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POTENCIOMETRIA DIRETA

ENVOLVENDO ELETRODOS
ÍON-SELETIVOS
Docente: Prof. Dra. Maria Del Pilar Taboada Sotomayor

Alunos: Gabriel Mar tins de Alvarenga


Renan Diego Zanetti
Weslei Bruno Botero

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CONTEÚDOS ABORDADOS

 Potenciometria
 Equação de Nernst
 Eletrodo de vidro para outros cátions
 Importância da determinação de um íon
 Método da adição de padrão
 Parte Experimental
 Resultados
 Conclusão
 Referências

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POTENCIOMETRIA

 O potencial em uma célula eletroquímica está diretamente


relacionado às atividades dos reagentes e dos produtos da reação
da célula e indiretamente relacionado às concentrações em mol/L.

 Como já exemplificado, é necessário a presença de um eletrodo em


uma solução que contém um íon em comum para o estabelecimento
de um equilíbrio, com um potencial associado. Deve-se medir a
diferença de potencial entre dois eletrodos.

 O procedimento experimental aqui relatado envolve o conceito de


potenciometria direta, onde a medida de diferença de potencial de
uma célula eletroquímica está diretamente relacionada
concentração de acordo com uma equação.

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EQUAÇÃO DE NERNST

 A equação que permite a relação entre o potencial e a concentração


é a equação de Nernst:

𝟎,𝟎𝟓𝟗
𝑬 = 𝑬o – 𝐥𝐨𝐠 𝒂𝒎+𝒏
𝒏

 Sendo a relação entre a atividade e a concentração dada por 𝑎 = 𝑓 . 𝑐 ,


temos que é possível obter a concentração.

 Dependendo da abordagem e do tipo de fenômeno estudado ( oxi-


redução e de membrana) a equação acima adquire novas formas.

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ELETRODO DE VIDRO PARA OUTROS
CÁTIONS

 Verificou-se através de estudos que a composição do vidro permite


a determinação de cátions diferentes dos prótons que são
identificados nos eletrodos de vidro comum.

 Ao incorporar-se Al 2 O 3 ou B 2 O 3 no vidro, percebeu-se que as


membranas ficavam mais seletivas à íons monovalentes.

 A aplicação prática de tal mudança na composição da membrana


de vidro pode ser exemplificada ao objetivo principal desta prática,
a determinação de íons sódio no adoçante comercial.

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ELETRODO DE VIDRO PARA OUTROS
CÁTIONS

 A diferença de potencial entre as interfaces de uma membrana está


relacionada a dois potenciais, E1 e E2, cada um relacionado com
uma super fície da membrana.

 Sendo a diferença de potencial a subtração entre E1 e E2,


consideramos que as superfícies das membranas possuem a
mesma quantidade de sítios carregados.

 Rearranjando a equação de Nernst, obtemos:

 𝐸 = 𝐿’ + 0,0592 log 𝑎 1 , sedo a 1 a atividade do H + na atividade


externa, sendo que o termo a 2 está englobado no L’

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IMPORTÂNCIA DA DETERMINAÇÃO DE
OUTROS ÍONS

 É importante determinar a quantidade de sódio específica


pois a presença desse íon em excesso em um organismo pode
associar-se a doenças como hipertensão, insuficiência
cardíaca ou renal.

 Sendo assim, é de fundamental importância que existam


maneiras de se determinar e quantificar a presença desses
íons em um determinado produto comercial.

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MÉTODO DA ADIÇÃO PADRÃO

 Utiliza-se o método de adição padrão quando, em uma solução, um


determinado íon está na presença de inter ferentes, o que altera a
sensibilidade de sua detecção.

 O método de adição padrão consiste na utilização de uma cur va de


calibração e posterior adição do padrão, onde obtêm-se uma
relação linear entre a concentração do analito e o sinal de resposta
do equipamento.

 Apesar de necessitar de maior tempo de execução, apresenta como


vantagem o fato de todas as amostras estarem submetidas ao
mesmas condições de matriz, eliminando inter ferentes.

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 Primeiramente, construiu -se a


cur va analítica a par tir de Tabela 01 – Valores de concentração para sucessivas diluições
soluções-estoques de NaCl, [NaCl] (mol/L)
saturada com Ca(OH) 2 com as
0,1
concentrações ao lado
0,01

 Tais concetrações foram obtidas 0,005


fazendo-se sucessivas diluições a
0,001
par tir das soluções que iam sendo
obtidas 0,0005

0,0001
 A solução de Ca(OH) 2 foi utilizada
para o ajuste da força iônica 0,00001

0,000001

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PROCESSO DE DILUIÇÃO

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PREPARO DA AMOSTRA DE ADOÇANTE

 Preparou-se uma solução contendo 4 gotas de adoçante, de


modo que a concentração da mesma fosse de 5x10 -4 mol/L

 Como esta concentração não apresentava saltos significativos


no potencial, diluiu-se 100 ml desta amostra em um balão de
250 ml.

