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Comentário da formanda Lúcia Morgado à tabela da formanda Ana Teresa Beja

Após uma análise das tabelas dos vários colegas, acabei por me decidir pela da
colega Teresa, uma vez que, par além da biblioteca dela pertencer ao concelho onde
exerço as minhas funções, é uma pessoa que tem uma grande experiência no âmbito das
bibliotecas e, a meu ver, conseguiu de uma forma clara e sintética apontar os aspectos
relevantes requeridos na tabela.
Assim, no âmbito das Competências do PB, destaco alguns aspectos focados e
que considero muito significativos: a capacidade de organização e gestão, domínio das
TIC, a capacidade para basear o trabalho a desenvolver num plano de acção concreto,
assente em evidências e a capacidade para ter uma visão concreta dos objectivos
definidos no PE no PCE e nos PCT. Na minha perspectiva, estes aspectos são
determinantes na acção de todos os PB(s). Por outro lado, no âmbito dos desafios e
acções a implementar, concordo que é fundamental que a BE se torne, efectivamente,
parceira no processo de ensino-aprendizagem, sendo, para isso necessário o reforço do
trabalho colaborativo.
No que concerne à Organização e Gestão da BE, deparo-me com as mesmas
fraquezas, as quais condicionam muito a minha actividade e tal, como ela refere,
considero que a informatização do catálogo e a definição do Plano de Acção da BE,
serão de facto, uma mais valia.
No domínio da Gestão da Colecção, a falta de verbas é uma ameaça que muito
nos preocupa, pois impede-nos de ter uma colecção ajustada às reais necessidades e
interesses dos utilizadores. Nesse âmbito, tal como a Teresa, considero que a
sensibilização da Direcção da escola para este facto, constitui um dos nossos grandes
desafios.
Relativamente ao ponto - A BE como espaço de conhecimento e
aprendizagem. Trabalho colaborativo e articulado com Departamentos e docentes
– considero que uma boa relação interpessoal com os professores e alunos é muito
importante, pois constitui um elemento facilitador do nosso trabalho, podendo
condicionar o sucesso do mesmo. Na realidade, urge apostar no reforço da integração
dos recursos da Biblioteca nas práticas de professores e alunos.
No âmbito da Formação para a leitura e para as literacias, é de reconhecer
que, de facto, a BE desempenha um papel central na promoção da leitura e na formação
para as diferentes literacias, no entanto, todos nos deparamos com algumas dificuldades,
nomeadamente com a falta de motivação dos alunos para a leitura, sobretudo dos mais
velhos e o hábito dos alunos “copiarem e colarem” sem seleccionar a informação, não
havendo assim a transformação da informação em conhecimento.
Tal como refere a Teresa, de facto, a literacia da informação é transversal
devendo ser assumida como uma responsabilidade de toda a escola, e neste processo, o
papel da PB é determinante, pois terá que desencadear acções de sensibilização e
consciencialização junto da Comunidade Educativa.
No que diz respeito à BE e aos novos ambientes digitais, estes recursos são,
sem dúvida, uma grande mais valia para o trabalho do PB, sendo o PTE um grande
reforço. No entanto, concordo que a falta de técnicos que assegurem a manutenção dos
equipamentos nos “timings” devidos, condiciona o nosso trabalho. Um dos desafios que
se nos colocam, actualmente, é aproveitar e rentabilizar os novos ambientes digitais para
promover e valorizar a BE, nomeadamente através da disponibilização dos recursos em
linha.
Confesso que esta é uma das áreas onde me sinto menos à vontade e, por isso,
preciso a curto prazo de investir na formação neste domínio pois considero este aspecto
muito importante para o bom desempenho do meu trabalho.
Relativamente à Gestão das evidências/avaliação, concordo plenamente que a
avaliação é um elemento fundamental porque permite, por um lado, aferir a eficácia dos
serviços que prestamos, identificando os pontos fortes e os pontos fracos que
condicionam a qualidade do nosso serviço; e por outro lado, aferir o impacto que temos
nas atitudes, comportamentos e competências dos nossos utilizadores. No entanto, a
aplicação do modelo de auto-avaliação poderá criar-nos alguns problemas devido à falta
de experiência nessa matéria e ao aspecto burocrático que acarreta. Teremos que
aprender a gerir este processo, sendo esta formação uma mais valia nesse sentido.

Para concluir, quero apenas acrescentar alguns aspectos que me parecem


fundamentais:
- Para se ser PB temos que ter uma grande motivação, sermos dinâmicos,
empreendedores e persuasivos (entre outros aspectos);
- A nossa acção tem que apostar na sensibilização da valorização da BE em todo
o processo de ensino – aprendizagem, disponibilizando serviços de qualidade em
permanente colaboração com toda a Comunidade Educativa.

Há que encarar os desafios que se nos colocam com coragem, determinação e muita
partilha!

Lúcia Morgado

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