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Sinopse
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk
(Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da
Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve
doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem
no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante
intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de
Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo
Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar
qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo.
Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos
que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre
franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente
solucionado.
Fonte da sinopse: http://www.adorocinema.com/filmes/nome-da-rosa/nome-da-rosa.asp
O filme ocorre no ano de 1327 (Alta Idade Média) na Itália. No século que foi marcado pelo
início do fim da idade média e início do renascimento. Estamos no último período do
pensamento medieval, a escolástica. Não podemos apontar que em determinado dia ou
determinado ano termina a idade média e em tal data começa o renascimento. Faz parte de
um processo gradativo.
A escolástica vai do século IX (constituição do sacro império romano) até o fim do século XV
(fim da Idade Média convencionado pela descoberta da América em 1492). Na escolástica o
ensino teológico-filosófico da doutrina aristotélico-tomista era ministrado nas escolas de
conventos e catedrais e também nas universidades européias da Idade Média e do
Renascimento pelos mestres chamados escolásticos. Como sistema teológico e filosófico a
escolástica tentou resolver problemas e questões tais como, a relação entre a fé e a razão, a
possibilidade da existência de Deus, as diferenças entre realismo e nominalismo. A escolástica
é marcada especialmente pelo desenvolvimento da dialética. As matérias ensinadas nas
escolas medievais eram chamadas de artes liberais, divididas em trívio - gramática, retórica,
dialética - e quadrívio - aritmética, geometria, astronomia, música.
"O Nome da Rosa" é uma viagem visual à idade média européia, no início do século XIV (início
do fim da Escolástica e início das manifestações renascentistas). Nos diálogos do frade com
seu assessor noviço, surge a discussão do essencial e do particular, dos conceitos e das
palavras. No filme o frade franciscano antecipa de certa forma a figura do intelectual
renascentista, que com uma postura racional, investiga vários crimes que estavam ocorrendo
no mosteiro que continha uma biblioteca com o maior acervo cristão do mundo. Poucos
monges tinham acesso ao acervo. Os mortos eram encontrados com a língua e os dedos roxos.
O frade busca a solução de um mistério, busca a verdade e a explicação do mistério através de
um método de investigação que tem muito de filosófico, pois questiona, interroga, duvida,
examina, através de um método empírico e analítico. O frade se utiliza da ciência e por
conseqüência da razão para dar solução aos crimes do mosteiro o que desagrada em muito a
Santa Inquisição. O frade consegue, com sua postura racional, enfim desvendar a verdade por
trás dos crimes cometidos no mosteiro. O filme como um todo pode ser visto como discussão
dos elementos formadores da cultura moderna, o surgimento do pensamento moderno, no
período da transição da Idade Média para a Modernidade
O nome da rosa – Indicado para as disciplinas de filosofia e história no caso de demonstração do
período vigente no filme.
William de Baskerville (Sean Connery) um monge franciscano e Adso (vivido pelo então
desconhecido Christian Slater) como um noviço a acompanhar seu mestre, prática das mais
comuns naqueles tempos ( idade média) se esforçam para solucionar uma série de assassinatos
que estão ocorrerendo num mosteiro medieval localizado na Itália.
Dispondo de recursos "sofisticados" para época, pois a seqüência em que William cobre seus
instrumentos é muito significativa pois peças como o astrolábio e o quadrante que eram utilizadas
pelos mouros e desconhecidas da maioria dos cristãos tem participação na trama e representam
indicativos dos caminhos modernos seguidos pelo personagem de Sean Connery, para os padrões
da época, utilizando-se de uma coerência muito parecida com a de Sherlock Holmes muito tempo
antes do nascimento do criador do imortal detetive, e fundamentando seus julgamentos nos
princípios aristotélicos num momento em que os artífices da filosofia grega eram pouco ou
totalmente desconsiderados, William de Baskerville compõe um dos grandes personagens da
literatura e do cinema. Constitui-se igualmente numa grande aula de história e de filosofia.
