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Este documento resume as principais etapas do tratamento de feridas e os diferentes tipos de curativos utilizados para promover uma boa cicatrização. Descreve a classificação das feridas segundo o mecanismo de lesão e grau de contaminação, a importância do desbridamento e limpeza da ferida, e apresenta alguns tipos de curativos como o alginato de cálcio e suas características.
Este documento resume as principais etapas do tratamento de feridas e os diferentes tipos de curativos utilizados para promover uma boa cicatrização. Descreve a classificação das feridas segundo o mecanismo de lesão e grau de contaminação, a importância do desbridamento e limpeza da ferida, e apresenta alguns tipos de curativos como o alginato de cálcio e suas características.
Este documento resume as principais etapas do tratamento de feridas e os diferentes tipos de curativos utilizados para promover uma boa cicatrização. Descreve a classificação das feridas segundo o mecanismo de lesão e grau de contaminação, a importância do desbridamento e limpeza da ferida, e apresenta alguns tipos de curativos como o alginato de cálcio e suas características.
ENSINO CLINICO I Servio de Otorrinolaringologia - H.U.C
Ficha de leitura n 5 Razo da pesquisa: A realizao desta fica de leit!ra s!rge "or s!gesto da "rofessora orientadora do seg!ndo #loco de Ensino Cl$nico e te% co%o o#&ectivo "rinci"al ad'!irir coneci%entos acerca das eta"as do trata%ento da ferida e os diferentes "ensos !tilizados "ara "ro%over !%a #oa cicatrizao. Desenolimento: As feridas "ode% ser classificadas de d!as for%as diferentes( !" #ecanismo de leso( $ncisas "rod!zidas "or !% corte li%"o co% instr!%ento cortante. E)e%"lo( inciso cir*rgica co% o #ist!ri. Contusas realizadas "or !%a fora dif!sa+ '!e geral%ente no ro%"e a "ele+ %as '!e ca!sa leso tecid!al+ e% geral co% co%"ro%eti%ento das "artes %oles+ e%orragia e ede%a. %acerantes caracteriza%-se "or #ordos irreg!lares e salientes. E)e%"lo( feridas ca!sadas "or vidros o! ara%e far"ado. &erfurantes feridas '!e res!lta% e% "e'!enos orif$cios da "ele+ feitas geral%ente co% o#&ectos "ontiag!dos. E)e%"lo( #alas+ "ontas de facas. '" (rau de contamina)o: %impas no cont,% %icroorganis%os "atog,nicos. -eridas feitas asse"tica%ente co%o n!%a cir!rgia+ no "enetra "ara o trato digestivo+ res"irat.rio o! !rin/rio. 0eral%ente so "ri%aria%ente fecadas+ se necess/rio so drenadas co% drenage% fecada. 1 Coi%#ra+ 1232 *R+*+#E,*- DE FER$D+S E *$&-S DE &E,S-S Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
ENSINO CLINICO I Servio de Otorrinolaringologia - H.U.C Ficha de leitura n 5 %impas contaminadas feridas cir*rgicas e% '!e os a"arelos res"irat.rios+ digestivo+4so afectados e%#ora so# condi5es controladas. 67% %aior "ro#a#ilidade de infeco '!e as feridas li%"as. Contaminadas feridas acidentais recentes+ a#ertas o! res!ltantes de cir!rgia co% e)travasa%ento do trato gastrointestinal. Incis5es onde e)iste infla%ao ag!da no "!r!lenta. H/ grande "ro#a#ilidade de infeco. 8ode% ta%#,% estar relacionadas co% falas t,cnicas de asse"sia. Su.as ou infectadas feridas e% '!e os %icroorganis%os '!e ca!sara% a infeco ".s-o"erat.ria+ &/ estava% "resentes no ca%"o cir*rgico antes da o"erao. Considera%-se feridas tra!%/ticas antigas+ '!e conserva% tecido desvitalizado e les5es tra!