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É com muito amor e carinho que dedico inteiramente esta obra aos meus
alunos da FATEC-SP, a causa primeira deste trabalho.
i
AGRADECIMENTOS
Agradeço a auxiliar de docente e minha ex-aluna Lis Eulália Cabrini que muito
contribuiu com a digitação e principalmente com a formatação de textos e
tabelas.
ii
PREFÁCIO
iii
dimensões, as fotos e os principais fabricantes para que o aluno tenha tudo à
mão, sem ter que recorrer a catálogos ou normas técnicos no momento de
executar um trabalho acadêmico.
Os fabricantes e os produtos aqui mencionados são aqueles existentes no
mercado na época da elaboração deste manual técnico e, portanto, para uma
referência profissional, haverá a necessidade da confirmação de todos os
dados do produto em um catálogo atualizado visto que melhorias e
modificações acontecem de uma forma dinâmica.
O Manual Técnico atualmente está dividido em três volumes; o primeiro volume
faz um apanhado sobre os materiais metálicos, o segundo volume é sobre
tubos e conexões e o terceiro volume sobre válvulas e acessórios. O quarto
volume, sobre exercícios, em breve deverá fazer parte deste trabalho.
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ÍNDICE ANALÍTICO
VOLUME 1
2.1. INTRODUÇÃO 4
3. EFEITOS DA TEMPERATURA 5
3.1. FLUÊNCIA 5
3.2. MÓDULO DE ELASTICIDADE (MÓDULO DE YOUNG) 5
3.3. LIMITE DE RESISTÊNCIA 5
3.4. FRATURA FRÁGIL 5
4. CORROSÃO 7
4.1. CORROSÃO 7
4.2. CORROSÃO ELETROQUÍMICA 7
4.2.1. CAUSAS DA CORROSÃO 7
4.2.2. TIPOS DE CORROSÃO 8
4.3. PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO 10
4.3.1. FATORES QUE INFLUENCIAM A CORROSÃO 10
4.3.2. PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO 11
4.3.3. COMO EVITAR A CORROSÃO 11
5. NORMAS 14
5.1. INTRODUÇÃO 14
5.2. EXEMPLOS DE NORMAS NBR / ABNT 17
5.3. EXEMPLOS DE NORMAS ASME / ANSI 18
5.4. EXEMPLOS DE NORMAS MERCOSUL 18
5.5. EXEMPLOS DE NORMAS DIN 18
5.6. EXEMPLOS DE NORMAS ASTM 19
5.7. EXEMPLOS DE NORMAS API 19
6. MEIOS DE LIGAÇÃO 20
I
6.4.4. CLASSES DE PRESSÃO 23
6.4.5. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 23
6.5. LIGAÇÕES DO TIPO PONTA E BOLSA 24
6.5.1. PONTA E BOLSA COM JUNTA ELÁSTICA 24
6.5.2. PONTA E BOLSA COM JUNTA MECÂNICA 24
6.5.3. PONTA E BOLSA COM JUNTA TRAVADA 25
6.6. OUTROS TIPOS DE LIGAÇÃO 25
6.6.1 LIGAÇÕES SANITÁRIAS 25
6.6.2. ENGATES 27
6.6.3. DERIVAÇÕES SOLDADAS TIPO “BOCA-DE-LOBO” 27
6.6.4. PEQUENAS DERIVAÇÕES COM USO DE MEIA -LUVA 27
6.6.5. DERIVAÇÕES COM USO DE COLARES E SELAS 28
6.6.6. SUGESTÃO PARA A ESCOLHA DO TIPO DE DERIVAÇÃO 28
7. TUBOS 30
7.1. INTRODUÇÃO 30
7.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À APLICAÇÃO 30
7.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 30
7.4. CÁLCULO DA ESPESSURA DA PAREDE DE TUBOS 31
7.4.1. REQUISITOS SEGUNDO A NORMA ASME / ANSI B31.3 31
7.4.2. SELEÇÃO DA ESPESSURA NORMALIZADA 31
7.4.3. RELAÇÃO ENTRE O DIÂMETRO NOMINAL E A ESPESSURA 32
7.4.4. LIMPEZA NAS TUBULAÇÕES 32
7.4.5. PRESSÃO DE TESTE 32
7.5. EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÕES – NBR 6493 33
8. ISOLAMENTO TÉRMICO 34
8.1. INTRODUÇÃO 34
8.2. ISOLAMENTO TÉRMICO A FRIO 34
8.3. NORMAS A CONSULTAR 34
8.4. MATERIAIS 34
8.5. ISOLAMENTO TÉRMICO A QUENTE 35
8.6. NORMAS DA ABNT A CONSULTAR 35
8.7. MATERIAIS 36
8.8. APLICAÇÃO DE ISOLANTES TÉRMICOS (FRIO OU QUENTE) 37
9. TABELAS TÉCNICAS 38
II
ÍNDICE ANALÍTICO
VOLUME 2
1.1. INTRODUÇÃO 59
1.2. PRINCIPAIS FABRICANTES 59
1.3. CONEXÕES DE FERRO MALEÁVEL CLASSE 10 – ROSCA BSP 60
1.3.1. TABELA DE PRESSÃO 62
1.3.2. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 60
1.3.3. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 60
1.3.4. APLICAÇÃO 60
1.4. TABELA DIMENSIONAL 61
4.1. INTRODUÇÃO 85
4.2. PRINCIPAIS FABRICANTES 85
4.3. NORMAS DE FABRICAÇÃO 86
4.4. CORRELAÇÃO ENTRE TUBO E CONEXÃO 86
4.5. TABELA DIMENSIONAL - CLASSE 2000# - ROSCADO 86
4.5.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 87
4.6. TABELA DIMENSIONAL - CLASSE 3000# - ROSCADO 87
4.6.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 88
4.7. TABELA DIMENSIONAL - CLASSE 6000# - ROSCADO 88
4.7.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 88
4.8. BUCHA DE REDUÇÃO E BUJÃO 89
4.8.1. EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 89
4.9. UNIÃO ROSCADO - CLASSES 2000# E 3000# 90
4.9.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 90
4.10. UNIÃO ROSCADO - CLASSE 6000# 90
4.10.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 91
4.11. TABELA DIMENSIONAL - CLASSE 3000# - ENCAIXE E SOLDA 91
4.11.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 92
4.12. TABELA DIMENSIONAL - CLASSE 6000# - ENCAIXE E SOLDA 92
4.12.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 92
4.13. UNIÃO ENCAIXE E SOLDA - CLASSE 3000# 93
III
4.13.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 93
4.14. UNIÃO ENCAIXE E SOLDA - CLASSE 6000# 93
4.14.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 94
4.15. REDUÇÃO DE ENCAIXE 94
4.15.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 94
4.16. COLAR DE TOPO - STANDARD E EXTRA-FORTE 94
4.16.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 95
4.17. COLAR ROSCADO - CLASSES 3000# E 6000# 95
4.17.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 95
4.18. COLAR DE ENCAIXE E SOLDA - STANDARD E SCH 160 95
4.18.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 96
4.19. COLAR DE TOPO DE REDUÇÃO - STANDARD E EXTRA-FORTE 96
4.20. COLAR ROSCADO DE REDUÇÃO - CLASSE 3000# 96
4.21. COLAR ROSCADO DE REDUÇÃO - CLASSE 6000# 97
4.22. COLAR ENCAIXE E SOLDA DE REDUÇÃO - STANDARD E EXTRA-FORTE 97
4.23. COLAR ENCAIXE E SOLDA DE REDUÇÃO - SCH 160 97
4.24. EXEMPLOS DE LISTA DE MATERIAL 98
8. FLANGES 139
IV
8.6. TABELA DE DIMENSÕES - CLASSES 125# E 150# 141
8.7. TABELA DE DIMENSÕES - CLASSES 250# E 300# 142
8.8. TABELA DE DIMENSÕES - FLANGES DE REDUÇÃO 143
8.9. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 143
8.10. FLANGES CONFORME NORMA DIN 143
8.11. DIMENSÕES DOS FLANGES CONFORME NORMA DIN PN10 144
8.12. DIMENSÕES DOS FLANGES CONFORME NORMA DIN PN16 145
8.13. DIMENSÕES DOS FLANGES CONFORME NORMA DIN PN25 146
8.14. DIMENSÕES DOS FLANGES CONFORME NORMA DIN PN40 147
8.15. EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL 148
V
ÍNDICE ANALÍTICO
VOLUME 3
1. VÁLVULAS 183
VI
4. VÁLVULAS DE MACHO 235
VII
7.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA BORBOLETA 274
7.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 274
7.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 275
7.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 275
7.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 277
7.10. CLASSES DE PRESSÃO 279
7.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 279
7.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 281
7.13. TABELAS TÉCNICAS 282
7.14. FABRICANTES 284
VIII
11. VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 324
IX
1. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS FERROSOS
Cor Acinzentada
3
Peso Específico 7,8 Kgf/dm
Maleabilidade Boa
Ductibilidade Boa
Tenacidade Boa
Usinagem Ótima
Soldabilidade Ótima
TEOR DE MALEABILIDADE E
APLICAÇÕES
CARBONO (C) SOLDABILIDADE
1
1.2. AÇO LIGA
São aços que recebem a adição de um ou mais elementos de liga no processo
de fabricação, conforme a finalidade a que se destinam. Os elementos de liga
mais usuais são: níquel (Ni), cromo (Cr), vanádio (V), cobalto (Co), silício (Si),
manganês (Mn), tungstênio (W), molibdênio (Mo) e alumínio (Al).
