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O aspecto do significado do chorar apontado por Jesus tem a ver com a tristeza pela nossa natureza corrupta, pecadora, e diz que “bem-aventurados os homens que estão desesperadamente triste por seus próprios pecados e indignidade”. É interessante notar que Jesus incia seu ministério em Cafarnaum convidando as multidões ao arrependimento. Arrependimento não é uma ação puramente racional para corrigirmos o nosso projeto de vida, ou mudar o curso de nossa vida, por entender que ele vai nos levar a lugar nenhum, vai nos trazer resultados negativos ou até mesmo castastróficos.
O aspecto do significado do chorar apontado por Jesus tem a ver com a tristeza pela nossa natureza corrupta, pecadora, e diz que “bem-aventurados os homens que estão desesperadamente triste por seus próprios pecados e indignidade”. É interessante notar que Jesus incia seu ministério em Cafarnaum convidando as multidões ao arrependimento. Arrependimento não é uma ação puramente racional para corrigirmos o nosso projeto de vida, ou mudar o curso de nossa vida, por entender que ele vai nos levar a lugar nenhum, vai nos trazer resultados negativos ou até mesmo castastróficos.
O aspecto do significado do chorar apontado por Jesus tem a ver com a tristeza pela nossa natureza corrupta, pecadora, e diz que “bem-aventurados os homens que estão desesperadamente triste por seus próprios pecados e indignidade”. É interessante notar que Jesus incia seu ministério em Cafarnaum convidando as multidões ao arrependimento. Arrependimento não é uma ação puramente racional para corrigirmos o nosso projeto de vida, ou mudar o curso de nossa vida, por entender que ele vai nos levar a lugar nenhum, vai nos trazer resultados negativos ou até mesmo castastróficos.
20/07/2014 Bem-aventurados os que choram, pois sero consolados., Mt 5:4. ... O choro pode durar a noite inteira, mas a alegria vem pela manh, Sl 30:5. Por que choramos? Maria Fernanda Vomero, da Abril Superinteressante, diz que o choro pode ter vrios significados diferentes: alegria ou dor, vitria ou derrota, herosmo ou fraqueza. Tudo depende da cultura, da poca e do sexo de quem derrama as lgrimas, (http://super.abril.com.br/cotidiano/choramos-443091.shtml - Junho de 2002. De tempos em tempos, os ndios tupi-guaranis, que habitam o centro-sul do Brasil, deixam a aldeia onde esto estabelecidos e seguem para o leste, em busca da Terra sem Males um lugar onde, segundo a tradio, no existe morte. Conta um relato antropolgico da primeira dcada do sculo XX que, certa vez, um dos ndios mais velhos da tribo desatou a chorar e no parou mais. Ele havia sonhado que o grupo devia abandonar imediatamente a aldeia. A emoo do velho com a proximidade da partida fez com que todos se comovessem e chorassem juntos. A choradeira, de horas a fio, teve conotao de despedida, mas tambm foi sinal de solidariedade e integrao do grupo. Derramamos lgrimas em muitas circunstncias: Cortando cebola, pela necessidade irrigao ou umedecimento dos ohos, o que chamam de lgrimas funcionais, de limpeza e de defesa do organismo. Mas ns choramos tambm de raiva, de alegria, quando nos machucamos fsica ou emocionalmente. H os que choram de saudade, outros por que foram trados pela pessoa que ama. H os que choram porque perderam tudo em alguma circunstncia da vida. E h aqueles que choram de medo. O oftalmologista espanhol Juan Murube Del Castillo, da Universidade de Alcal, em Madri, diz que provavelmente o choro tenha surgido antes da capacidade de comunicar com palavras; assim, o choro veio como uma forma de expressar, ou comunicar a dor que estamos sentindo. Ele diz: O homem j havia esgotado os recursos faciais como movimentos musculares de levantar a sobrancelha ou de morder os lbios para revelar estados anmicos de curiosidade, surpresa ou medo, por exemplo, diz Murube. Precisava escolher uma nova expresso no rosto para dizer ao outro que sentia dor. As lgrimas foram a melhor escolha. Ao buscar uma forma de entender o "chorar" como uma bem-aventurana, e