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ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM
NO-BREAK
2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM
NO-BREAK
SALVADOR
2009
ii
ANDRÉ DE CARVALHO ANDRADE
Este Trabalho de Graduação foi julgado adequado para a obtenção do grau de Engenheiro
Eletricista e aprovado em sua forma final pela Comissão Examinadora e pelo Colegiado do
Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal da Bahia.
_____________________________
Cristiane Corrêa Paim
Coordenadora do Colegiado do
Curso de Engenharia Elétrica
Comissão Examinadora
_____________________________
Prof. Dr. Jés de Jesus Fiais Cerqueira (Orientador)
_____________________________
Prof. Dr. André Gustavo Scolari Conceição
_____________________________
Prof. Dr. Amauri Oliveira
iii
Aos meus pais Evandro e Alice, e ao meu irmão Marcos.
iv
"É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar...”
Martin Luther King
v
RESUMO
vi
ABSTRACT
The objectives of this work are design and build a NO-BREAK capable of
providing a power of 500W for 30 minutes. The NO-BREAK project uses
knowledge in power electronics, switched-mode power supply, inverters and
batteries. The NO-BREAK was built with semiconductor elements such as
power SCR (Silicon Controlled Rectifier) power diodes, IGBTs and using
TCA785 and LM3425 integrated circuits to control the phase (angle firing of
the SCR) and the pulse width modulation by switched-mode power supply,
respectively.
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LISTA DE SÍMBOLOS E SIGLAS
º - Grau
A – Ampere
AC – Alternating Current
CA – Corrente Alternada
CAD – Computer-aided design (Desenho auxiliado por
computador)
CAE – Computer-aided engineering (Engenharia auxiliada por
computador)
CC – Corrente Contínua
CI – Circuito Integrado
d – Ciclo de trabalho (Duty cycle)
DC – Direct Continuos
Hz – Hertz
IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers
IGBT – Insulated gate bipolar transistor
KV – kilo volt (1000 volts)
kHz – kilo Hertz (1000 hertz)
MLP – Modulação por largura de pulso
MOSFET – Metal–oxide–semiconductor field-effect transistor
PWM – Pulse width modulation
RMS – Root mean square (Raiz média quadrática)
s – Segundo
SCR – Silicon-controlled rectifier
t – Tempo
T – Período
UFBA – Universidade Federal da Bahia
UPS – Uninterruptible Power Supply (Sistema de alimentação
ininterrupta)
V – Volt
Vin – Tensão de entrada
Vout – Tensão de saída
W – Watt
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
LISTA DE TABELAS
x
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 1
1.1 OBJETIVO ........................................................................................................................................... 3
1.2 JUSTIFICATIVAS ............................................................................................................................... 3
6 BIBLIOGRAFIA .............................................................................. 42
7 ANEXOS ....................................................................................... 43
xi
1 INTRODUÇÃO
1
TIPO 4: Surto de Tensão. São transientes rápidos e de elevada energia,
podendo atingir valores na ordem dos kiloVolts. Esse é o distúrbio
potencialmente mais perigoso para a carga. Ocorre com maior freqüência no
verão, devido ao aumento na ocorrência de descargas atmosféricas próximas
à rede elétrica, não sendo suprimidos pelas proteções do sistema de
distribuição.
2
1.1 OBJETIVO
1.2 JUSTIFICATIVAS
3
centenas de HP; de fontes de alimentação reguladas DC de baixa
potência a sistemas de transmissão DC de alta tensão com mais de
1000MW de potência; de reguladores de iluminação de baixa
potência a compensadores estáticos VAR com capacidade de
centenas de MW em sistemas de potência (AHMED, 2000, p.27)
4
2 SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO ININTERRUPTA
Retificador/Inversor +
Fonte de Alimentação Filtros Cargas críticas
Banco de baterias
2.1 TIPOS
5
2.1.1 OFF-LINE (LINHA PRIORITÁRIA)
Uma vez que este sistema não apresenta uma efetiva isolação e proteção da
carga contra distúrbios e dado que ele altera seu funcionamento exatamente
quando ocorre uma falha, tal estrutura é utilizada principalmente para sistemas
de baixo custo e potência, quando a operação não é altamente crítica.
6
2.1.2 ON-LINE (INVERSOR PRIORITÁRIO)
7
2.1.3 INTERATIVO COM A LINHA
8
transformadores e indutores eventualmente presentes, mas que, dado o curto
prazo de atuação da UPS, em geral não causam maiores problemas.
Em sistemas de maior porte e com cargas críticas são usados inversores com
saída senoidal.
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3 TÓPICOS EM ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
3.1 RETIFICADORES
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Os retificadores não controlados são aqueles que utilizam diodos como
elementos de retificação e sua tensão de saída projetada é única (por isso o
nome “não controlado”).
