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Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

FEG - UNESP

Departamento de Engenharia Civil

Momentos de Inércia

Raphael Bastos, graduando de Engenharia Civil

Guaratinguetá

Outubro de 2009
Momentos de Inércia
1. Introdução e Definições

Ao analisarmos a distribuição de forças ou tensões em elementos


estruturais, como vigas e seções transversais, é comum encontramos um
tipo de integral que relaciona o quadrado da posição com o elemento de
área. Essa integral é chamada Momento de Inércia ou Momento de
Segunda Ordem, tal que o momento de inércia tem usos na análise
estrutural, mecânica dos fluidos entre outros.

Para exemplificar, vamos considerar uma viga sob ação de momento M e


tensão, tal que as forças aplicadas estão comprimindo a viga, conforme
mostrado na figura.

Considerando que a força aplicada esteja a uma


altura y do eixo x, temos que,

dF kydA
FR dF

FR kydA
A

FR k ydA
A

A integral ydA se refere ao centro de gravidade


A

da viga, isso, ao momento estático, tal que,

FR k ydA
y 0

Conforme visto, temos que a viga está em equilíbrio de forças, analisando o


momento que atua na viga,

M ydF

M ky 2 dA
A

M k y 2 dA
A

Portanto, conforme falado anteriormente,temos uma integral que relaciona o


quadrado da posição com o elemento de área, isso é o momento de Inércia.
Nos resta definir esse conceito de momento de inércia.
Seja a área A, situada no plano xy, definimos como momento de inércia de um
elemento de área dA, em relação aos eixos xy, como sendo dI x y 2 (em
relação ao eixo x) e dI y x 2 (em relação ao eixo y). Portanto integrando as
funções, temos que,

Ix y 2 dA (em relação ao eixo x)


A

Iy x 2 dA (em relação ao eixo y)


A

Podemos expressar o momento de inércia de outras formas, na forma polar ou


na forma de integral dupla.

Forma Polar

A forma polar é usada quando se quer analisar barras sob torção ou elementos
estruturais que tendam a ter torção.

Para o cálculo do momento de inércia polar,


consideraremos os eixos xy, tal que, o elemento
de área dA, está distante de da origem.

Conforme visto o momento de inércia relaciona o


quadrado da posição com o elemento de área.
Como a posição é , temos que, o momento de
inércia polar, J 0 ,

2
J0 dA
A

Mas, se quisermos relacionar as posições em x,y, temos que,


2
x2 y2
2
J0 dA
A

J0 x2 y 2 dA
A

J0 x 2 dA y 2 dA
A A

Como as integrais são o momento de inércia em relação a x e y,

J0 Ix Iy
O momento polar de inércia é, portanto, a soma dos produtos de inércia em
relação aos eixos x e y.

Forma de Integral Dupla

Uma forma de determinarmos o momento de inércia é usarmos integrais


duplas, sendo que, esse processo é usado quando tivermos uma região
definida no plano, como em figuras geométricas (como triângulos, quadrados e
outros).

Para tanto, consideremos, a região limitada por D {( x, y) | 0 x x´, 0 y y´} ,


sendo x´ pode ser função de y ou um ponto na região e y´ pode ser função de x
ou um ponto na região, tal que,

x´ y ´
Ix y 2 dxdy
0 0
x´ y ´
Iy x 2 dxdy
0 0

Exemplo 1.1

Determinar o momento de inércia de um retângulo de base b e altura h, em


relação ao eixo x.

Repostas

Como a base é b e a altura é h, temos que a região


é D {( x, y) | 0 x b, 0 y h} , portanto, o momento de inércia em relação ao
eixo x é,
b h
Ix y 2 dxdy
0 0
b h
Ix y 2 dy dx
0 0
b
1 3
Ix h dx
0
3
1 3
Ix bh
3

Então, um retângulo qualquer tem momento de inércia(em relação ao eixo x),

1 3
Ix bh
3
Exemplo 1.2

Determinar o momento polar de inércia para uma seção circular de raio r.

