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Comentário ao contributo da colega Maria do Céu de Jesus e

Cunha (sessão 2)
Relativamente a este trabalho, que escolhi aleatoriamente de entre os contributos
dos vários colegas que frequentam a acção, oferece-me tecer algumas considerações.
Na generalidade, os elementos inseridos em cada um dos itens traduzem não só a
leitura dos textos da sessão, mas também da realidade da sua Biblioteca / Escola e uma
perspectiva reflectida das acções a desenvolver para implementar as mudanças
preconizadas pelos autores da literatura relativas ao actual paradigma da BE.
O que ressalta, talvez, menos bem enquadrado (se assim se pode dizer) são os
“aspectos críticos que a literatura identifica”, pois nesta coluna refere essencialmente os
constrangimentos (obstáculos, ameaças,…) ao desenvolvimento das diversas vertentes /
áreas de trabalho da BE. Com efeito, a literatura consultada faz uma forte crítica a práticas,
concepções e preconceitos sobre o funcionamento da BE e o trabalho da Biblioteca
assente na “informação”, “colecção”, “posição” e “advocacia.”
Julgo, na minha humilde opinião, que este seu enfoque dado às más práticas, tem a
ver com alguma ambiguidade da palavra “críticos”, cuja acepção, aqui, deve ser a de
“crucial” ou “extremamente importante porque uma situação futura será afectada por isso”
(cf. Oxford Advanced Learners Dictionary). Fará, assim, toda a diferença, já que nesta
análise partiríamos, assim, da realidade desejável, daquilo que são as boas práticas
indispensáveis ao sucesso da BE (elencadas na literatura) para uma análise SWOT
(Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) aplicada ao contexto específico das
nossas bibliotecas, para finalmente estabelecermos as nossas linhas de acção (“Desafios,
acções a implementar”).
Relativamente a tudo o resto considero a sua analise SWOT extremamente bem
elaborada, com uma noção objectiva dos pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças
que condicionam sobremaneira o trabalho da sua Biblioteca nos diversos domínios.
Finalmente, gostaria de dizer que concordo em tudo com as acções que se propõe
realizar (decorrentes da aludida análise SWOT) e com a Gestão da Mudança (síntese) que
apresenta. De facto, será vital para o novo paradigma da BE (da sua e de todas as nossas
Bibliotecas) que haja uma integração efectiva da BE no contexto escolar (curricular e não
curricular) e que se implemente a “evidence-based practice”. Como refere, será preciso
formação e mudança de hábitos de trabalho (contrariar o obstáculo da incipiente
articulação), privilegiando o trabalho colaborativo com os Departamentos e a escola.
Parafraseando Ross Todd, o caminho está (e bem) traçado… agora falta percorrê-
lo!

O Formando, João Paulo Martins

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