 Dividiu-se 3 alíquotas de 50 ml do balão de 250 ml e ao ir se


adicionando o padrão preparado fez -se medidas de potencial
e coletou-se os valores para plotagem das curvas.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

 A principal aplicação da prática era a determinação de Na + em uma


adoçante. Para isso, primeiro foi necessário construir uma cur va de
calibração utilizando várias soluções de NaCl de diferentes
concentrações:
Tabela 02 – Valores de ΔE para diferentes diluições de soluções de NaCl

[NaCl] (mol/L) log [NaCl] ΔE1 (mV) ΔE2(mV) ΔE3(mV) ΔE médio(mV)

0,1 -1,000 96 96 95 95,67

0,01 59 58 58 58,33
-2,000
0,005 45 45 45 45,00
-2,301

0,001 9 9 9 9,00
-3,000
0,0005 -7 -8 -7 -7,33
-3,301
0,0001 -17 -18 -19 -18,00
-4,000
0,00001 -58 -58 -60 -58,67
-5,000
0,000001 -78 -78 -81 -79,00 12
-6,000
RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Com os resultados tabelados foi possível plotar a diferença de


potencial (ΔE) em função do log [Na + ]:
Figura 01 – Gráfico de ΔE médio por log [Na+]

Tabela 03 – Valores referentes ao gráfico


da calibração
Value Standard Error

Intercept 160,64138 2,86405

Slope 50,70387 1,06019

R² 0,99869

R 0,999345

Valor de S (sinal) < 59 mV


(subnerstiana) 13
RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Após a obtenção da cur va de calibração, e consequentemente o valor


de S (sinal), foi possível determinar a concentração de Na + em uma
amostra de adoçante através do método de adição padrão.

Tabela 04 – Valores de ΔE para alíquotas de adoçante com adição de padrão

Volume Adicionado ΔE -AM01 - (mV) ΔE -AM02 - (mV) ΔE -AM03 - (mV) ΔE médio (mV)

50,00 -24,7 -29,0 -30,9 16,7

50,10 -21,4 -19,9 -22,4 16,7

50,20 -12,4 -13,3 -15,8 16,7

50,30 -7,3 -7,9 -10,7 16,8

50,40 -3,3 -3,8 -6,5 16,8

50,50 0,0 -0,3 -2,8 16,8


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RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Plotando um gráfico de 10 ΔE/S por volume da adição de padrão, para


cada uma das alíquotas, obtemos o seguinte gráfico:
Figura 02 – Anti-log [ΔE/S] por volume de padrão para as três alíquotas

10ΔE/S x Volume de padrão

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

 As três alíquotas foram analisadas separadamente, assim como a


média dos valores, originando os gráficos abaixo:

Figura 03 – Anti-log [ΔE/S] por volume de padrão para a alíquota 01 e 02, e suas retas ajustadas

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Figura 04 – Anti-log [ΔE/S] por volume de padrão para a amostra 03 e das médias dos valores, e suas retas ajustadas

Tabela 05 – Valores de coeficientes obtidos para cada reta proveniente de cada alíquota
Alíquota 1 Alíquota 2 Alíquota 3 Média
a -70,67081 -71,93411 -63,32737 -68,61849

b 1,41916 1,44395 1,27131 1,3776

R² 0,98552 0,99978 0,99928 0,99767

R 0,9927336 0,999889994 0,999639935 0,998834321


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RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Para cada uma das três amostras, e mais a média, foi


determinada a concentração de Na + de acordo com as
diluições feitas desde a adição da gota de adoçante:

𝒚 = 𝒂 + 𝒃𝒙 ∴ 𝒚 = 𝟕𝟎, 𝟔𝟕𝟎𝟖𝟏 + 𝟏, 𝟒𝟏𝟗𝟏𝟔𝒙 (Para alíquota 01)

𝟎 = −𝟕𝟎, 𝟔𝟕𝟎𝟖𝟏 + 𝟏, 𝟒𝟏𝟗𝟏𝟔𝒙 ∴ 𝒙 = 𝑽 ′ = 𝟒𝟗, 𝟕𝟗𝟕 𝒎𝑳

𝑪 𝒙 𝑽′
𝑪𝒙 = 𝒐𝒏𝒅𝒆 𝑪 = 𝟐 𝒙 𝟏𝟎 −𝟒 𝒆 𝑽 𝒙 = 𝟓𝟎, 𝟎𝟎 𝒎𝑳 ∴
𝑽𝒙

𝟐 𝒙 𝟏𝟎 −𝟒 𝒙 𝟒𝟗, 𝟕𝟗𝟕
𝑪𝒙 = = 𝟏, 𝟗𝟗𝟏𝟗 𝒙 𝟏𝟎 −𝟒 𝒎𝒐𝒍/𝑳
𝟓𝟎, 𝟎𝟎

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

 O valor de concentração encontrado é referente à primeira


diluição, de uma solução de 5x10 -4 que na verdade é:

