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Antoine de Saint Exupéry foi um piloto e escritor francês que morreu aos 44 anos.

Seu primeiro
livro foi publicado em 1929, mas seu sucesso internacional só foi iniciado em 1931 com a obra Vôo
Noturno. A maioria de seus trabalhos é inspirada em sua experiência como piloto, uma excessão é
O Pequeno Príncipe, uma história filosófica com críticas sociais e uma opinião aberta sobre a
estranheza do mundo adulto.

O Aviador (1926)
O Aviador é a primeira história de Saint-Exupery, publicada na Ship Money, revista da qual o
escritor francês Jean Prevost é o editor. A força da narração é vasta em vários aspectos na qual
ele descreve suas impressões de ter voado ainda muito jovem. Essa experiência de vôo e as
qualificações do escritor materializam o que os aviadores da época estavam vivenciando: "Cortado
pelo vento das hélices, à apenas vinte metros da grama que parece voar. O piloto, um movimento
de seu pulso, solta ou mantém a tempestade. O ruído aumenta agora repetidamente até se tornar
uma espécie de densidão, quase sólida, onde o corpo está incluso." A materialização das
impressões é notável na sua descrição da instalação do piloto no avião. Ele se sente como um
centauro ao estar na máquina: "O silêncio é estranho quando você coloca o cinto e as tiras do
pára-quedas, depois há o movimento dos ombros, e o seu corpo se ajusta à cabine."
Ele ainda brinca com metáforas comparando a o vento das hélices a um rio descrevendo o
movimento da grama: "Cortado pelo vento das hélices, à apenas vinte metros da grama que
parece voar." Mais tarde, essa descrição da sensação física do ar se torna mais forte, "Ele olha
para a capa preta apoiada no céu." É exatamente essa a sensação quando você está entre os
controles, cabos, pedais e a velocidade estiver alta o suficiente. Apesar de não ser um grande
trabalho, 'O Aviador' já mostrava a qualidade e humanidade do escritor que mais tarde viria a
atingir o universo.

Correio do Sul (1929)


Após o lançamento de O Aviador, Saint-Exupéry volta ao início de tudo para criar uma nova novela.
Ele diz que desde que a história foi fluindo, a saga da correspondência vai até o hemisfério sul via
Espanha, Marrocos, Mauritânia até Dakar (capital do Senegal), onde a carta toma um barco até
chegar ao outro continente.
Jacques Bernis é o piloto que trafega com Latécoère (um pioneiro da aeronáutica) com a
correspondência até a América do Sul. Solitário, ele se refugia dentro da cabine para escapar da
monotonia da vida nos anos após a guerra. Um dia ele conhece Geneviève (Jennifer, na versão em
inglês), que é casada. Bernis decide deixar seu 'casulo' e vai com ela num tipo de aventura mas
percebe que pode não funcionar em razão de ela viver com o marido. O livro é cheio de narrativas
fragmentadas e amor trágico.
É, ao mesmo tempo, uma autobiografia documentada por um piloro e um conjunto de reflexões
líricas no heroísmo e solidão de um aviador no início da aviação. Devemos ainda lembrar que
nesses primeiros dias o homem está sozinho com as máquinas, onde ele se sente instável,
inseguro, e é golpeado pelos elementos quase sempre soltos e cujos comportamentos não eram
muito conhecidos, sem o rádio, sobrevoando regiões inocupadas, com mapas onde os pontos
brancos ainda eram numerosos no qual cada falha poderia significar morte por uma aterrisagem
mal feita ou uma arma/espada de alguma tribo Beduína
Sendo uma história vasta em poesia e metáforas, foi adaptada ao cinema por Pierre Billon em
1936 numa produção de 90 minutos que levava um gênero minimalista não muito aprovado pela
crítica.

