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A anatomia
Revisão da Literatura
Radiograficamente, as neoplasias ósseas malignas apresentam, geralmente,
margens irregulares e destruição óssea sem remodelação, entretanto essas
características não podem ser utilizadas como diagnóstico final de malignidade,
sendo indispensável, a realização de biópsia (retirada de material para
características do tumor)
estadiamento, planejamento e tratamento cirúrgico de neoplasias malignas da
região bucal e maxilofacial é conveniente o conhecimento da sua extensão, do seu
relacionamento com estruturas circunvizinhas e do seu tipo, associado a um bom
conhecimento anatômico e semiológico, além de bom contraste para diferenciar
tecido neoplásico de tecido normal ao exame imaginológico (Henrot et al., 1999).
Henrot et al. (1999) afirmaram ainda que para se instituir um correto tratamento
deve-se unir os achados clínicos com os imaginológicos, na tentativa de delimitar as
extensões e limites aparentes, superficiais e profundos da lesão.
Devido à complexidade da anatomia óssea crânio-maxilo-facial e da intensa
sobreposição de imagens dos ossos adjacentes, os exames radiológicos
convencionais tornam-se, às vezes, inapropriados para uma adequada análise das
características e limites da neoplasia (Hashimoto et al., 2000).
Atualmente as opções de exames complementares, que auxiliam o diagnóstico e o
planejamento cirúrgico para tratamento de neoplasias ósseas malignas são
diversas, como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, a ultra-
sonografia e a radiografia convencional. Para solicitá-los deve-se agir sempre com
bom senso profissional, dando importância considerável às condições do paciente e
ao tempo disponível para a realização da intervenção, pois as vantagens e
desvantagens destes exames podem repercutir sobre o tratamento e o prognóstico
destas neoplasias (Marsh et al., 1984; Hassfeld & Mühling, 2001).
A introdução da informática por meio dos seus equipamentos e programas foi fator
determinante para o considerável avanço no diagnóstico por imagem e, quando
associado a métodos de exames invasivos, utilizando radiação ionizante, contribui
para melhoria da qualidade e da precisão da imagem (Campos et al., 1998).
Considerações
Os recursos imaginológicos passaram por grandes avanços, tornando-se capazes de
proporcionar visualização da extensão da neoplasia e do comprometimento das
estruturas circunvizinhas, possibilitando o planejamento de cirurgias mais
conservadoras e com menor morbidade pós-operatória.
Autores como Schimming et al. (2000); Nakayama et al. (1999); Van den Brekel et
al. (1998); Kurabayashi et al. (1997); Tsue et al. (1994) e Castelijns & Van den
Brekel (1993) afirmaram a tomografia computadorizada é o método mais eficiente,
embora segundo Sáez et al. (1999) a ressonância magnética seja mais eficiente
para delimitação das lesões em estágios iniciais.
Embora a maioria dos autores consultados concorde que um melhor plano de
tratamento seja conseguido baseado em reconstrução 3D, gerando cirurgias mais
conservadoras, com menor morbidade e melhor prognóstico, às vezes, devido às
limitações de cada serviço, faz-se necessário lançar mão de imagens tomográficas
2D ou radiográficas convencionais como a panorâmica que, quando associadas à
anamnese detalhada e ao exame clínico minucioso, além de um profundo
conhecimento do comportamento de cada neoplasia, podem possibilitar um
tratamento adequado e satisfatório, com baixa morbidade para o paciente.
Conclusões
O diagnóstico e plano de tratamento das neoplasias malignas devem estar
intimamente ligados a um exame clínico minucioso, anamnese detalhada, bom
conhecimento da semiologia de cada neoplasia e exame imaginológico satisfatório,
que seja ao mesmo tempo acessível.
A TC parece ser o recurso imaginológico mais indicado para avaliação das
neoplasias ósseas do complexo bucal e maxilofacial, sendo um exame de valor
relevante para diagnóstico, estadiamento e planejamento cirúrgico, ainda mais
quando associada à reconstrução em 3D. Uma grande limitação desta técnica ainda
é o alto custo e a exposição prolongada do paciente à radiação. Para solicitá-lo o
cirurgião deve agir com bom senso avaliando seu custo-benefício.
http://www.patologiaoral.com.br/texto84.asp
O osteocondroma é uma exostose óssea, coberta por uma capa de cartilagem e classificada
como lesão benigna latente (B-1) ou ativa (B-2). Pode ser considerado um defeito do
desenvolvimento em que há um distúrbio na localização e direção da cartilagem encondral de
crescimento, mais do que uma verdadeira neoplasia. A exostose é produzida por uma
ossificação progressiva da capa de cartilagem hialina, que atua como placa de crescimento e
vai deixando à jusante osso esponjoso desorganizado, mas histologicamente normal.
ETIOLOGIA
INCIDÊNCIA e LOCALIZAÇÃO
ANATOMIA PATOLÓGICA
A lesão pode ser séssil ou pediculada. A exostose é coberta por uma camada fina de
pericôndrio, que é aderente à cartilagem e contínua com o periósteo do osso adjacente. A capa
de cartilagem costuma variar de 1 a 3 mm em espessura. Quanto mais jovem o paciente, mais
espessa é a capa de cartilagem. O interior da exostose é constituído por osso esponjoso
normal, que é contínuo com o osso da metáfise adjacente. Uma bolsa pode se formar sobre o
osteocondroma e geralmente é decorrente do processo inflamatório que ocorre pela irritação
dos músculos e tendões adjacentes. A bolsa pode conter líquido e corpos fibrosos, algumas
vezes calcificados. O exame microscópico revela ossificação endocondral normal; focos de
cartilagem proliferativa são encontrados nas camadas profundas. Pode haver medula óssea
fibrosada, impregnada por detritos de cartilagem calcificada. A medula óssea do interior da
exostose é predominantemente gordurosa (35).
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
O osteocondroma é uma exostose, uma projeção óssea com a cortical contínua com a do osso
subjacente, preenchida por osso esponjoso que também é contínuo com o da metáfise.
TRATAMENTO
A simples presença de um osteocondroma solitário não é uma indicação absoluta para sua
ressecção cirúrgica. A ressecção do osteocondroma está indicada quando houver compressão
de nervos, artérias, tendões ou quando a exostose estiver interferindo com o crescimento da
extremidade, levando a alterações funcionais ou mecânicas, ou quando houver irritação da
"bursa". A fratura do osteocondroma pode ocorrer e nessa circunstância pode-se optar pelo
tratamento conservador ou cirúrgico. Durante a cirurgia, a exostose com sua capa cartilagínea
e o pericôndrio devem ser removidos como um bloco, na tentativa de se evitar a recorrência do
processo.
