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Marilio Fciza ean 1099) ‘Comentario sobre O banquete de Platio 40 ‘pds conuis de inci, em 1453, sbis e egioss zanna evoram cosigo soa aa alguns tents de Plat, Aisttlese ovts acres regosdescennecos no Ocidente. Em id, Tear esobretudo ey Moreng SB undos academia conde atidage intelectual intensa eonde se proce incon tes tradugbese corer A funda da Academia Patna cm renga em 1452 pert a duo, ormeic de wadubes lots decias até tao vscoeciis de Mat ArstoLlese eames Trsmegit. est io huansta de laren gu Fino clatra su ors, composta or cometrios tratadon de lesa fa. Ordena padre em 1473, spd ter tradusdo Patio i= Gia rede desu Totogu plténica Enbora dsconetani, a tuo deliv mostra bem a intenco do autor, que nde € naka ems doque pra dati do so grea Senge do o> nese teogico de Deas Ness trata, lagi osofa omergen no eorgecomum para compreeder a actreza sim. 0 ober da alma humana na sua rag com a vin= dade rudarenta pra oshumisastatiaas Enea no hd radon persamestodeFcna que anunce ineresse alga pels ares 5a coneeei0d blo nao cenvale uae. Eta rasce dese sistema e e seus coments sobre Plat. Em 1463, 0 Comentario sotre banquet de Pb representa para " ani tis am 482 clementes.Exstem tts especies debeler. Hibelena q do vérias virtues equilibram nas amas: ns compos, nasce da harmonia de diferentes cores ¢ mukiplas lil nos tons do acorde de virias vores juntas. A bel das mas é conhecida pela intligénca, a do corpo € percebi ples ols, x das vozes. pelos ouvidos. Como incligtn iaa visio e aaudigi sao 0s inicos meios que nos perm tem fruira beleza, ¢ como 0 amor é0 dejo de fair a leza, le sempre se satisin por meio da inteligéncia, da vi soe da audio. Deque ervem o olfao,o palidar ca Esses secidos perceber sabores, odors, calor, fro, mi- ica, dureza e ourra (sensastes} desa ordem. Nenhuma las constitu bela humana, piso formas simples, 20 ‘paso que a beleza do corpo humano requer 3 simetria de diferentes membros. O aor vé a figio da hele 9 sa finalidad, esa beleza se insereve tio-somente na intel séncia, a visio ens audio, Por conseqlénci, o amor ie lima a esses tés poderes. Quanto 20 dejo que se origina doy outa senidos,apalovra que Ihe convem nao "amor", mas libido” ou “rave”. Segundo discurso V.A bleza diva replandece om tudo e¢ arcade em tad No ais, para resursi muitas coisas em poucs pala- ‘ras digamos que © Bem é a existéacia supereminente de Deus. que 0 Belo um eto ot so aio que dele ese 1a ¢em nido penetra: primeio naineligénca angelica depois nama do mundae em toda alas, a seguir na naturezae inalmente, na matéra corps. Ese ra ora 2 meligencia com aherarquia das dela, ence a alma da ‘dem de raz6es, ecund a nature com sementese orea Fina a oportunidae de desenvolverum tema qu, no séculoXV, tetearis em voga ns lias a elagbesente © amore lez. Neste texto, Fcino mostra que o amar, todo amor, & dejo “Ge blea, «cue sels, plo seu foder de stags « de sedu- ‘i, € fate ifnita de deseo. As propriaspaxBes so igualmen- tesubowinadas 20 deseo de beleza. Ora, so corduz uma opo- sig inevtivel a beleza € transcencentee incorpres,engea two éestjo€ determina pelo enshvel Powtanto +5 o amor pode superar essa ipolaidade. A lsaia do am queFicnopesenta ‘qivalea uma prosedduziea de sus exten sabretudo de rus ‘wologiz, 0 anor de um ser por our j censtital ums prepara- par 9 Uneo amar extenia que + dadivindade, Esa voc ‘fo metatsica da ima para belera foi um estilo importante ne vida artista eitetectal do in! do etculo XV Peto, Her- nes Trsmegist, Pstudo-Dionso Arespagjitae Pltno ecuperam sim uma atalidatetonficane para or atistar€ 0 pensasares to Renescimento, A lado dos rans texts de Giordano Brun, 2 ComentériozabreO banquets de tb «a Telagi platice reafirmam a primazia de uma concepgo precisa ¢ forte do belo, indissoivel da gestagto das obras ca Epc. ate: Rend Mare Male Ft ‘Lees 158 Ande Chanel Are hamasioe 8 Flom snp de Lathe Mains Pasi PU, 96s Ae Cha (el Marke ic Pa, Gor, Dre, 154 Primeiro discurso IV. Sobre wilidade do emor Quando digo “amor”, deve-se eomprecnder“lescjo de belera". Com efezo, esa é definigao do amor para todos os filsofos. A beleza €uma graca que