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S O N E T O Ao sol do meio-dia eu vi dormindo Na calada da rua um marinheiro, Roncava a todo o pano o tal brejeiro Do vinho nos vapores se expandindo!

Alm um Espanhol eu vi sorrindo Saboreando um cigarro feiticeiro, Enchia de fumaa o quarto inteiro. Parecia de gosto se esvaindo! Mais longe estava um pobreto careca De uma esquina lodosa no retiro Enlevado tocando uma rabeca! Venturosa indolncia! no deliro Se morro de preguia.... o mais seca! Desta vida o que mais vale um suspiro? Toda aquela mulher tem a pureza Que exala o jasmineiro no perfume, Lampeja seu olhar nos olhos negros Como em noite d'escuro um vaga-lume. Que suave moreno o de seu rosto! A alma parece que seu corpo inflama Ilude at que sobre os lbios dela Na cor vermelha tem errante chama.... E quem dir, meu Deus! que a lira d'alma Ali no tem um som-nem de falsete! E sob a imagem de aparente fogo frio o corao como um sorvete!

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