DEFINIO O art.

315 do cdigo civil dispe a seguinte definio dessa matria: Existe sociedade em nome coletivo ou com firma, quando duas ou mais pessoas, ainda que algumas no sejam comerciantes, se unem para comerciar em comum, debaixo de uma firma social. O cdigo civil no define a sociedade em nome coletivo, mas forma evidente no art.1039, de plano, a principal caracterstica do tipo: respondem todos os scios, solidria e ilimitadamente, pelas obrigaes sociais.

O cdigo civil, no seu art. 1039, no exige que empresrios figurem como scios da sociedade em nome coletivo. Exige, sim, que os scios sejam pessoas naturais, afastando a presena da pessoa jurdica. CONTRATO SOCIAL Ocorre que os scios, pessoas naturais ou jurdicas, celebraram o contrato social segundo condies sociais, econmicas e jurdicas ento conhecidas, pelo que tem direito adquirido composio contratual e social alcanadas. Sendo o direito de sociedades um ramo do direito obrigacional, valer tambm para ele a regra que determina que a lei da poca rege o ato, pelo que se reputa ato jurdico perfeito o contrato social j consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou (art. 6, pargrafo 1, do Decreto-Lei n 4.657/42, Lei de Introduo ao Cdigo Civil). RESPONSABILIDADE O cdigo civil instituiu possibilidade de os scios, em deliberao, sempre unnime, original ou em alterao do contrato, redistribuir entre si a responsabilidade ilimitada de cada um, limitando-a de algum modo (art. 1039, pargrafo nico). Sempre haver um determinado grau de responsabilidade para cada scio, no podendo um ou mais scios obter iseno. E a limitao da responsabilidade no ser oponvel a terceiros. A razo social, que ser fixada pelo contrato social, , em sntese, constituda do nome de todos os scios ou de alguns deles, seguido da expresso & Companhia, por extenso ou abreviadamente, & Cia (n 136 supra) (art. 1.041).

BIBLIOGRAFIA Requio, Rubens. Contratos. Saraiva, 2010. 1 volume. Curso de Direito Comercial.