Vôo Noturno (1931)


A novela foi originalmente escrita em 1930 mas diz-se ter sido em 1931 por ter sido também o ano
em que Saint-Exupéry - aos seus 30 anos - faturou um Prix Femina, prêmio oferecido por uma
revista de público feminino - onde o júri também era composto por mulheres. A história se inicia
quando Fabien, um piloto, voltando à região da Patagónia, em Buenos Aires, se confronta com
uma violenta tempestade. Em Buenos Aires, Rivière, seu chefe, aguarda numa expectativa
impaciente a aeronave ao ver que o contato com Fabien havia se perdido, meditando em seu
escritório num delicado equilibrio entre risco e autoridade que mantém o correio aéreo vivo. Acima
das nuvens para escapar da tempestade, Fabien logo descobre que seu rádio foi desviado para o
mar e o combustível reserva não lhe permitirá voltar à terra. Portanto, todos sabem o que o
condena.
Atrás de uma pintura da organização da Aeropostale (companhia de aviação francesa), o livro traz
à discussão a relação entre um aviador e um heroí para o qual qualquer ação é o absoluto. A força
do homem heróico está em ceder a essa absoluta. Mas o homem dá valor à humanidade pelos
efeitos das suas ações. Confortado com a solidão, ele assume este significado. O livro, no seu
lançamento, foi prefaciado por André Give e obteve considerável sucesso (a venda de Vôo Noturno
é atualmente estimada em 6 milhões de cópias ao redor do mundo).

Terra dos Homens (1939)


Publicado em fevereiro de 1939, Terra dos Homens rendeu o maior prêmio da Academia Francesa,
e também nos Estados Unidos, em junho, pelo National Book Award.
Nesse trabalho autobiográfico, Saint-Exupéry evoca uma série de eventos na sua vida -
essencialmente a época em que trabalho para a Aeropostale - assim ele fornece reflexões sobre
uma série de temas: amizade, morte, heroísmo, a busca por um significado... O núcleo dessa
história é o seu acidente em 1935 no deserto do Saara, com o navegador André Prévot, onde os
dois quase morreram de sede. Antes de começar, o autor cita Henri Guillaumet, um aviador, como
"o amigo ao qual dedico esse livro." Essa sentença é uma dedicatória, um tributo a esse homem
que participa na história de sua vida. É basicamente uma compilação de suas memórias, com
diversas citações como: "O amor não é olhar fixamente um para o outro, é olharem juntos para a
mesma direção", que ele diz sobre o correio aéreo, além de sentenças fora de contexto e citadas
simplesmente.
"O que eu fiz, eu juro, nenhum animal teria feito.", por Henri Guillaumet logo depois do acidente na
Cordilheira dos Andes.
"Parece qua a perfeição é atingida não quando não há mais nada para adicionar, mas quando não
há nada para esconder."
"A grandeza de uma troca deve ser, antes de tudo, unir os homens: é uma real luxúria, e esse é o
relacionamento humano."
"O que me preocupa [...], é que foi um pouco de cada um desses homens que assassinou Mozart."
"Somente o Espírito, se ele se difunde sobre o corpo humano, pode criar direitos."
" Em dias de tempestade, nós construímos um mundo fabuloso, cheio de armadilhas, ciladas,
precipícios que surgem de repente, redemoinhos que tem cedros sem raízes.", os cedros eram
sem raízes em referênca a história Mesopotamiana do Rei Gilgamesh: A Epopéia de Gilgamesh,
reconhecido como o épico mais antigo da humanidade.

Piloto de Guerra (1942)