No capítulo 2 o assunto será abordado com mais detalhes.
TABELA DOS AÇOS LIGADOS
Baixa Liga Até 5% de elementos de liga
Média Liga de 5% a 10% de elementos de liga
Alta Liga acima de 10% de elementos de liga
2
O silício (Si) favorece a formação de Ferro Fundido Cinzento. Os ferros
fundidos classificam-se, segundo o estado do carbono no ferro fundido, nas
seguintes categorias:
Ferro fundido cinzento ou lamelar
3
2. EFEITOS DOS ELEMENTOS DE LIGA
2.1. INTRODUÇÃO:
Devido às necessidades industriais, a pesquisa e a experiência levaram à
descoberta de aços especiais, mediante a adição e a dosagem de certos
elementos ao aço carbono.
Conseguiram-se assim Aços-Liga com características tais como resistência à
tração e à corrosão, elasticidade, dureza, etc. bem melhores do que as do aço
carbono comum.
A seguir serão apresentados os elementos de liga comumente empregados
pela indústria e seus efeitos.
ELEMENTOS EFEITOS
Desoxida o aço. No processo de tratamento termo-químico chamado nitretação,
Alumínio (Al) combina-se com o nitrogênio, favorecendo a formação de uma camada superficial
duríssima.
Carbono (C) A quantidade de carbono influi na dureza, no limite de resistência e na soldabilidade.
Cobalto (Co) Influi favoravelmente nas propriedades magnéticas dos aços. Além disso, o cobalto,
em associação com o tungstênio, aumenta a resistência dos aços ao calor.
Cromo (Cr) O cromo confere ao aço alta resistência, dureza, elevado limite de elasticidade e boa
resistência à corrosão em altas temperaturas.
É um elemento prejudicial ao aço. Torna-o granuloso e áspero, devido aos gases que
Enxofre (S) produz na massa metálica. Enfraquece a resistência do aço. Considerado como uma
impureza.
Em teores elevados torna o aço frágil e quebradiço, motivo pelo qual deve-se reduzir
Fósforo (P) ao mínimo possível sua quantidade, já que não se pode eliminá-lo integralmente.
Considerado como uma impureza.
Manganês (Mn) O manganês, quando adicionado em quantidade conveniente, aumenta a resistência
do aço ao desgaste e aos choques, mantendo-o dúctil.
Sua ação nos aços é semelhante à do tungstênio. Emprega-se, em geral, adicionado
Molibdênio (Mo) com cromo, produzindo os aços cromo-molibdênio, de grande resistência,
principalmente a esforços repetidos.
Foi um dos primeiros metais utilizados com sucesso para dar determinadas
Níquel (Ni) qualidades ao aço. O níquel aumenta a resistência e a tenacidade do mesmo, eleva o
limite de elasticidade, dá boa ductilidade e boa resistência à corrosão.
Torna o aço mais duro e tenaz. Previne a porosidade e concorre para a remoção dos
Silício (Si) gases e dos óxidos. Influi para que não apareçam falhas ou vazios na massa do aço.
É um elemento purificador e tem o efeito de isolar ou suprimir o magnetismo. Os
aços-silício contêm de 1 a 2% de silício.
Tungstênio (W) É geralmente adicionado aos aços com outros elementos. O tungstênio aumenta a
resistência ao calor, a dureza, a resistência à ruptura e o limite de elasticidade.
Vanádio (V) Melhora, nos aços, a resistência à tração, sem perda de ductilidade, e eleva os
limites de elasticidade e de fadiga.
4
3. EFEITOS DA TEMPERATURA
3.1. FLUÊNCIA
Defini-se como fluência (creep) ao fenômeno de deformação permanente, lenta
e progressiva, que se observa nos materiais metálicos, ao longo do tempo,
quando submetidos à tração sob alta temperatura.
Denomina-se “faixa de fluência” (creep range) à faixa de temperatura em que o
fenômeno passa a ser significativo.
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• Distribuição de tensões na peça: quanto mais irregular forem as tensões
menor será a resistência da peça;
• Composição química: a presença de níquel (Ni) e manganês (Mn) é
benéfica e a presença de fósforo (P), enxofre (S), molibdênio (Mo),
nitrogênio (N) e cromo (Cr) é prejudicial, isto é, favorece o aparecimento da
fratura frágil.
• Tratamento térmico: a ausência do tratamento térmico de alívio de tensões
favorece o aparecimento de altas concentrações de tensão onde favorece o
aparecimento da fratura frágil.
• Outros fatores de menor importância tais como: forma, laminação,
fabricação, etc.
6
4. CORROSÃO
4.1. CORROSÃO
Defini-se como corrosão a deterioração sofrida por um material em
conseqüência da ação química ou eletroquímica do meio, aliada ou não a
esforços mecânicos.
A corrosão mais comum é a corrosão eletroquímica, caracterizada pelo
transporte de cargas elétricas por meio de um eletrólito em um meio favorável,
geralmente aquoso.
A corrosão química é devida ao ataque de produtos químicos sobre os
materiais metálicos, provocando a sua oxidação.
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constituído basicamente de grãos de ferrita (ferro alfa) e cementita (carboneto
de ferro) que são grãos de diferentes naturezas.
Nos materiais puros ou ligas monofásicas (solução sólida) não existem grãos
de natureza diferente, razão pela qual são mais resistentes à corrosão
eletroquímica.
• Corrosão uniforme
Também conhecida como corrosão generalizada, é aquela que se apresenta
em toda a peça de uma forma geral, causando uma perda constante da
espessura.
Pode ser facilmente controlada e prevista. As causas são as diferenças pelas
irregularidades microscópicas dos grãos.
Galvânica
É a corrosão que se origina do contato entre dois metais ou ligas metálicas diferentes em um
meio eletrolítico. A corrosão é tanto mais intensa quanto mais distanciados estiverem os dois
metais ou ligas metálicas na série galvânica é tanto maior de acordo com as proporções entre o
anodo e o catodo. A região corroída sempre será a região anódica. De um modo geral deve-se
evitar o contato entre metais com grande diferença de potencial. Na impossibilidade de se
evitar esse contato é necessário ter uma grande quantidade de material catódico para que a
corrosão não ataque uma pequena área.
Quando os dois metais tiverem uma pequena diferença de potencial, a corrosão galvânica é
praticamente insignificante. Pode-se controlar este tipo de corrosão com a colocação de
anodos de sacrifício, que consiste de elementos fortemente anódicos para serem corroídos.