Para se obter uma tensão de saída contínua colocamos uma carga indutiva ou
capacitiva na saída.
11
Figura 10 – Retificador semi controlado
Fonte: POMILIO (2006)
12
transistores de potência ou tiristores GTO pode-se passar para o estado
desligado com facilidade, basta controlar a corrente da base ou da porta. Os
tiristores utilizados em circuitos CC devem passar para o estado desligado via
comutação forçada, uma vez que não têm a facilidade da comutação natural,
como ocorre em circuitos CA.
Ambos são usados em várias aplicações industriais nas quais há uma fonte
constante. As aplicações típicas incluem controle de motores CC para tração
elétrica, chaveamento de alimentadores de potência, UPS (fontes de
alimentação ininterrupta) e equipamentos operados por bateria.
3.2.1 PWM
13
Figura 12 – Modulação por largura de pulso
Fonte: POMILIO (2006)
3.3 INVERSOR
Inversores são circuitos estáticos (não tem partes móveis) que convertem
tensão CC em tensão AC com uma freqüência de saída desejada. A obtenção
de uma tensão alternada (senoidal ou não) a partir de uma fonte CC é muitas
vezes necessária para a alimentação de diversas cargas e sistemas. A tensão
de saída de um inversor tem uma forma de onda periódica que pode ser uma
seqüência de sinais alternados em +v e –v até aproximações de uma senóide.
Há muitos tipos de inversores classificados de acordo com o número de fase,
com a utilização de dispositivos semicondutores de potência, com os
princípios de comutação e com as formas de onda na saída.
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Inversores são utilizados em diversas aplicações, incluindo controles de
velocidade de motores síncronos e de indução, fontes de alimentação para
aeronaves e sistemas de alimentação ininterrupta (UPS).
O circuito básico para gerar uma tensão alternada monofásica, a partir de uma
fonte CC, é mostrado na figura a seguir. A freqüência da tensão alternada é
determinada pela taxa de variação do chaveamento.
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Figura 16 – Formas de onda PWM
Fonte: POMILIO (2006)
16
Os materiais utilizados na fabricação de diodos podem ser silício ou germânio.
Os diodos de potência são normalmente produzidos com silício, pois podem
operar com correntes maiores e temperaturas de junção mais altas, além de
ter uma resistência à tensão reversa maior.
Os transistores têm três terminais: dois deles atuam como contatos de uma
chave enquanto o terceiro é usado para ligar/desligar a chave. Assim o circuito
de controle pode ser independente do circuito que está sendo controlado.
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Dois tipos de transistores de potência são muito utilizados: o transistor bipolar
de junção (TBJ) e o transistor de efeito de campo de metal-óxido-silício
(MOSFET). Até o advento do MOSFET de potência o TBJ era o dispositivo
escolhido em aplicações de eletrônica de potência.
3.4.3 SCR
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A estrutura de um SCR é mostrada na figura abaixo. O SCR tem três
terminais: o ânodo (A) e o cátodo (C), que são terminais de potência, e a porta
(G) que é de controle.
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É importante observar que para passar o tiristor ao estado ligado, é preciso
que a porta receba um pulso positivo de pequena amplitude e apenas por um
curto espaço de tempo. Assim que o dispositivo tiver passado para o estado
ligado (esta passagem é denominada disparo) o sinal da porta não terá mais
nenhuma finalidade e poderá ser removido.
3.4.4 CI TCA785
20
Uma função rampa é gerada pelo CI em sincronia com a rede. Através de um
detector de zero, inicia-se a rampa sempre que a tensão da rede tem seu valor
igual à zero.
21
3.4.5 CI LM3524
22
4 PROJETO E CONTRUÇÃO
4.1 RETIFICADOR
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Partiu-se então para um retificador semi-controlado, onde não seria necessário
o uso de transformadores, já que se pode retificar a tensão diretamente dos
110V e o valor DC da saída desejado será controlado pelo ângulo de disparo
dos SCR.
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Este seria então o circuito retificador do NO-BREAK. Através dos diodos e
SCRs controlados pelo TCA785 irá passar uma corrente de no máximo 10 A
RMS para fornecer os 500W à carga.
O SCR (no esquemático como Th1 e Th2) escolhido para o projeto foi o
S4020L da TECCOR ELECTRONICS INC. É um SCR capaz de fornecer até
20A de corrente direta.
