FAA UMA ANLISE DA NOTCIA ABAIXO ENGLOBANDO OS SEGUINTES TPICOS QUE FORAM
DISCUTIDOS EM AULA: CONVIVNCIA COTIDIANA, CONSUMO, TECNOLOGIA, SOCIEDADE
INSTRUMENTAL E RACIONALIZAO.
29/05/2013 18h44 - Atualizado em 29/05/2013 18h44
Estudo nega relao entre
remdios para hiperatividade e uso de drogas Cientistas analisaram 15 estudos, realizados entre 1980 e 2012. Uso de medicao estimulante para tratar o TDAH est em ascenso. Crianas com transtorno de hiperatividade e dficit de ateno (TDAH) que tomam remdios estimulantes no correm um risco maior de abuso de substncias quando forem maiores, em comparao com outras sem tratamento para o mesmo distrbio, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira (29) no Jornal da Associao Mdica Americana, "JAMA Psychiatry". As descobertas se basearam em uma meta-anlise de 15 estudos prvios, realizados entre 1980 e 2012, e incluram mais de 2.500 participantes com TDAH, alguns dos quais tiveram prescrita medicao e alguns, no. Cientistas da Universidade da Califrnia afirmaram ter descoberto que crianas que tomavam remdios como a Ritalina no foram nem mais nem menos propensas a experimentar ou abusar de lcool, nicotina ou outras drogas em comparao com crianas com TDAH sem tratamento. "Ns no encontramos associao entre o uso de medicamentos como a Ritalina e o abuso futuro de lcool, nicotina, maconha e cocana", afirmou a principal autora do estudo, Kathryn Humphreys, doutoranda do Departamento de Psicologia da UCLA. Uso de medicao crescente Como resultado, os cientistas disseram que seu trabalho fornece "uma atualizao importante" ao campo de conhecimento de abuso de drogas e medicamentos contra o TDAH. O uso de medicao estimulante para tratar o TDAH est em ascenso, mas permanece controverso, devido a preocupaes de que a prtica possa aumentar o risco de dependncia e abuso no futuro para usurios jovens. Acredita-se que o distrbio ocorra entre 5% e 10% das crianas americanas. Uma anlise recente de dados do governo americano, feita pelo jornal "The New York Times", revelou que um em cada cinco meninos adolescentes diagnosticado com o transtorno. A idade mdia das crianas estudadas foi de oito anos quando a pesquisa comeou e a avaliao de acompanhamento mais recente foi realizada aos 20 anos.
Os pacientes acompanhados eram procedentes dos estados americanos de Califrnia, Nova
York, Michigan, Pensilvnia e Massachusetts, alm de Alemanha e Canad. (Disponvel em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/05/estudo-nega-relacao-entre-remedios-para-