MALIGNIZAÇÃO DA EXOSTOSE
São comuns as recidivas em partes moles que aparecem após a ressecção marginal da
exostose, quando blocos de células cartilaginosas ficam implantados nos tecidos moles. Em
vista disso, a ressecção deve ser feita sem se descolar o pericôndrio da exostose. O periósteo
da base da exostose deve ser incisado, geralmente em forma de elipse, facilitando assim a
ressecção do pericôndrio e do periósteo que recobrem o osteocondroma.
http://www.unifesp.br/dorto-onco/livro/tumor4p3.htm
4 – OSTEOSSARCOMA
26 A 26 B
26 C 26 D
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
OSTEOSSARCOMA
28 A 28 B
29 A 29 B
29. Radiografia do fêmur, de frente (A) e perfil (B), de uma criança
portadora de osteossarcoma.
Note a metástase salteada ("skip metastasis") na região proximal da
diáfise do fêmur.
O osteossarcoma central é freqüentemente visto como uma lesão destrutiva com bordos
indistintos, que gradualmente destrói a cortical óssea e apresenta invasão extra-óssea.
Quantidades variadas de calcificação e de osso mineralizado estão freqüentemente presentes
dentro da lesão (Fig. 30).
30. Radiografia mostrando o triângulo de Codman
em um osteossarcoma da extremidade distal do fêmur.
A reação periosteal está freqüentemente presente e tem uma aparência de "raios de sol". Pode
haver também o conhecido "triângulo de Codman", que representa o levantamento do
periósteo, ocasionado pelo crescimento do tumor. No triângulo há osso neoformado normal
( Figs. 31 e 32).
31. Radiografia de um corte da peça cirúrgica de um
osteossarcoma do úmero, onde se evidencia a reação
periosteal em raios de sol e a invasão da epífise,
através da placa de crescimento.
32 A 32 B
32 C
32. Radiografia da metade distal do fêmur em frente (A) e perfil (B)
de um paciente portador de osteossarcoma,
e da parte proximal do fêmur e da bacia (C), com comprometimento
disseminado.
33 A 33 B
33 C 33 D
34 C 34 D
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
O diagnóstico clínico e radiográfico do osteossarcoma central deve ser confirmado pela biópsia,
se possível percutânea com trefinas, antes do tratamento definitivo (40),(41),(46).
Calo ósseo, osteomielite sub-aguda, miosite ossificante ativa, cisto ósseo aneurismático e
granuloma eosinófilo são algumas das condições benignas que podem facilmente ser
confundidas com o osteossarcoma central. Entre as lesões malignas, o tumor de Ewing, o
fibrossarcoma e o carcinoma metastático são lesões que devem ser consideradas no
diagnóstico diferencial.
ESTADIAMENTO
Um estadiamento cuidadoso deve preceder o tratamento dos tumores do esqueleto (39). Tanto
o estadiamento como a biópsia devem ser realizados pelo cirurgião que irá realizar a cirurgia
definitiva. Freqüentemente biópsias mal realizadas provocam uma extensão
extracompartimental de uma lesão a princípio intracompartimental, formação de hematoma e
complicações na cicatrização da ferida da biópsia (60). No Departamento de Ortopedia da
Escola Paulista de Medicina utilizamos as biópsias percutâneas no diagnóstico dos tumores
ósseos, com uma precisão diagnóstica de 90% com o método (38),(40),(41),(46).
TRATAMENTO
Até por volta de 1975, o tratamento de escolha para o osteossarcoma central era a cirurgia
ablativa (20),(22),(31). O controle local primário da lesão era obtido na maioria dos casos com a
amputação do membro acometido, ou pela desarticulação da extremidade. No entanto, a
sobrevida em cinco anos desses pacientes era de apenas 20%, mesmo nos melhores centros
de tratamento dos Estados Unidos e da Europa, provavelmente porque 80% dos pacientes já
apresentavam, no momento do diagnóstico e da cirurgia, doença microscópica sistêmica.
Após essa época, com a advento de novas drogas quimioterápicas, houve uma mudança no
prognóstico e na sobrevida dos pacientes com osteossarcoma. Atualmente, em nosso meio, a
sobrevida atuarial em 5 anos é de 67%, que se aproxima dos resultados internacionais de
sobrevida livre de doença (73),(76),(80). Isto se deve, além dos novos agentes quimioterápicos,
ao diagnóstico precoce, ao estadiamento preciso e à cirurgia ortopédica, de preservação do
membro, com quimioterapia pré e pós-operatória.
A taxa de recidiva local após um procedimento cirúrgico conservador nos pacientes com
osteossarcoma central é de aproximadamente 7%, em nosso meio.
35 A
35 B
Considera-se a resposta:
36 C 36 D
37 A 37 B
38 A 38 B
38 C 38 D
Deve-se lembrar que esta técnica de cirurgia conservadora só está indicada quando garantir ao
paciente uma sobrevida exatamente igual ou melhor do que a amputação. Isto só é possível
nos pacientes em que o tumor é diagnosticado precocemente, apresenta as estruturas neuro-
vasculares adjacentes livres e principalmente não apresenta um grande tamanho. Hoje em dia
sabemos que os pacientes portadores de osteossarcomas maiores do que 12 cm no maior
diâmetro têm uma porcentagem de sobrevida muitas vezes menor do que aqueles pacientes
com osteossarcomas menores do que 12 cm de diâmetro (73).
Uma correlação entre o anticorpo monoclonal Ki-67, determinado pelo Ki-67 LI ("labeling
index") e o grau histológico, foi observada nos osteossarcomas. O índice é mais elevado em
pacientes com osteossarcomas de maior agressividade e que por sua vez responderam melhor
ao tratamento quimioterápico pré-operatório (89).
PROGNÓSTICO
Hoje podemos afirmar que o prognóstico do paciente depende do tamanho do tumor e das
margens cirúrgicas conseguidas. Os pacientes com tumores de diâmetro menor do que 12 cm
apresentaram, em nosso estudo, uma sobrevida de 65% em 5 anos, enquanto que aqueles
com tamanho maior do que 12 cm apresentaram uma sobrevida de 52% em 5 anos. Além
disso, os pacientes que apresentaram tumores menores do que 12 cm foram submetidos em
84% das vezes a cirurgia preservadora do membro, contra apenas 47% dos pacientes com
tumores maiores do que 12 cm (74). Sabemos também que fatores como sexo e localização
anatômica da lesão não estão associados à recidiva local ou ao prognóstico, enquanto que a
porcentagem de indução de necrose pela quimioterapia e as margens cirúrgicas conseguidas
na cirurgia são fatores associados ao controle local (24),(75).
http://www.unifesp.br/dorto-onco/livro/tumor3p4.htm
Definição:
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001230.htm
Os joelhos são normalmente afetados
Voltar-se para o tratamento do tumor ósseo foi uma opção natural na vida desde médico,
que convivia com o problema há muitos anos. “Eu já era voluntário do Hospital do Câncer,
isto desde 1972, e via o sofrimento das crianças. Como médico, foram 20 anos no trabalho
voluntário”, conta dr. Jairo, lembrando que se a doença for considerada como tumor
primitivo, representa 3% de todo tipo de câncer. “Se partirmos para a metástase, este
percentual triplica, já que câncer de mama, próstata e pulmão, todos eles dão metástase
para o osso”, alerta.