As perspectivas se abrem desde o princípio da trama, pois estamos respirando os ares de um
mosteiro fincado em uma montanha, administrado e controlado pelos monges Beneditinos e que
recebe a ilustre visita de monges franciscanos. O clima sombrio da localidade, a aparência doentia
de muitos dos frades e monges que surgem no decorrer da história, o tom escuro de muitas das
seqüências, propositalmente trabalhado por conta do competente diretor Jean-Jacques Annaud, o
mesmo de"Círculo de Fogo", a rejeição a conceitos considerados avançados por parte da grande
maioria dos monges que circulam no mosteiro e a presença destacada da Inquisição a partir da
metade do filme nos possibilitam compreender um pouco do que foi a Idade Média, também
chamada idade das trevas ou da escuridão.
Uma das qualidades do filme dentre muitas, está na representação de época, com a equipe sendo
auxiliada pelo notável historiador Jacques Le Goff, o que confere ao filme maior credibilidade no
que se refere à utilização do mesmo como recurso didático. O figurino, as locações, além do fato
do filme ter sido feito num autêntico mosteiro medieval, a ambientação, as músicas, os objetos
disponibilizados e mesmo a fotografia em tons lúgubres, escuros, dando-nos uma impressão de
umidade nos locais de filmagem, se tornam referências para que possamos apresentar o domínio
cristão no medievo.
A trama central gira em torno dos assassinatos descritos no início desse artigo, conferidos pelos
beneditinos a forças ocultas, a ação demoníaca que teria dominado alguns dos jovens monges
daquela casa de Deus. É conveniente observar que conceitos como Deus e as forças do bem se
confrontando com o diabo e o mal eram predominantes nesse período devido ao enorme poder da
Igreja Católica, a grande força remanescente desde a época em que os romanos e seu grande
império ruíram, ainda no remoto século V; um dos maiores veículos de difusão dessa crença foram
os trabalhos do filósofo cristão Santo Agostinho, em especial sua obra sobre a Cidade de Deus e a
Cidade dos Homens.
No período em que se passa a ação, a igreja já passava por algumas dificuldades devido ao
ressurgimento de cidades e de rotas de comércio, além da concessão aos leigos para freqüentar
as nascentes universidades, é dessa época um dos trabalhos que antecedem o Renascimento
Cultural e que são considerados como fundamentais para as transformações que se operam na
transição do mundo medieval para o moderno, ou seja, a obra clássica do italiano Dante Alighieri,
"A Divina Comédia". O surgimento da Inquisição e a forma como essa instituição da igreja foi se
tornando cada vez mais dura na sua perseguição aos hereges comprovam os temores por parte da
cúpula do mundo cristão.
A diferença de atitude do recém-chegado William contrasta com a atribuição a forças do além dos
beneditinos e nos lança numa investigação em busca de provas, de evidências dos crimes, o que
pode ser considerado como uma antecipação de posturas investigativas que passaram a ser
adotadas no mundo da modernidade, quando do surgimento de correntes filosóficas e científicas
apoiadas no empirismo e no racionalismo.
O confronto entre os franciscanos e os representantes da Inquisição, com ênfase para o
personagem Bernardo Gui, interpretado pelo premiado ator F. Murray Abraham, nos coloca
novamente frente a frente com a questão do Bem e do Mal, apenas que interiorizados na
instituição que se considera, por excelência, a representação terrena dos dotes celestiais e de sua
mensagem de bondade.
"O Nome da Rosa" nos permite transitar por diversos temas e fases da história, nos leva inclusive
aos fatores que levaram ao surgimento da Reforma do século XVI, além das já mencionadas
outras possibilidades de estudo. Leva-nos a transitar pela filosofia antiga, medieval e antever a
moderna além de averiguar o poder da igreja durante a idade média e a sua forte opressão. Abre
perspectivas para buscar na literatura do período as fontes de compreensão dessa fase tão rica
que é o período medieval. Além do que, a trama policial criada por Umberto Eco dá sustentação
para um grande filme de suspense, logo entretendo e ao mesmo tempo elucidando muito fatos
lidos nos livros mas não muito comentados, as atrocidades e barbáries cometidas pela igreja, a
proibição da leitura de obras filosóficas esclarecedoras durante o período da idade me´dia etc .
