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ESTUDOS E SERVIÇOS
PRELIMINARES
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções I
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Estudo de Viabilidade do
Empreendimento
• É a comparação entre a estimativa de
custo do mesmo e os rendimento que se
espera obter por meio da sua
comercialização.
Estudo Local do Terreno
– Ferramentas
• Trena de Aço, Lona ou Fibra de vidro
Levantamento Topográfico
• Piquetes
– são necessários para marcar os extremos do
alinhamento a ser medido;
– são feitos de madeira roliça ou de seção quadrada com
a superfície no topo plana;
– são assinalados (marcados) por tachinhas de cobre;
– seu comprimento varia de 15 a 30cm e seu diâmetro
varia de 3 a 5cm;
– é cravado no solo, porém, parte dele (cerca de 3 a 5cm)
deve permanecer visível;
– sua principal função é a materialização de um ponto
topográfico no terreno
Levantamento Topográfico
• Estacas
– São utilizadas como testemunhas da posição do piquete e são
cravadas cerca de 30 a 50cm destes
– seu comprimento varia de 15 a 40cm e seu diâmetro varia de 3 a 5cm;
– são chanfradas na parte superior para permitir uma inscrição numérica
ou alfabética, que pertence ao piquete testemunhado.
• Balizas
– São utilizadas para manter o alinhamento, na medição entre pontos,
quando há necessidade de se executar vários lances
– São feitas de madeira ou ferro; arredondado,sextavado ou oitavado;
terminadas em ponta guarnecida de ferro;
– Seu comprimento é de 2 metros e seu diâmetro varia de 16 a 20mm;
– São pintadas em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e
preto) para permitir que sejam facilmente visualizadas à distância;
– Devem ser mantidas na posição vertical, sobre a tachinha do piquete,
com auxílio de um nível de cantoneira.
Levantamento Topográfico
• Teodolito e Nível
– O teodolito é utilizado na leitura de ângulos
horizontais e verticais e da régua graduada; o nível é
utilizado somente para a leitura da régua.
Levantamento Topográfico
• Mira ou Régua Graduada
– é uma régua de madeira, alumínio ou PVC, graduada em m,
dm, cm e mm; utilizada na determinação de distâncias
horizontais e verticais entre pontos
Levantamento Topográfico
NM
S
élias
Rua das Brom
78,314
6,00 m
79,104
élias
Rua das Brom
78,354
78,80 78,60
79,20 79,00
3m
79,40 ,38 m 78,562
79,60 " - 15
Az.:144°53'59 2,
99
79,80 79,096
79,674 m 78,666
78,60
80,00 78,80
80,20 79,00
Az.:240°19'44" - 30,09 m
80,40
Az.:60°19'58" - 31,16 m
80,719 80,239
80,80 79,40
Rua dos Ibiscos
81,00
79,60
81,20 3m 6,00 m
79,80
81,40 80,00
81,654 81,057 80,154
81,60 80,20
81,80 80,40
Poste de Concreto
82,00 80,60
80,204
82,114 81,724 80,747
80,80
Az.:328°46'41" - 17,50 m
82,00 81,80 81,60 81,40 81,20 81,00
Levantamento Topográfico
E
NM
S
élias
W
Rua das Brom
78,314
6,00 m
79,104
78,354
79
3m
- 15,38 m 78,562
Az.:144°53'59" 2,
99
79,096
79,674 m 78,666
79
Az.:240°19'44" - 30,09 m
Az.:60°19'58" - 31,16 m
80,719 80,239
81
10
3m 6,00 m
80
81,654 81,057 80,154
Poste de Concreto
82
80,204
82,114 81,724 80,747
Az.:328°46'41" - 17,50 m 81
82
Título: Folha:
Levantamento Planialtimétrico. 01
Objetivo: Escala :
Estudos e Projetos 1 : 250
Levantamento Topográfico
• A planta do levantamento planialtimétrico do imóvel deverá conter
informações referentes à topografia, aos acidentes físicos, à
vizinhança e aos logradouros.
• A elaboração da planta deverá ser em escala conveniente,
variando entre 1:100 e 1:250, data do levantamento e assinatura do
profissional que a executou.
• O levantamento planialtimétrico partirá do alinhamento da via
pública existente para o imóvel.
• Com referência à topografia do imóvel deverão ser prestadas as
seguintes informações:
– indicação da linha norte-sul;
– indicação das medidas de cada segmento do perímetro que o imóvel,
mostrando a extensão levantada e a constante do título de propriedade,
para verificação de eventual divergência
– indicação dos ângulos entre os segmentos do perímetro que define o
imóvel ou seus rumos;
– demarcação do perímetro de edificações eventualmente existente no
imóvel;
Levantamento Topográfico
• se a comprovação de propriedade da área for constituída por
mais de um título, deverão ser demarcados os vários imóveis
que a compõem, relacionando-os com os títulos de
propriedade, indicando suas áreas e os respectivos números de
contribuinte do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano);
• indicação da área real do imóvel resultante do levantamento,
bem como da área constante do título de propriedade;
• apresentação de curva de nível, de metro em metro,
devidamente cotadas, ou de planos cotados (para caso de
terreno que apresente desnível não superior a 2m);
• localização de árvores existentes, de caule (tronco) com
diâmetro superior a 15 cm (medindo a 1 m acima do terreno
circundante);
• demarcação de córregos ou quaisquer outros cursos de água
existentes no imóvel ou em sua divisa;
• demarcação de faixas non edificandi (de não edificação) e
galerias existentes no imóvel ou em suas divisas;
• indicação das cotas de nível na guia, nas extremidades da
lateral do imóvel
Levantamento Topográfico
• Com referência à vizinhança e ao(s)
logradouro(s), deverão ser prestadas as
informações seguintes:
– Indicação dos confinantes, frente, laterais e
fundos.
– Largura de ruas e calçadas;
– Indicação de pavimentação e rebaixos;
– localização de postes, árvores, bocas-de-lobo,
fiação e mobiliários urbanos existentes em
frente ao imóvel;
– código do logradouro onde se situa o imóvel e
número de contribuinte do IPTU.
Sondagem de Simples
Reconhecimento do Solo
• Tente imaginar que com uma sondagem bem feita pode-se reduzir
muito o custo de sua fundação devido o reconhecimento de
subsolo, logo a sondagem é uma forma de viabilização de obras,
quando devidamente executada. As sondagens representam, em
média, apenas 0,05 à 0,005% do custo total da obra.
Sondagem de Simples
Reconhecimento do Solo
CONTEÚDO
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
• 2.1- Instalação do Canteiro de Obra
• 2.1.1- Sanitários
• 2.1.2- Vestiários
• 2.1.3- Alojamentos
• 2.1.4- Local para refeições
• 2.1.5- Cozinha
• 2.1.6- Lavanderia
• 2.1.7- Área de lazer
• 2.2- Escritórios
• 2.3- Almoxarifado da Obra
• 2.3.1- Responsabilidade do Almoxarife
• 2.3.2- Divisão do Almoxarifado
• 2.4- Regras de Segurança Patrimonial e de Pessoal
• 2.4.1- Tapumes e Andaimes
• 2.4.2- Escadas e Elevadores
• 2.4.3- Equipamentos de segurança e Incêndio
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
2.1.3 – Vestiário
2.1.4 – Alojamento
RESUMINDO
• ÁGUA À DISPOSIÇÃO
• PREPARAÇÃO DA EXECUÇÃO
Quanto mais planejado, melhor será o desempenho dos serviços. Por isso,
é importante definir com os construtores as estratégias para realizar os
trabalhos no canteiro: se serão usadas ferramentas próprias ou se elas
estão incluídas nos custos de execução; se haverá necessidade de alugar
escoramentos ou comprar madeira para andaimes; se os trabalhadores
precisarão de equipamentos de proteção individual obrigatórios por lei,
além de várias outras providências.