Segundo ele, o sintoma da doença, bem característico, é o de uma dor que não passa, em
crianças e adolescentes, na proximidade dos joelhos. Em idosos, a dor aparece na coluna,
cintura, escapular (omoplatas e clavículas) e bacia. “Longe de ser uma doença hereditária, o
câncer de osso é uma ocorrência na vida da pessoa, que já nasce sem esta defesa no
organismo. E o local mais comum, no corpo humano, é próximo ao joelho. Acredita-se que
esta incidência maior acontece por ser a maior articulação do corpo humano, e com uma
baixa circulação sanguínea”, diz o médico Jairo Andrade Lima.
Sobre as chances de cura, ele é claro em mostrar que, como em todo tumor, há os benignos
e os malignos. “Quanto aos primeiros, todos têm cura. Os malignos, com tratamento de
quimioterapia e cirurgia, têm cura em 70% dos casos. Hoje em dia, eventualmente fazemos
uma amputação, bem diferente do tratamento feito antigamente”, compara. Como em
qualquer tipo de câncer, o de tumor ósseo tem maior chance de cura quando o diagnóstico é
precoce. “Quanto mais cedo, maior é a chance de vida. E o tratamento é praticamente o
mesmo de outros cânceres: realiza-se a biópsia, é feita a quimioterapia, depois a cirurgia,
depois mais quimioterapia. Para o tumor ósseo, especificamente, são cinco ciclos pré-
operatórios (um por mês), cirurgia, e mais sete ciclos (também de um por mês). O
tratamento leva um ano para ser feito.”
Este tratamento pode parecer longo, mas o resultado é dos melhores, com sobrevida média
por cinco anos. Há, ainda, 50% de chances para uma sobrevida de 10 anos. E depois de 10
anos de sobrevida, raramente a doença retorna. “São estas as normas para o tratamento do
Osteosarcoma e para o Tumor de Ewing, que são tumores da infância e adolescência e que
incidem perto do joelho. No paciente adulto, o tumor mais freqüente é o Mieloma Múltiplo,
que abrange vários ossos, como coluna, bacia e crânio. Para este, não há indicação de
cirurgia. Só se o osso estiver fraco e quebrar. O tratamento é só através da
quimioterapia.”
Mas como encarar uma doença que tem maior incidência na criança e no adolescente, faixa
etária cheia de planos, de sonhos, e com a perspectiva de uma vida inteira pela frente?
Jairo Andrade Lima responde que a primeira coisa é ter o problema da morte resolvido. E a
questão é dividida em grupo, já que o onco ortopedista não trabalha só. “Formamos uma
equipe com o onco pediatra, psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, terapeuta
ocupacional e o oncologista ortopédico”, explica o médico, que mostra que a maior incidência
do Osteosarcoma é um pouco maior nas mulheres, sem que, para isto, haja uma explicação
científica.
Para quem imagina que a atividade física possa ter importância no aparecimento de tumor
ósseo, dr. Jairo Andrade Lima nega a afirmativa. “Não se conhecem fatores que
predisponham a estes tumores. E mais uma vez eu alerto para o diagnóstico precoce, como
um dos maiores combates à doença. Sempre que se diagnosticar precocemente, as chances
de cura serão maiores. Temos que ficar atentos à dor que não passa. A melhor saída é ir
direto ao ortopedista”, ressalta, acreditando que exista um novo caminho para o
tratamento do câncer em geral e não só do câncer do tumor ósseo: “Este caminho é o
tratamento de câncer pela imunoterapia, desenvolvendo no organismo das pessoas
imunidade para a doença. Falo aqui sobre qualquer tipo de câncer. Acho que o caminho é
esse: ativar o corpo da pessoa a se defender”.
http://www.aninhacamelo.com.br/index.php?
blog=2&p=418&more=1&c=1&tb=1&pb=1
que é o Câncer?
Câncer é o crescimento de células anormais que trabalham para destruir o corpo. Essas
células normalmente começam crescer em uma área do corpo e, sem a detecção precoce
podem se espalhar para outros órgãos por meio do sangue e do sistema linfático.
Tipos de tumores
Tumores benignos não são câncer, ou seja, eles não tem a capacidade de se espalhar para
outras partes do corpo e raramente são uma ameaça à vida. Tumores benignos geralmente
podem ser removidos cirurgicamente. Em alguns casos podem apresentar recidiva local que
geralmente pode ser removida com nova cirurgia.
Tumores malignos são câncer. Eles podem invadir e destruir tecidos e órgãos saudáveis ao
redor da lesão inicial invadindo outros tecidos. As células cancerosas também podem entrar na
corrente sanguínea ou no sistema linfático e se espalhar para outras partes do corpo, sendo
denominadas metástases.
Tipos de Câncer
Os carcinomas são os tumores malignos mais comuns e incluem 85-90% do total anual de
casos de câncer. Os carcinomas mais comuns se originam no pulmão, mama, próstata e rins,
entre outros órgãos. Estes tumores metastatizam para o esqueleto, podendo resultar em
fraturas que exigem a fixação cirúrgica ou substituição por próteses metálicas.
As neoplasias hematopoiéticas surgem nas células originadas na medula óssea e linfonodos.
Exemplos destes tumores são leucemias, mieloma múltiplo e linfomas. Eles constituem cerca
de 10% do total de neoplasias diagnosticadas anualmente e são geralmente tratados com
quimioterapia e / ou radioterapia sendo a cirurgia raramente necessária.
As metástases de carcinomas e o mieloma múltiplo são os tumores ósseos malignos mais
comuns e acometem principalmente pacientes acima dos 40 anos de idade.
Sarcoma é um tumor maligno primário do sistema músculo- esquelético e pode surgir em
qualquer osso ou tecido mole. O câncer que se inicia no osso é chamado de sarcoma ósseo
primário, sendo os exemplos mais comuns o osteossarcoma, sarcoma de Ewing e o
condrossarcoma.
Os sarcomas de partes moles são tumores malignos que podem apresentar características de
músculos. Os exemplos mais comuns destes sarcomas são o fibrohistiocitoma maligno, o
lipossarcoma, o sarcoma sinovial e o tumor maligno da bainha neural. Os sarcomas são raros,
constituindo 0.5% do total do número anual de novos cânceres, e são 200 vezes menos
comuns do que os carcinomas.