25
4.2 ELEVADOR DE TENSÃO
𝑉𝑉𝑜𝑜
𝑑𝑑 = 1 −
𝑉𝑉𝑖𝑖𝑖𝑖
Acha-se um d=0,71
26
Dimensionamento do indutor:
𝑉𝑉𝑜𝑜
= (1 − 𝑑𝑑)
𝑉𝑉𝑖𝑖𝑖𝑖
𝑉𝑉𝑖𝑖𝑖𝑖 (1 − 𝑑𝑑) ∙ 𝑑𝑑 ∙ 𝑇𝑇
𝐿𝐿𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 =
2 ∙ 𝐼𝐼𝐼𝐼𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
Onde: T: período
d: Ciclo de trabalho
Desta forma achamos um indutor de 1mH.
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As saídas Ca e Cb geram pulsos defasados de 180º, porém para aplicação em
um boost basta o uso de uma das saídas.
Como a saída do LM3524 não é capaz de fornecer corrente, entre ela e o gate
do IGBT é usado um driver (IR4427).
Ou seja, sempre que um sinal for recebido na porta INA o IGBT superior passa
a conduzir e o mesmo ocorrerá com a porta INB e o IGBT inferior.
𝑉𝑉𝑜𝑜 ∙ (1 − 𝑑𝑑) ∙ 𝑇𝑇 2
𝐶𝐶𝑜𝑜 =
8 ∙ 𝐿𝐿 ∙ ∆𝑉𝑉𝑜𝑜
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4.3 INVERSOR
Como a tensão de saída desejada seria uma senóide com valor eficaz de
110V, usou-se modulação de largura de pulso (PWM) para realizar o
chaveamento das chaves. O controle do PWM também foi feito com o
LM3524, o mesmo do controle do chaveamento do BOOST. Duas diferenças
básicas foram observadas nesta aplicação: usaram-se as duas portas de
saída defasadas em 180º do LM3524, uma delas para as chaves T1 e T4 e a
outra para T2 e T3; e, como a largura de pulso teria valores variáveis, a
modulação seria em função de uma senóide referência, ao invés de uma
tensão contínua.
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4.4 PROJETO COMERCIAL
TIPO ESPECIFICAÇÃO
•Dimensões
FÍSICAS •Peso
•Número e Tipo de Receptáculos
•Cor
•Range da Temperatura de Operação
AMBIENTAIS •Umidade
•Tipo de Ambiente (maresia)
•Range da Temperatura de Estocagem
•Condições de Operação (intempérie,
hermeticamente fechado)
•Tensão de Entrada [V]
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•Tempo de Transferência [s]
•Especificações do Filtro EMI e do
Supressor
•Isolamento
•Rendimento do Sistema a Plena Carga
[%]
•Fator de Crista
•Tipo de Bateria
4.5 CONSTRUÇÃO
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Com a placa praticamente pronta, usou-se uma furadeira portátil para
colocação dos componentes e CIs sobre a placa. Em seguida com o auxilio do
ferro de solda todos os componentes foram soldados.
Todas estas etapas foram feitas com o circuito do LM3524, responsável pelo
controle do chaveamento.
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Todo o conjunto (retificador + elevador de tensão + inversor + bateria) foi
montado em bancada. As partes envolvidas com maior corrente foram
colocadas em placas de madeira.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
34
Figura 33 – Saída retificada a 45º
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Figura 36 - Tensões CC de 85V, 50V e 12V
Podemos observar nas próximas imagens uma seqüência de pulsos com ciclo
de trabalho de aproximadamente 50%. Neste caso oscilando a 50khz.
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Quando se coloca este sinal de pulsos na chave do circuito elevador de tensão
obtém-se tensões de saída maiores do que a de entrada. A relação entre as
duas vem justamente do ciclo de trabalho dos pulsos.
Alguns resultados obtidos com uma entrada fixa de 12V:
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Quanto ao circuito inversor, primeiramente obteve-se uma forma de onda
quadrada, mas já alternada na sua saída.
Depois utilizado modulação por largura de pulso, com uma senóide referência
de 60Hz sendo comparada com o sinal dente de serra no LM3524, obteve-se
uma saída modulada por largura de pulso
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Figura 43 – Sinal modulado por largura de pulso
O sinal modulado passa por uma porta NOT, obtêm-se então dois sinais
modulados, sendo um a negação do outro.
Esses dois sinais serão colocados nos transistores ligados a carga para se
obter um sinal modulado alternado.
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Figura 45 – Sinal modulado após um filtro capacitivo
5.2 CONCLUSÃO
40
Figura 47 – Diagrama final
Fonte: Próprio autor
41
6 BIBLIOGRAFIA
42
7 ANEXOS
43
7.3 ESQUEMÁTICO ELÉTRICO DO CIRCUITO DO DRIVER
IR4427 DO ELEVADOR DE TENSÃO
44
7.5 ESQUEMÁTICO ELÉTRICO DO CIRCUITO INVERSOR
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