Aps todo o procedimento de cognio, chega-se deciso em que se acolhe ou no o pedido formulado na demanda. garantido as partes a possibilidade de impugnar a deciso, porm essa possibilidade no ilimitada, muito menos ad eternum. Pelo princpio da segurana jurdica, coloca-se um termo possibilidade de impugnao da deciso, privilegiando a estabilidade do que foi decidido. Esgotados ou no utilizados adequadamente os recursos previstos em lei, encerra-se o debate e o julgamento final torna-se imutvel e indiscutvel. Surge, ento, a coisa julgada. CFRB DE 1988: Art. 5, inc XXXVI a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada. Art. 268. A sentena, que julgar total ou parcialmente a lide, tem fora de lei nos limites da lide e das questes decididas A coisa julgada formal comparada a uma espcie de precluso, pois torna indiscutvel qualquer questo apenas dentro do prprio processo em que o pronunciamento foi gerado. Trata-se, portanto, de fenmeno endoprocessual. A coisa julgada formal abrange os fundamentos e a motivao da sentena. pressuposto necessrio para a formao da coisa julgada material. Coisa julgada material e coisa julgada formal Art. 467. Denomina-se coisa julgada material a eficcia, que torna imutvel e indiscutvel a sentena, no mais sujeita a recurso ordinrio ou extraordinrio. A coisa julgada material a indiscutibilidade da deciso judicial (parte dispositiva) no processo em que foi produzida e em qualquer outro. Trata-se de eficcia endoprocessual e extraprocessual.
Pressupostos da coisa julgada material A) Ser deciso jurisdicional; B) O provimento versar sobre o mrito da causa; C) O mrito ter sido analisado com cognio exauriente; D) existncia de coisa julgada formal (precluso mxima).