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Série galvânica para a água do mar:
Magnésio
Zinco
Alumínio ANODO
Ligas de alumínio
Aço carbono
Aço carbono com cobre
Ferro fundido
Aço liga Cr e Cr-Mo
Aço inox 12 Cr
Aço inox 17 Cr Ativos
Aço inox 27 Cr
Aço liga Ni
Aço inox 18 Cr – 8 Ni
Ativos
Aço inox 25 Cr – 20 Ni
Chumbo
Níquel
Ativos
Ligas de Níquel
Latão
Cobre
Cobre níquel
Metal monel
Níquel
Passivos
Ligas de níquel
Aço inox 12 Cr
Aço inox 17 Cr
Aço inox 18 Cr – 8 Ni Passivos
Aço inox 27 Cr
Aço inox 25 Cr – 20 Ni
Titânio
Prata
Ouro CATODO
Platina
Seletiva
É uma forma de corrosão onde á atacado apenas um elemento da liga metálica resultando uma
estrutura esponjosa sem resistência mecânica. Um exemplo de corrosão seletiva é a corrosão
grafítica que ocorre no ferro fundido cinzento em contato com meios ácidos ou água salgada,
onde o ferro á atacado resultando uma estrutura esponjosa composta de carbono livre e
carbonetos.
Outro exemplo é a desincificação que consiste na migração do zinco, ficando o latão reduzido a
uma estrutura esponjosa de cobre puro, sem resistência mecânica.
Corrosão–erosão
É a corrosão que aparece com a velocidade relativa do fluido em relação à peça corroída.
Cumpre lembrar, que um fluido pode não corroer uma peça em velocidades baixas, mas ser
corrosivo em altas velocidades , com o efeito se tornando máximo quando o ângulo de
incidência está entre 20 e 30°C. Como exemplo é citado a corrosão em peças de movimento
rápido como pás, hélices, rotores e em curvas e conexões com redução.
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Biológica
É a corrosão devido à ação de micro-organismos que atacam os metais produzindo ácidos,
destruindo a camada apassivadora, destruindo revestimentos, despolarizando áreas catódicas.
Pode aparecer em águas paradas, principalmente em equipamentos que ficam por longo
período ao tempo, a espera de utilização.
Intergranular
É a corrosão formada por trincas ao longo da periferia dos grãos do metal. Essas trincas após
atingirem determinada dimensão destacam partes do material por ação de pequenas tensões.
Incisiva
É a corrosão que se forma ao longo de soldas e recebe o nome de “fio de faca”. É uma variante
da corrosão intergranular.
Temperatura
Com o aumento da temperatura tem-se o aumento da atividade química o que acelera a
corrosão. Cumpre lembrar que um equipamento ou tubulação que trabalha permanentemente
quente e por algum motivo permanecer parado e frio por algum tempo sofrerá uma corrosão
mais intensa neste período inativo.
Velocidade
Como já foi visto as altas velocidades e o turbilhonamento pode ocasionar a corrosão-erosão.
Umidade
A umidade promove uma gama maior de tipos de corrosão como a corrosão sob tensão,
alveolar e sob-contato além de reagir com ácidos formando ácidos diluídos altamente
corrosivos e aumentar a condutividade elétrica.
Esforços cíclicos
Havendo a possibilidade do aparecimento da corrosão sob tensão os esforços cíclicos serão os
responsáveis pelo agravamento da corrosão e nestes pontos poderá haver a intensificação das
tensões de fadiga.
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Superfície do metal
Cumpre lembrar que quanto mais perfeita for a superfície do material melhor será a resistência
contra a corrosão alveolar.
Atmosfera
Quando tem-se uma atmosfera muito agressiva, como por exemplo a temperatura associada à
acidez, é possível ter um processo de corrosão muito intenso, sendo muitas vezes mais
significativo que a corrosão interna dos equipamentos e tubulações.
Interface molhado/seco
Nos equipamentos que trabalham parcialmente cheios a interface molhado/seco pode
favorecer a corrosão devido à dissolução de gases no líquido e consequentemente a variação
da concentração do fluido e também devido a diferença de potencial entre região molhada e
seca.
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Evitar contato de materiais diferentes
Galvânica Anodos de sacrifício
Proteção galvânica
Escolha dos materiais
Sob contato
Detalhes de projeto
Incisiva Escolha dos materiais
Intergranular Escolha dos materiais
Escolha dos materiais
Corrosão-erosão Sobre-espessura
Revestimento com materiais adequados
a. Tratamento superficial
Existem dois tipos de tratamento superficial: o tratamento com revestimentos
permanentes (galvanização, argamassa de cimento, plásticos, borrachas, etc.)
e o tratamento com revestimentos não permanentes (tintas). Ambos servem
para impedir o contato da tubulação ou do equipamento com o meio agressivo,
promovendo dessa forma sua proteção.
Revestimentos Aplicação Utilização Normas
Revestimento interno
Poliuretano Líquido sem
Revestimento externo DIN 30671
Adutoras ANO 1987
solvente Instalação aérea,
enterrada e submersa
Poliuretano-Tar sem
Esgoto DIN 30671
Revestimento interno ANO 1987
solvente Emissário
Epoxi-Tar sem solvente Esgoto Revestimento interno NBR 12309
Epoxi puro sem solvente Adutoras Revestimento interno NBR 12309
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b. Sobre-espessura
Quando não podemos evitar a corrosão por completo devemos adotar uma
sobre-espessura para corrosão. Note que esta sobre-espessura tem por
objetivo adicionar uma certa quantidade de material para o sacrifício da
corrosão. Portanto um valor que se acrescenta ao valor da espessura calculada
da tubulação.
A sobre-espessura para corrosão é destinada a controlar a corrosão uniforme e
outras formas tais como as que atacam a espessura mas de nada vale para
corrosão localizada microscópica.
Para tubulações em geral são adotados os seguintes valores para a sobre-
espessura para corrosão:
• Até 1,5mm para serviços de baixa corrosão
• Até 2,0mm para serviços de média corrosão
• Até 3,5mm para serviços de alta corrosão
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5. NORMAS
5.1. Introdução:
Normas técnicas são códigos elaborados por entidades, que têm por finalidade
a promoção da normalização entre as mais diversas atividades do
conhecimento humano no sentido de promover a facilidade da prestação de
serviços, da indústria, do comércio, da educação, da saúde, enfim de todas as
atividades de cunho intelectual, científico, tecnológico e econômico.
Existem muitos códigos e normas, regulando projetos, fabricação, montagem e
utilização de tubos e acessórios para as mais diversas finalidades, detalhando
materiais, condições de trabalho, procedimentos de cálculo, bem como
padronizando suas dimensões.
Os aços, em geral, são classificados em grau, tipo e classe. O grau
normalmente identifica a faixa de composição química do aço. O tipo identifica
o processo de desoxidação utilizado, enquanto que a classe é utilizada para
descrever outros atributos, como nível de resistência e acabamento superficial.
A designação do grau, tipo e classe utiliza uma letra, número, símbolo ou
nome.
Existem associações de normalização nacionais, regionais e internacionais.
Dentre as nacionais podemos citar a ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas – que tem a finalidade de normalização em nosso país.
A seguir é apresentada uma breve descrição dessas organizações:
14
A American Welding Society (AWS) foi fundada em 1919 como uma entidade
sem fins lucrativos, tendo como objetivo o desenvolvimento de normas
voltadas para a aplicação de soldas e matérias correlatas. Do chão de fábrica
ao mais alto edifício, de armamento militar a produtos de casa, a AWS
continua dando suporte a educação e tecnologia da solda, para assegurar o
fortalecimento e competitividade na vida de todos os americanos.