Tumores ósseos
Tumor é um nódulo ou uma massa que se forma quando células se dividem de forma
incontrolável. A maioria dos tumores ósseos primários, ou seja, que nascem no osso tem
causa desconhecida. Os tumores que nascem em outra parte do organismo e se espalham
para o osso se denominam lesões ósseas secundárias ou metástases ósseas. Com o
aumento do tumor há substituição do tecido ósseo sadio por células tumorais podendo
enfraquecer os ossos e levar a fraturas patológicas. Tumores agressivos podem levar à
incapacidade ou morte, especialmente se sinais e sintomas não forem detectados de forma
precoce.
A maioria dos tumores ósseos são benignos. Alguns tumores podem se espalhar e levar a
metástases à distância e por isso são denominados malignos. Isso ocorre através do sangue
ou do sistema linfático. Muitas vezes, outras patologias como infecção, fraturas por estresse e
outras alterações ósseas podem lembrar tumores e são chamadas lesões pseudotumorais.
Mieloma Múltiplo
O mieloma múltiplo é o tumor maligno primário mais comum do osso. É um tumor maligno da
medula óssea. O mieloma múltiplo acomete cerca de 20 milhões de pessoas por ano no
mundo. A maioria dos casos atinge pacientes com idades compreendidas entre os 50 e os 70
anos. Qualquer osso pode ser envolvido.
Osteossarcoma
O osteossarcoma é o segundo tumor ósseo mais comum. É um tumor raro e ocorre em duas
ou três novas pessoas por milhão de pessoas anualmente. A maioria dos casos ocorre em
adolescentes ao redor do joelho.
Sarcoma de Ewing
O sarcoma de Ewing é mais comum entre 5 e 20 anos de idade. As localizações mais
comuns são fêmur, bacia,úmero e escápula.
Condrossarcoma
Existem muitos tipos de tumores ósseos benignos. Os tipos mais comuns incluem:
Sintomas
A maioria dos pacientes com um tumor ósseo sente dor. A dor é geralmente descrita como
forte e maçante. A dor pode ou não piorar com a atividade física e muitas vezes o paciente
acorda durante a noite.
Embora tumores não sejam causados por trauma, ocasionalmente, uma lesão tumoral pode
começar a doer após episódio traumático que é observado em cerca de metade dos pacientes.
Os tumores ósseos podem causar uma lesão que enfraquece o osso podendo levar a fraturas
e piora da dor. Alguns tumores podem causar febre e sudorese noturna e muitos pacientes não
têm quaisquer sintomas, a não ser uma massa indolor.
Ocasionalmente tumores benignos podem ser descobertos acidentalmente quando raios-X são
feitos por outros motivos, tais como um entorse do tornozelo e tendinites no ombro
Diagnóstico
Se você acha que pode ter um tumor ósseo, consulte um especialista em oncologia ortopédica
o mais rapidamente possível para o diagnóstico e tratamento. O médico irá recolher
informações detalhadas sobre saúde geral, o tipo do tumor, tamanho, localização e possível
extensão da lesão.
História Médica
O médico irá obter uma história clínica completa. Isto inclui os medicamentos que toma,
detalhes sobre os antecedentes de tumores ou neoplasias que você ou seus familiares possam
ter tido, e os sintomas que você está enfrentando.
Exame Físico
O seu médico irá examiná-lo fisicamente. O foco é a massa tumoral, avaliação de sua textura e
localização, qualquer alteração nas articulações e amplitude de movimento. Em alguns casos,
o médico pode querer examinar outras partes do seu corpo para avaliar se houve propagação
da lesão.
Exames
O seu médico irá provavelmente obter raios-X. Diferentes tipos de tumores têm características
diferentes em relação a radiografia. Alguns tumores têm destruição óssea e alguns podem
formar osso ou causar deformidades.As vezes é necessário a complementação com outros
exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética , cintilografia óssea e
exames laboratoriais.
Biópsia
A biópsia é um outro procedimento que pode ser realizado para confirmação diagnóstica em
alguns casos. Uma biópsia retira uma amostra de tecido do tumor que será examinada sob um
microscópio por um médico patologista.Existem dois métodos básicos de se fazer uma biópsia.
O médico insere uma agulha para remover o tumor de alguns tecidos. Isto pode ser feito no
consultório médico com anestesia local, no centro cirúrgico sob anestesia ou , em alguns caos,
um radiologista pode fazer uma biópsia com agulha, usando algum tipo de imagem como uma
tomografia computadorizada ou ultra- som para ajudar a direcionar a agulha em direção ao
tumor.
Biópsia aberta
Se você for diagnosticado com um tumor ósseo maligno, você pode querer ter uma segunda
opinião para confirmá-la. Se você tem câncer ósseo, a equipe pode incluir vários especialistas
como um oncologista ortopédico, um médico oncologista, um radioterapeuta, um radiologista e
um patologista. As metas do tratamento incluem a cura do câncer e a preservação da função
do membro. O tratamento depende de vários fatores, incluindo o estadiamento do câncer, ou
seja, se ele está localizado ou se espalhou.No caso de um tumor localizado as células
cancerosas são contidos ao tumor e área circundante. No caso do tumor ser metastático ele
está propagado pelo resto do corpo. Tumores nesta fase são mais graves e mais difíceis de
curar.
Esta cirurgia remove o tumor e a parte do osso acometido mais uma margem de tecido sadio
ao seu redor podendo incluir músculos, tendões, nervos e vasos sanguíneos. O osso retirado
é substituída por um implante metálico (prótese) ou transplante ósseo.
Amputação
Amputação elimina todas ou parte de um braço ou perna quando o tumor é grande ou quando
nervos e vasos sanguíneos estão envolvidos. Atualmente existem muitas próteses com ótima
função de membros inferiores.
Radioterapia
Radioterapia pode ser utilizada em alta dose para matar células cancerosas, encolher tumores
e aliviar sintomas dolorosos.
Quimioterapia
Este tratamento é muitas vezes usado para matar células tumorais quando eles se propagaram
na corrente sanguínea, mas ainda não podem ser detectados em testes e exames.
Quimioterapia é geralmente usada quando tumores cancerígenos têm uma elevada
probabilidade de propagação.
Acompanhamento
Embora a recidiva local de sarcoma seja uma experiência assustadora para as pessoas, os
médicos têm grande potencial de sucesso no tratamento desses pacientes. Recidiva local não
significa necessariamente que o primeiro tratamento foi inadequado ou errado, e isso não
significa que o indivíduo com a reincidência não pode ser curado.
http://clinicacofrat.com.br/website/index.php/artigos/35-ortopedia/81-tumor-osseo
Características clínicas
Massa dura, indolor, não ulcerada e fixa ao osso subjacente. Costuma surgir nas porções
centrais do esqueleto, como a pelve, ombro e costelas.