INSTALAÇÕES PROVISORIAS
Uma obra pode demorar mais de seis meses até ser capaz de abrigar
dentro dela os alojamentos dos trabalhadores. Durante o período de
construção, as únicas instalações fechadas serão a do barracão,
geralmente construído de madeira. Ele deverá ter três divisões internas,
sendo uma para alojamento de trabalhadores (alguns condomínios
fechados não permitem que funcionários da obra durmam no local), outra
para as instalações sanitárias e mais uma para guardar materiais e
ferramentas. Não esquecer de deixar um espaço para guardar ferramentas
de terceiros, pois, no caso de sumirem, o encargo da reposição é do
proprietário da obra.
INSTALAÇÕES PROVISORIAS
• TRANSPORTE INTERNO
• INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
• TAPUMES
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções I
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
O Que é Locar uma Obra?
• É passar o projeto que está desenhado no
papel em escalas reduzidas para o terreno
em dimensões reais
– Existem diferentes métodos de locação, que
usualmente variam em função do tipo de
edifício. Fica claro que deva ser diferente
locar um "shopping center" horizontal de
300x150m² de área, um edifício de múltiplos
pavimentos de 20x25m² de área ou uma
habitação térrea de 10x15m2 de área
Por Onde Começar?
• Referências Principais
– Eixos Principais da Construção
• Constantes nos Projetos de Arquitetura, de
Fundações e de Implantação
– O alinhamento da rua;
– Um poste no alinhamento do passeio;
– Um ponto deixado pelo topógrafo quando da
realização do controle do movimento de terra;
ou
– Uma lateral do terreno
Por Onde Começar?
• Projeto de Implantação
– No projeto de implantação, o edifício
sempre está referenciado a partir de
Projeção
um ponto conhecido e previamente
definido.
– A partir deste ponto, passa-se a
posicionar (locar) no solo a projeção
do edifício (perímetro e recuos)
desenhada no papel
– Este referencial poderá ser o próprio
alinhamento do terreno, caso ele
esteja corretamente definido, ou
x
mesmo o alinhamento do passeio
y
Limites do Lote
POSTE
Alinhamento da Rua
Por Onde Começar?
• Projeto de Implantação
Por Onde Começar?
• Eixos Principais
– Projeto de Fundação
– Projeto Arquitetônico
Iniciando a Locação
• Marcar os alinhamentos dos Eixos no Terreno
• Locar os elementos da Fundação
– Sapatas, Alicerces, Estacas, Tubulões, etc.
• Locar os Elementos da Estrutura Intermediária
– Blocos e Baldrames
• Locar elementos da Estrutura e Alvenaria
– Pilares e Paredes
Iniciando a Locação
• Métodos
– Uso de equipamentos Topográficos
• Obras de grande vulto – risco de acúmulo de erros
• Obras que utilizam estruturas pré-fabricadas
(concreto, aço ou madeira) - necessidade de alta
precisão
– Uso do Método do Cavalete
– Uso do Método do Gabarito
Método dos Cavaletes
• Os alinhamentos são fixados por pregos cravados
em cavaletes.
• Estes são constituídos de duas estacas cravadas
no solo e uma travessa pregada sobre elas
– Devemos sempre que possível, evitar esse processo, pois
não nos oferece grande segurança devido ao seu fácil
deslocamento com batidas de carrinhos de mão, tropeços,
etc...
Método dos Cavaletes
Método dos Gabaritos
– Este método se executa cravando-se no solo cerca de 50cm,
pontaletes de pinho de (3" x 3" ou 3" x 4") a uma distância entre si
de 1,50m e a 1,20m das paredes da futura construção, que
posteriormente poderão ser utilizadas para andaimes.
– Nos pontaletes serão pregadas tábuas em todo o perímetro da
construção (geralmente de 15 ou 20cm), em nível e
aproximadamente 1,00m do piso.
– Pregos fincados na tábuas com distâncias entre si iguais às
interdistâncias entre os eixos da construção, todos identificados
com letras e algarismos respectivos pintados na face vertical
interna das tábuas, determinam os alinhamentos
– Nos pregos são amarrados e esticados linhas ou arames, cada
qual de um nome interligado ao de mesmo nome da tábua oposta.
Em cada linha ou arame está materializado um eixo da construção.
Este processo é o ideal.
Método dos Gabaritos
Método dos Gabaritos
Método dos Gabaritos
Método dos Gabaritos
Método dos Gabaritos
– Tal método é mais seguro e as marcações nele
efetuadas permanecem por muito tempo,
possibilitando a conferência durante o andamento
das obras.
– Não obstante, para auxiliar este processo, podemos
utilizar o processo dos cavaletes
Método dos Gabaritos
• Locação dos Eixos
– Tendo definido o método para a marcação da obra, devemos
transferir as medidas, retiradas das plantas para o terreno.
– Quando a obra requer um grau de precisão, que não podemos
realizar com métodos simples devemos utilizar aparelhos
topográficos. Isto fica a cargo da disciplina de Topografia,
cabendo a nós, para pequenas obras, saber locá-las com
métodos simplificados.
– É indispensável saber traçar perpendiculares sobre o terreno,
pois é através delas que marcamos os alinhamentos das
paredes externas, da construção, determinando assim o
esquadro. Isto serve de referência para locar todas as demais
paredes.
– Um método simples para isso, consiste em formar um triângulo
através das linhas dispostas perpendicularmente, cujos lados
meçam 3 - 4 e 5m (triângulo de Pitágoras), fazendo coincidir o
lado do ângulo reto com o alinhamento da base
Método dos Gabaritos
Método dos Gabaritos
• Locação das Fundações
– Definida pelo cruzamento das
linhas fixadas por pregos no
gabarito. Transfere-se esta
interseção ao terreno, através de
um prumo de centro
– No ponto marcado pelo prumo,
crava-se uma estaca de madeira
(piquete), geralmente de peroba,
com dimensões 2,5x2,5x15,0cm
– Assim, podemos passar todos os
pontos das fundações para o
terreno.
Método dos Gabaritos
Método dos Gabaritos
Método dos Gabaritos
• Locação de Blocos, Baldrames e Paredes
– Devemos locar a obra utilizando os eixos,
para evitarmos o acúmulo de erros
provenientes das variações de espessuras
das paredes
Método dos Gabaritos
Importância de uma Boa
Locação
– Os cuidados com a locação dos elementos de
fundação de maneira precisa e correta são
fundamentais para a qualidade final do edifício, pois a
execução de todo o restante do edifício estará
dependendo deste posicionamento, já que ele é a
referência para a execução da estrutura, que passa a
ser referência para as alvenarias e estas, por sua
vez, são referências para os revestimentos.
• Portanto, o tempo empreendido para a correta
locação dos eixos iniciais do edifício favorece
uma economia geral de tempo e custo da obra
Observações Importantes
– Na execução do gabarito, as tábuas devem ser pregadas em
nível.
– A locação da obra deve , de preferência, ser efetuada pelo
responsável técnico pela execução ou conferido pelo mesmo.
– A marcação pelo eixo, além de mais precisa, facilita a
conferência pelo Responsável Técnico pela Execução.
– Verificar os afastamentos da obra, em relação às divisas do
terreno.
– Constatar no terreno a existência ou não de obras subterrâneas
( galerias de águas pluviais, ou redes de esgoto, elétrica ) e
suas implicações.
– Verificar se o terreno em relação as ruas está sujeito a
inundação ou necessita de drenagem para águas pluviais.
– Confirmar a perfeita locação da obra no que se refere aos eixos
das paredes, pilares, sapatas, blocos e estacas
– Evitar trenas de pano devido a sua variação dimensional
Unidade 4:
FUNDAÇÕES
Parte 1
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções I
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Unidade IV - Fundações
Conteúdo
• 4.1- Generalidades
• 4.2- Fundações Rasas
• 4.2.1- Contínuas
• 4.2.1.1- Tipos
• 4.2.1.2- Métodos executivos
• 4.2.2- Isoladas
• 4.2.2.1- Tipos
• 4.2.2.2- Métodos executivos
UNIDADE IV - FUNDAÇÕES
GENERALIDADES
• Chamamos de fundação a
parte da estrutura de uma
edificação que transmite ao
terreno subjacente a carga
da obra.
• São as fundações que
distribuem no terreno todas
as cargas ( todo o peso da
edificação).