𝑪 𝟏 𝑽 𝟏 = 𝑪 𝟐 𝑽 𝟐 ∴ 𝟏, 𝟗𝟗𝟏𝟗 𝒙 𝟏𝟎 −𝟒 𝒙 𝟐𝟓𝟎 𝒎𝒍 = 𝟏𝟎𝟎 𝒎𝒍 𝒙 ∴

= 𝟒, 𝟗𝟕𝟗𝟖 𝒙 𝟏𝟎 −𝟒 𝒎𝒐𝒍/𝑳

 A solução de 4,9798 x 10 -4 mol/L estava presente em um


balão de 250 ml, portanto o número de mols de Na + neste
balão é:

𝟒, 𝟗𝟕𝟗𝟖 𝒙 𝟏𝟎 −𝟒 𝒙 𝟐𝟓𝟎
𝒏º 𝒎𝒐𝒍𝒔 𝒅𝒆 𝑵𝒂 + = = 𝟏, 𝟐𝟒𝟒𝟗𝟓 𝒙 𝟏𝟎 −𝟒 𝒎𝒐𝒍𝒔
𝟏𝟎𝟎𝟎
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RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Esse número de mols equivalem a 4 gotas adicionadas no início da


prática para diluição do sódio em 250 ml. Portanto, transformando
este valor em massa podemos relacionar com o valor encontrado
no rotulo do fabricante do adoçante (4 gotas de adoçante contém
2,81 mg de Na + ) através do erro relativo:

𝒈
𝑴 𝑵𝒂 + = 𝟏, 𝟐𝟒𝟒𝟗𝟓 𝒙 𝟏𝟎 −𝟒 𝒎𝒐𝒍𝒔 𝒙 𝟐𝟐, 𝟗𝟖 𝒎𝒐𝒍

= 𝟐, 𝟖𝟔𝟎𝟗 𝒙 𝟏𝟎 −𝟑 𝒈 𝒐𝒖 𝟐, 𝟖𝟔𝟎𝟗 𝒎𝒈

𝟐, 𝟖𝟔𝟎𝟗 − 𝟐, 𝟖𝟏
𝑬 𝒓% = 𝒙 𝟏𝟎𝟎 = 𝟏, 𝟖𝟏𝟏%
𝟐, 𝟖𝟏

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

 O mesmo cálculo foi realizado para as outras amostras e mais


a média, seguindo o mesmo raciocínio, sendo os dados
apresentados abaixo:

Tabela 06 – Valores calculados para cada alíquota mais a média das medidas

Volume Extrapolado Concentração (Cx) Concentração antes da Mols de Na+ (em 250 mg de Na+ em 4 Erro Relativo
Alíquota
(mL) (mol/L) Dilução (mol/L) ml) gotas (%)

Alíquota 1 49,7976 1,9919x 10-4 4,9798 x 10-4 1,2449 x 10-4 2,8609 x 10-3 1,81046

Alíquota 2 49,8176 1,9927 x 10-4 4,9818 x 10-4 1,2454x 10-4 2,8620 x 10-3 1,85127

Alíquota 3 49,8127 1,9925x 10-4 4,9813 x 10-4 1,2453 x 10-4 2,8617 x 10-3 1,84125

Média 49,8102 1,9924 x 10-4 4,9810 x 10-4 1,2453x 10-4 2,8616 x 10-3 1,83609

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CONCLUSÃO

 O método de adição padrão, como foi observado na prática, é


um maneira muito eficaz para a determinação de uma
espécie em uma matriz contendo outros analitos. O método
permite a verificação no comportamento gráfico da amostra
com a adição de um padrão. É importante contudo, ter em
mãos a curva de calibração do íon de interesse, para que seja
possível tal medida. Os resultados e erros relativos
demonstram a precisão e exatidão deste método.

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BIBLIOGRAFIA

 GIOLITO, I. Métodos eletrométricos e eletroanalíticos:


Fundamentos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Multitec. 273 p.
1980.

 HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa . 6. ed. Rio de


Janeiro: Editora LTC. 1056 p. 2005.

 SKOOG, D. A .; HOLLER, J.; NIEMAN, T. Princípios de Análise


Instrumental. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 836p

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