15
O Comitê Mercosul de Normalização (CMN) é uma associação civil, sem
fins lucrativos, não governamental, reconhecido pelo Grupo Mercado
Comum – GMC, através da Resolução n° 2/92, de 01.11.1991. A partir de
04.04.2000 através de um convênio firmado com o Grupo Mercado
Comum, o comitê passou a se chamar Asociación Mercosur de
Normalización e passou a ser o único organismo responsável pela gestão
da normalização voluntária no âmbito do Mercosul. A Asociación é formada
pelos organismos nacionais de normalização dos países membros, que
são: Argentina: IRAM Instituto Argentino de Normalización – Brasil: ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas – Paraguai: INTN Instituto
Nacional de Tecnologia y Normalización – Uruguai: UNIT Instituto
Uruguayo de Normas Técnicas.
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5.2. Exemplos de normas da ABNT:
NORMAS NBR / ABNT
TUBO DE COBRE E SUAS LIGAS, SEM COSTURA, PARA CONDENSADORES, EVAPORADORES
NBR 5029 E TROCADORES DE CALOR
NBR 5443 TUBO DE AÇO DE PAREDE DUPLA PARA CONDUÇÃO DE FLUIDOS
TUBOS DE CONDUÇÃO, SEM MATÉRIA PRIMA ESPECIFICADA, NAS SÉRIES LEVE, MÉDIA E
NBR 5580 PESADA. PODEM SER FORNECIDOS COM EXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COM
ROSCA NBR 6414 (BSP) (COM OU SEM LUVA).
TUBOS DE AÇO DE BAIXO CARBONO E CARBONO-MOLIBDENIO-SILÍCIO PARA AQUECIMENTO
NBR 5581 EM REFINARIAS
TUBOS DE AÇO CROMO-MOLIBDÊNIO E CROMO-MOLIBDÊNIO-SILÍCIO PARA AQUECIMENO
NBR 5582 EM REFINARIAS
TUBOS DE BAIXO CARBONO, DEFORMADOS A FRIO, PARA CONDENSADORES E
NBR 5583 TROCADORES DE CALOR
TUBOS DE AÇO CROMO-MOLIBDÊNIO-SILÍCIO PARA CONDENSADORES E TROCADORES DE
NBR 5584 CALOR
TUBOS DE AÇO CARBONO, COM ROSCA ANSI, PARA CONDUÇÃO DE FLUIDOS EM
NBR 5885 INSTALAÇÕES COMUNS
TUBOS DE CONDUÇÃO NOS GRAUS A E B, COM COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PROPRIEDADES
MECÂNICAS DEFINIDAS. SENDO O DE GRAU A APTO A SER DOBRADO, FLANGEADO E
SERPENTINADO; E O GRAU B PODENDO SOFRER DOBRAMENTO E FLANGEAMENTO
NBR 5590 LIMITADOS.
SÃO FORNECIDOS NORMALMENTE NAS SÉRIE 40 E SÉRIE 80. PODE SER FORNECIDO COM
EXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COM ROSCA NBR 12912 (NPT) (COM OU SEM
LUVA).
NBR 5592 TUBOS DE AÇO MÉDIO CARBONO, PARA CALDEIRAS E SUPERAQUECEDORES
NBR 5593 TUBOS DE AÇO CARBONO-MOLIBDÊNIO PARA CALDEIRAS E SUPERAQUECEDORES
NBR 5594 TUBOS DE AÇO CARBONO PARA CALDEIRAS E SUPERAQUECEDORES DE ALTA PRESSÃO
NBR 5595 TUBO DE AÇO-CARBONO SOLDADO POR RESISTÊNCIA ELÉTRICA PARA CALDEIRAS
NBR 5597 ELETRODUTOS RÍGIDOS DE AÇO CARBONO, TIPO PESADO, COM ROSCA
ELETRODUTOS RÍGIDOS DE AÇO CARBONO, COM REVESTIMENTO PROTETOR, TIPO MÉDIO
NBR 5598 E PESADO, COM ROSCA
NBR 5599 TUBOS DE AÇO DE PRECISÃO, COM COSTURA
TUBOS DE AÇO, COM E SEM COSTURA, PARA CONDUÇÃO, UTILIZADOS EM BAIXA
NBR 5602 TEMPERATURA
TUBOS DE AÇO FERRÍTICO, SEM COSTURA, PARA CONDUÇÃO, UTILIZADOS EM ALTAS
NBR 5603 TEMPERATURAS
TUBO DE AÇO-CARBONO COM COSTURA HELICOIDAL PARA USO EM ÁGUA, AR E VAPOR DE
NBR 5622 BAIXA PRESSÃO EM INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
NBR 5645 TUBO CERÂMICO PARA CANALIZAÇÕES
NBR 5647 TUBOS DE PVC RÍGIDO PARA ADUTORAS E REDES DE ÁGUA
NBR 5648 TUBO DE PVC RÍGIDO PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
NBR 5688 TUBO E CONEXÃO DE PVC RÍGIDO PARA ESGOTO PREDIAL E VENTILAÇÃO
NBR 5922 TUBOS DE AÇO CARBONO PARA INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL EM MOTORES DIESEL
NBR 6321 TUBOS DE AÇO CARBONO PARA SERVIÇOS EM ALTAS TEMPERATURAS
NBR 6358 TUBOS DE AÇO-CARBONO E AÇO LIGA SEM COSTURA PARA TROCA TÉRMICA
TUBOS DE AÇO CARBONO, PERFIS REDONDOS, QUADRADOS E RETANGULARES PARA FINS
NBR 6591 INDUSTRIAIS
NBR 7362 TUBO DE PVC RÍGIDO COM JUNTA ELÁSTICA, COLETOR DE ESGOTO
NBR 7543 TUBOS SEM E COM COSTURA DE AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO, PARA CONDUÇÃO
TUBOS DE FERRO FUNDIDO DÚCTIL CENTRIFUGADO COM FLANGES ROSCADOS OU
NBR 7560 SOLDADOS
TUBO DE FERRO FUNDIDO CENTRIFUGADO, DE PONTA E BOLSA, PARA LÍQUIDOS SOB
NBR 7661 PRESSÃO, COM JUNTA NÃO ELÁSTICA
TUBO DE FERRO FUNDIDO CENTRIFUGADO PARA LÍQUIDOS SOB PRESSÃO COM JUNTA
NBR 7662 ELÁSTICA
NBR 7663 TUBO DE FERRO FUNDIDO DÚCTIL CENTRIFUGADO, PARA CANALIZAÇÕES SOB PRESSÃO
NBR 7665 TUBO DE PVC RÍGIDO DEFOFO COM JUNTA ELÁSTICA PARA ADUTORAS E REDES DE ÁGUA
NBR 8161 TUBOS E CONEXÕES DE FERRO FUNDIDO PARA ESGOTO E VENTILAÇÃO
NBR 8261 TUBOS DE AÇO CARBONO, PARA FINS ESTRUTURAIS
NBR 8417 TUBO DE POLIETILENO PARA LIGAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA
NBR 8890 TUBO DE CONCRETO ARMADO DE SEÇÃO CIRCULAR PARA ESGOTO SANITÁRIO
NBR 8910 TUBO DE ALUMÍNIO PARA IRRIGAÇÃO
NBR 9793 TUBO DE CONCRETO SIMPLES DE SEÇÃO CIRCULAR PARA ÁGUAS PLUVIAIS
NBR 9794 TUBO DE CONCRETO ARMADO DE SEÇÃO CIRCULAR PARA ÁGUAS PLUVIAIS
NBR 9809 TUBOS DE ALUMÍNIO PN 80 COM ENGATE RÁPIDO PARA IRRIGAÇÃO
17
ANEL DE VEDAÇÃO DE BORRACHA PARA JUNTA ELÁSTICA DE TUBOS E CONEXÕES DE AÇO
NBR 9915 PONTA E BOLSA
TUBOS DE AÇO-LIGA FERRÍTICOS E AUSTENÍTICOS SEM COSTURA, PARA CALDEIRAS,
NBR 10252 SUPERAQUECEDORES E PERMUTADORES
NBR 10564 TUBO DE POLIETILENO PARA IRRIGAÇÃO
TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO COM JUNTA ELÁSTICA PARA COLETOR PREDIAL E
NBR 10570 SISTEMA CONDOMINIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
NBR 10843 TUBOS DE PVC RÍGIDO PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
NBR 12016 TUBOS DE AÇO ZINCADO PN 150 COM JUNTA DE ENGATE RÁPIDO PARA IRRIGAÇÃO
TUBO DE COBRE LEVE, MÉDIO E PESADO, SEM COSTURA, PARA CONDUÇÃO DE ÁGUA E
NBR 13206 OUTROS FLUÍDOS
NBR 14228 TUBOS EXTRUDADOS DE ALUMÍNIO PARA IRRIGAÇÃO
TUBOS DE PVC RÍGIDO COM JUNTA SOLDÁVEL OU ELÁSTICA PN 40 E PN 80 PARA SISTEMAS
NBR 14312 PERMANENTES DE IRRIGAÇÃO
18
TUBOS DE CONDUÇÃO, SEM MATÉRIA PRIMA ESPECIFICADA, PARA PRESSÕES DE NO
MÁXIMO 25 KGF/CM2 PARA LÍQUIDOS E 10 KGF/CM2 PARA AR E GAZES NÃO PERIGOSOS.