porque Jesus Cristo a apresenta como o meio que vai nos levar, no fim do dia, a nos tornarmos pessoas felizes, ou bem-aventuradas, encontrei uma reflexo que diz que, no grego, refere-se ao sofrimento de quem chora a morte de um ser querido, para designar o lamento apaixonado de quem amou a algum que j no vive. Na verso grega do Velho Testamento, chamada Septuaginta, a palavra que descreve o sentimento de Jac quando recebeu noticia de que Jos estava morto. Essa palavra usada para indicar a dor que se apodera de uma pessoa ao ponto em que esta no pode escond-la ou cont-la. No se trata somente da dor que nos faz doer o corao, a dor que faz subir at nossos olhos lgrimas incontidas. Poderiamos dizer que quem no sabe o que dor, no entende o efeito do blsamo; da mesma forma quem nunca viu, viveu ou participou de uma guerra ou conflito no pode saber o significado da paz. Assim, poderiamos prosseguir aproveitando trs sugestes de William Barclay. Primeiro, de que feliz o homem que suportou a mais amarga tristeza que a vida pode trazer. Se olharmos para as tempestades arrazados que acontecem com tanta freqncia, nevascas que fecham cidades e param a vida das pessoas, desastres de avies, guerras civis como da Sria, ou entre povos como Israel e Palestinos, poderamos dizer que as pessoas que viveram ou esto vivendo essas circunstncias sabero apreciar um a estiagem e dias ensolarados. Muitas pessoas no momento de dor descobriram como nunca antes em suas vidas o que os amigos e o amor de Deus podem significar, diz Barclay. Em segundo lugar, poderiamos dizer que so bem-aventurados os que se sentem desesperadamente entristecidos por toda a dor e sofrimento que h no mundo. Essa tristeza vai nos tornar inconformados e medida que outros se juntam a ns nesse sentimento, estratgias para melhorar a qualidade de vida das possoas sero desenvolvidas. Em terceiro lugar, o aspecto do significado do chorar apontado por Jesus tem a ver com a tristeza pela nossa natureza corrupta, pecadora, e diz que bem- aventurados os homens que esto desesperadamente triste por seus prprios pecados e indignidade. interessante notar que Jesus incia seu ministrio em Cafarnaum convidando as multides ao arrependimento. Arrependimento no uma ao puramente racional para corrigirmos o nosso projeto de vida, ou mudar o curso de nossa vida, por entender que ele vai nos levar a lugar nenhum, vai nos trazer resultados negativos ou at mesmo castastrficos. Ainda com relao reflexo anterior, Barclay constri um exemplo dizendo que os jovens podem viver a vida sem se preocuparem com os efeitos ou conseqncias do que esto fazendo; mas chega o dia quando algo muito grave acontece e percebem pela primeira vez o gesto de dor no rosto de seus pais; e ento, repentinamente, do-se conta da magnitude de seus pecados. Parei rapidamente o carro para uma pessoa atravessar a faixa de pedestre ao v-la levantar a mo. Um motorista distrado bateu na trazeira do meu carro. Depois de ouvir sua irritao pedi para irmos polcia registrar. Ele no quis ento props irmos a sua casa. Chegando l, vi seu pai sair e vir em minha direo. Com dificuldade e uma lgrima rolando em seu rosto, ele disse: meu amigo, conserta seu carro e trs o recibo e eu pago. E completou lamentando que no queria deixar o filho sair com o carro, pois tinha acabado de consertar uma outra batida dele. O filho dele estava visivelmente sob efeito do lcool. O que ter passado no corao do filho ao ver a lgrima do pai causada por seus atos inconseqentes? Observem que todo arrependimento vem subseqente a algo muito triste ou desconcertante em que a pessoa daria tudo para voltar atrs e fazer diferente. O sentimento que enche o peito da pessoa inexplicvel, quando pensamos no conceito de dor, pois s ele pode express-lo. Muitos expressam esse sentimento com gritos selvagens, urros alucinantes que extremecem as paredes; outros se fecham e interiorizam sua culpa e sentem que ningum pode dar jeito no que se passa no profundo de suas almas. Outros se quebrantam desesperadamente e derramam lgrimas a inundar seus