Lançado primeiro nos Estados Unidos pelo título de 'Flight to Arras' em 20 de fevereiro de 1942, a
história entristece os americanos e eles entendem que antes de serem massacrados sob o
calcanhar da Alemanha, a França lutou corajosamente, particularmente a força aérea que muitos
têm considerado "ausente" so ceu em maio e junho de 1940. Na França, o governo de Vichy
concordou em publicar o livro em duas mil cópias, o que o censor alemão decidiu retirar de venda.
Apesar da proibição, as edições clandestinas andam em grande circulação.
O conto é sobre uma missão conduzida por Saint-Exupéry nos céus do norte da França (resumo
das tarefas de 23 de maio de 1940 e 6 de junho de 1940) permite que o autor chame o leitor para
refletir sobre a guerra e o papel do homem.
John Israël, coronel da Força Aérea, foi um piloto judeu e francês amigo de Antoine de Saint-
Exupéry, além de um dos heróis de 'Piloto de Guerra'. Numa das passagens de Saint-Exupéry, lê-
se: "Em 1939, a guerra é declarada e Saint-Exupéry se uniu ao grupo 2/33. Com seus
companheiros - Lauz, Gavoille, Israël e Hochede - e dois oficiais - Dutertre e Moreau - ele
compartilha de uma cabana coberta com telhas onduladas e homens durões."
O escritor usa em Piloto de Guerra o nome de seu amigo para denunciar o anti-semitismo. Num
espaço de duas páginas do livro, ele menciona 14 vezes o judaísmo de John. Devido a isso, o livro
se tournou disponível ilegalmente. Assim John aprecia e aprende na cidade francesa de Arras,
onde ele está preso, a mensagem de seu amigo Saint-Exupéry. No início de seu quinto e último
ano na prisão para agente, na noite de 9 de agosto de 1944, John soube do desaparecimento do
vôo do escritor.,
Carta a um Refém (1944)
Saint-Exupéry escreveu o texto original para o prefácio de um romance do seu melhor amigo, Leon
Werth: "Trinta e três dias". Este último então se refugia no Jura (um departamento francês) no
outono de 1940 por causa de suas origens judaicas. Seu livro não aparece, porém, e o escritor
alterou dramaticamente seu prefácio removendo qualquer referência direta ao seu amigo, que se
tornou anônimo no texto, e assim simboliza o "refém" francês do dono. Essa versão foi publicada
em junho de 1943 de forma independente. O trabalho consiste de seis curtos capítulos,
incorporando as ocorrências recentes na vida do escritor (viagem à Portugal, a evocação do Saara,
a vida nos EUA...), misturando referências a sua amizade com o homenageado e o compromisso
com seu país
"Pois é você a quem nós ensinamos, Isso não é para que nós façamos a chama espiritual
alimentar àqueles que já tem sua própria substância, como a cera. Você pode ter lido tods os
nossos livrinhos. Você não vai ouvir, talvez, nossas palavras. Nossas idéias, talvez você vomite.
Não nos apoiamos na França. Só podemos servir. Nós não vamos defender o que fizemos, para
não reconhecimento. Não existem uma medida comum entre o marcial e o acidente na noite. Não
existe uma medida comum entre ser um militante e o comércio de reféns. Vocês são os santos."

Cidadela (1948)
É dado o nome de Cidadela a qualquer tipo de fortaleza ou fortificação construída em ponto
estratégico de uma cidade, visando sua proteção ou dominação. É tido como um livro especial por
nunca ter sido retocado ou finalizado (ou muito pouco) por Saint-Exupéry. O trabalho permaneceu
num estado de projeto digitado imperfeito antes de ser moldade, para melhor ou para pior, pelo
editor. O autor documentou aqui todos os seus temas recorrentes e já visitados em mensagens
prévias: amor, aprendizado, criação, Deus, homens, viagens, etc. O tom, bastante solene,
conscientemente utilizado, permite mover-se vigorosamente por ideias convictas e por vezes
difíceis de entender, o que não pode permanecer indiferente.
"É por isso que eu desejo que eles apoiem casais firmes de professores. Para salvá-los de geração
em geração, pois eu embelezaria um templo se eu repetisse toda vez." - cap. IV, p. 524
"Mas esperanças não são nada se o homem trabalha em sua própria vida e não pela eternidade." -
cap. VI, p. 529
"Você quer que eles amem? Não jogue neles a semente do poder de partilha. Mas que um sirva ao
outro. E o outro sirva ao templo. Assim eles se amam para se apoiarem mutuamente a cada um e
constroem juntos" - cap. XV, p. 95
"Se preparar para o futuro é a base. [...] Não há mais nada que isso para pôr em ordem. Por que
se perturbar a discutir esse legado? O futuro, você não precisa planejar mas apenas permitir ele." -
cap. LVI, p. 167
"Sua pirâmide não tem nenhum significado a menos que termine em Deus. Para ele espalhar sobre
os homens tepois de terem sido transfigurados." - p. 232

Cartas da juventude (1953)


Escrito de 1923 à 1931, acabou sendo publicado apenas em 1953 e em 1976 foi lançada uma nova
edição sob o título de 'Cartas da Juventude ao Amigo Imaginário'.
O livro é dividido em 25 cartas curtas dirigidas à uma mulher chamada Rinette.
"Portugal
Vista de Lisboa (Vista do avião)
BILHETE POSTAL

Lisboa, 12 de setembro de 1929


Minha cara Rinette

Estou indo - infelizmente! - para a América do Sul. Eu passei dois dias na melancolia parisiense: eu
não vi ninguém. Você partiu tão de repente!