DIN 2440 PODEM SER FORNECIDOS COM EXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COM ROSCA BSP
(COM OU SEM LUVA). ESTA NORMA É PRATICAMENTE IGUAL A NORMA BRASILEIRA NBR 5580
CLASSE M.
TUBOS DE CONDUÇÃO, SEM MATÉRIA PRIMA ESPECIFICADA, PARA PRESSÕES DE NO
MÁXIMO 25 KGF/CM2 PARA LÍQUIDOS E 10 KGF/CM2 PARA AR E GAZES NÃO PERIGOSOS.
DIN 2441 PODEM SER FORNECIDOS COM EXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COM ROSCA BSP
(COM OU SEM LUVA). ESTA NORMA É PRATICAMENTE IGUAL A NORMA BRASILEIRA NBR 5580
CLASSE P.
DIN 2442 TUBOS DE AÇO COM ROSCA E LUVAS, COM EXIGÊNCIAS ESPECIAIS
DIN 2448 TUBOS DE AÇO PARA CALDEIRAS, APARELHOS E OUTROS FINS
DIN 17175 TUBOS DE AÇO RESISTENTES AO CALOR
19
6. MEIOS DE LIGAÇÃO
6.1. MEIOS DE LIGAÇÃO
Existem diversos meios de ligação utilizados para fazer a união de tubos,
conexões, válvulas e acessórios.
Os mais utilizados são as ligações roscadas, soldadas, flangeadas e as do tipo
ponta e bolsa.
20
As mais utilizadas são as ligações com solda de topo, encaixe e solda e a
brasagem.
ASME/ANSI B16.25
Encaixe e solda ou soquetadas (Socket welding)
Muito usada em instalações industriais de todas as faixas de
pressão e temperatura. Este tipo de ligação está definido na norma
ASME/ANSI B16.11 para DN≤100 (4”) mas normalmente utilizado
para DN≤50 (2”) para tubos de aço carbono, aço ligado e aço inox
para serviços de todos os tipo mas é recomendável que se evite o
uso deste tipo de ligação com fluidos de alta corrosão.
Brasagem (Brazing)
Usada principalmente para tubulações metálicas não ferrosas, tubos de cobre e conexões de
latão ou bronze. São soldas executadas com material diferente do material do tubo ou da
conexão com baixo ponto de fusão (geralmente o estanho).
21
6.4.1. Tipos de flanges
Flange sobreposto (SO – Slip-on)
É o tipo mais comum e o de instalação mais fácil, pois não
necessita de exatidão no corte e a ligação é feita com duas soldas,
uma interna e a outra externa.
Seu uso deve ser limitado a 400°C e a 20 bar (~20,0kgf/cm2).
Flange de pescoço (WN – Welding-neck)
Pode ser usado para qualquer combinação de pressão e
temperatura.
Ligado ao tubo por uma única solda, de topo, dá origem a menores
tensões residuais que o tipo sobreposto. Sua montagem exige que
o tubo seja cortado na medida exata e biselado para solda de topo.
Flange roscado (SCR – Screwed)
Flange de redução
22
Face com junta de anel
Espiral contínua
Passo de 0,7 a 1,0 mm
Ranhura
1 Raio de 1,6 a 2,4 mm
Standard
Profundidade resultante de 0,026 mm a
0,080 mm
Espiral contínua em “V” de 90°
Ranhura
2 Passo de 0,6 a 1,0 mm
Espiral
Raio de 0,00 a 0,4 mm
Espiral contínua
Ranhura
3 Passo de 0,3 a 0,4 mm
Tipo 125rms
Raio de 0,3 a 0,4 mm
Ranhura concêntrica em “V” de 90°
Ranhura Passo de 0,6 a 1,0 mm
4
Concêntrica Raio de 0,00 a 0,4 mm
Profundidade de 0,13 a 0,4 mm
23
Flanges forjados
A norma ASME/ANSI B16.5 estabelece as dimensões dos flanges forjados de aço carbono, aço
ligado e de aço inoxidável e as normas da ASTM estabelecem a composição química e as
propriedades físicas dos aços empregados na forja.
Flanges usinados
São flanges que não podem ser usados em condições severas, tendo seu uso limitado às
baixas pressões e temperaturas ambientes. Para seu uso em condições mais severas deverá
ser objeto de cálculo de sua resistência mecânica.
Flanges fundidos
A norma ASME/ANSI B16.1 estabelece as dimensões dos flanges de ferro fundido e a norma
ASME/ANSI B16.24 estabelece as dimensões dos flanges de bronze e de latão fundido e
diversas normas da ASTM estabelecem a composição química e as propriedades físicas dos
materiais fundidos.
24
6.5.3. Ponta e bolsa com junta travada
25
• Ligação conforme a norma alemã DIN 11851 – Conhecida como DIN.
• Ligação conforme a norma inglesa BS 1864 – Conhecida como RJT.
• Ligação conforme a norma sueca SMS 1145 – Conhecida como SMS.
• Ligação conforme a norma ISO 2852 – Conhecida como Clamp ou TC.
Ligação SMS
Ligação CLAMP ou TC
Entre os tipos DIN, RJT e SMS não existem diferenças visuais significativas,
além do meio de vedação e do tipo de rosca utilizado pois os seus
componentes são do tipo união com um anel de vedação.
Já o tipo Clamp ou TC é composto por dois niples, um anel de vedação entre
eles e o aperto é proporcionado por meio de uma braçadeira.
26
6.6.2. Engates
São acessórios destinados a fazer a interligação entre a tubulação rígida,
máquinas ou equipamentos à outros pontos onde se necessita o emprego de
condutos flexíveis ou semi-flexíveis. São denominados engates rápidos
aqueles que têm a finalidade de conexão e desconexão com muita facilidade e
rapidez.
27
6.6.5. Derivações com uso de colares e selas
Os colares e as selas são peças especiais forjadas que são soldadas
diretamente sobre a linha-tronco e servem de reforço para a derivação. São
usados para qualquer tipo de derivação com diâmetros superiores a DN 25 (1”),
inclusive para ramais com o mesmo diâmetro da linha-tronco, para qualquer
combinação de pressão e temperatura.
As principais vantagens para o uso de colares consiste na sua excelente
resistência mecânica, facilidade de execução e pequena concentração de
tensões e as desvantagens consistem em um custo um pouco mais elevado,
pois se necessita de um tipo de peça para cada combinação de diâmetros,
dificultando a compra, a estocagem e a montagem.
Para o emprego de selas, as vantagens são inúmeras, excelente resistência
mecânica, pequena perda de carga, uma boa distribuição de tensões e não há
limites de pressão e temperatura para o seu uso, mas em contrapartida as
desvantagens também são muitas, elevado custo, pois se trata de peças
importadas e de difícil montagem.