%/ticas recentes co% elevado gra! de conta%inao "or terra+ alcatro. Antes da escola do ti"o de "ensos+ deve-se co%ear "or realizar os c!idados locais 9s feridas. Estes #aseia%-se nos seg!intes "rinc$"ios( li%"ar a ferida: des#ridar o tecido necrosado: tratar a infeco: a#sorver o e)cesso de e)s!dado: s!"ri%ir o ;es"ao %orto<: %anter a s!"erf$cie *%ida e "or fi%+ co#rir a ferida. %impeza da ferida 6e% co%o "rinci"al o#&ectivo re%over os frag%entos org=nicos e inorg=nicos das feridas+ "er%itindo %anter ao %es%o te%"o+ !% a%#iente local ."ti%o "ara facilitar a cicatrizao da ferida. O "rod!to de li%"eza %ais reco%endado , o soro fisiol.gico co% !%a "resso de irrigao s!ficiente "ara li%"ar a ferida se% danificar o se! leito. A li%"eza e desinfeco so dois "rocessos diferentes '!e no deve% ser conf!ndidos. Inicial%ente deve-se efect!ar a li%"eza da ferida e "osterior%ente desinfect/- la. Anti-s,"ticos co%o a iodo"ovidona+ o /cido ac,tico+ e a /g!a o)igenada+ no deve% ser !sados "elo se! efeito "re&!dicial nos tecidos e% vias de cicatrizao. A iodo"ovidona destr.i o tecido de gran!lao "odendo ca!sar to)icidade devido ao iodo. E%#ora a /g!a o)igenada confira !%a li%"eza 2 Coi%#ra+ 1232 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
ENSINO CLINICO I Servio de Otorrinolaringologia - H.U.C Ficha de leitura n 5 %ec=nica+ , lesiva "ara o tecido rec,%-for%ado e as #olas de ar '!e se for%a% "ode% "rovocar e%#olia gasosa. >eve-se ainda ter "resente '!e os anti-s,"ticos so ra"ida%ente desactivados na "resena de %aterial org=nico dentro das feridas co%o o "!s+ crostas o! tecidos necr.ticos e+ al,% disso+ no "enetra% no tecido ne% no e)s!dado. Desbridamento O o#&ectivo do des#rida%ento , a re%oo de tecidos desvitalizados e necrosados+ '!e %!itas vezes se encontra% fir%e%ente aderentes ao leito da ferida. A re%oo de tecido desvitalizado "ro%ove !%a cicatrizao %ais f/cil e de risco de infeco red!zido. E)iste% v/rios %,todos de des#rida%ento '!e "ode% ser !tilizados n!%a grande variedade de sit!a5es( 3. C$R/($C-( trata-se de !% "rocedi%ento selectivo+ r/"ido e eficaz. 6e% co%o "ro#le%a ser doloroso "ara o doente+ no devendo ser !tilizado e% escaras aderentes. 1. E,0$#1*$C-( , realizado %ediante agentes enzi%/ticos co% ca"acidade de destr!ir os tecidos desvitalizados+ se% lesar os tecidos vi/veis. ?e'!er li%"eza di/ria da ferida e est/ contra-indicado e% feridas infectadas. @. +2*-%3*$C-( o cor"o !%ano des#rida enzi%atica%ente e de for%a nat!ral tecidos cel!lares %ortos. No entanto+ o "rocesso "ode ser acelerado "ela criao de !% %eio *%ido conveniente '!e "ode ser o#tido atrav,s de idrogeles e idrocol.ides. Os "ri%eiros so %ais eficazes devido 9 s!a ca"acidade de reidratar as feridas. A. 423#$C-( d!rante %!ito te%"o foi o %,todo de eleio devido ao c!sto red!zido e 9 facilidade de o#teno e !tilizao. Os agentes era% as sol!5es iodadas+ i"oclorito de s.dio e "er.)ido de s.dio. No entanto esto total%ente e% des!so+ devido 9 de%onstrao de '!e a s!a ca"acidade de des#rida%ento , ineficaz e "erigosa+ "odendo "rovocar danos nos tecidos ad&acentes 9 leso !lcerativa. B. #EC5,$C-( so v/rias as t,cnicas de des#rida%ento %ec=nico( a c!ra *%ida C"ensos *%idos '!e adere% ao tecido '!e , re%ovido "ela troca do "enso a".s ADE F+ idrotera"ia Ca"licao de /g!a "ara o trata%ento de feridas 3 Coi%#ra+ 1232 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