Faça muitas amizades.


Antoine"
Cadernos (1953)
Cadernos são textos de Saint-Exupéry que não deveriam ser publicados. No início dos anos 50,
liderado por Pierre Chevrier, pseudônimo de Nelly Vogüé, um de seus amigos próximos, a Éditions
Gallimard decidiu reunir esse material e publicá-lo. Houve um trabalho gingantesco de compilação,
decodificação, anotação e classificação antes de ser apresentado. Editado pela primeira vez em
1953, formaram uma obra póstuma à mão, feita de pensamentos, observações, perguntas...
Originalmente, era uma jornada pessoal designada para ser lida e relida pelo autor para dialogar
consigo mesmo, as anotações não podiam servir de quadro para futuras histórias. Um trabalho de
reflexão interior, constantemente resultado de discussões que Saint-Exupéry teve com amigos ou
conclusões que poderiam ser interpretadas. Ele se rebelou contra os espanhóis que roubaram seu
país ou na qual ele desenvolve sua teoria de igualdade, Saint-Exupéry é o rei da linguagem.
Encontramos nessas páginas as questões que surgem à todos os homens quando estes vêem o
mundo em que vivem piorar, se oprimem por situações criadas pelos seus comteporâneos.
É também explorando a sensibilidade de um homem interessado em tudo, que, em meio a uma
descrição clássica de um teorema de física e o resolvimento de um problema financeiro, escreveu:
"Eu vou levar cada um de vocês bem, e fazer-lhes uma canção."

Cartas à mãe (1955)


Datadas de 1910 à 1936, essas cartas, provavelmente as mais nobres de toda a sua
correspondência, revelam um pouco do conhecido aspecto de seu trabalho. Elas são um valioso
depoiemento do amor terno que ele sentia pela mãe ser uma excessão de reconfortante refúgio e
consolo, o "tanque de paz" que ele chama de "lentos minutos": "Você é o que há de melhor em
minha vida. Essa noite eu senti saudades de casa como uma criança! [...] É verdade que você é o
único consolo quando se está triste."
Através de suas cartas, descobrimos um jovem homem sempre insatisfeito, buscando um sentido
na vida, lamentando sua desejada infância e frequentemente mencionando "[...] me beijando
sozinha, se esquece de tudo o que fez. Me sentir seguro em sua casa, não tinha nada com você,
isso era bom."
Sua barata, seu tédio, suas experiências como um homem, tudo o que ele faz (seus poemas,
desenhos), ele compartilha com sua mãe. Como mãe de um artista, a decisão relevante, aquela
que constantemente o encoraja, o tranquiliza, ela teve que superar muitos problemas (por ter sido
viúva aos 28 anos).
Esses problemas (a morte do seu irmão Francis e de sua irmã Marie-Madeleine) vão tornar sua
relação ainda mais simbiótica. "Minha querida mãe, agora você pode contar meu amor em dobro.
Mas nenhuma criança pode substituir um filho perdido."

Escritos de Guerra (1982)


Escritos de Guerra providencia, pelo período de 1939 à 1944, uma série de documentos e
depoimentos, às vezes conhecidos, mas dispersos ou inacessíveis, muitas inéditas, o que
iluminam fortemente sua atitude durante a guerra e o seu destino.
"Muitos leitores, incluindo pessoas jovens, podem sentir alguma dificuldade em entender porque
Saint-Ex iria lutar pela França até a sua morte, voando em aparelhos proibidos há mais de trinta
anos, ele já tinha mais que quarenta, rejeitando qualquer afiliação com o general Gaulle e o
gaullismo. Esses textos são uma resposta [...] à Raymond Aron, retirado do prefácio.

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