10”
8”
BOCA-DE-LOBO
6”
PRESSÃO x TEMPERATURA
4”
MODERADOS
3”
2”
TES OU
COLARES MEIA-LUVA
1 ½”
ATÉ
TES
PRESSÃO x TEMPERATURA MODERADOS
28
DIÂMETRO DA LINHA-TRONCO
14”
12”
DIÂMETRO DO RAMAL
COLAR OU TE
10”
PRESSÃO x
8”
TEMPERATURAS
ELEVADOS
6”
COLAR
4”
PRESSÃO x TEMPERATURA
3”
ELEVADOS
2”
TES OU
COLARES COLAR
1 ½”
ATÉ
TES
PRESSÃO x TEMPERATURA ELEVADOS
DIÂMETRO DA LINHA-TRONCO
29
7. TUBOS
7.1. INTRODUÇÃO
Tubo é um conduto fechado, oco, geralmente circular destinado ao transporte
de fluidos.
Tubulação é um conjunto de tubos, conexões, válvulas e acessórios formando
uma linha para a condução de fluidos.
Eletrodutos
Tubos para proteção de fios e cabos elétricos.
Tubos industriais
Tubos de aço carbono para estruturas, andaimes, postes, cercas e escoras.
Tubos mecânicos
Tubos de seção circular, para aplicações industriais, tais como: fabricação de auto peças,
equipamentos, móveis, etc., onde exatidão dimensional, qualidade de superfície e
propriedades mecânicas são importantes. Tubos mecânicos de precisão, laminados ou
trefilados para indústrias automobilísticas.
30
7.4. CÁLCULO DA ESPESSURA DA PAREDE DE TUBOS
Este procedimento se aplica para cálculos de espessuras de paredes de tubos
sujeitos a uma pressão interna e em instalações aéreas, conforme norma
ASME/ANSI B31.3.
t mín = t calc + C
p .D
t calc =
2 (σ + p . Y )
Onde :
t mín - Espessura mínima admissível (cm)
t calc - Espessura calculada (cm)
p - Pressão de projeto (kgf/cm 2 )
D - Diâmetro externo (cm)
σ - Tensão admissível (kgf/cm 2 )
Y - Coeficient e em função do material (adimensio nal)
C - Somatória das sobre - espessuras (cm)
Valores do coeficiente Y
TEMPERATURA (°C)
MATERIAL
≤485 510 540 560 595 ≥620
AÇO FERRÍTICO 0,4 0,5 0,7 0,7 0,7 0,7
AÇO AUSTENÍTICO 0,4 0,4 0,4 0,4 0,5 0,7
FERRO FUNDIDO 0,4 - - - - -
MATERIAIS DUCTEIS 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4
t mín
tN = ou t N = 1 .14 .t mín
0 .875
Onde :
tN - Espessura normalizad a pelas normas ASME/ANSI B36.10 ou B36.19.
1 .143 - É o fator que expressa o incremento da espessura da parede do tubo
devido à tolerância negativa de fabricação (12,5%).
31
7.4.3. Relação entre o diâmetro nominal e a espessura
A espessura adotada deve satisfazer a condição: DN / (t-C) < 150
Onde:
DN Diâmetro nominal do tubo (mm)
t Espessura comercial adotada (mm)
C Somatória das sobre-espessuras (mm)
32
Toda a área envolvida deverá ser evacuada e os testes deverão ser
acompanhados de longe e orientado por pessoas experientes.
Pressão de teste
a) Para temperatur a de projeto inferior a 340 °C
Pt = 1 .5 ⋅ P
b) Para temperatur a de projeto superior a 340 °C
σ 340
Pt = 1 .5 ⋅ P ⋅
σp
Onde :
Pt - Pressão mínima para o teste hidrostáti co ( Pt ≥ 1 .0kgf/cm 2 )
P - Pressão de projeto
σ 340 - Tensão admissível do material a 340 °C
σp - Tensão admissível do material na temperatur a de projeto
Qualquer que seja o tipo de teste de pressão ele só poderá ser realizado:
• Pelo menos 48 horas depois de efetuada a última soldagem.
• Depois de todos os tratamentos térmicos.
• Antes da pintura ou da aplicação de qualquer revestimento
33
8. ISOLAMENTO TÉRMICO
8.1. INTRODUÇÃO
O isolamento térmico tem por principal finalidade a conservação da energia em
tubulações e equipamentos que trabalham em baixas ou altas temperaturas.
O isolamento térmico também tem por finalidade a proteção pessoal e a
prevenção de superfícies sujeitas à condensação ou o congelamento do vapor
d’água do ar.
8.4. MATERIAIS
Os materiais comumente utilizados para o isolamento térmico a frio são o
poliuretano expandido e o isopor. O uso da lã de rocha deve ficar restrita aos
pontos onde é impossível o uso do isopor ou do poliuretano.
34
POLIURETANO EXPANDIDO – CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
ESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)
TEMPERATURA (°C)
DN
+15 0 -20 -40 -60 -80 -100 -120 -140
a a a a a a a a a
+1 -19 -39 -59 -79 -99 -119 -139 -160
POL mm
18 450 25 40 65 75 90 125 125 125 140
20 500 25 40 75 90 90 125 125 140 140
22 550 25 40 75 90 90 125 125 140 140
24 600 25 40 75 90 90 125 125 140 140
35
8.7. MATERIAIS
Os materiais comumente utilizados para o isolamento térmico a quente são: lã
de rocha e silicato de cálcio.
O silicato de cálcio é classificado como um isolante térmico rígido e é
apresentado em placas, calhas ou em segmentos.
A lã de rocha é classificada como um isolante térmico flexível e é apresentado
em placas ou calhas.
LÃ DE ROCHA – CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
ESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)
TEMPERATURA (°C)
DN
100 150 200 250 300 350 400 500 550
ATÉ
a a a a a a a a a
99
149 199 249 299 349 399 449 549 600
POL mm
1/2 15 25 25 25 40 50 65 - - - -
3/4 20 25 25 25 40 50 65 - - - -
1 25 25 25 25 40 50 65 - - - -
1.1/4 32 25 25 25 40 50 65 - - - -
1.1/2 40 25 25 25 40 50 75 - - - -
2 50 25 25 40 50 50 75 - - - -
2.1/2 65 25 25 40 50 50 75 - - - -
3 80 25 25 40 50 50 75 - - - -
4 100 25 40 50 50 65 75 - - - -
5 125 40 40 65 65 65 75 - - - -
6 150 40 40 75 65 75 75 - - - -
8 200 40 40 75 75 75 75 - - - -
10 250 40 50 75 75 90 90 - - - -
12 300 40 50 75 75 90 90 - - - -
14 350 40 65 75 75 90 90 - - - -
16 400 40 65 75 75 90 90 - - - -
18 450 40 65 75 75 90 90 - - - -
20 500 40 65 75 75 90 90 - - - -
22 550 40 65 75 75 90 90 - - - -
24 600 40 65 75 75 90 90 - - - -
36
SILICATO DE CÁLCIO – PROTEÇÃO PESSOAL
ESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)
TEMPERATURA (°C)
DN
100 150 200 250 300 350 400 500 550
ATÉ
a a a a a a a a a
99
149 199 249 299 349 399 449 549 600
POL mm
1/2 15 25 25 25 25 25 25 25 40 40 40
3/4 20 25 25 25 25 25 25 40 40 40 40
1 25 25 25 25 25 25 25 40 40 40 40
1.1/4 32 25 25 25 25 25 25 40 40 40 40
1.1/2 40 25 25 25 25 25 25 40 40 40 40
2 50 25 25 25 25 25 40 40 40 40 40
2.1/2 65 25 25 25 25 25 40 40 50 50 50
3 80 25 25 25 25 25 40 40 50 50 50
4 100 25 25 25 25 25 40 40 50 50 50
5 125 25 25 25 25 25 40 40 50 50 50
6 150 25 25 25 25 25 40 40 50 50 50
8 200 25 25 25 25 25 40 40 50 50 50
10 250 25 25 25 25 25 40 40 50 50 50
12 300 25 25 25 25 40 40 40 50 50 50
14 350 25 25 25 25 40 40 50 50 50 50
16 400 25 25 25 25 40 40 50 50 50 50
18 450 25 25 25 25 40 40 50 65 65 65
20 500 25 25 25 25 40 40 50 65 65 65
22 550 25 25 25 25 40 40 50 65 65 65
24 600 25 25 25 25 40 40 50 65 65 65
Fabricante
Calorisol Engenharia e Montagens Industriais Ltda
Rua Otávio Tarquíno de Sousa, 1065
São Paulo São Paulo – CEP 04613
Fone: (11) 5536 - 0155 - Fax: (11) 5533 - 2865
e-mail: calorisol@calorisol.com
Página: http://www.calorisol.com/
37
9. TABELAS TÉCNICAS
38
9.3. PROPRIEDADES DOS AÇOS-LIGA EM FUNÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
TIPO DO % DE CARACTERÍSTICAS
APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
AÇO-LIGA ADIÇÃO DOS AÇOS
§ Boa resistência à ruptura e ao choque, quando temperados ou
1 a 10% de Ni Peças de automóveis; peças de máquinas; ferramentas.