• Devem ser executadas
rigorosamente como foram
especificadas pelo Projeto
Estrutural.
UNIDADE IV - FUNDAÇÕES
GENERALIDADES
• A resistência de um solo destinado a suportar uma
construção é definida por uma carga unitária expressa em
kgf/cm2 ou kPa.
• Os solos apresentam resistências por limite de carga que
podem suportar, sem comprometer a estabilidade de
construção.
• O grau de resistência indica qual tipo de fundação é mais
adequada, como o exemplo mostrado no esquema na
próxima figura.
• Os níveis da água no solo bem como sua quantidade
devem ser analisados para prevenção infiltrações e
deslizamentos.
• Visite o site: PERCOLAÇÃO DA ÁGUA EM ÁREAS DE
RISCO
UNIDADE IV - FUNDAÇÕES
GENERALIDADES
• Se os solos A=B=C têm
características iguais de
resistência, é possível implantar a
fundação em A;
• Se só A é resistente, deve-se
apoiar fundações de estruturas
leves, cuja carga limite deve ser
determinada por análise de
recalque;
• Se A é solo fraco e B é resistente,
a fundação é do tipo profunda,
atendendo-se para a carga limite
em função da resistência de C;
• Se A=B são solos fracos e C é
resistente, o apoio da fundação
deverá ser em C.
Classificação das Fundações
Transmissão pela
base: direta
Classificação das Fundações
Serviços a executar:
1. Abertura da vala
2. Compactação da camada do
solo resistente, apiloando o
fundo;
3. Lastro de concreto magro (90
kgf/cm2) de 5 a 10 cm de
espessura;
4. Execução do embasamento,
que pode ser de concreto,
alvenaria ou pedra;
Rasas Contínuas
– Abertura de vala
• Profundidade nunca inferiores a 40cm
• Largura das valas: - parede de 1 tijolo = 45cm
– parede de 1/2 tijolo = 40cm
• Em terrenos inclinados, o fundo da vala é formado por degraus (Figura 3.8),
sempre em nível · mantendo-se o valor "h" em no mínimo 40 cm e h1, no
máximo 50cm.
– Apiloamento
• Se faz manualmente com soquete (maço) de 10 à 20kg, com o objetivo
unicamente de conseguir a uniformização do fundo da vala e não aumentar
a resistência do solo.
– Lastro de concreto
• Sobre o fundo das valas devemos aplicar uma camada de concreto magro
de traço 1:3:6 ou 1:4:8 (cimento, areia grossa e pedra 2 e 3) e espessura
mínima de 5cm com a finalidade de:
– diminuir a pressão de contato, visto ser a sua largura maior do que a
do alicerce;
– Uniformizar e limpar o piso sobre o qual será levantado o alicerce de
alvenaria
Rasas Contínuas
– Alicerce de alvenaria ( Assentamento dos tijolos)
• Ficam semi-embutidos no terreno;
• Tem espessuras maiores do que a das paredes sendo:
– paredes de 1 tijolo - feitos com tijolo e meio.
– paredes de 1/2 tijolo - feitos com um tijolo.
• seu respaldo deve estar acima do nível do terreno, a fim de evitar o contato das
paredes com o solo;
• O tijolo utilizado é o maciço queimado ou requeimado; · assentamento dos tijolos
é feito em nível;
• Argamassa de assentamento é de cimento e areia traço 1:4.
– Cinta de amarração
• É sempre aconselhável a colocação de uma cinta de amarração no respaldo dos
alicerces. Normalmente a sua ferragem consiste de barras "corridas", no caso de
pretender a sua atuação como viga deverá ser calculada a ferragem e os
estribos. Sobre a cinta será efetuada a impermeabilização.
• Para economizar formas, utiliza-se tijolos em espelho, assentados com
argamassa de cimento e areia traço 1:3.
• A função das cintas de amarração é "amarrar" todo o alicerce e distribuir melhor
as cargas, não podendo contudo serem utilizadas como vigas.
– Reaterro das valas
• Após a execução da impermeabilização das fundações, podemos reaterrar as
valas. O reaterro deve ser feito em camadas de no máximo 20cm bem
compactadas.
Rasas Contínuas
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Se o terreno for inclinado, em qualquer tipo de fundação,
devemos efetuar as escavações em escada para que a fundação
não escorregue
Rasas Contínuas
SAPATA CORRIDA
Serviços a executar:
1. escavação;
2. colocação de um lastro de concreto
magro de 5 a 10 cm de espessura;
3. posicionamento das fôrmas, quando o
solo assim o exigir;
4. colocação das armaduras;
5. concretagem;
6. cinta de concreto armado: sua finalidade
é a maior distribuição das cargas,
evitando também deslocamentos
indesejáveis, pelo travamento que
confere à fundação; muitas vezes, é
usado o próprio tijolo como fôrma lateral;
Rasas Contínuas
SAPATA CORRIDA
Serviços a executar:
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Disciplina: Tecnologia das Construções I
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Rasas - Radier
DICA
Não esqueça de
instalar os tubos de
esgoto e os ralos
antes de concretar o
radier.
Rasas Contínuas
Rasas Contínuas
Rasas Contínuas
Rasas Contínuas
UNIDADE IV - FUNDAÇÕES
RASAS CONTINUAS
Rasas Contínuas
Rasas Isoladas
SAPATA ISOLADA
Ao contrário dos blocos, as sapatas não trabalham apenas à compressão
simples, mas também à flexão, devendo neste caso serem executadas
com ferragens.
Rasas Isoladas
SAPATA ISOLADA
Serviços a executar:
1. Abertura da cavas (manual ou
mecanizada: retroescavadeira) e
esgotamento da água se for o caso;
2. Apiloamento do fundo;
3. Lançamento do concreto magro no
fundo (nivelando e evitando-se
perda de umidade do concreto
estrutural após lançado);
4. Confecção das formas;
5. Colocação da armadura do fundo;
6. Localização do eixo do pilar e
posicionamento da armadura do
pilar;
7. Concretagem;
8. Retirada das formas após o
endurecimento do concreto.
Rasas Isoladas
Sapatas
Rasas Isoladas
Sapatas
Rasas Isoladas
Sapatas
Rasas Isoladas
Sapata Associada
SAPATA ASSOCIADA
Um projeto econômico deve ser
feito com o maior número
possível de sapatas isoladas.
No caso em que a proximidade
entre dois ou mais pilares seja
tal que as sapatas isoladas se
superponham, deve-se executar
uma sapata associada.
A viga que une os dois pilares
denomina-se viga de rigidez e
tem a função de permitir que a
sapata trabalhe com tensão
constante
Sua execução tem a mesma
seqüência da sapata isolada
Rasas Isoladas
Sapata Associada
Rasas Isoladas
Sapata Alavanca ou com viga de equilíbrio
No caso de sapatas de
pilares de divisa ou próximos
a obstáculos onde não seja
possível fazer com que o
centro de gravidade da
sapata coincida com o centro
de carga do pilar cria-se uma
viga alavanca ligada entre
duas sapatas de modo que
um pilar absorva o momento
resultante da excentricidade
da posição do outro pilar.
Sua execução tem a mesma
seqüência da sapata isolada
Rasas Isoladas
Sapata Alavanca ou com viga de equilíbrio
Rasas Isoladas
Bloco de concreto
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções I
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Impermeabilização das Fundações
• TUBULÕES
– A CEU ABERTO
– A AR COMPRIMIDO
• ESTACAS
– CRAVADAS (Pré-moldadas)
• Concreto
• Madeira
• Aço
– ESCAVADAS.
• Strauss
• Franki
• BROCAS
Tubulões
• São elementos de fundação profunda constituído de um poço
(fuste), normalmente de seção circular revestido ou não, e uma
base circular ou em forma de elipse
Tubulões
Tubulões
• Tubulões são indicados onde são necessárias fundações com alta
capacidade de cargas (superiores a 500 kN) podendo ser
executados acima do nível do lençol freático (escavação a céu
aberto) ou até abaixo do nível de água (ambientes submersos),
nos casos em que é possível bombear a água ou utilizar ar
comprimido
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções I
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Estacas
• São peças alongadas, cilíndricas ou prismáticas,
cravadas ou confeccionadas no solo,
essencialmente para:
– a) Transmissão de carga a camadas profundas;
– b) Contenção de empuxos laterais (estacas pranchas);
– c) Compactação de terrenos.