Com o aumento progressivo, provoca extensa destruição óssea, dor e abaulamento dos
dentes. É de difícil diagnóstico pois se assemelha muito a outros tumores, como o
condroma (que pode causar reabsorção de estruturas dentárias).
[editar] Características radiográficas
• Áreas radiolúcidas com calcificações e muitas vezes, aspecto de raios de sol dos
osteossarcomas.
[editar] Tratamento
[editar] Referências
Patofisiologia
Patologia
Raramente o tumor provoca sintomas, ocorrendo somente quando o tumor atinge outras
estruturas como nervos ou vasos sanguíneos, ou quando ele impede o movimento da
articulação. Na maioria das vezes o tumor não é doloroso.
[editar] Tratamento
Um osteoma é uma nova peça de osso que geralmente cresce sobre outra peça de osso,
tipicamente no crânio. É um tumor benigno de crescimento lento.
Quando o tumor ósseo cresce sobre outro osso ele é conhecido como "osteoma
homoplásico"; quando cresce sobre outro tecido ele é chamado de "osteoma
heteroplásico".
Osteomas craniofaciais maiores podem causar dor facial, dor de cabeça e infecção
devido à obstrução dos ductos nasofrontais. Frequentemente o osteoma craniofacial se
apresenta através de sinais e sintomas oculares (como proptose).[1]
Cerca de 14 por cento de todos os tumores ósseos são osteoma osteóide. O tumor ocorre
principalmente entre o décimo e vigésimo ano de vida e ocorre duas vezes mais
frequentemente em homens. Podem ocorrer antes dos 10 anos de idade, mas após os 30
anos são muito raros.
[editar] Sintomas
O osteoma osteóide apresenta sintomas na forma de dores locais de alta intensidade, que
ocorrem geralmente à noite. Quando atingem a coluna vertebral, os osteomas osteóides
podem causar uma curvatura dela (escoliose).
[editar] Diagnóstico
Também pode ser realizado um tratamento sintomático com Aspirina ou outros anti-
inflamatórios não-esteróides, porque o a cura da doença leva cerca de 2 a 7 anos.
Osteomalacia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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[editar] Causas
Comprometimento
Os ossos mais freqüentemente acometidos são os ossos longos dos membros e na coluna
vertebral, mas pode-se encontrar em qualquer parte do sistema ósseo, geralmente
provocada por uma bactéria, embora também, em alguns casos, por um fungo. Quando
o osso se infecta, inflama-se muitas vezes a medula óssea. Como o tecido inflamado faz
pressão contra a parede exterior rígida do osso, os vasos sanguíneos da medula podem
comprimir-se, reduzindo ou interrompendo o fornecimento de sangue ao osso. Se o
afluxo sanguíneo for insuficiente, algumas partes do osso podem morrer. A infecção
também pode avançar por fora do osso e formar acumulações de pus (abcessos) nos
tecidos moles adjacentes, como os músculos.
[editar] Sintomas
[editar] Causas
Os ossos, que normalmente estão bem protegidos da infecção, podem infectar-se por
três vias: a circulação sanguínea, a invasão direta e as infecções dos tecidos moles
adjacentes. A circulação sanguínea pode transmitir uma infecção aos ossos a partir de
outra área do corpo. A infecção costuma manifestar-se nas extremidades dos ossos do
braço e da perna no caso das crianças e na coluna vertebral nos. As vértebras também
podem ser infectadas pelas bactérias
[editar] Diagnóstico
[editar] Tratamento
Advertência: A Wikipedia não é um consultório
médico.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de
saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de
aconselhamento.
Nas crianças ou adultos com infecções ósseas recentes a partir da circulação sanguínea,
os antibióticos são o tratamento mais eficaz. Se não se pode identificar a bactéria que
provoca a infecção, administram-se antibióticos eficazes contra o Staphylococcus
aureus (a bactéria causadora mais freqüente) e, em alguns casos, contra outras bactérias.
No princípio os antibióticos podem ser administrados por via endovenosa e mais tarde
por via oral, durante um período de 4 a 6 semanas, dependendo da gravidade da
infecção. Algumas pessoas necessitam de meses de tratamento. Em geral não está
indicada a cirurgia se a infecção for detectada na sua fase inicial, embora, por vezes, os
abcessos sejam drenados cirurgicamente. Para os adultos que sofrem de infecções nas
vértebras, o tratamento habitual consiste na administração de antibióticos adequados
durante 6 a 8 semanas, por vezes em repouso absoluto. A cirurgia pode ser necessária
para drenar o abcesso ou estabilizar as vértebras afetadas. O tratamento é mais
complexo quando a infecção óssea é conseqüência de uma infecção dos tecidos moles
adjacentes. Habitualmente, tecido e osso morto são extraídos cirurgicamente e o espaço
vazio resultante enche-se com osso, músculo ou pele sãos, e depois se trata a infecção
com antibióticos. Em geral, uma articulação artificial infectada deve ser extraída e
substituída por outra. Os antibióticos podem ser administrados várias semanas antes da
intervenção cirúrgica, de modo a poder extrair-se a articulação artificial infectada e
implantar simultaneamente a nova. O tratamento só é eficaz em alguns casos e pode ser
necessário recorrer-se a uma nova intervenção cirúrgica, quer para fundir os ossos da
articulação, quer para amputar o membro. As infecções que se propagam ao osso a
partir das úlceras do pé, causadas por má circulação ou diabetes, implicam muitas vezes
várias bactérias e simultaneamente são difíceis de curar apenas com antibióticos. A cura
pode exigir a extirpação do osso infectado.
A partir de 1991 devido o Consenso realizado por todas as Sociedades Americanas que
tratam da osteoporose, elas passaram a informar que é fundamental a análise da
qualidade óssea que expressa o estado de deterioração do colágeno ósseo. Quanto
melhor for a qualidade óssea menor a chance de ter fratura.
A partir de 2000, uma nova tecnologia com Inteligência Artificial dos Projetos da
Robótica da Nasa permitiu determinar o local mais apropriado do organismo humano
que permite estudar minuciosamente o tecido ósseo. Essa região é a das metáfises das
falanges dos dedos II-V. Nela é possível avaliar oito parâmetros e não apenas um como
quando o exame é realizado na coluna lombar, como vem sendo orientado há mais de
25 anos. Na atualidade, avaliar apenas a densidade óssea nós estamos fazendo uma
análise do tecido ósseo muito restrita.