revenidos.
§ Boa resistência à tração; Blindagem de navios; eixos – hastes de freios; projéteis;
10 a 20% de Ni
AÇOS NÍQUEL § Muito duros: temperáveis em jato de ar. válvulas de motores térmicos.
§ Inoxidáveis;
20 a 50 % de Ni § Resistente ao choque mecânico; Resistências elétricas; Cutelaria; Instrumentos de medida.
§ Resistente elétrico.
§ Boa resistência à ruptura;
Esferas e rolos de rolamentos; Ferramentas; Projéteis –
Até 6% de Cr § Duro;
blindagens.
AÇOS CROMO § Não resistente ao choque mecânico.
11 a 17% de Cr § Inoxidáveis; Aparelhos e instrumentos de medida; Cutelaria.
20 a 30% de Cr § Resistente à oxidação, mesmo a altas temperaturas Válvulas de motores a explosão; Fieiras; matrizes.
0,5 a 1,5% de Cr § Grande resistência Virabrequins Engrenagens; Eixos; Peças de motores de
1,5 a 5% de Ni § Elevada dureza: muita resistência aos choques, torção e flexão. grande velocidade; Bielas.
AÇOS CROMO E
§ Inoxidáveis;
NÍQUEL 8 a 25% de Cr Portas de fornos; Retortas; Tubulações de águas salinas e
§ Resistentes à ação do calor;
18 a 25% de Ni gases; Eixos de bombas; Válvulas; Turbinas.
§ Resistentes à corrosão de elementos químicos.
Mandíbulas de britadores; Eixos de carros e vagões;
AÇOS § Extrema dureza;
7 a 20% de Mn Agulhas, cruzamentos e curvas de trilhos; Peças de
MANGANÊS § Grande resistência aos choques e ao desgaste.
dragas.
§ Resistência à ruptura;
Molas; Chapas de induzidos de máquinas elétricas;
AÇOS-SILÍCIO 1 a 3% de Si § Elevado limite de elasticidade;
Núcleos de bobinas elétricas.
§ Propriedade de anular o magnetismo.
AÇOS SILÍCIO 1% de Si § Grande resistência à ruptura;
Molas diversas; Molas de automóveis e de vagões.
MANGANÊS 1% de Mn § Elevado limite de elasticidade.
§ Dureza: resistência a ruptura, resistência ao calor da abrasão
AÇOS Ferramentas de corte para altas velocidades; Matrizes;
1 a 9% de W (fricção);
TUNGSTÊNIO Fabricação de ímãs.
§ Propriedades magnéticas.
AÇOS § Dureza: resistência a ruptura, resistência ao calor da abrasão Não é comum o aço-molibdênio simples. O molibdênio se
-
MOLIBDÊNIO (fricção); associa a outros elementos.
§ Dureza: resistência a ruptura, alta resistência à abrasão (fricção); Não é usual o aço-vanádio simples. O vanádio se associa
AÇOS VANÁDIO -
§ Propriedades magnéticas. a outros elementos.
Ímãs permanentes; Chapas de induzidos; Não é usual o
AÇOS COBALTO - § Excepcional dureza em virtude da formação de carboneto;
aço-cobalto simples.
8 a 20% de W § Resistência de corte, mesmo com a ferramenta aquecida ao rubro,
Ferramentas de corte, de todos os tipos, para altas
1 a 5% de V pela alta velocidade;
AÇOS RÁPIDOS velocidades; Cilindros de laminadores; Matrizes; Fieiras;
até 8% de Mo § A ferramenta de aço rápido que inclui cobalto, consegue usinar até
Punções.
3 a 4 % de Cr o aço-manganês, de grande dureza.
Camisas de cilindro removíveis, de motores a combustão
AÇOS ALUMÍNIO 0,85 a 1,20% de Al § Possibilita grande dureza superficial por tratamento de nitretação
interna; Virabrequins; Eixos; Calibres de medidas de
CROMO 0,9 a 1,80% de Cr (Termo-químico).
dimensões fixas.
39
9.4. TABELAS DE DIMENSÕES DE TUBOS CONFORME ABNT NBR 5580
Dimensões dos tubos de aço, de classe pesada (P), com e sem costura (similar DIN 2441)
Massa
Diâmetro Diâmetro Externo Espessura da
Diâmetro Nominal Teórica do
Externo D (mm) Parede
Tubo Preto
(mm) e (mm)
(kg/m)
(mm) (pol.) máximo mínimo
10,2 6 1/8 10,6 9,8 2,65 0,49
13,5 8 ¼ 14,0 13,2 3,00 0,77
17,2 10 3/8 17,5 16,7 3,00 1,05
21,3 15 ½ 21,8 21,0 3,00 1,35
26,9 20 ¾ 27,3 26,5 3,00 1,76
33,7 25 1 34,2 33,3 3,75 2,77
42,4 32 1.¼ 42,9 42,0 3,75 3,57
48,3 40 1.½ 48,8 47,9 3,75 4,12
60,3 50 2 60,8 59,7 4,50 6,19
76,1 65 2.½ 76,6 75,3 4,50 7,95
88,9 80 3 89,5 88,0 4,50 9,37
101,6 90 3.½ 102,1 100,4 5,00 11,91
114,3 100 4 115,0 113,1 5,60 15,01
139,7 125 5 140,8 138,5 5,60 18,52
165,1 150 6 166,5 163,9 5,60 22,03
Dimensões dos tubos de aço, de classe média (M), com e sem costura (similar DIN 2440)
40
9.5. TABELAS DE DIMENSÕES DE TUBOS CONFORME ABNT NBR 5590
Tubos de classe duplamente reforçada ABNT NBR 5590 (similar ASTM A 53)
Diâmetro Nominal Espessura da Parede (e) Massa por Metro
Diâmetro
Série Com Sem Com Sem
Externo Classe
(mm) (pol.) (Schedule) costura costura costura costura
D (mm)
(mm) (mm) kg/m kg/m
15 ½ 21,34 DR - 7,50 7,47 2,56 2,55
20 ¾ 26,67 DR - 8,00 7,82 3,68 3,64
25 1 33,40 DR - 9,00 9,09 5,42 5,45
32 1.¼ 42,16 DR - 9,50 9,70 7,65 7,76
40 1.½ 48,26 DR - 10,00 10,16 9,43 9,55
50 2 60,32 DR - 11,20 11,07 13,57 13,44
65 2.½ 73,03 DR - 14,00 14,02 20,38 20,41
80 3 88,90 DR - 15,00 15,24 27,34 27,68
100 4 114,30 DR - 17,00 17,12 40,79 41,03
125 5 141,30 DR - 19,00 19,05 57,30 57,43
150 6 168,28 DR - 22,40 21,95 80,58 79,21
41
9.6. NORMA ASME/ANSI B 36.10 – AÇO CARBONO E AÇO LIGA
Diâmetro Espessura da
Diâmetro Nominal Massa Identificação
Externo Parede
(kg/m) (Schedule)
(mm) (mm)
(mm) (pol.)