• Podem ser:
– - Pré-moldadas
– - Moldadas in loco
Estacas
Proteção da
Cabeça da
Estaca
Estacas Cravadas – Pré
Moldadas
5
Estacas Cravadas – Pré
Moldadas
6
Estacas Cravadas – Pré
Moldadas
Estacas Cravadas – Pré
Moldadas
• O objetivo de verificação da nega para as diferentes estacas é a
unifomidade de comportamento das mesmas
• Deve-se ter cuidado com a altura de queda do martelo: a altura
ideal está entre 1,5 a 2,0 m, para não causar danos à cabeça da
estaca e fissuração da mesma, não esquecendo de usar também o
coxim de madeira e o capacete metálico para proteger a cabeça da
estaca contra o impacto do martelo, mesmo assim, estas estacas
apresentam índice de quebra às vezes alto. Se a altura for inferior à
ideal, poderá dar uma “falsa nega”.
• Estas estacas não resistem a esforços de tração e de flexão e não
atravessam camadas resistentes. Outra vantagem destas estacas é
que podem ser cravadas abaixo do nível d’água. Sua aplicação de
rotina é em obras de pequeno a médio porte.
Estacas Cravadas – Metálicas
• As estacas metálicas podem ser perfis
laminados, perfis soldados, trilhos
soldados ou estacas tubulares.
• Podem ser cravadas em quase todos
os tipos de terreno; possuem facilidade
de corte e emenda; podem atingir
grande capacidade de carga;
trabalham bem à flexão; e, se
utilizadas em serviços provisórios,
podem ser reaproveitadas várias
vezes.
• Seu emprego necessita com cuidados
sobre a corrosão do material metálico.
• Sua maior desvantagem é o custo
maior em relação às estacas pré-
moldadas de concreto, Strauss e
Franki.
Estacas Cravadas – Metálicas
Guia para
Cravação
Estacas Cravadas – Metálicas
Estacas Cravadas – Metálicas
Estacas de Madeira
• As estacas de madeira são troncos de árvore
cravados com bate-estacas de pequenas
dimensões e martelos leves.
• Antes da difusão da utilização do concreto, elas
eram empregadas quando a camada de apoio
às fundações se encontrava em profundidades
grandes. Para sua utilização, é necessário que
elas fiquem totalmente abaixo d’água;
• O nível d’água não pode variar ao longo de sua
vida útil.
• Utilizam-se estacas de madeira para execução
de obras provisórias, principalmente em pontes
e obras marítimas
Unidade 4:
FUNDAÇÕES
Parte 5
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções I
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Estacas Escavadas – Trado
Helicoidal
• As estacas escavadas
caracterizam-se também por
serem moldadas no local após a
escavação do solo, que é efetuada
mecanicamente com trado
helicoidal.
• São executadas através de torres
metálicas, apoiadas em chassis
metálicos ou acoplados em
caminhões. Em ambos os casos
são empregados guinchos,
conjunto de tração e haste de
perfuração, podendo esta ser
helicoidal em toda a sua extensão
ou trados acoplados em sua
extremidade.
• Seu emprego é restrito a
perfuração acima do nível d'água.
Estacas Escavadas – Trado
Helicoidal
• Execução:
– Perfuração até a cota por
trado helicoidal
– Remoção do Trado
– Posicionamento da
armadura
– Lançamento do concreto:
• Propriedades
– Pequenos e Grandes Ø 24
a 120cm
– Profundidade 15 a 60m
– Cargas 40 a 150 t
Estacas Escavadas – Hélice Contínua
Estacas Escavadas – Hélice Contínua
Estacas Escavadas – Hélice Contínua
• Execução:
– Escavada com hélice
mecânica
– Concretagem simultânea à
retirada da hélice
– Limpeza manual da hélice
– Colocação de armadura
• Propriedades
– Cargas até 400 t
– Ø até 100cm
– Profundidade até 24 m
– Baixo grau de ruído e
vibração
– Perfuração em solos pouco
coesos e abaixo N.A.
Estaca Strauss
• Propriedades
– Terrenos de menor capacidade;
– Carregamento de média intensidade
– Fundação profunda - até 24,0 m
– Ø 30 a 45 cm (usual)
– Capacidade 30 a 60 toneladas
– Solos coesos
– Acima do lençol freático
Estaca Strauss
• O processo executivo se inicia com a
abertura de um furo no terreno,
utilizando o soquete, até 1,0 a 2,0 m de
profundidade, para colocação do
primeiro tubo, dentado na extremidade
inferior, chamado “coroa”.
• Em seguida, aprofunda-se o furo com
golpes sucessivos da sonda de
percussão, retirando-se o solo abaixo da
coroa. De acordo com a descida do tubo
metálico, quando necessário é
rosqueado o tubo seguinte, e
prossegue-se na escavação até a
profundidade determinada
Estaca Strauss
• Para concretagem, lança-se
concreto no tubo até se obter
uma coluna de 1,0 m e apiloa-
se o material com o soquete,
formando uma base alargada
na ponta da estaca. Para
formar o fuste, o concreto é
lançado na tubulação e
apiloado, enquanto que as
camisas metálicas são
retiradas com o guincho
manual. A concretagem é
feita até um pouco acima da
cota de arrasamento da
estaca.
Estaca Strauss
• Após esta etapa, coloca-se barras de aço de espera para ligação
com blocos e baldrames na extremidade superior da estaca.
Finalmente, remove-se o concreto excedente acima da cota de
arrasamento, quebrando-se a cabeça da estaca com ponteiros
metálicos.
• A estaca strauss apresenta vantagem de leveza e simplicidade do
equipamento que emprega, o que possibilita a sua utilização em
locais confinados, em terrenos acidentados ou ainda no interior de
construções existentes, com o pé direito reduzido.
• Outra vantagem operacional é de o processo não causa vibrações
que poderiam provocar danos nas edificações vizinhas ou
instalações que se encontrem em situação relativamente precária
Estaca Franki
• As estacas tipo Franki apresentam grande capacidade de carga e
podem ser executadas a grandes profundidades, não sendo
limitadas pelo nível do lençol freático. Seus maiores inconvenientes
dizem respeito à vibração do solo durante a execução, área
necessária ao bate-estacas e possibilidade de alterações do
concreto do fuste, por deficiência do controle.
• Sua execução é sempre feita por firma especializada
• Propriedades
– Solos menos compactos
– Cargas 30 a 130 t
– Profundidade até 18 m
– Ø 30 a 60 cm
– Uso em `diminuição` vibração e barulho
Estaca Franki
• Seqüência Executiva
– 1. Crava-se no solo um tubo de
aço, cuja ponta é obturada por
uma bucha de concreto seco,
areia e brita, estanque e
fortemente comprimida sobre as
paredes do tubo. Ao se bater com
o pilão na bucha, o mesmo
arrasta o tubo, impedindo a
entrada de solo ou água;
– 2. Atingida a camada desejada, o
tubo é preso e a bucha expulsa
por golpes de pilão e fortemente
socada contra o terreno, de
maneira a formar uma base
alargada;
– 3. Uma vez executada a base e
colocada a armadura, inicia-se a
concretagem do fuste, em
camadas fortemente socadas,
extraindo-se o tubo à medida da
concretagem, tendo-se o cuidado
de deixar no mesmo uma
quantidade suficiente de concreto
para impedir a entrada de água e
de solo
Estaca Franki
Estaca Franki
Estaca Franki
Característica dos Principais Tipos de
Fundação
Característica dos Principais Tipos de
Fundação
Característica dos Principais Tipos de
Fundação
Critérios de Escolha do Tipo de
Fundação
• “ O projeto de fundações não é exato
matematicamente como o estrutural pois
lida diretamente com fatores da natureza.