Pontos fracos do esqueleto
É muito importante saber que a maioria das fraturas que ocorrem na coluna se
situam na região torácica e não na região lombar como tem sido descrito pela
maioria dos reumatologistas e ortopedistas. Vários pesquisadores americanos,
entre eles Bonnick (1989) já tinham constatado esse fato. Após revisão dos
trabalhos publicados nos últimos 15 anos, o Serviço Preventivo da Força Tarefa
Americana a partir de 2002 passou a orientar a densitometria da coluna lombar
apenas para as pacientes acima de 65 anos se não possuirem antecedente de
fratura na família. Também informa que esse exame pode apresentar baixa
reprodutibilidade (59,0%) em seus resultados quando são realizados anualmente.
Por essa razão, recomendam que o exame não deve ser repetido na coluna
lombar com intervalo menor do que 3 anos.
• Punho - Por ser um ponto de apoio, é uma área na qual as fraturas acontecem
normalmente. Os ossos sensíveis têm pouca estrutura para sustentar o peso do
corpo quando cai.
[editar] Fisiculturismo
As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis
de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio
(fundamental na formação do osso), tornando-se mais frágeis. Para cada quatro
mulheres, somente um homem desenvolve esta patologia.
[editar] Sintomas
[editar] Epidemiologia
• Mulheres;
• Fumantes;
• Consumidores de álcool ou café em excesso;
• Diabéticos;
• Actividade física inadequada, quer em excesso, quer ausência.
[editar] Prevenção
[editar] Tratamento
Aviso: A Wikipedia não é um consultório médico. Se necessita de ajuda, consulte um
profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
[editar] Bisfosfonatos
Exemplo: Estradiol
SERM são uma classe de medicamentos que agem seletivamente nos receptores de
estrogênio corporais. Normalmente, a densidade mineral óssea é precisamente regulada
por um equilíbrio entro a atividade de osteoblastos e osteoclastos nos ossos trabeculares.
Estrogênios exercem uma função essencial na regulação do processo de
formação/reabsorção óssea por conta da ativação de osteoblastos. Alguns SERMs, como
o raloxifeno, agem no osso reduzindo a reabsorção óssea pelos osteoclastos [1].
Exemplo: Raloxifeno
Para quem já tem a doença, o cálcio pode ser dado em dosagens de 1 mil a 1,5 mil
miligramas por dia, com recomendação médica. Pode ser acompanhado por
suplementos de vitamina D.
[editar] Calcitonina
A calcitonina é um hormônio que tem a função de evitar que o cálcio saia dos ossos.
Evita-se assim o processo de corrosão.
[editar] Prognóstico
Esta doença tem acentuada incidência sobre os brasileiros (em número que supera os 10
milhões), e cerca de 2000 pessoas morrem anualmente em consequência de
complicações de fraturas devidas a esta doença (Revista Veja - 30 de janeiro de 2008).
Prevalência
Terry Fox (1958–1981) iniciou uma corrida pelo Canadá para arrecadar fundos para a
pesquisa do câncer. Ele desenvolveu um osteossarcoma quando adolescente e teve sua
perna amputada. Hoje a Corrida de Terry Fox continua a arrecadar dinheiro para
pesquisas sobre o câncer. Hoje as amputações são raras.
[editar] Sintomas
A localização mais vulgar deste tumor nos indivíduos novos é num dos ossos compridos
dos membros ou na vizinhança do joelho, anca ou ombro. O primeiro sintoma é
geralmente uma tumefacção dolorosa e visível sobre o osso atingido, se este está
próximo da superfície, ou uma dor profunda, se o osso afectado não pode ser sentido
através da pele.
[editar] Patologia
O tumor pode estar localizado no final dos ossos longos. Geralmente afeta a porção
final superior da tíbia ou úmero, ou a porção final inferior do fêmur.
O osteossarcoma tende a afetar regiões próximas ao joelho em 60% dos casos, 15% em
volta do quadril, 10% no ombro e 8% na mandíbula. O tumor é solido, duro, irregular
devido às espículas tumorais do osso calcificado (aspecto de explosão solar). Na
radiografia o sinal de elevação do periósteo é conhecido como triângulo de Codman. Os
tecidos em volta são infiltrados.
O tumor costuma fazer metástases locais e por via hematogênica para os pulmões.
[editar] Diagnóstico
O diagnóstico geralmente baseia-se na radiografia do osso, mas podem ser feitos outros
exames imageológicos aos ossos, como a RMN.
[editar] Tratamento
[editar] Prognóstico
Osteófito
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
[Esconder]
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Osteocondropatia (M80-M94)
Osteopatias endocrine bone disease: Osteitis fibrosa cystica
(Brown tumor)
Osteíteinfectious bone disease: Osteomyelitis (Sequestrum,
Involucrum) · Sesamoiditis · Brodie abscess ·
Periostitis
Densidade óssea Densidade / doençaOsteoporose · Osteopenia ·
e estrutura óssea metabólicaOsteomalacia
Pseudoartrose · Fratura de
Continuidade do osso
esforço
OutrosDisplasia fibrosa
(Monostótica, Polyostotic) ·
Fluorose esquelética · cisto
ósseo (Cisto ósseo
aneurismático) · Hiperostose
(Hiperostose cortical
infantil) · Osteoesclerose
(Melorheostosis)
Bone resorptionOsteólise · Síndrome de Hajdu-Cheney · Ainhum
IsquemiaNecrose avascular
Doença de Paget do osso · Algoneurodistrofia ·
OutrosHypertrophic pulmonary osteoarthropathy ·
Nonossifying fibroma
CondriteRelapsing polychondritis
Condropatias
OutrosSíndrome de Tietze
OsteocondriteOsteocondrite dissecante
membro inferior: quadril (Síndrome de Legg-
Calvé-Perthes) · tíbia (Doença de Osgood-
Ambos
Osteocondrose juvenilSchlatter, Doença de Blount) · pé (Doença de
Köhler, Doença de Sever)
membro superior: punho (Doença de Kienbock)
see also osteochondrodysplasia, neoplasia
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Oste%C3%B3lise"
Características clínicas
Massa dura, indolor, não ulcerada e fixa ao osso subjacente. Costuma surgir nas porções
centrais do esqueleto, como a pelve, ombro e costelas.
Com o aumento progressivo, provoca extensa destruição óssea, dor e abaulamento dos
dentes. É de difícil diagnóstico pois se assemelha muito a outros tumores, como o
condroma (que pode causar reabsorção de estruturas dentárias).
• Áreas radiolúcidas com calcificações e muitas vezes, aspecto de raios de sol dos
osteossarcomas.
[editar] Tratamento
Deformidade em botoeira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Deformidade em botoeira
Classificação e recursos externos
CID-10 M20.0
CID-9 736.21
eMedicine orthoped/24
Descalcificação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Descalcificação é a perda de cálcio dos ossos dos seres vivos. É a descalcificação que
causa a osteoporose. Com isso os ossos ficam mais fracos, ficando quebradiço a
qualquer pancada.
