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A Prova por Indcios no Processo Penal

Entendem esses que, no rigor do direito, as duas expresses se equivalem, correspondendo os indcios, na dogmtica do direito penal, ao que, no campo do direito civil, se chamam presunes A diversa denomina!o para denotar o mesmo conceito se "usti#ica, apenas, pela #alta de contato entre os dois ramos $egundo %ettiol,1& n!o h di#erena alguma entre a prova indiciria e a prova presuntiva, pois esta tam'(m esta'elece a uni!o entre o a'strato e o concreto, ao ter o indcio como seu ponto de partida A presun!o n!o ( apenas uma simples dedu!o da experi)ncia comum, pois tem a sua #onte em um indcio, e a prova indiciria, por seu turno, deve ser rea#irmada por uma regra emprica, produto de tal experi)ncia Para o mencionado autor, se uma di#erena se dese"a desco'rir entre elas, ( necessrio voltar a aten!o *s #ontes de prova+ na prova indiciria o magistrado serve,se de uma regra de experi)ncia, para remontar de um #ato conhecido a um #ato desconhecido, enquanto na presuntiva, o magistrado aplica ao caso particular uma regra de experi)ncia codi#icada pelo legislador A di#erena, pois, entre indcio e presun!o, como meios de prova, n!o ( uma di#erena de qualidade inerente a uma diversa estrutura do procedimento l-gico, usado para remontar do conhecido ao desconhecido, mas s- uma di#erena de quantidade, no sentido de que o clculo de pro'a'ilidade acerca da conex!o entre o #ato conhecido e o desconhecido em um caso ( deixado ao "ui., no outro ( #eito pelo legislador /ianturco, em sua 'rilhante monogra#ia,15 a#irma ser a'solutamente errado sustentar que a presun!o se distingue do indcio, pois, enquanto a primeira prescinde de qualquer dado concreto, o indcio se #unda em elementos de #atos espec#icos Para o autor, 0o indcio, que em si nada di., se n!o estiver ligado a um princpio de experi)ncia, com'inado com este 1que, separado de uma concreta re#er)ncia, n!o possui valor prtico2, d lugar * presun!o do "ui. e com essa se identi#ica, como resultado da ila!o con"ectural3 14 Assevera, mais, que ( de igual modo errado esta'elecer a di#erena, so' a alega!o de que o indcio se #unda em uma
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A Prova por Indcios no Processo Penal

indu!o, enquanto a presun!o se #unda em uma dedu!o, pois, em verdade, a presun!o do


1& /iuseppe %ettiol, Sulle Presunzioni..., cit , pp 15,& 15 6ito /ianturco, La Prova..., cit , pp 17,51 14 8# 6ito /ianturco, La Prova..., cit , p 9:

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