• A decisão conceitual, como a análise de
terreno e dos vizinhos, vem antes do
cálculo matemático. Há uma grande
parcela de feeling, de conhecimento”
Critérios de Escolha do Tipo de
Fundação
• Quem define o tipo de fundação????
– Obras de grande porte:
• Empresas de Projeto especializadas
– Obras de pequeno porte:
• O próprio construtor
• De quem é a responsabilidade????
– Obras de grande porte:
• Empresas de Projeto especializadas
• Construtora: controle de execução
– Obras de pequeno porte:
• O construtor projeta e coordenada a execução
Critérios de Escolha do Tipo de
Fundação
• Aspectos a considerar para a escolha da
fundação?
– Solo:
• Nível do lençol freático
• Capacidade de suporte
– Carregamentos (intensidade)
• Pequenos edifícios
• Edifícios altos
– Vibração causada pelo processo
– “Cultura do local”
Critérios de Escolha do Tipo de
Fundação
SONDAGEM
Unidade 5:
ESTRUTURAS
Parte 1
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Introdução às Estruturas
• Classificação quanto à concepção estrutural (Cont.)
– Reticuladas
• A transmissão dos esforços ocorre através de elementos
isolados tais como lajes, pilares e vigas ou pórticos.
Introdução às Estruturas
• Classificação quanto à
concepção estrutural (Cont.)
– Elementos Planos
• a transmissão de esforços
faz-se através de um
plano de carregamentos,
como‚ o caso dos edifícios
constituídos por paredes
maciças de concreto
armado ou mesmo de
alvenaria estrutural.
Introdução às Estruturas
Introdução às Estruturas
• Classificação quanto à concepção estrutural (Cont.)
– Cascas
Introdução às Estruturas
• Classificação quanto à concepção estrutural (Cont.)
– Treliças Espaciais
Introdução às Estruturas
• Classificação quanto à concepção estrutural (Cont.)
– Estaiadas
Introdução às Estruturas
• Classificação quanto à concepção estrutural (Cont.)
– Estaiadas
Introdução às Estruturas
• Classificação quanto ao processo de produção
dos elementos resistentes
– moldados no local;
• produzidos já no seu lugar definitivo no conjunto da estrutura
– pré-fabricados (em usina);
• moldados numa usina e transportados até o canteiro
– pré-moldados (em canteiro)
• são fabricados no canteiro; porém, longe do local em que
serão instalados.
Introdução às Estruturas
• Quanto ao processo de produção
– Por montagem - acoplamento mecânico
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Concreto Armado
• Desde o seu surgimento ganhou espaço significativo na
construção de edifícios, sejam edifícios baixos ou de
múltiplos pavimentos
• É, sem dúvida, o material estrutural mais utilizado hoje
no Brasil, tanto moldado no local, como pré-fabricado.
• Principal Tecnologia de produção de estruturas de
edifício no Brasil, portanto, principal objeto de estudo
nesta disciplina
• Vantagens
– Mão-de-obra tradicional da construção civil
– Equipamentos tradicionais
– Grande flexibilidade
– Amplo domínio da tecnologia
Concreto Armado
Concreto Armado
• A execução de elementos com concreto armado deve seguir um
esquema básico de produção que possibilite a obtenção das peças
previamente projetadas e com a qualidade especificada
Concreto Armado - Fôrmas
• Conceituação
– As fôrmas são uma estrutura provisória,
construída para conter o concreto fresco, dando
a ele a forma e as dimensões requeridas, e
suporta-lo até que ele adquira a capacidade de
autosuporte.
Concreto Armado - Fôrmas
• Conceituação
– A fôrma pode ser considerada como o conjunto de componentes
cujas funções principais são:
• Dar forma ao concreto - molde
• Conter o concreto fresco e sustentá-lo até que tenha resistência
suficiente para se sustentar por si só
• proporcionar à superfície do concreto a rugosidade requerida
• servir de suporte para o posicionamento da armação, permitindo a
colocação de espaçadores para garantir os cobrimentos
• servir de suporte para o posicionamento de elementos das
instalações e outros itens embutidos
• servir de estrutura provisória para as atividades de armação e
concretagem, devendo resistir às cargas provenientes do seu peso
próprio, além das de serviço, tais como pessoas, equipamentos e
materiais
• proteger o concreto novo contra choques mecânicos
• limitar a perda de água do concreto, facilitando a cura
Concreto Armado - Fôrmas
• Dar forma ao concreto
Concreto Armado - Fôrmas
• Conter o concreto fresco e sustentá-lo até que
tenha resistência suficiente para se sustentar por
si só
Concreto Armado - Fôrmas
• proporcionar à superfície do concreto a rugosidade
requerida
Concreto Armado - Fôrmas
• servir de suporte para o posicionamento da
armação, permitindo a colocação de espaçadores
para garantir os cobrimentos
Concreto Armado - Fôrmas
• servir de suporte para o
posicionamento de
elementos das instalações e
outros itens embutidos
MADEIRA DE REFLORESTAMENTO
A preservação de
florestas é garantia da
qualidade de vida. Além
de beleza paisagística, as
formações florestais
mantém o equilíbrio
climático e a diversidade
florística, abrigando a
fauna, protegendo os
mananciais e
promovendo a
estabilização das
encostas.
Concreto Armado - Fôrmas
Madeirite Resinado
• São chapas formadas por um número
ímpar de camadas superposta,
prensadas com cola branca e disposta
de modo que suas fibras se cruzem..
• É muito usado para fazer formas de
vários tipos, tapumes,fazer barracos,
canteiros de obra e na verdade é muito
amplo seu uso em diversos etapas da
construção civil.
• Existe nas seguintes medidas sendo
que a largura e comprimento são
padronizados: 1.10 m e 2.20 m.
• As espessuras variam: 6 mm, 10 mm,
12 mm,14 mm, 17 mm e 20 mm.
• Reutilização de 2 a 3 vezes, no máximo
Concreto Armado - Fôrmas
Madeirite Fenólico
• São chapas formadas por um número
ímpar de camadas superposta,
prensadas com cola preta e disposta
de modo que suas fibras se cruzem...
• É muito usado para fazer formas de
vários tipos, palcos e em construções
pesadas devido a sua grande
quantidade de uso.
• Existe nas seguintes medidas sendo
que a largura e comprimento são
padronizados: 1.10 m e 2.20 m.
• As espessuras variam: 6 mm, 10 mm,
12 mm,14 mm, 17 mm e 20 mm.
Concreto Armado - Fôrmas
Madeirite Plastificado
São chapas formadas por um número ímpar
de camadas superposta, prensadas com
cola preta disposta de modo que suas fibras
se cruzem e com uma película ( que
chamamos de filme )para que fiquem com
acabamento "aparente" e suportem mais a
umidade.
É muito usado para fazer formas de vários
tipos para concreto aparente, piso de
carroceria de caminhão e outros...
Temos nas seguintes medidas sendo que a
largura e comprimento são padronizados:
1.10 m e 2.20 m.
As espessuras variam: 12 mm,14 mm, 17
mm e 20 mm.
• Reutilização de 10 a 40 vezes, dependendo
da espessura da película plastificada
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
SF FORMAS (Alumínio)
É um sistema de fôrmas constituído
por painéis de Alumínio extrudado,
soldado através de solda MIG à chapa
de Alumínio e ajustados uns aos
outros através de pinos e cunhas de
engate rápido em aço carbono.
As fôrmas de alumínio tem vida útil
comprovada em 1.500 utilizações que
pode ser ampliada com cuidados
adicionais na manipulação e com
manutenção adequada.
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
Polipropileno e Poliuretano
A obtenção do polipropileno e do
poliuretano se dá por meio de injeção em
molde de grande rigidez. O polipropileno
tem gerado peças de resistência mecânica
elevada, eliminando com isso a
deformabilidade. As suas propriedades são
idênticas às de fibra de vidro.
Plástico reciclável
Em 1995, foi lançado no mercado um novo
conceito de fôrma, o de plástico reciclável.
Para a ecologia, esse sistema veio somar,
pois retira do ecossistema um meio
poluente que se degrada lentamente ao
longo do tempo.
