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O aluno deve ocupar os lugares da frente, estimulando a sua participação com relativa
frequência.
Evitar submeter o aluno a situações de leitura em voz alta, à frente da turma.
A avaliação deve ser feita, de preferência, oralmente.
As fichas de trabalho e de avaliação devem ser curtas e lidas em voz alta pelo
professor.
Os textos das fichas devem ter um espaçamento de 1,5 e as linhas numeradas de 5
em 5.
As perguntas devem ser directas e com linguagem simples.
As perguntas devem fazer referência ao parágrafo, ou linhas a reler.
Utilizar, quando possível, respostas de escolha múltipla.
Ser firme na exigência da cópia correcta de palavras ou textos, mas na produção dos
alunos, o erro não deve ser penalizado.
Explicação, em nota de rodapé, do vocabulário mais difícil.
Evitar comentários negativos perante os insucessos do aluno.
Atribuir tarefas que consiga realizar, aumentando, gradualmente, o grau de
dificuldade.
Definição de objectivos essenciais, sobretudo nas áreas académicas.
http://agfigueiro.ccems.pt/depmatcn/dislexia.htm
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O que é a disléxia
Segundo estatísticas a dislexia afecta em maior o menor grau 10% a 15% da população
escolar e adulta. Segundo a Associação Britânica para a Dislexia cerca de 4% da
população apresenta uma dislexia profunda. E mais de 6% possui uma dislexia
superficial com problemas moderados.
A dislexia ocorre em pessoas de todos os estratos sociais e de todas as profissões, desde
pessoas com baixo grau de escolaridade até a pessoas com graus académicos elevados.
As pessoas dislexicas de todas as idades podem aprender com eficiência, mas
frequentemente necessitam de o fazer de maneira diferente dos não disléxicos.
As causas da Dislexia não são ainda claras, mas os resultados são cada vez mais
evidentes em nossas salas de aula. Entretanto, não se pode chamar de «DISLEXIA»toda
e qualquer «dificuldade» ligada à leitura e/ou a escrita, bem como as Dificuldades de
Aprendizagem que podem ter por base problemas emocionais, algum deficit auditivo
(exame do processamento auditivo central), um deficit visual (teste de ortóptica), ou
uma inadaptação ao método pedagógico, e/ou ainda possíveis falhas no processo de
alfabetização, causadas por má prática pedagógica, ou seja, pela má formação do
professor. «É importante saber que a dislexia ocorre independente do factor
socioeconómico, cultural ou intelectual». Os efeitos da dislexia vão além do seu corpo e
da inteligência... Afectam sentimentos, a família, as relações de amizade, os ideais de
vida... Ao sofrer constantes discriminações, as crianças disléxicas, perdem a confiança
em si própria, o que gera uma baixa auto-estima. Talvez este seja o maior e o mais
comum dos problemas emocionais, que a criança disléxica enfrenta para desenvolver-se
satisfatoriamente, desencadeando frustrações, preconceitos e sentimentos de
incapacidade, que pode levar ainda ao surgimento de algumas «fobias» específicas. São
extremamente carentes de afecto, compreensão e cuidados.
Uma definição interessante da dislexia é a de M. Thomson:
"é uma grave dificuldade com a forma escrita da linguagem, independente de
qualquer causa intelectual, cultural e emocional". Caracteriza-se pelas
aquisições do individuo no âmbito da leitura, da escritura e da ortografia,
encontra-se muito por debaixo do nível esperado em função da sua
inteligência e da sua idade cronológica. É um problema de índole cognitivo,
que afecta as capacidades linguísticas associadas à modalidade escrita,
particularmente a codificação visual a verbal, a memoria a curto prazo, a
percepção de ordenação e de sequência.
CLASIFICAÇÕES DA
DISLEXIA
Existem diferentes versões de classificação da dislexia e das formas em que
subdivide dependendo do ponto de vista do neurólogo, do psicólogo ou do
professor.
A melhor aceite internacionalmente é a da classificação em dislexia adquirida e
dislexia do desenvolvimento.
DISLEXIA ADQUIRIDA
Profunda ou Fonética
Superficial
Semântica ou Fonológica
Auditiva
Visual
DISLEXIA CONGÉNITA OU
ESPECIFICA DO
DESENVOLVIMENTO
Evolutiva ou Maturativa
Profunda
DISLÉXIA ADQUIRIDA
O termo dislexia foi usado primeiramente por médicos para descrever as dificuldades de
leitura e ortografia de doentes que tinham sofrido certos tipos de danos cerebrais. Estes
danos podem ter sido ocasionados por acidentes ou durante acções de guerra, ou como
resultado de tumores, embolias, transtornos psiquiátricos, drogas os efeitos do
envelhecimento. A dislexia não é uma enfermidade, senão um termo que se utiliza para
descobrir sintomas de dano do cérebro: isto é a deterioração das funciones da leitura.
Certos pacientes só têm problemas para ler e soletrar palavras compridas e pouco
comuns, no entanto outros demonstram dificuldades em reconhecer as letras do
alfabeto, e outros as "palavras pequenas" como "a", "se", "por", "porem". Alguns não
conseguem ler bem em voz alta; outros conseguem faze-lo, mas sem compreender o
que leram. Cada vez mais especialistas distinguem não só simplesmente entre graus de
dificuldade de leitura, ortografia ou escrita, senão também entre tipos de dislexia
adquirida como: profunda, superficial, central, semântica, auditiva e visual.
Em todos os casos de dislexia adquirida, os especialistas contam com sinais directos ou
indirectos que suportem a sua opinião de que tais dificuldades são causadas em parte
por dano cerebral. Os sinais directos são, por exemplo, o dano físico o lesão cerebral, e
as evidencias reveladas por uma operação ou autopsia, ou quaisquer outros que
mostrem que pudesse existir lesões cerebrais ou hemorragia, como numa embolia. Os
sinais indirectos consistem em padrões irregulares numa electrencefalografia (EEG),
reflexos anormais, ou dificuldades na coordenação e orientação mão/olho, por exemplo.
A dislexia visual é a dificuldade para seguir e reter sequências visuais e para a análise e
integração visual de quebra-cabeças e tarefas similares. Esta dificuldade caracteriza-se
pela inabilidade para captar o significado dos símbolos da linguagem impressa. No esta
relacionado com problemas de visão, só com a inabilidade de captar o que se vê. A
maioria percepciona letras invertidas e percepciona também invertidas algumas partes
das palavras e têm problemas com as sequências. Este tipo de dislexia é o mais fácil de
corrigir, por meio de exercícios adequados pode-se aprender os signos gráficos com
precisão e gradualmente aprender sequencias; porém a lentidão pode perscistir.
DISLÉXIA DO DESENVOLVIMENTO
.......
ENTRE OS 9 E OS 12
DEPOIS DOS 12
Dificuldades e Aptidões.
Possíveis dificuldades.
· Leitura exitante.
· Omissões na leitura tornando a mesma incompreensível.
· Dificuldade com sequencias, datas e horas.
· Dificuldades de organização e controlo do tempo.
· Dificuldade de organizar o pensamento de forma clara.
· Constantes erros de ortografia.
Possíveis Aptidões.
· Pensamento inovador.
· Excelentes observadores.
· Resolução de problemas de forma intuitiva.
· Diversas formas de pensamento criativo.
· Pensamento lateral.
http://pwp.netcabo.pt/0679184201/Dislexia/index.htm