Legislao Tributria: Imposto sobre a Importao (II)

O imposto sobre a importao de produtos estrangeiros (II) est previsto no

artigo 153 inciso I da constituio federal, neste determina que de competncia da
unio instituir impostos sobre a importao de produtos estrangeiros.
No Cdigo Tributrio Nacional (CTN) encontramos as normas gerais sobre esse
imposto. O fato gerador do tributo est disposto, pelo artigo 19 do CTN, da seguinte
maneira: O imposto, de competncia da Unio, sobre a importao de produtos
estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no Territrio Nacional. Apenas
com a entradas de produto estrangeiros no territrio nacional que haver a incidncia
do (II), a cobrana do imposto fica suspensa caso a mercadoria ingresse no pas com a
finalidade de retornar para o exterior em um prazo fixado.
A base de clculo do (II) definido pelo artigo 20 do CTN, neste determina que:
I - quando a alquota seja especfica, a unidade de medida adotada pela lei tributria;
II - quando a alquota seja "ad valorem", o preo normal que o produto, ou seu similar,
alcanaria, ao tempo da importao, em uma venda em condies de livre concorrncia,
para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no Pas;
III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilo, o preo da
arrematao.
A alquota especfica definida pela quantia determinada em dinheiro por
unidade de quantificao do produto, por exemplo, reais por quilo. A alquota ad
valorem aquela que incide sobre o valor do produto.
O sujeito passivo est estipulado no artigo 22 do CTN, este determina que o
contribuinte do imposto :
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;
II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.
Uma caracterstica muito importante em relao ao imposto sobre a importao
seu carter extrafiscal, ele um mecanismo de controle sobre as importaes, serve
como um protetor de indstrias nacionais que estejam sofrendo com a concorrncia de
produtos estrangeiros. Para que esse mecanismo de controle funcione corretamente seus
efeitos devem ser imediatos, algumas barreiras tiveram de ser retiradas e por isso que
os princpios da legalidade e anterioridade no se aplicam ao (II).