ENSINO CLINICO I Servio de Otorrinolaringologia - H.U.C Ficha de leitura n 5 necrosadas s!"erficiaisF+ e os de)tran.%eros Cco%"osto so#re a for%a de ",rolas '!e t7% grande ca"acidade de a#soro da !%idadeF. Estas so o"5es dolorosas e tra!%/ticas+ "ara al,% de no sere% selectivas. -ace 9s act!ais alternativas+ so o&e "o!co reco%endadas. #aterial para o tratamento das feridas Seg!ndo GanHs C1222F+ os "rofissionais de enfer%age% necessita% ter !% #o% coneci%ento dos ti"os de "ensos dis"on$veis+ '!ais as "ro"riedades dos "ensos individ!ais e !%a "rof!nda co%"reenso do %ecanis%o de cicatrizao da ferida+ de %aneira a to%ar !%a deciso infor%ada na alt!ra da seleco do trata%ento %ais a"ro"riado "ara a ferida. Alg!ns dos factores '!e o "rofissional te% de ter e% ateno no trata%ento das feridas so( Seg!rana - , essencial '!e a efic/cia de !tilizao do "enso #e% co%o as s!as contra-indica5es se&a% conecidas e devida%ente est!dadas+ "ara '!e se&a co%"rovada a seg!rana de !tilizao do "enso: >or - o "enso deve ser f/cil de a"licar e re%over+ de for%a a red!zir a dor sentida "ela "essoa '!ando se vai fazer novo "enso: Odor - , i%"ortante seleccionar !% "enso '!e controle o odor+ no entanto nas feridas infectadas o! conta%inadas: Econo%ica%ente eficaz - a escola de deter%inado "enso+ deve incl!ir o c!sto do "enso "ara '!e+ '!ando este for %!ito elevado "ossa ser co%"ensado "ela "o!"ana de te%"o e des"esas de servios: Conveniente - a !tilizao de "ensos '!e "er%anea% %ais te%"o na ferida se% necessidade de ser s!#stit!$dos e '!e controle% o odor+ o "enso deve assi% ser conveniente '!er "ara o doente '!er "ara o enfer%eiro+ no entanto deve ser !tilizado os '!e fore% %ais eficazes no trata%ento das feridas: Est,tica - , necess/rio ter e% ateno '!e+ o "enso a !tilizar "ode afectar o ti"o de cicatriz co% '!e o "aciente vai ficar: 4 Coi%#ra+ 1232 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
ENSINO CLINICO I Servio de Otorrinolaringologia - H.U.C Ficha de leitura n 5 A#sorv7ncia - a necessidade de a#soro vai de"ender da '!antidade de e)s!dado "rod!zido: He%.stase - dever/ ser !tilizado !% "enso co% caracter$sticas e%ost/ticas+ '!ando se trata de feridas sangrantes. !6 #+*ER$+% DE &E,S- +7S-R8E,*E &enso de alginato de c9lcio Caracter$sticas( o alginato de c/lcio , !% "ol$%ero de cadeia longa+ '!e e% contacto co% a leso absorve o exsudado "or ca"ilaridade. 8aralela%ente ocorre !%a troca i.nica entre os i5es c/lcio do "enso e o s.dio "roveniente do e)s!dado+ for%ando-se !% gel viscoso e !nifor%e de s.dio e c/lcio. Este gel res!ltante "er%ite a troca de gases+ cria !% %eio *%ido na s!"erf$cie da *lcera+ '!e favorece a sua cicatrizao e "ro"orciona o al$vio da dor C"ois "ro%ove !% !%edeci%ento das ter%ina5es nervosas evitando a "ro"agao de est$%!los intensosF. O alginato de c/lcio "oss!i ta%#,% "ro"riedades e%ost/ticas+ for%ando !%a %atriz '!e s!"orta a for%ao do co/g!lo sang!$neo. Indica5es( "enso "ri%/rio "ara a"licao e% les5es alta%ente e)s!dativas eDo! sangrantes Cinfectadas o! noF+ feridas s!"erficiais e "rof!ndas. E)e%"los( *lceras de "resso+ arteriais+ venosas+ ", dia#,tico e en)ertos de "ele. Contra-indica5es( no indicados "ara feridas secas o! co% "o!co e)s!dado+ '!ei%ad!ras de gra! III e les5es co% tecido necrosado. Efeitos sec!nd/rios( no fora% registados efeitos sec!nd/rios at, 9 data. Iodo de a"licao( li%"e e se'!e a ferida da %aneira !s!al: colo'!e o "enso na ferida+ se necess/rio do#re o "enso "ara %elor se a&!star ao leito da ferida: no caso de feridas co% %!ito e)s!dado+ !%edea o "enso co% soro fisiol.gico: "reenca s!ave%ente as feridas "rof!ndas co% o cordo: "ode ser fi)ado co% o!tro "enso Cidrocol.ideF: o "enso deve ser %!dado de acordo co% as indica5es %,dicas o! '!ando o e)s!dado "enetrar no "enso+ o! 5 Coi%#ra+ 1232 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