Displasia fibrosa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Fibrous dysplasia
Classificação e recursos externos
CID-10
K CID-9
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5 MedlinePlus 001234
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eMedicine radio/284
MeSH D005357
Displasia fibrosa é uma doença, congênita e benigna[1], que provoca desgaste ósseo e
crescimentos ou lesões em um ou mais ossos do corpo humano,. Estas lesões são
crescimentos semelhantes a tumores que consistem na substituição do osso medular
pelo tecido fibroso, causando a expansão das áreas e enfraquecimento dos ossos
envolvidos. Especialmente quando envolvendo ossos do crânio ou face, as lesões podem
causar deformidades visíveis externamente. O crânio é, frequentemente, mas não
necessariamente, afectado.
[editar] Causas
A displasia fibrosa é muito rara, não se conhece muito sobre ela e não há uma cura
conhecida. A causa desta doença é desconhecida, mas sabe-se que ela não é hereditária.
[2]
Doença de Erdheim-Chester
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Doença de Erdheim-Chester
Classificação e recursos externos
CID-10 C96.1
CID-9 202.3
DiseasesDB
• MeSH
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73 DiseasesDB 7204
2.
5
eMedicine orthoped/410
A doença de Köhler é uma desordem rara do osso do pé achada em crianças entre seis
e nove anos de idade. Foi descrita pela primeira vez em 1908 por Alban Köhler (1874-
1947), radiologista alemão.
[Esconder]
v•e
Osteocondropatia (M80-M94)
Osteopatias endocrine bone disease: Osteitis fibrosa cystica
(Brown tumor)
Osteíteinfectious bone disease: Osteomyelitis (
Involucrum) · Sesamoiditis · Brodie abscess
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metabólica
Displasia fibrosa (Monostótica, Polyostotic
esquelética · cisto ósseo (Cisto ósseo aneurismático
Outros
Hiperostose (Hiperostose cortical infantil
Osteoesclerose (Melorheostosis)
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Osteólise · Síndrome de
resorptio
Hajdu-Cheney · Ainhum
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Condropatias
CondriteRelapsing polychondritis
Outros Síndrome de Tietze
AmbosOsteocondrite
Osteocondrite dissecante
Osteocondrose juvenil
membro inferior: quadril (Síndrome de Legg-Calvé-Perthes) · tíbia (Doença de
Osgood-Schlatter, Doença de Blount) · pé (Doença de Köhler, Doença de Sever)
membro superior: punho (Doença de Kienbock)
see also osteochondrodysplasia, neoplasiaObtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen
%C3%A7a_de_K%C3%B6hler"
Doença de Ollier
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Doença de Ollier
Classificação e recursos externos
CID-10 Q78.4
CID-9 756.4
OMIM 166000
DiseasesDB
eMedicine9212 radio/247
MeSH
CID-9M88 731.0
OMIM 602080
DiseasesDB 9479
MedlinePlus
eMedicine000414 med/2998 radio/514 pmr/98
A doença de Paget é uma doença do osso, sendo um distúrbio benigno, sistêmico, que
altera a velocidade do metabolismo ósseo. A velocidade da reabsorção e construção
ósseas (e.g., ações osteolíticas e osteoblásticas) estão aumentadas causando a destruição
progressiva de ossos do organismo, e posterior reconstrução de um osso desorganizado.
Causas
[editar] Sintomas
Na grande parte dos casos, esta doença é assintomática, ou seja, não gera sintomas, e
costuma ser diagnosticada através de uma radiografia óssea feita por outro motivo
qualquer (e.g., Rx de tórax de rotina,etc...). No entanto, em alguns casos podem haver
sintomas, sendo os principais dor óssea e tumorações ósseas nos sítios de doença, perda
auditiva (por alterações dos ossos do ouvido), fraturas e suas complicações. Mais
raramente, quando grandes ossos (e.g., a tíbia ou fêmur), são atingidos, dor ao carregar
peso pode surgir. A dor da doença de Paget é contínua, não melhorando com repouso, e
por vezes, piora à noite.
[editar] Diagnóstico
É feito por exclusão de outras doenças que alteram o metabolismo ósseo, associados às
alterações ósseas típicas. A fosfatase alcalina encontra-se aumentada em boa parte dos
casos, sendo outra fonte comum de diagnóstico da doença. Geralmente acomete
indivíduos da 5ª década de vida em diante, sendo a incidência geral estimada em 1% nos
EUA. É discretamente mais comum em homens que em mulheres.
[editar] Tratamento
O tratamento somente está indicado em pacientes com dor óssea, ou naqueles com
acometimento de regiões de perigo (como a coluna vertebral, ou a articulação da perna
por exemplo). O tratamento mais comum é feito com uso de bifosfonatos (alendronato),
por 06 meses. Estas drogas normalmente não são empregadas em indivíduos com perda
da função renal (Clcr<35ml/min), ou naqueles com história de esofagite ou problemas
dispépticos.
[editar] Evolução
Normalmente a doença tem curso benigno, com lenta progressão. Complicações são
raras, e estão mais associadas com as fraturas dos ossos acometidos. Mais raramente
transformação da lesão ósseas para osteosarcoma pode ocorrer.
[editar] Referências
Doença de Scheuermann
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
[Esconder]
v•e
Encondroma
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Clinica
Os encondromas ocorrem na maioria das vezes nos ossos longos dos dedos das mãos
(60%). Raramente os encondromas surgem na região dos ossos dos pés, do fêmur, do
úmero e da pelve.
[editar] Patologia
[editar] Diagnóstico
[Esconder]
v•e
Estenose espinhal
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Estenose espinhal
Classificação e recursos externos
Estenose espinhal
CID-10 M48.0
CID-9 723-724
Patologia
A espinha lombar dá uma base para carregar o peso superior do corpo. Também abriga
os nervos que controlam a parte de baixo do corpo. Com o envelhecimento, podem
acontecer mudanças degenerativas na espinha. Os discos entre as vértebras (ossos)
podem ser desidratados e as juntas podem crescer demais devido às artrites. Com o
passar do tempo, estas mudanças também podem conduzir ao estreitamento, ou
estenose, do canal espinhal.
O estreitando do canal espinhal lombar aperta os nervos que vão para a pele e músculos
das pernas. Às vezes, os nervos comprimidos são inflamados, causando dor nas pernas
e/ou nas nádegas.
Tipicamente, pacientes com estenose espinhal lombar têm uma história longa de dor na
parte de trás, nádegas e/ou pernas que gradualmente pioram com o passar do tempo.
