Sei sulla pagina 1di 2

A complexa trama das relações humanas agregando ou não valor real a sua vida.

Observo cada dia mais, o quanto complicado pode ser a expressão do ser de um
indivíduo, dentro dos ambientes sociais e empresariais.
Porque o conjunto de conceitos, sentimentos e pensamentos traduzidos em atitudes que
interagem com a expectativa do meio (personalidade), não é o ser.
A personalidade é algo distinto do ser e está para o ser como a roupa está para o corpo,
essa personalidade é forjada pela família e pela sociedade.
No entanto, em seu âmago o ser é algo que transcende e vai além das possibilidades da
personalidade.
Dentro do meio social em algumas oportunidades o ser pode expressar-se, mas com
raríssimas exceções isso pode acontecer no meio empresarial.
É interessante verificar como desaprendemos a ser para nos tornarmos uma
personalidade aceitável. E o quanto isso é conflituoso e nos tolhe a capacidade da
felicidade e do amor, aspectos inerentes do ser.
Desde cedo, temos a tarefa de aprender a estar como esperam de nós. Nossa essência e o
que trazemos em nosso estado original pouco vale. Temos que nos (des)educar, aceitar
“Condicionamentos”, para sermos aceitos e respeitados.
Com isso, geramos sofrimentos uns aos outros e conseqüentemente a nós mesmos.
Na árdua tarefa de fazer o jogo da sobrevivência e das competências nos esquecemos de
quem somos e o que realmente nos importa. Seja no meio social onde estamos
inseridos, no ambiente de trabalho, no convívio familiar, desempenhamos papéis como
num grande teatro, uma ópera da vida real.
Aprendemos que temos que ter um objetivo, traçar metas, planejar e executar tarefas
para chegar ao fim esperado, digo, esperado porque na maioria das vezes quando
conseguimos atingir esse fim, ele nem é como parecia ser, nem é exatamente o que
queríamos que fosse.
O ser é de natureza insatisfeita, de essência curiosa e plenamente aventureira, a vida o
estimula a todo o momento, ele é motivado por desafios e esses são infinitos em todos
os aspectos da vida.
Ai entram os condicionamentos, que são freios instituídos pela personalidade para
limitar a atuação da personalidade, para criar condições de uma convivência harmônica
entre os pares, são os freios que te dizem o que fazer e quando fazer e porque fazer.
Entretanto, esses mesmos freios nos levam a caminhar sobre um fio tênue onde positivo
e negativo interagem juntos.
O grande desafio da personalidade é saber equilibrar-se sobre esse fio, para não
prejudicar o ser.
E como não prejudicá-lo? Se na maioria das vezes nem sabemos que ele existe, que está
dentro de nós adormecido e latente.
Na vida de cada um, os freios deveriam nos fazer mais felizes, mais realizados, mas ao
invés disso, nos criam tantos obstáculos à manifestação do ser que parece que nos
perdemos dentro de nós mesmos.
A sociedade no conjunto de personalidades precisa dos freios, o ser não!
O ser precisa sentir seu caráter infinito e divino, manifestar-se no mundo das formas e
nas sociedades para santificar e purificar a personalidade do seu grande vício de estar
infeliz.
Quando formos capazes de permitir ao ser interagir no mundo sem a muleta da
personalidade, criaremos com certeza um novo mundo, a nova era.

Milene Gonçalves.
Relações Públicas Reg. 3026
Conrerp 2ª região SP/PR

Potrebbero piacerti anche