ENSINO CLINICO I Servio de Otorrinolaringologia - H.U.C Ficha de leitura n 5 ainda a".s B-J dias: re%ova o "enso de fi)ao e li%"e a ferida dos res$d!os de gel '!e ficare% no interior da %es%a+ co% soro fisiol.gico. Espumas As es"!%as de "oli!retano co% aco idrof$lica+ "rovidencia% !%a ca%ada de contacto de #ai)a ader7ncia 9 ferida. So !tilizados nas feridas e% gran!lao e e)s!dativas. Os "ensos no adesivos e os destinados "ara "reenci%ento de cavidades re'!ere% "enso sec!nd/rio. :idrocol;ides Caracter$sticas( , co%"osto "or col.ides elast.%eros a#sorventes 9 #ase de car#o)i%etilcel!lose+ "ectina e gelatina. 8enso se%i-oc!lsivo C"er%e/vel ao ar e va"or+ i%"er%e/vel 9 /g!a e #act,riasF+ a!to-adesivo e a#sorvente+ constit!$do "or !% fil%e de "oli!retano o! "oli,ster Cse%i-"er%e/velF+ !%a ca%ada a#sorvente de idrocol.ides e !%a ca%ada adesiva "orosa. >iferentes co%"osi5es confere% "er%ea#ilidade es"ec$fica. Os idrocol.ides e% contacto co% o e)s!dado a#sorve%-no+ for%ando !% gel viscoso. >este %odo asseg!ra% !% %eio '!ente e *%ido+ favor/vel 9 cicatrizao. O gel te% "or vezes !% ceiro caracter$stico desagrad/vel. No in$cio do trata%ento "ode verificar-se !% ligeiro a!%ento da leso devido a !%a aco de des#rida%ento a!tol$tico. Indica5es( , indicado "ara o trata%ento de feridas "o!co a %oderada%ente e)s!dativas. Contra-indica5es( no !tilizar e% /reas .sseas+ %*sc!los e tend5es+ e% feridas clinica%ente infectadas+ infec5es "rovocadas "or f!ngos o! e% '!ei%ad!ras de @K gra!. Iodo de a"licao( o for%ato e o ta%ano do Ldrocoll deve% ser escolidos de acordo co% a ferida. 8ara "er%itir !%a fi)ao s!ficiente+ Ldrocoll deve ser colocado !% cent$%etro %ais largo '!e a ferida. ?etirar o "a"el de "roteco+ colocar o Ldrocoll+ %oldar #e% os #ordos e "ressionar. 6 Coi%#ra+ 1232 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
ENSINO CLINICO I Servio de Otorrinolaringologia - H.U.C Ficha de leitura n 5 O Ldrocoll deve ser %!dado '!ando o "enso co%ea a %!dar visivel%ente de cor e a for%ao de #olas atingi! '!ase o ta%ano da ferida. 8ara %!dar o "enso levantar os #ordos e soltar c!idadosa%ente. So#re a ferida "ode% ficar restos de gel idrocol.ide+ os '!ais no deve% ser conf!ndidos co% "!s. No "re&!dica% a cicatrizao da ferida e "ode% ser li%"os+ caso necess/rio. Se no o!ver co%"lica5es+ "ode %anter-se o Ldrocoll na ferida at, J dias at, 9 s!a co%"leta cicatrizao. :idrofibras Constit!$das "or fi#ras de car#o)i%etilcel!lose as '!ais t7% !% forte "oder de a#soro C@2 vezes o se! "esoF e no adere% 9 ferida. Utiliza%-se e% feridas e)tre%a%ente e)s!dativas e% todas as fases de cicatrizao desde o des#rida%ento 9 "roteco do tecido e% garn!lao. >eve ser colocado !% "enso sec!nd/rio '!e "ode ser !% idrocol.ide o! !% "oli!retano adesivo. Este %aterial red!z o risco de %acerao da "ele circ!ndante !%a vez '!e a a#soro do e)s!dado se faz na vertical i%"edindo o se! e)travasa%ento. E)iste so# a for%a de co%"ressa e tira. Caro actiado com prata Caracter$sticas( constit!