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
• Moldes
– Pré-Laje de Concreto
Concreto Armado - Fôrmas
• Moldes
– Laje Pré-Moldada – Laje Mista
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
• Moldes
– Laje Steel Deck
Concreto Armado - Fôrmas
• Molde
– Juntas das Formas
• As juntas das fôrmas devem ser fechadas para evitar o vazamento
da nata de cimento que pode causar rebarbas ou vazios na
superfície do concreto.
• Pode ser utilizado mata-juntas, fita adesiva e até mastiques
elásticos
• Devemos evitar o fechamento das juntas com papel de sacos de
cimento ou de jornais, o que não é muito eficiente. Isso pode
ocorrer principalmente em pequenas obras.
Concreto Armado - Fôrmas
• Estrutura do Molde
– é comum o emprego de:
• madeira aparelhada, na forma de treliça ou
perfis de madeira colada;
• materiais metálicos: perfil dobrado de aço,
perfis de alumínio, ou treliças;
• mistos: ou seja, uma combinação de
elementos de madeira e elementos metálicos
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
• Escoramentos:
– é comum o emprego de:
• madeira bruta ou aparelhada
• aço na forma de perfis tubulares extensíveis e de
torres
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
Concreto Armado - Fôrmas
“os diferentes componentes dos sistemas de fôrmas são fabricados
a partir de grande variedade de materiais, tais como: madeira, aço,
alumínio, plástico etc” e que a escolha desses materiais é
determinada em função dos seguintes fatores:
“número de utilizações previstas;
textura requerida da superfície de concreto;
cargas atuantes;
tipo de estrutura a ser moldada;
custos do componente e da mão-de-obra;
equipamento para transporte;
cronograma das obras”.
Este mesmo autor classifica os sistemas de fôrmas em sistemas de
fôrmas de madeira (tradicionais e racionalizados), sistemas de
fôrmas metálicas (aço e alumínio) e sistemas de fôrmas mistas.
Concreto Armado - Fôrmas
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Concreto Armado - Armaduras
• Barras de Aço para Concretos
– Os aços para concreto armado, fornecidos em rolos (fios) ou
mais comumente em barras com aproximadamente 12m de
comprimento, são empregados como armadura ou armação de
componentes estruturais.
– Nesses componentes estruturais, tais como blocos, sapatas,
estacas, pilares, vigas, vergas e lajes, as armaduras têm como
função principal absorver as tensões de tração e cisalhamento e
aumentar a capacidade resistente das peças ou componentes
comprimidos.
– O concreto tem boa resistência à compressão, da ordem de 25
MPa, podendo chegar a 60 MPa ou mais, enquanto que o aço
tem excelente resistência à tração e à compressão da ordem de
500 MPa chegando, em aços especiais para concreto
protendido, a cerca de 2000 MPa. No entanto, a resistência à
tração dos concretos é muito baixa, cerca de 1/10 de sua
resistência à compressão, o que justifica seu emprego
solidariamente com o aço. O concreto armado é portanto
conseqüência de uma aliança racional de materiais com
características mecânicas diferentes e complementares.
Concreto Armado - Armaduras
• Barras de Aço para Concreto
– Segundo a norma NBR 7480 - "Barras e fios de aço destinados
a armaduras de concreto armado", barras são produtos obtidos
por laminação a quente, com diâmetro nominal de 5,0 mm ou
superior. Por serem produzidos desta maneira, os aços CA25 e
CA50 são denominados BARRAS. Os fios são produtos de
diâmetro nominal inferior a 10 mm obtidos por trefilação ou
laminação a frio. Todo o CA60 é denominado fio. A última
versão da NBR 7480 1996 eliminou as classes A e B constantes
da versão de 1985, portanto, atualmente, além de tecnicamente
incorreto, não faz sentido classificar uma barra por classe. Na
norma, a separação em classes era definida pelo processo de
fabricação das barras ou fios; para processo a quente
(laminação a quente) o produto era denominado classe A e para
o processo a frio (laminação a frio ou trefilação) era classe B.
Concreto Armado - Armaduras
• Central de Armadura
Concreto Armado - Armaduras
• Central de Armadura
Concreto Armado - Armaduras
• Corte da Armadura
– Talhadeira
• φ < 6,3mm
• rendimento da operação é muito baixo.
– Tesourões
φ < 16,0mm
• Rendimento razoável
Concreto Armado - Armaduras
• Corte da Armadura
– Máquinas Manuais
• Cortam todos os diâmetros – cortam diversas barras
de uma só vez
• Bom rendimento, fácil aquisição e fácil manutenção
– Bancadas com Serras
• Maior diâmetro e Facilitam medidas de corte
• Elevado Rendimento
Concreto Armado - Armaduras
• Corte da Armadura
– Máquinas Hidráulicas
• Todos os diâmetros
• Grande quantidade de barras
Concreto Armado - Armaduras
• Dobramento da Armadura
– Após a liberação das peças
cortadas dá-se o dobramento
das barras, assim como seu
endireitamento (quando
necessário), tais atividades são
realizadas sobre uma bancada
de madeira grossa com
espessura de 5,0 cm, que
corresponde a duas tábuas
sobrepostas.
– Sobre essa bancada
usualmente são fixados
diversos pinos.
– Os ganchos e cavaletes são
feitos com o auxílio de chaves
de dobrar.
Concreto Armado - Armaduras
Concreto Armado - Armaduras
• Dobramento da Armadura
– Em algumas obras encontramos casos de quebra de barras
de aço, quando do seu dobramento através de ferramentas
manuais, este fato é observado na maioria das vezes em
obras onde existe grande variabilidade de bitolas, para as
quais, operários menos experientes não atentam para a
necessidade de substituir o diâmetro do pino de
dobramento, pois, para algumas bitolas eles são finos
levando a barra, a sofrerem um ensaio extremamente
rigoroso de dobramento, chegando a romper por tração.
– A recomendação para estes casos, que os diâmetros dos
pinos sejam os mais próximos possíveis aos especificados
Concreto Armado - Armaduras
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Concreto Armado - Concreto
• Preparo em Betoneira
– Os materiais devem ser colocados no misturador na
seguinte ordem:
• parte da água, e em seguida o agregado graúdo, pois a
betoneira ficará limpa;
• em seguida o cimento, pois havendo água e pedra, haverá
uma boa distribuição de água para cada partícula de cimento,
haverá ainda uma moagem dos grãos de cimento;
• Finalmente, coloca-se o agregado miúdo, que faz um
tamponamento nos materiais já colocados, não deixando sair o
graúdo em primeiro lugar;
• Colocar o restante da água gradativamente até atingir a
consistência ideal.
Concreto Armado - Concreto
• O tempo de mistura deve ser contado a partir do primeiro
momento em que todos os materiais estiverem misturados.
• tempos mínimos com relação ao diâmetro "d" da caçamba
do misturador, em metros
Concreto Armado - Concreto
• Preparo em Betoneira
– Os materiais devem ser colocados com a betoneira girando e no
menor espaço de tempo possível
Concreto Armado - Concreto
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Concreto Armado – Produção da
Estrutura
• Lançamento do Concreto
– 20) Uma vez liberado, o concreto deverá ser transportado
para o pavimento em que está ocorrendo a concretagem,
o que poderá ser realizado por elevadores de obra e
jericas, gruas com caçambas, ou bombeamento
Concreto Armado – Produção
da Estrutura
Concreto Armado – Produção da
Estrutura
• Lançamento do Concreto
– 21) O lançamento do concreto no pilar deve ser
feito por camadas não superiores a 50cm,
devendo-se vibrar cada camada expulsando os
vazios. A vibração usualmente ‚ realizada com
vibrador de agulha.
• aplicar sempre o vibrador na vertical
• vibrar o maior número possível de pontos
• o comprimento da agulha do vibrador deve ser
maior que a camada a ser concretada.
• não vibrar a armadura
• não imergir o vibrador a menos de 10 ou 15 cm
da parede da fôrma
• mudar o vibrador de posição quando a superfície
apresentar-se brilhante.
Concreto Armado – Produção da
Estrutura
• Lançamento do Concreto - PILARES
– 22) Quando o transporte é realizado com bomba, o lançamento do
concreto no pilar é realizado diretamente, com o auxílio de um funil.