6 1/8 10,3 1,7 0,357 40
2,4 0,461 80
42
Diâmetro Espessura da
Diâmetro Nominal Massa Identificação
Externo Parede
(kg/m) (Schedule)
(mm) (mm)
(mm) (pol.)
100 4 114,3 6,4 16,9
7,1 18,9
7,9 20,8
8,6 22,3 80
11,1 28,2 120
13,5 33,5 160
17,1 41,0
43
Diâmetro Espessura da
Diâmetro Nominal Massa Identificação
Externo Parede
(kg/m) (Schedule)
(mm) (mm)
(mm) (pol.)
300 12 323,8 6,4 49,7 20
7,1 55,7
7,9 61,8
8,4 65,1 30
8,7 67,8
9,5 73,8
10,3 79,7 40
11,1 85,6
12,7 97,4
14,3 109 60
17,5 132 80
21,4 160 100
25,4 187 120
28,6 208 140
33,3 239 160
44
Diâmetro Espessura da
Diâmetro Nominal Massa Identificação
Externo Parede
(kg/m) (Schedule)
(mm) (mm)
(mm) (pol.)
450 18 457,2 34,9 363 120
39,7 408 140
45,2 459 160
45
Diâmetro Espessura da
Diâmetro Nominal Massa Identificação
Externo Parede
(kg/m) (Schedule)
(mm) (mm)
(mm) (pol.)
700 28 711,2 6,4 110
7,1 124
7,9 138 10
8,7 151
9,5 165
10,3 178
11,1 192
11,9 205
12,7 219 20
15,9 272 30
46
9.7. NORMA ASME/ANSI B 36.19 – AÇO INOX
Diâmetro Espessura da
Diâmetro Nominal Massa Identificação
Externo Parede
(kg/m) (Schedule)
(mm) (mm)
(mm) (pol.)
15 ½ 21,3 1,65 0,816 5S
2,11 1,020 10S
2,77 1,270 40S
3,73 1,620 80S
47
Diâmetro Espessura da
Diâmetro Nominal Massa Identificação
Externo Parede
(kg/m) (Schedule)
(mm) (mm)
(mm) (pol.)
300 12 323,9 4,57 36,000 10S
6,50 50,900 20S
9,53 73,740 40S
12,70 97,340 80S
48
9.8. DIMENSÕES E PESOS PARA TUBOS DE AÇO INOX COM E SEM COSTURA – PADRÃO OD
49
9.9. COMPOSIÇÃO QUÍMICA PARA TUBOS DE AÇO INOX COM E SEM COSTURA (Valores Máximos – em %)
Materiais C% Cr% Ni% Si% S% P% Mn% Mo% Cu% Fe% Padrão UNS
TP 304 0,08 20,00 11,00 0,75 0,03 0,04 2,00 - - saldo S30400
TP 304H 0,10 20,00 11,00 0,75 0,03 0,04 2,00 - - saldo S30409
TP 304L 0,035 20,00 13,00 0,75 0,03 0,04 2,00 - - saldo S30403
TP 310S 0,08 26,00 22,00 0,75 0,03 0,045 2,00 0,75 - saldo S31008
TP 310H 0,10 26,00 22,00 0,75 0,03 0,04 2,00 - - saldo S31009
TP 316 0,08 18,00 14,00 0,75 0,03 0,04 2,00 3,00 - saldo S31600
TP 316L 0,035 18,00 15,00 0,75 0,03 0,04 2,00 3,00 - saldo S31603
TP 316Ti 0,08 17,00 13,00 0,75 0,03 0,03 2,00 2,20 - saldo S31635
TP 317 0,08 20,00 14,00 0,75 0,03 0,04 2,00 4,00 - saldo S31700
TP 317L 0,035 20,00 15,00 0,75 0,03 0,04 2,00 4,00 - saldo S31703
TP 321 0,08 20,00 13,00 0,75 0,03 0,04 2,00 - - saldo S32100
TP 321H 0,10 20,00 13,00 0,75 0,03 0,04 2,00 - - saldo S32109
TP 347 0,08 20,00 13,00 0,75 0,03 0,04 2,00 - - saldo S34700
TP 446 0,20 25,00 - 1,00 0,03 0,04 1,50 - - - S44600
TP 904L 0,02 23,00 28,00 1,00 0,035 0,045 2,00 5,00 2,00 - N08904
Duplex 2205 0,03 23,00 6,50 1,00 0,02 0,03 2,00 3,50 - - S31803
Duplex 2304 0,03 24,50 5,50 1,00 0,04 0,04 2,50 0,60 0,05 - S32304
Duplex 2507 0,03 26,00 8,00 0,80 0,02 0,035 1,20 5,00 0,50 - S32750
Tipos de Aço Inoxidável comercializados
50
9.10. TENSÃO ADMISSÍVEL PARA AÇOS DE TUBOS DE AÇO CARBONO
51
9.11. TENSÃO ADMISSÍVEL PARA TUBOS DE AÇO INOX
52
TUBULAÇÃO REFINARIAS E INSTALAÇÕES DE PETRÓLEO
TUBOS SEM COSTURA
2
TENSÃO ADMISSÍVEL (kgf/cm ) - DE ACORDO COM A NORMA ASME / ANSI B31.3
TEMPERATURA (°C)
NORMA GRAU
AMB. 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800
ASTM A312 TP304 1400 1400 1400 1300 1230 1150 1130 1090 1050 1000 900 680 425 260 160 100
ASTM A312 TP304H 1400 1400 1400 1300 1230 1150 1130 1090 1050 1000 900 680 425 260 160 100
ASTM A312 TP304L 1170 1170 1170 1100 1030 990 960 930 900 700 500 350 175 50 25 15
ASTM A312 TP310 1400 1400 1400 1400 1400 1360 1320 1270 1030 880 590 350 175 50 25 15
ASTM A312 TP316 1400 1400 1400 1350 1250 1180 1170 1130 1100 1080 1050 870 520 290 160 90
ASTM A312 TP316L 1160 1160 1160 1090 1020 960 930 890 850 820 770 720 450 250 140 80
ASTM A312 TP321 1400 1400 1400 1310 1220 1170 1130 1100 1080 1070 970 480 250 120 60 25
ASTM A312 TP347 1400 1400 1400 1400 1400 1350 1330 1300 1080 1050 900 640 310 160 90 60
ASTM A268 TP405 1400 1350 1290 1250 1220 1190 1170 820 730 600 270 - - - - -
ASTM A268 TP410 1400 1350 1290 1250 1230 1190 1170 820 730 600 300 210 70 - - -
ASTM A268 TP430 1400 1350 1290 1250 1230 1190 1170 820 730 600 300 230 125 - - -
ASTM A268 TP446 1650 1640 1500 1430 1370 1300 1270 1190 1070 490 330 - - - - -
53
9.12. TENSÃO ADMISSÍVEL EM FLANGES DE AÇO – CONFORME ASME/ANSI B16.5
54
9.13. TUBOS DE AÇO CARBONO – CARACTERÍSTICAS GERAIS
55
9.14. TUBOS DE AÇO INOX – CARACTERÍSTICAS GERAIS
56
9.15. MÓDULO DE ELÁSTICIDADE
(1) Aço carbono com C=0,20% (4) Aço liga Mo e Cr-Mo (Cr<3,0%)
(2) Aço carbono com C=0,28% (5) Aço liga Cr-Mo (5,0<Cr<9,0%)
(3) Aço carbono com C=0,35% (6) Aço inox austeníticos
57
9.17. PRINCIPAIS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA TUBOS
58