na maioria dos casos inasce anes de tudo do equilibrio harmonioso envte vtios “a matéra com formas. Assim como um inicoe mesmo rio “ola lumina o8 quatro slementos — fog ar gun © terra um tnice e mesmo rai divino iluraina a inteligencia, sma, xnawureza ¢ matdriaye como qualquer um que veja “thie nesses quatro elementos vé ambém o raio solar que ‘o/eva aver a luz superior doSol, quem contempla a bele- ‘aa nests quatro circulos — inteligéncia, alma, natures & ‘eorpo — € neles ama o esplendor de Deus, por esse mes tn esplendor vé eama. préprio Deus Quinte discurso I A bees € incorpies Nate sentido, preciso que a beleza ej uma natu- seta comm 3 vieude, be igaae «4 vor. Com efi, perfamos dizer que uma dessa és realidades€ bela se tla ne encontrdacinos una Unica © mesma defini de Inde. Isso fax com que a causa da beleza ni set 0 pré= prio compo, poi sla Fosse corpdvea nao conitias vita dk da ala, que io incorpireas. Da mesma manera, se- ria precso que a bles fosteum corpo que, além de seen- contrat nas virtues da alma, se ecoourasse também nos ‘erpos e nas vous, justamente por is ela nfo pode ser cespéret Emboracfetvameste dgamos que algus corps so belos, les nfo 0 sip devido 3 matéia, porque hoje © «spo humano pode ser bee e arranha feo, em decorrén- ‘ii dealgum acidente que desfgute, como se ser corpo € ser belo fostem coisa ciferentes. ‘Os corpostampoucosio bos por sua quantidade, pis tanto alguna enorres como sutros diminutes podem purecer belo, ieientemente os grandes sio feos € os Fxquenos bonitos ou, a corer, os peg io Fis ox grandes, muito agradives As vee cheg a havrbele- 12a idéntca em corpos grandes ¢ pequenos. Se, porantol ‘quantidade permanecendo & mesma, a beleza sealer decorténcia de um acidente, ese, a0 coatriro,vatiand quantidade,abeles subsist «parece igial tanto noe ct por grandes como nos pequenos, certo que belesae q Sidade sto coins absolucnent distin. E mae ve ab de cada corpo fosse na prépria massa do corpo, dealgum ‘manera, comporea, nto sta per sua qualidade corporea qu ela agradaia a quem a vss, porque a belera de ma pes soa agrada & alma, nao enquanto residente numa mati externa, mas na medida em que sua imagem, tansmitd pela visio, €caprads ou conceida pela alma, Esa imag tanto na visio como na alma, nao pode set um corpo, ‘que esses sents sio incoxpéreos. Como, por exemplo, Pequenina pupila de um olho podesia capar, por asim 2er, 0 4 inteito, se ela o reedesse corporeamnente E postive. alma, av concirio, eecbecaprtualnent, sn iticamos como bess cores fundamencas, as lnzes, um. n simples. 0 brtho do onto ea alvurs da prata. + ciéncia ma, que so todas elas coisas simples. Com efeito, se noe propetcionam um prasér iio grande é porque ral- rite sio bels. Além disso, o referido equilibrio se apica ft unlos oe membros dos corpos compontos, ado residindo [portanto em cada um, mas no conjanto.Consequeatemen- 1, cada um dos membros nao seria belo em si, jf que © ilbrio do conjanta nasce de todas ss pares. Disso de- re esa conclusio fundamentalmente absurda, a saber, clementes ndo beles por natureza engerdrem a bele- “Também ocorre com reqiéncia que, mesmo que a pro- porcio ea medida de um corpo se mantenham iguais, ele “Windo agrade canto quanto antes. Evidertemente,asilhusta {um corpo tem hoje €a mesma que hé um ano, mata risa ndo, Nada é mais duradouro ques silhueta, nada en- ehece fo depresa quanto «gras, Iso provaclaamente oleae silhueta naasio a mesma cosa. E comum oons- imagem incorpéreae num s6 ponto, oda grandezs de um corpo. © que realmente agra 8 alma é a beleza que reetbe. Ora ainda que esa elec sj a imagem de um po exterior, clu nio deia de ser, em si mesma, incorpérea, Eembora essa beleza sea incorpérea, ela agra. Bo g agrada é0 que é agradavel a cada um, co que €agradéve 6 por fir, o que é blo. Eis por que o amor saplic a ci 8 incorpSreas ea beleraé antes uma imagem espiiual coi do que uma beletscomprea Enueranco, hi quem pense que a beleza reside nu cert [ds]posigfo dos membros ou, para falar como ts pesioas, numa cert simeria ou equillbvio ent os mem bros unida «uma cert suavidade das ores. Nao adie ‘mos essa maneira de ver (a belezal, pois uma vee que Aisposigandaspares sé pode ser encontrada em coisas com ara ambén que a dspniao das panes ea medida dos Anxmbras so mais regulates nim corp do que em outro. [Nie obstant,¢exe outro que julgamos mais boi, sem Jalermas porqué.e € justamene dele que gstamos mas. Inw deve sir para nov nia deinie ables como una cena diposiio ds panes. © mesmo motivo nos re dus premspor que able reia na suavilade as tore. Em gral com efo.