Respostas

Podemos considerar um elemento circular, distante do centro, tal que, a


distância desse elemento percorre do centro até o a distância do raio r e
considerando que o ângulo percorrido é de 2 . Temos que, a região é
D {( , ) | 0 r, 0 2 } , portanto,

2 r
2
J0 dA
0 0

Usando o jacobiano (transformação de sistema de


coordenadas), temos que,

dA .d .d
2 r
2
J0 .d .d
0 0
2 r
3
J0 d .d
0 0
2
1 4
J0 r d
0
4
1 4
J0 2 r
4

J0 r4
4

2. Teorema dos Eixos Paralelos

Quando queremos determinar o momento de inércia, muitas vezes é


necessário analisarmos o momento de inércia em uma geometria particular
do elemento estrutural, visto que normalmente, os momentos de inércia são
calculados tendo como referencial eixos traçados usando o centróde. Para
termos práticos, o teorema dos eixos paralelos é usado para o cálculo do
momento de inércia quando temos translação de eixos coordenados.

Para o cálculo do momento de inércia usando o elemento de área dA,


localizado em (x´,y´) tendo como referencial o centróide que dista d da
origem.
A localização do elemento dA é, portanto,

dA ( x´ x, y´ y )

Para o momento de inércia em relação a x,


temos que, o elemento de momento de inércia
é,
2
dI x y´ y dA

O momento de inércia, portanto, é,


2
Ix y´ y dA
A
2
Ix y´2 2. y´. y y dA
A
2
Ix y´2 dA 2 y y´dA y dA
A A A

Como y´dA é o momento estático de x´ em relação ao centróide, mas


A

como, x´ passa no centróide temos que o momento estático é 0, portanto,


2
Ix y´2 dA y dA
A A

Como a primeira integral é o momento de inércia de x´ em relação ao


centróide, temos que,

2
Ix I x´ Ay

Podemos deduzir analogamente as expressões para o momento de inércia em


relação a y,

2
Iy I y´ Ax

Na forma polar, analogamente, a expressão deve manter a forma, portanto,


temos a expressão,

J0 JC Ar 2
3. Raio de Giração

Definimos como raio de giração de uma área A, em relação a um eixo x,


conhecido o momento de inércia em relação a esse eixo, temos que,

Ix ix 2 A
Ix
ix 2
A

Ix
ix
A

Para o eixo y, temos a expressão,

Iy
iy
A

Se for conhecido o momento polar de inércia, temos a expressão para o raio de


giração,

J0
i0
A

Exercícios
Definições

1) Determine o momento de inércia de um retângulo de base b e altura h,


em relação ao eixo x´ do centróide (considere o eixo x´, o
eixo que passa pelo centro de gravidade, como
mostrado).
1 3
(Resposta: I x´ bh ¨)
12

Figura 1 - Problema 1

2) Determine o momento de inércia para um triângulo de base b e altura h


em relação ao eixo x.
1 3
(Resposta: I x´ bh )
12
3) Determine o momento polar de inércia de um semi círculo de raio r.
1 4
(Resposta: J 0 r )
4
4) Determine o momento polar de inércia de uma elipse com pólo medindo
a e vértice (semi eixo menor) b e pólo (semi eixo maior) a em relação ao
centro.
1
(Resposta: J 0 ab(a 2 b 2 ) )
4

5) Determine o momento de inércia da figura mostrada, em relação ao eixo


x e ao eixo y.
ab3 a 3b
(Resposta: I x e Iy )
21 5

Figura 2 - Problema 5

Teorema dos Eixos Paralelos

6) Determine o momento de inércia da área abaixo da curva na figura


mostrada em relação ao eixo y.
(Resposta: I y 9, 25.106 mm4 )

7) Determine os momentos de inércia da figura mostrada em relação


Figura 3 - Problema 6 ao baricentro, considerando que 2 I x I y e que o momento polar
de inércia no ponto A é J A 22,5.106 mm 4 .
(Resposta: I x 1,5.106 mm 4 e I y 3.106 mm 4 )

Figura 5 - Problema 7 Figura 4 - Problema 8

8) Determine o momento polar de inércia da figura mostrada em relação ao


centro O e ao centróide.
(Reposta: 150,5.106 mm4 e 31,8.106 mm4 )
Raio de Giração

9) Determine o momento polar de inércia de um triângulo eqüilátero de lado


a e o seu raio de giração em relação a um dos vértices.
7 3 4 7 2
(Resposta: J 0 a e i0 a )
96 24

10) Determine o momento polar de inércia e o raio polar de giração na


figura mostrada em relação ao ponto médio do menor lado e do
Figura 6 - Problema 10
maior lado.
17 4 17 4 4 2
(Resposta: J 0 a , i0 a e J0 a , i0 a )
6 12 3 3

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