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Comentário ao trabalho da colega Sílvia Rodrigues

Parece-me que a colega conseguiu, ainda que de forma breve, resumir


alguns aspectos caracterizadores da escola em que a BE que coordena se
insere, nomeadamente os constrangimentos à aplicação do presente
modelo de auto-avaliação.

Pertencendo a escola a um agrupamento de escolas, a sua escola e BE


reflectem as mudanças decorrentes de uma nova direcção e da alteração
do corpo docente, de que ressalta, como maiores constrangimentos, a

• Dificuldade na aplicação e tratamento da informação;

• Dificuldade na gestão do tempo.

• Trabalho colaborativo ainda pouco evidente.

Estes aspectos, aliás, parecem-me gerais às escolas, isto é,


sofremos todos, com maior ou menor evidência, estas dificuldades,
independentemente das mudanças ao nível da gestão da escola.

Quanto às medidas que releva num plano de acção conducente a


alterar a situação, a colega indica como primeira a “Criação de uma equipa
de trabalho”. Ora não tendo a BE uma equipa, esse é de facto o primeiro
dos constrangimentos à aplicação do modelo, e corresponderá a uma
visão tradicional da BE que importa ultrapassar.

Talvez também, neste sentido, seja prioritário o envolvimento da


Direcção, inclusivamente na escolha do domínio a ser avaliado numa
primeira fase, ao invés de ser apenas “apresentado e justificado”, como a
colega diz, junto do Director e do Conselho Pedagógico.

Quanto às acções apontadas, parecem-me seguir uma lógica de


actuação clara, acentuando a colaboração com outros intervenientes no
processo ensino-aprendizagem, a necessidade de avalição de todos os
passos e a publicação de resultados.
O que tenho a apontar como ponto menos consistente na análise
da colega (e que ela própria justifica à partida, reconhecendo alguma
pouca profundidade na análise efectuada- e que eu tão bem entendo!), é o
facto de ela reflectir pouco aspectos importantes dos textos fornecidos
na sessão. A articulação entre esse material de base e a nossa actuação é
um passo importante para a mudança da tal perspectiva tradicional da BE
para uma que dê conta da própria mudança nas práticas educativas.

Porém, como digo, também eu me debato com a novidade de um


cargo/funções, de um modelo de auto-avaliação e de um universo até aqui
absolutamente desconhecido para mim. Possam estes contributos ajudar-
nos a cimentarmos o caminho.

Rosário Anselmo

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