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Neste livro notvel, Benedict Anderson sai a campo para desfazer boa parte dos lugares-comuns a respeito do nacionalismo:

longe de se confundir com o racismo ou o fascismo, longe de ser uma sndrome quase patolgica, que faz m figura num mundo marcado pelas promessas da globalizao, o sentimento nacional tem uma histria bem precisa, rica e contraditria. Como marxista de formao e dono de um olhar escolado na observao dos conflitos coloniais no Sudeste asitico, Anderson volta-se menos para a instituio dos estados nacionais e mais para a ascenso do sentimento nacional. Da a noo de comunidades imaginadas - e no meramente imaginrias -, porque, mais do que simplesmente denunciar-lhe as limitaes, Anderson quer examinar como o nacionalismo capta e expressa anseios, esperanas e preconceitos nascidos no calor da vida social. Sem sombra de reducionismo, Comunidades imaginadas ainda um livro pioneiro pelo recurso a idias de vrias disciplinas acadmicas - da filosofia da histria de Walter Benjamin antropologia de Victor Turner, passando pela crtica literria de Erich Auerbach -, que frutificam num modelo em que o moderno sentimento nacional se vincula a fenmenos to aparentemente dspares quanto a luta de classes, a ascenso das lnguas vernculas e do romance, o fim dos imprios coloniais e a emergncia da impresso e da imprensa modernas.

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