Quando o transporte é feito através de caçambas ou jericas, é comum
primeiro colocar o concreto sobre uma chapa de compensado junto à
"boca" do pilar e, em seguida, lançar o concreto para dentro dele, nas
primeiras camadas por meio de um funil, e depois diretamente com pás e
enxadas.
– 23) Terminada a concretagem deve-
se limpar o excesso de argamassa
que fica aderida ao aço de espera
(arranque do pavimento superior) e
à fôrma.
Concreto Armado – Produção da
Estrutura
• Lançamento do Concreto -
PILARES
– 24) Em casos de pilares altos a
2,00m fazer uma abertura
"janela" para o lançamento do
concreto, evitando com isso a
queda do concreto de uma altura
fazendo com que os agregados
graúdos permaneçam no pé do
pilar formando ninhos de pedra a
vulgarmente chamado "bicheira".
Concreto Armado – Produção da
Estrutura
• Montagem Armadura Vigas e Lajes
– 25) Considerando-se que as armaduras estejam previamente
cortadas e pré-montadas, tendo sido devidamente controlado
o seu preparo, tem início o seu posicionamento nas fôrmas,
recomendando-se observar os seguintes procedimentos:
• antes de colocar a armadura da viga na fôrma, deve-se colocar
as pastilhas de cobrimento;
• posicionar a armadura de encontro viga-pilar (amarração)
quando especificada em projeto
• marcar as posições das armaduras nas lajes;
• montar a armadura na laje com a colocação das pastilhas de
cobrimento (fixação da armadura com arame recozido nº 18);
Concreto Armado – Produção da
Estrutura
• Montagem Armadura Vigas e Lajes
Concreto Armado – Produção da
Estrutura
Bull Floats
Concreto Armado – Produção da
Estrutura
• Lançamento de Concreto - Vigas e Lajes
– 32) Acabamento Superficial
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
O que são Vedações Verticais?
• São elementos que compartimentam e definem
os ambientes internos, controlando a ação de
agentes indesejáveis. Pode-se dizer que seja o
invólucro do edifício
Propriedades e Requisitos
Funcionais
• Desempenho térmico (principalmente isolação);
• Desempenho acústico (principalmente isolação);
• Estanqueidade à água;
• Controle da passagem de ar;
• Proteção e resistência contra a ação do fogo;
• Desempenho estrutural (estabilidade, resistências
mecânicas e deformabilidade);
• Controle de iluminação (natural e artificial) e de raios visuais
(privacidade);
• Durabilidade;
• Custos iniciais e de manutenção;
• Padrões estéticos (de conforto visual) e
• Facilidade de limpeza e higienização.
Tipos de Vedações Verticais
Alvenaria de Pedra
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Racionalização da Construção
• DÁ PARA ACREDITAR QUE UMA OBRA ASSIM SEJA
EFICIENTE?
Racionalização da Construção
• DÁ PARA ACREDITAR QUE UMA OBRA ASSIM SEJA
EFICIENTE?
Racionalização da Construção
• DÁ PARA ACREDITAR QUE UMA OBRA ASSIM SEJA
EFICIENTE?
Racionalização da Construção
• JÁ, NUMA OBRA ASSIM, TEMOS UM PANORAMA
MUITO DIFERENTE...
Racionalização da Construção
Tipos de Blocos
• Tijolos Cerâmicos
– Tijolos Maciços
• São blocos de barro comum, moldados com arestas
vivas e retilíneas obtidos após a queima das peças em
fornos contínuos ou periódicos com temperaturas das
ordem de 900 a 1000°C.
– dimensões mais comuns: 21x10x5
– peso: 2,50kg
– resistência do tijolo: 20kgf/cm²
– quantidades por m²:
» parede de 1/2 tijolo: 77un
» parede de 1 tijolo: 148un
Tipos de Blocos
• Tijolos Cerâmicos
– Tijolo Furado (baiano)
• Tijolo cerâmico vazado, moldados com arestas vivas
retilíneas. São produzidos a partir da cerâmica vermelha,
tendo a sua conformação obtida através de extrusão.
- dimensões: 9x19x19cm
– quantidade por m²:
» parede de 1/2 tijolo: 22un
» parede de 1 tijolo: 42un
– peso = aprox. 3,0kg
– resistência do tijolo (aprox.): espelho: 30kgf/cm² e um tijolo: 10kgf/cm²
Tipos de Blocos
• Tijolos Cerâmicos
– Tijolo Furado (baiano)
• A seção transversal destes tijolos é variável, existindo tijolos
com furos cilíndricos e com furos prismáticos
• No assentamento, em ambos os casos, os furos dos tijolos
estão dispostos paralelamente à superfície de
assentamento o que ocasiona uma diminuição da
resistência dos painéis de alvenaria.
• As faces do tijolo sofrem um processo de vitrificação, que
compromete a aderência com as argamassas de
assentamento e revestimento, por este motivo são
constituídas por ranhuras e saliências, que aumentam a
aderência.
Tipos de Blocos
• Tijolos Cerâmicos
– Tijolo Laminado
• Tijolo destinado a execução de paredes de tijolos
aparentes. O processo de fabricação é semelhante ao do
tijolo furado.
– dimensões: 23x11x5,5cm
– quantidade por m²:
» parede de 1/2 tijolo: 70un
» parede de 1 tijolo: 140un
– peso aproximado ≅ 2,70kg
– resistência do tijolo ≅ 35kgf/cm²
– resistência da parede:
» 200 a 260kgf/cm²
Tipos de Blocos
• Blocos Cerâmicos
– Além de exercerem a função de vedação, também são destinados a
execução de paredes que constituirão a estrutura resistente da
edificação (podendo substituir pilares e vigas de concreto). Estes
blocos são utilizados com os furos sempre na vertical.
– Quando apresentam elevada resistência mecânica, padronização das
dimensões, concorrem técnica e economicamente com as estruturas
de concreto armado
Tipos de Blocos
• Blocos Cerâmicos
– Vantagens
• Leveza (decréscimo do custo das fundações);
• Isolamento térmico e acústico;
• Propicia a construção racionalizada;
• Simplifica o detalhamento de projetos, facilitando a
integração dos mesmos;
• Diminuição do desperdício dos materiais (componente,
argamassa de assentamento e reboco);
• Decréscimo na espessura de revestimento (emboço ou
reboco);
• Canteiro de obra menos congestionado e espaço mais
limpo;
• Facilita a prumada das paredes;
Tipos de Blocos
• Permite a utilização de componentes pré-moldados
(vergas, contra-vergas etc);
• Regularidade de formas e dimensões;
• Arestas vivas e cantos resistentes;
• Inexistência de fendas, trincas, cavidades etc (massa
homogênea);
• Cozimento uniforme (produzir som metálico quando
percutido);
• Facilidade de corte (grãos finos e cor uniforme).
• Além dos índices de qualidade acima citados, os blocos
devem estar em conformidade com as normas vigentes
no que diz respeito a caracterização geométrica (forma e
dimensão), resistência mínima à compressão, etc.
Tipos de Blocos
• Tijolo Solo-Cimento (Ecológico)
• Material obtido pela mistura de solo arenoso - 50 a 80% do próprio
terreno onde se processa a construção, cimento Portland de 4 a
10%, e água, prensados mecanicamente.
– dimensões: 20x10x4,5cm
– quantidade: a mesma do tijolo maciço
– resistência a compressão: 30kgf/cm²
Tipos de Blocos
• Tijolo Solo-Cimento (Ecológico)
• Vantagens
– economia de energia na sua produção.
» Para se ter uma idéia, mil tijolos de argila queimada (o
tijolo tradicional) precisam de 1 m3 de madeira para ser
produzidos, o que equivale mais ou menos a seis árvores
de porte médio.
– O custo do frete também pode ser eliminado, pois o solo do
próprio local da obra pode ser utilizado na confecção dos
tijolos.
– Ao contrário dos tijolos de argila queimada, que quando
quebram têm que ser jogados fora, os de solo-cimento podem
ser moídos e reaproveitados.