Ficar de pé ou caminhar ereto, quase sempre aumenta os sintomas, resultando em uma
dor muito dolorosa, tensão, peso, e fraqueza nas pernas e/ou nádegas. Estes sintomas
geralmente são aliviados quando o paciente senta ou se inclina para frente.
Embora os pacientes com estenose espinhal lombar não podem caminhar por muito
tempo, eles podem andar de bicicleta por muito mais tempo. Alguns pacientes também
acham que é mais fácil caminhar inclinado enquanto leva um carro de compras. Esta
posição tende a criar mais espaço no canal espinhal e pode aliviar algumas das pressões
nos nervos. Apoiar nos guidões de uma bicicleta cria o mesmo efeito.
[editar] Diagnóstico
Um cirurgião ortopédico pode diagnosticar estenose espinhal lombar que usando uma
combinação de:
• Sintomas
• Exames físicos
• Planície radiografa (Radiografias)
• Ressonância magnética (MRI)
• Radiografa pode mostrar a presença de artrites. A ressonância pode mostrar se
osnervos estão comprimidos.
Para pessoas que não podem fazer uma ressonância (por exemplo, as pessoas com
marca-passo), um teste especial chamado mielograma pode ser necessário. Neste teste,
tintura é injetada na espinha para tornar os nervos visível. O doutor pode determinar
então se os nervos estão comprimidos ou não.
[editar] Tratamento
Advertência: A Wikipedia não é um consultório
médico.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de
saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de
aconselhamento.
• Tratamento não-cirúrgico
A maioria dos pacientes com estenose espinhal lombar não requer cirurgia. Porém, se
um paciente estiver tendo dor severa que limita as atividades diárias, cirurgia pode ser
recomendada.
Terapia física:
Um programa de terapia física normalmente inclui condicionamento aeróbio e
exercícios para força e flexibilidade. A bicicleta é um modo bom para pacientes
exercitarem sem dor. Exercícios na piscina podem ser úteis para pessoas que não podem
fazer exercícios aeróbios na terra.
Medicamentos Anti-inflamatórios:
Podem ser prescritos como ibuprofeno e naproxen para diminuir a dor e a inflamação;
porém, eles podem ter efeitos colaterais sérios. Uso prolongado pode conduzir a úlceras
gastrointestinais, hemorragia, e problemas renais. Alguns medicamentos anti-
inflamatórios também podem aumentar o risco de ataque cardíaco e derrame.
Cinta:
Uma cinta lombar ou colete pode prover um pouco de apoio e pode ajudar o paciente a
ganhar um pouco de mobilidade, mas a cinta geralmente não é recomendado para uso a
longo prazo. Se usada por muito tempo, pode conduzir ao descondicionamento dos
músculos que apóiam a parte de trás. Acupuntura ou manipulação quiroprática também
podem ser tentadas.
Todos estes tratamentos não-cirúrgicos são para diminuir inflamações e prover alívio de
sintomas. Porém, tratamento não-cirúrgico não melhorará o estreitamento do canal
espinhal.
• Tratamento cirúrgico
Descompressão:
Fusão espinhal:
Alguns pacientes com estenose espinhal lombar requerem só uma descompressão.
Porém, se também houver curvatura da espinha, uma fusão espinhal deve ser feita.
Neste procedimento, são fundidos permanentemente juntas duas ou mais vértebras,
enquanto usa-se um enxerto de osso colhido do quadril. A fusão elimina o movimento
entre as vértebras e impede que a curvatura da espinha piore depois de cirurgia, o que
causaria mais dor nas costas e/ou pernas. O cirurgião pode usar parafusos e varas para
segurar a espinha no lugar enquanto os ossos são fundidos.
O uso de varas e parafusos faz a fusão dos ossos acontecer mais rapidamente e acelera a
reabilitação pós-operatória. Mundialmente, os resultados de fusão espinhal são de bons
para excelente em aproximadamente 80% dos casos. Pacientes tendem a ver mais
melhoria de dor nas pernas do que nas costas. A maioria pode retomar um estilo de vida
normal depois de um período de recuperação da cirurgia.
[editar] Complicações
• Hemorragia
• Infecção
• Coágulos de sangue
• Reação à anestesia
• Fracasso na tentativa de aliviar sintomas
• Retorno de sintomas depois de certo tempo
• Fracasso da fusão de osso para curar
• Fracasso de parafusos ou varas
• Necessidade de cirurgia adicional
• Dano nos nervos
[editar] Reabilitação
Depois da cirurgia, os pacientes podem ser hospitalizados durante vários dias. Isto
depende do paciente e do procedimento executado.
São hospitalizados durante vários dias pacientes que sofrem fusão espinhal.
Um colete lombar ou cinta também podem ser prescritas depois de cirurgia. Pacientes
geralmente voltam às atividades normais depois de 2 a 3 meses.
Idosos que precisam de mais terapia física podem ser transferidos do hospital para uma
reabilitação facilmente.
[editar] Referências
• Stenosis
• [1]
CID-10 M40.3-M40.5
CID-9
737.2
Necrose avascular
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Necrose avascular
Classificação e recursos externos
CID-10 M87.
CID-9 733.4
DiseasesDB 1174
eMedicine
m MeSH
e
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2
9
2
4
Kohler: navicular
Kienböck: semi-lunar
Nódulo de Schmorl
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nódulo de Schmorl
Classificação e recursos externos
CID-10
M CID-9
5
1
.
4
7 DiseasesDB 32386
2
2
.
3
0
[editar] Diagnóstico
[editar] Epônimo
[2]
Referências
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3dulo_de_Schmorl"
Sarcoma de Ewing
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Sarcoma de Ewing
C Raio-X de uma criança com sarcoma de Ewing na tíbia.
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CID-9 170.9
CID-O: M9260/3
OMIM 133450
DiseasesDB 4604
MedlinePlus 001302
eMedicine ped/2589
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M
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D Classificação e recursos externos
0
1
2
5
1
2
CID-10 Q78.4
CID-9 756.4
OMIM 166000
DiseasesDB 9212
eMedicine derm/256
MeSH D004687
Síndrome de Tietze
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Síndrome de Tietze
Classificação e recursos externos
Articulações esternocostal e intercondral. Vista anterior. (Cartilagens costais visíveis
no diagrama.)
CID-10 M94.0
CID-9 733.6
DiseasesDB 13112
MeSH D013991
A síndrome de Tietze é uma inflamação benigna de uma ou mais cartilagens costais.
Foi descrita pela primeira vez em 1921 pelo cirurgião alemão Alexander Tietze (1864-
1927).[1][2]
[editar] Referências
Tumor ósseo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Tumor ósseo
Classificação e recursos externos
CID-10 C40.-C41.
MeSH D001859
Tumor ósseo é um termo médico inexato, que pode ser usado tanto para crescimentos
ósseos malignos quanto benignos.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_%C3%B3sseo"