rostos. Na lngua inglesa h uma expresso que muito mais completa para definir o choro do profundo da alma - to cry one's heart out -, que no tem uma traduo perfeita, embora poderiamos dizer que o chorar at derramar o corao junto com as lgrimas. Observem que o salmo diz que a tristeza dura a noite inteira, mas a alegria vem ao amanhecer (Sl 30:5). Depois da dor e do choro abundante, a vida continua. Entretanto, a vida s poder continuar com uma nova atitude, um novo percurso, um novo projeto, uma nova estratgia de vida. Isso o arrependimento. Esse o significado da cruz. Quando o evangelho que acontece da cruz ressurreio atinge o nosso corao, e tomamos a nossa cruz, como nos convida Jesus a fazer, somos confrontados com a nossa dor, a dor das nossas falhas irreversveis; ento assumimos o direcionamento, o caminho que Jesus nos aponta e que emana da prpria cruz que suportou. Por mais que reflitamos sobre o chorar da bem-aventurana de Jesus Cristo, ainda vamos achar que falta reflexo. Mas quero deixar a seguinte para vocs refletirem: O caminho que conduz alegria do perdo atravessa, necessariamente, pela tristeza desesperadora do arrependimento. O nosso choro resultado da nossa humanidade. Ele reflete nossa inconformidade com a herana da dor, a herana do sofrimento fsico, a herana do sentimento de perda dos nossos famliares e mais chegados. Herana que chegou a ns atravs do pecado. Essa condio que nos foi imposta pelo todo poderoso nos submete a sofrimentos por tribulaes que vivemos, como a perda do emprego, a falta de recusos para ter o po de cada dia, por algum que teve que mudar para longe, por catstrofes como o avio da Malasian Airlines, os bombardeios de civis em Israel. Poderiamos citar tantos outras situaes. E Jesus Cristo nos chama a reconhecer nossa situao mais humana e chorar. Chorarmos em todas as circunstncias de sofrimento no feio, humano. Mas no apenas sobre essas dimenses do choro que Jesus est falando. Ele est nos convidando para que haja choro, haja lgrima, haja emoo, haja sentimentos doloroso em nossa caminhada da vida crist, mas acima de tudo que choremos de tristeza por aqueles que esto se chafurdando na lama da perdio neste mundo. A mensagem de Jesus Cristo aqui exige que a gente pense um pouco sobre o grande espao vazio entre o nosso choro e chegada do consolo. Entre uma margem e a outra, h um rio de circunstncias. O choro reflete uma inconformidade profunda e a firme convico de que uma atitude precisa ser tomada. O choro exige ao, iniciativa busca de estratgias e meios que venham a mudar a situao que estamos vivendo. Quando ficamos doentes e em muita dor, buscamos o mdico que vai nos dar remdio. Se algo grave, talvez tenha que haver uma cirurgia. A falta de recursos exige a busca de trabalho ou de ajuda. Para todo tipo de sofrimento, uma ao precisa ser tomada. Jesus Cristo transmite aqui um convite para tomarmos a iniciativa de virmos para Ele, tranzendo a nossa dor, o nosso desespero, a nossa situao que desafia a inteligncia humana e depositar a seus ps. A Palavra de Deus diz: entrega teus caminhos ao Senhor, confia nele e tudo mais ele far. Jesus Cristo diz: vinde a mim todos vs que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vs o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de corao, e encontrareis descanso para vossas almas. A ns que j estamos caminhando com Jesus Cristo, nosso choro no acabou porque lamentamos pela vida daqueles que esto submersos na perdio e precisa de salvao. Para sermos consolados, precisamos ver o Evangelho, a Palavra Encarnada, as boas novas de salvao transformando vidas e colocando-as no caminho que leva ao cu. Que o nosso choro no fique apenas no sentimento. Transforme em ao, levando a eles uma palavra resgatadora, restauradora das emoes, aliviadora da dor que vai no fundo da alma, restauradora de vida humana, mas tambm que faz brotar nos coraes a esperana de vida eterna. Que Deus faa de nossas vidas benos salvadoras para todos com quem viermos a nos relacionar nesta jornada de peregrinos em direo ao lar celestial.