Tipos de Blocos
• Blocos de Concreto
– Peças regulares e retangulares, fabricadas com cimento, areia,
pedrisco, pó de pedra e água
– Recentemente, os blocos de concreto de cor cinza receberam inovação
e apresentam novas variedades de tamanhos, formas, cores e texturas.
Os diferenciais que determinam a opção pelos blocos de concreto são
os benefícios obtidos através do conceito de sistema construtivo, como
segue:
• Precisão das dimensões e modulação
• Construção sem a necessidade do uso de formas
• Possibilidade de paredes sem revestimento externo
• Tubulações embutidas nas paredes
• Desperdício mínimo, sem geração de entulho
• No Brasil são fabricados vários tipos de blocos que se diferenciam
pelas cores, formatos e dimensões.
estrutural canaleta vedação
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Argamassas
– A argamassa é uma mistura de aglomerantes,
agregados e água, dotada de capacidade de
endurecimento e aderência, cuja dosagem varia
de acordo com a utilização.
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Técnicas de Execução de
Alvenarias
• Documentos de Referência:
– Projeto Arquitetônico
– Projeto estrutural
– Projeto Hidráulico
– Projeto Elétrico
– Projeto de Esquadrias
Técnicas de Execução de
Alvenarias
• Ferramentas Necessárias
– Carrinho para Blocos.
Técnicas de Execução de
Alvenarias
– Colher de pedreiro
• É utilizada no espalhamento da argamassa para o
assentamento da primeira fiada, na aplicação da
argamassa de assentamento nas paredes transversais
e septos dos blocos e para a retirada do excesso de
argamassa da parede após o assentamento dos
blocos.
Técnicas de Execução de
Alvenarias
– Palheta
• Usada para a aplicação do cordão de
argamassa de assentamento nas
paredes longitudinais dos blocos por
meio do movimento vertical e
horizontal ao mesmo tempo
– Bisnaga
• Sugere-se que sua utilização na
aplicação da argamassa nas juntas
verticais dos blocos. Tarefa essa que
pode ser executada pelo ajudante,
proporcionando ao pedreiro maior
produção na elevação da alvenaria
Técnicas de Execução de
Alvenarias
• Fio Traçador de Linhas
Quando assentamos um bloco
estratégico as seguintes operações são
realizadas: locamos o bloco na posição
segundo o projeto, devemos nivelá-lo em
relação a referência de nível, aprumá- lo e
mantê-lo no alinhamento da futura parede.
O bloco estará locado quando essas
condições forem conseguidas. O emprego
do fio traçador de linhas elimina dois
procedimentos no assentamento desses
blocos. A locação e o alinhamento.
O fio traçador compõe-se de um
recipiente onde colocamos pó colorido,
que tinge o fio ao ser desenrolado
Técnicas de Execução de
Alvenarias
– Brocha
• Utilizada para molhar a laje
para aplicação da argamassa
de assentamento dos blocos
da primeira fiada.
Técnicas de Execução de
Alvenarias
– Caixote para argamassa e suporte
• O caixote para argamassa de assentamento deve possuir
paredes perpendiculares para possibilitar o emprego da régua
(40 cm). O suporte com rodas permite que o pedreiro
desloque o caixote com menos esforço e sem necessidade da
ajuda do servente
Técnicas de Execução de
Alvenarias
– Trena de 30m
• Utilizada na fase de conferência das medidas e
esquadro do pavimento, antes de iniciar o
assentamento dos blocos da primeira fiada
Técnicas de Execução de
Alvenarias
– Nível
• Sugerimos o nível alemão por ser um equipamento
simples, eficiente e barato se comparado com o nível
laser, podendo ser fabricado com facilidade.
• Compõe-se de uma mangueira de nível com 16 m
comprimento, acoplada em uma extremidade a um
recipiente de água de aproximadamente 5 l e, na
outra extremidade, a uma haste de alumínio com
1,70 m de altura. O recipiente se apoia a um tripé
metálico com 1 m de altura. A haste de alumínio
possui um cursor graduado em escala métrica de 25
a +25 cm
Técnicas de Execução de
Alvenarias
Técnicas de Execução de
Alvenarias
– Régua Prumo-Nível
• Usada para verificar o
prumo e nível da
alvenaria durante o
assentamento dos
blocos. É também
utilizada na verificação
da planicidade da
parede. Esta régua
substitui o prumo de
face
Técnicas de Execução de
Alvenarias
– Esquadro (60 x 80 x 100)
• Usado na verificação e na determinação da
perpendicularidade entre paredes na etapa de marcação
e durante a execução da primeira fiada.
Técnicas de Execução de
Alvenarias
– Escantilhão
• Assentado após a marcação das linhas
que definem as direções das paredes
em pontos definidos pelo encontro das
paredes, com a primeira marca
nivelada em relação à referência
definida pelo ponto mais alto da laje,
garante o nivelamento perfeito das
demais fiadas.
• Equipamento constituído de uma haste
vertical metálica com cursor graduado
de 20 em 20 cm e duas hastes
telescópicas articuladas à 1,20 m de
altura. É fixado sobre a laje com auxílio
de parafusos e buchas
Técnicas de Execução de
Alvenarias
• 1.º Passo - Marcação
– Depois de ter estudado os projetos
e providenciado os componentes,
materiais e equipamentos
necessários, iniciamos a marcação
da alvenaria locando e marcando no
pavimento a origem das medidas.
– Verifica-se o esquadro da obra
através da diferença entre as
diagonais de um retângulo. Se para
cada 10 metros você encontrar uma
diferença menor ou igual a 5 mm
entre as diagonais, isso significa
que o pavimento se encontra no
esquadro
Técnicas de Execução de
Alvenarias
• 1.º Passo - Marcação
– Locar e marcar a direção das
paredes, vãos de portas e shafts
utilizando a linha traçante
(também chamado de “cordex”)
Técnicas de Execução de
Alvenarias
• 1.º Passo - Marcação
– Observações
• Conferir referências com o gabarito de marcação ou
locação da obra.
• A marcação das paredes perpendiculares pode ser feita
usando as medidas: 3, 4 e 5
Técnicas de Execução de
Alvenarias
• 2.º Passo – Instalação dos Escantilhões
– Os escantilhões podem ser fixados com pregos de
aço ou bucha e parafuso
Técnicas de Execução de
Alvenarias
• 3.º Passo – Colocação dos
escantilhões no prumo
– Para essa operação,
utilizamos preferencialmente
a régua prumo-nível
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Professor: Alberto Rodrigues Dalmaso
Técnicas de Execução de Alvenarias
• Dispositivos de Reforço
– Função de Evitar Destacamentos das Paredes
(Fissuras, Trincas ou Rachaduras) devido as
Movimentações causadas por:
• Dilatações e Retações Térmicas
• Deformação da Estrutura
• Acomodações do Solo (recalques)
• Acomodação da própria Alvenaria
Técnicas de Execução de Alvenarias
• Vergas Pré-Moldadas
Preparação dos Vãos das Esquadrias
• Vergas Pré-Moldadas
Preparação dos Vãos das Esquadrias
• Vergas Pré-Moldadas
Planejamento da Execução
• Seqüência Ideal
– Elevação de cima para baixo com toda a
estrutura executada e fixação de cima para
baixo com toda alvenaria executada
– Diretrizes para a execução: diretrizes para a
execução:
• Prazos de carência mínimos mínimos
– Marcação - 30 dias da concretagem da laje
– Elevação – defasagem de 1 semana da marcação (e
sem escoramento na laje superior)
– Fixação – 70 dias da concretagem da laje
Planejamento da Execução
Planejamento da Execução
• Diretrizes para a fixação:
– Retardar ao máximo a fixação;
– Colocar antes toda a carga permanente possível
(p.Ex. - Contrapiso);
– No mínimo 3 ou 4 pavimentos de alvenaria já
executados acima do que será fixado;
– Fixar a alvenaria dos pavimentos superiores para os
inferiores (alternativa – em conjunto de 3 ou 4
pavimentos de cima para baixo)
– Fixação da alvenaria do último pavimento