Conteúdo:
1. História Medieval: A hegemonia católica nos campos da educação e da cultura.
2. Filosofia: Platão / Santo Agostinho; Aristóteles / São Tomás de Aquino.
Síntese do conteúdo:
ECO, Umberto. O nome da rosa. Trad. Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de
Andrade. 41. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
Em uma série de obras, santo Agostinho mostrou que a revelação cristã gira
essencialmente em torno da necessidade da graça, ao contrário do que
acreditavam os pelagianos. A sua tese triunfou no Concílio de Cartago de 417 e
o papa Zózimo condenou o pelagianismo. A tese de Pelágio estava em sintonia
substancial com as convicções dos gregos sobre a autarquia da vida moral do
homem, enquanto a tese de Agostinho era de que o cristianismo subvertia
aquela convicção. Escreve com razão M. Pohlenz: “O fato de a Igreja Ter se
pronunciado por tal doutrina assinalou o fim da ética pagã e de toda a filosofia
helênica – e assim começou a Idade Média”. (com grifos do original)
Ficha Técnica
O Nome da Rosa
(The Name of the Rose)
País/Ano de produção: França/Itália/Alemanha, 1986
Duração/Género: 130 min., História/suspense
Distribuição: Globo Vídeo ou Flashstar Vídeo
Direcção de Jean-Jacques Annaud
Elenco: Sean Connery, F. Murray Abraham, Christian Slater.
Síntese do Filme: O Nome da Rosa
SINOPSE
Estranhas mortes começam a ocorrer num mosteiro beneditino localizado
na Itália durante a baixa idade média, onde as vítimas aparecem sempre
com os dedos e a língua roxos. O mosteiro guarda uma imensa biblioteca,
onde poucos monges têm acesso às publicações sacras e profanas. A
chegada de um monge franciscano (Sean Conery), incumbido de
investigar os casos, irá mostrar o verdadeiro motivo dos crimes,
resultando na instalação do tribunal da Santa Inquisição.
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
5. Na biblioteca, os monges:
Liam livros.
Traduziam os manuscritos.
Verdadeiro
Falso
Adso.
Jorge de Burgos.
William de Basqueville.
Salvatori.
Nobreza.
Clero.
Povo.
a “República” de Platão.
a obra de Sócrates.
a “Regra” de S. Bento.
11. A “regra de S. Bento” foi formulada quando este era abade de Monte Cassino no Sul de
Itália.
Verdadeiro
Falso
12. Também podemos ver um julgamento no Tribunal da Santa Inquisição.
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Outra síntese
Síntese do Filme: O Nome da Rosa
SINOPSE
Estranhas mortes começam a ocorrer num mosteiro beneditino localizado
na Itália durante a baixa idade média, onde as vítimas aparecem sempre
com os dedos e a língua roxos. O mosteiro guarda uma imensa
biblioteca, onde poucos monges tem acesso às publicações sacras e
profanas. A chegada de um monge franciscano (Sean Conery), incumbido
de investigar os casos, irá mostrar o verdadeiro motivo dos crimes,
resultando na instalação do tribunal da santa inquisição.
INTRODUÇÃO
1. Contextualização
O Filme
O Tempo
Doutrina Cristã
2. Disputa de Filosofia
3. A Época
4. O Título
5. Blibioteca do Mosteiro
Durante a Idade Média umas das práticas mais comuns nas bibliotecas
dos mosteiros eram apagar obras antigas escritas em pergaminhos e
sobre elas escreve ou copiar novos textos. Eram os chamados
palimpsestos, livretes em que textos científicos e filosóficos ma
Antigüidade clássica eram raspados das páginas e substituídos por
orações rituais litúrgicos.
5.1 - Pensamento
6. História
Resumo
Do ponto de vista do filme que hoje está sendo abordado, notamos que a
história passa em um mosteiro na Itália Medieval. A idade média
assistiu, em sua agonia um grande debate Filosófico Religioso. Perdido
o equilíbrio do tomismo, o homem medieval caiu em dois extremos
opostos.