«teré mais clara nos velhos€ A cleraé maior ns jorens, es wees acorte quem pe bie da ern ade tna vp sprioe At oe co, a Inviorem gragaebelera. Que ving of is Beet € wna eta com bingo de figs cores pgs esse owe, tem at tien nem Yor, quc nao fem cor nem figura. nem as posas, nenhuma cosa simples podera ser bela, Comtuidoy ser consideradasdignas de amor. Alim diso, 0 deseo de cads um se saifaz m medida em que ele possuio que que- fia Sendo assim, fome a see So aplacadas po comida ¢ bebida, mas 9 amor nde a ssfr nem pela visto nem pelo contato com um compo. Nenhuma matéra copdrea flan Sorcatea blza 0 retém. E io significa que ela pode serincospes. ‘Emsuma se o: que adem de anor tm sale debele- za equeze aplacar esa sede sorvendo agama bebid, eles dlever procuar em outro lugar que ndo no rio da matéria ot nos riberithos da quancidede, da figura das cores 0 doce licos da bers que hes torna a sede io ardene, De aque lado fea, dsefortunados amantes? Quem acendew chanas tio abasadoras em vosos coragées? Quem apaga- 14a fogucita? Fis difenldade. cis a prova. Logo as exp IV, A bless €0 aplendor deface de Dass Assn que o poder de Deis, que cade super eager ‘mo jd demonstramos e podemos compreender agora, prin> cipaimentea partido fo de que 0 olho vé somente a huz do Sol. As figuras €18 cores des corpos 6 podem ser perce- bias se luminadas por esa luz. Elas aio penettam nos colhos com sua materia, Parece, no encanto, necesito que «stem nos olhs para que eles a vejam. O que se mosra 03 ohos porém, éapenas a luz do Sol, ornada das cores € figuras ds compos que ea itumina. Quanto aos olbos,pra- 62 4 um cero rao que Ihe € propio, eles peeeber 2 uz assim afetada ¢, nesa percepcio, vem tudo o que la con- ‘ém. Eis por que tod a orcem do mundo que se observa 6 captada nao come existe nos corpos, mas como existe na luz reebida pelos olhos. E como nessi lu ela [a ordem do mundo] €sepsrada da mati, elaé necessatiamente des- provida de comp. soe demonstra ainda mais caramente pel Fito de {que propria lz no pode serum corpo, uma vee que num ‘momento ela dumina a tera do Oriente ao Ocidente, pe retro ar €a igua vem nenhuma dificuldade e nio é ma- cla de maneiraslguma,-aem mesmo quando se mist- a.com cosas sas. Ora, nada disso consém a natureza dos ‘eorpos. © corpo, com efto, no se move instancaneamen- ‘e,esim ao tempo. Ele jamais penetra em outro corpo sem «que aja dano ou decomposicio. Dois corpos qu se mis- turam se pervertem por contaminago reiproca. Iso po- demos constatar na mistura da gut com o viaho, do fogo coma tera Portanto, como aluz do Sol €incorpdea, talo 60 que cla rcebe, elt 0 recebe segundo 2 sua natureza. Eis pr que ela reece 2s cores ea figuras expritualmente, do mesmo modo que cla é rccbids pelos olbos. Dissore= sults que toda belza deste mundo, que é a terecira fice de Deus se ofrece aos olhos camo incorpérea por inter- ‘még d lu inconporca do Sol tal membros no é, evidentemente, neshum membro, porque la estéem todos of membros ¢ nenbum membros en ‘contra em outros membros. Ademais, a ordem € apenas 0 interval conveniente enere ax partes E ese ineervalo nfo outa coisa sendo a dstincia entre dls. Hssa distinc, por fim, ou nao é nada ou ¢ um vazio alsoluamence indi, ow ‘enti um tragado formado por linhas. Mas quem designa- ria com a palavea “sorpo” lintas desprovidas de largura © profindidade, qualidades necessrias a0 corpo? A medics rnio €a quantidade, maso limite da quantidade. Os lim tes sio superfcies,linhas ¢ pontos que, carecendo de di- mensio prépta & profundidade, ndo sao vistos como cor pos Quinta 2o aspecto, também o situamos nfo na ma tri, mas no acarde harmonioso de luzes,sombras elinhas. De tudo iso se conclui evidentemente que a Beleza é de tal modo estranha X matsa