$do "or fi#ras de car#ono+ , ca"az de controlarDred!zir odores das feridas e ta%#,% a#sorver #act,rias e to)inas. 8or o!tro lado+ te% a ca"acidade de a#sorver "o!co a %oderado e)s!dado. Alg!ns "ensos cont7% ig!al%ente i5es de "rata '!e confere% "ro"riedades #acteriost/ticas. A cicatrizao da ferida torna-se acelerada "ela f!no e)ercida "ela "rata+ co%"le%entando a aco do carvo co%o esti%!lante do tecido de gran!lao. Indica5es( , !sado e% feridas co% %a! odor+ e)s!dativas estando es"ecial%ente indicados e% feridas infectadas. Iodo de a"licao( lavar a leso co% soro fisiol.gico e secar a "ele circ!ndante: a"licar o "enso de carvo activado co% "rata directa%ente so#re a leso. No se deve cortar o "enso+ "ois as fi#ras de car#ono "ode% cair "ara dentro da ferida. Necessita de "enso sec!nd/rio e a s!a %!da deve ser di/ria. 7 Coi%#ra+ 1232 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
ENSINO CLINICO I Servio de Otorrinolaringologia - H.U.C Ficha de leitura n 5 '6 #+*ER$+% DE &E,S- DES7R$D+,*E :idrogeles A"resenta%+ elevado teor de /g!a e conte% "ol$%eros insol*veis. Os constit!intes varia% %as incl!e% car#o)i%etilcel!lose+ e%icel!lose+ agar+ glicerol e "ectina %odificados. So ca"azes de reter !%a '!antidade significativa de /g!a. M!ando a"licado+ o idrogel tanto cede co%o a#sorve /g!a+ de"endendo do estado de idratao da ferida e% ca!sa. Ao "rocedere% ao des#rida%ento a!tol$tico+ so !sados "rinci"al%ente nas feridas co% necrose e co% crosta. So #e% tolerados e ra"ida%ente eficazes. E)iste e% for%a de gel+ '!e re'!er "enso sec!nd/rio Ca".sito idrocol.ide "ara feridas co% grande '!antidade de e)s!dado o! fil%es se%i"er%i/veis de "oli!retano "ara feridas co% #ai)o n$vel de e)s!dadoF+ o! de "enso o '!al "oder/ ser !sado e% feridas "lanas+ no re'!er "enso sec!nd/rio e "er%ite a ins"eco da ferida. <6 #+*ER$+% DE &E,S- $#&RE(,+D- O "r."rio %aterial de "enso , i%"regnado co% !%a gord!ra eDo! co% !% f/r%aco. As gases gordas a"resenta% "o!ca ader7ncia ao leito da ferida+ so "o!co a#sorventes e na "resena de e)s!dado dei)a% tres"assar. Necessita%+ "ois+ de !%a renovao %ais fre'!ente Ctodos os dias o! de 1J1 diasF. As gases %edicadas '!ando colocadas n!%a grande s!"erf$cie "ode% ocasionar a#sero sist,%ica do f/r%aco "elo '!e deve% ser "o!co !tilizadas.
=6 F$%#ES &el>culas semiperme9eis No t7% "ro"riedades a#sorventes e diferencia%-se "elos diferentes gra!s de "er%ea#ilidade ao va"or de /g!a '!e a"resenta%. No entanto todas elas so i%"er%e/veis 9 /g!a e aos %icroorganis%os. So trans"arentes "er%itindo a 8 Coi%#ra+ 1232 Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
ENSINO CLINICO I Servio de Otorrinolaringologia - H.U.C Ficha de leitura n 5 ins"eco da ferida d!rante o "rocesso de cicatrizao. O se! !so est/ contra- indicado "ara feridas infectadas. 8ode% ser de "oli!retano+ silicone+ idrocol.ide. Estes %ateriais de "enso so ta%#,% conecidos "or s!#stit!tos te%"or/rios da "ele+ !sados co%o "enso "ri%/rio+ "ara a fase de e"itelizao+ o! co%o "enso sec!nd/rio. Concluso: A".s a realizao desta fica de leit!ra+ senti '!e "oss!ia "o!cos coneci%entos acerca dos ti"os de "ensos e)istentes e das s!as caracter$sticas. A escola do ti"o de "enso , f!nda%ental "ara asseg!rar !%a ."ti%a cicatrizao e ter coneci%entos acerca das s!as "ro"riedades , !%a %ais valia "ara !%a #oa "restao de c!idados.
7ibliografia: GANNS+ Oalerie +dequar o penso espec>fico a cada ferida. N!rsing. ISSN( 2PJ3-E3QE. Ano 31+ NK. 3AP+ C1222F+ ". 3Q-1E. LO8ES+ Iarlene Isa#el +an)os *ecnol;gicos no *ratamento de Feridas. Sinais Oitais. Coi%#ra. ISSN 2PJ1-PPAA. NK.B3+ C122@F+ ".1Q-@A. 9 Coi%#ra+ 1232