corpérea que jamais se comu- nica a propria macéra, s menos que esta softs as us pre paragoes da ordem incorpéres de que falamos. Ela se bs- sei numa disposigao harmonica dos quatro clementon 1 fim de que o nosso corpo seja em tudo semelkante a0 o&4, cca substincia & emperada, e a fim de que 0 excesso de Ihumores nao prejudique a formagio da alma. Desa mi- reir, a luz divina bithard facilmente eum corpo seme- Thante an eéa e essa forma perfeta do homem dorado de ala se mostrard rais impactante numa matéia submis- tae dail, Com os sone acorre quase 0 mesmo para que recebam sua beleza. Com efeio, sua ordem consiste em subir de um tom grave para sua oitava ¢ depoic descer. A medida (ou 0 modo) éa progressdo normal por tergs, {quutas, quinias xsi e pelos tons e smitons. O aspecto sonoro é a intensidade de um som ‘Asim, por esas 1s quaidades, que sto como que elementos, 0 corpos compostos de milkiplos membres, VIO que se requer para que wma cosa ja bla decome a bdeza éu dom opriual © que é.afind, blesade um corpo? E um ato, impulso, uma grass que ales exprimesob ainfluéncia de sua ldéia. Esse eile nfo se iafunde na mata anes que la esteje preparads como convém, A peepatagsa de sm compo vivo reauer tes coisas: ordem, a medida 0 aspcc- (0, Por ocdem,entendemos as dstncias entreas partes; por ‘medida, « quantidade; por aspect, a nas ea ear. Com efeio € precio, em primeio lugar, que cads membro do corpo esta em seu lugar natu, que a orl, esos, 25 marinas e o resto estejam em seus lugares, que os olhos ‘steam perto do maria edispostos & mesma distncia em relagio ace, que asorelha exejam dispostas mesma ds- ‘inca em relaio aos ols. Masa pardade das ditincas, due épréprin da dem. do ast, a menos que a clase acrecente a medida das presque, respetando a poporgo ‘normal do coxpo into, auibu cada membro un tama snho méd, de manera que, por exzmp, o comprimesto de um roo sia tes vere 6 comprimeno do nari, que os semicreos dis dns orelhas juntas seam equivalents 20 citeulo da boca aberta,o que também se obtém pela jun- <0 das cbranctha, O eompyimento do nai gil o das orelhas ea eteasio ds ibis. As duas obits do ahos em a mesma media que a boca aberta. Oto cabes perfizem 2 aleura do compo, medida ques enconta também na en- ‘verges tanta dot bragos coma dx pemate dos ps. Mac pensamos que, além dso, 0 aspeco € necesiio para que © trsado prunes das Hina, as dobras o bilo das co rescmem essaordem e esa medida das pats Embora ese ts elementos exeja na materia, eles ng podem ser nenhuma parte do compo. A ordem dos comoas drores os animals o conjunto de divers sons, se encontram disposts a reeebera beeva, Os coxpos mais simples, como os quatro elementos, as pedras, os metas € sons jsolados. so sufcientemente preparados para re= cebé- gragsa um cero equilibrio, una fecundidade ecla- reraincrenies asa naturen., E aalma,sobretudo, por sua satureza etd preparada porque é um esprioe, or assim. dizer, um ep prékimo de Deus, no qui, como dise- ‘mos, brilhaa imagem da face divina.Portanc, asim como io piecsumos acrescentar nada a0 outo puro mas, iver: samente livd-lode qualquer impurezs da terra, shower, para que patesa mais brilhant, 2 alma no care de ne- ‘hum complemento para parece: bela Ela deve apenas se lipertar do cudadoe éa preocupigio do corpo east os problemas engendrados pelo desjoe pelo medo, Entéo,a befeza natural da alma nao cardaréabrilharintensamente. [No mis, para nfo nos afstarms demais do nosso assunto, de tudo o que disemos podemos conclie breve- mente que a heleza & uma grag vvaeeexpiriual,infune a pel raioda luz dvina primein no ano, depois na alma dor hemens, nas focrots des corpos © nos ons, eque isa ‘742 por intermédio da rado, a visio e a audigao, co move e regorija as nossasalmas e, regrijando-as, arreba- teas arrebarando-s,inflama-ss com um amor ardent, Sexto discurso XVIL Camparagdo enerea beleca de Deus do anj, da sla edo corpo Acomparacio entre ses quatro graus de sees €ién- tia das formas. Com efeitos a forms do corpo € const- tulda pela composigio de namerosas partes, ¢resita um lugar se perde com o tempo. A beleza da alms sofre ax

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