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RELATÓRIO DE BASE EXPERIMENTAL DAS CIÊNCIAS NATURAIS

EXPERIMENTO FINAL: CONDUTORES DE LUZ


PRINCÍPIO DA FIBRA ÓPTICA

ALEX SHINJI MATSUDA


ALINE SUEMI MATINO
AMANDA CARRADORE FRANCO
ANDERSON KENJI NAKASHIMA
BRUNA EMANOELA MOURA ALVES
CAMILA YUMI YAMAGUCHI
CESAR AUGUSTO TSE
EDUILIA ALVES DE CARVALHO
EVERTON KEISHI OTOMURA
VITOR RODRIGUES ORBAN

SÃO PAULO
2009

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RELATÓRIO DE BASE EXPERIMENTAL DAS CIÊNCIAS NATURAIS
EXPERIMENTO FINAL: CONDUTORES DE LUZ
PRINCÍPIO DA FIBRA ÓPTICA

ALEX SHINJI MATSUDA TURMA A – SUB-TURMA 1 11155509


ALINE SUEMI MATINO TURMA A – SUB-TURMA 1 11155209
AMANDA CARRADORE FRANCO TURMA A – SUB-TURMA 1
ANDERSON KENJI NAKASHIMA TURMA A – SUB-TURMA 1 11154409
BRUNA EMANOELA MOURA ALVES TURMA A – SUB-TURMA 1
CAMILA YUMI YAMAGUCHI TURMA A – SUB-TURMA 1 11157309
CESAR AUGUSTO TSE TURMA A – SUB-TURMA 1
EDUILIA ALVES DE CARVALHO TURMA A – SUB-TURMA 1 11149609
EVERTON KEISHI OTOMURA TURMA A – SUB-TURMA 1 11147908
VITOR RODRIGUES ORBAN TURMA A – SUB-TURMA 1

Relatório apresentado à disciplina Base


Experimental das Ciências Naturais, como
parte de avaliação sob a orientação do Prof.
Nasser Ali Daghastanli

SÃO PAULO
2009
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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3
2.OBJETIVO...............................................................................................................................6
3.PARTE EXPERIMENTAL......................................................................................................7
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................................8
5. CONCLUSÕES....................................................................................................................10
6. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................11

1. INTRODUÇÃO

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Um dos grandes cientistas do século XIX, John Tyndall, nascido na Irlanda em 1820,fez
muitas contribuições para física,química,geologia,e ciências atmosféricas.Em 1853 ao ser
nomeado professor começou a trabalhar ao lado Michael Faraday. Incansável pesquisador
sobre raios luminosos, em 1869 [1], observou que em uma sala escura, feixes de luz se
formavam através da poeira suspensa no ar, este efeito ficou conhecido como Efeito Tyndall.
[2]. Este fenômeno ocorre devido à dispersão da luz pelas partículas coloidais, que ficam
suspensas no meio devido ao movimento browniano [3]. Esses colóides (são misturas em que
as substancias não se separam sob a ação da gravidade, somente por filtros extremamente
finos ou centrifugadoras extremamente potente, sendo o leite um exemplo dessa mistura)
dispersam fortemente a luz, pois as partículas dispersas tem tamanhos semelhantes ao
comprimento de luz visível (entre 1 nm e 1000 nm). Essa descoberta permitiu a Tyndall ter
uma idéia do porque o céu é azul [4].
Em 1952, o físico Narinder Singh Kapany, com base nos estudos efetuados pelo físico John
Tyndall de que a luz poderia descrever uma trajetória curva dentro de um material (no
experimento de Tyndall esse material era água), pode concluir suas experiências que o
levaram à invenção da fibra óptica. A fibra óptica é um excelente meio de transmissão
utilizado em sistemas que exigem alta largura de banda. [5]
A fibra óptica transmite ondas eletromagnéticas, podendo utilizar sinais de luz codificados
para conduzir dados (informações), necessitando de um conversor de sinais elétricos para
sinais ópticos. Constituída por duas camadas: o revestimento e o núcleo, onde ocorre a
transmissão da luz propriamente dita, que só é possível graças a uma diferença de índice de
refração entre o revestimento e o núcleo.O raio de luz incidente deve proceder de um meio
mais refringente para um de menor índice de refração, onde a luz vai se afastando da normal
tendendo a superfície,quando esse ângulo de incidência for maior que o ângulo limite(maior
ângulo de refração possível), o raio sofrera a reflexão total,ou seja, toda a luz passa a ser
refletida ao meio proveniente. Para o cálculo do ângulo limite utiliza-se a seguinte fórmula:
Sen θL = n1/n2
Onde θL é o ângulo limite, n1 o índice de refração do meio externo e n2 do meio interno [6].
Tabela I: Índice de refração [6]
Ar 1.00
John Tyndall, Água 1.33
Vidro 1.50
provavelmente nem
imaginava a grande revolução que suas descobertas e conceitos trariam ao mundo, tanto no

4
setor de comunicação, como na medicina (possibilitando ate mesmo operações via internet)
[7].

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2. OBJETIVO

• Esta experiência tem como objetivo simular os efeitos de uma fibra óptica,
demonstrando assim a reflexão interna total de um feixe de luz laser (655 nm) e ainda
verificar o espalhamento da luz em colóides.

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3. PARTE EXPERIMENTAL
a. Materiais:
• Garrafa PET transparente;
• Canudo de plástico;
• Laser;
• Estilete;
• Leite;
• Água;

b. Métodos:
Parte A - Realizou-se um furo a 04 cm da base da garrafa e introduziu-se 01 cm do
canudo, cortou-se o canudo de modo a sobrar 01 cm para fora. Vedou-se em torno do canudo
com o adesivo instantâneo.
Alinhou-se o laser com o orifício do canudo, de modo que o laser atravesse a água e saia pelo
canudo, conforme figura 1.
Encheu-se a garrafa com água e foi verificado o filete cair sobre diferentes objetos.
Parte B - Colocou-se algumas gotas de leite na garrafa com água e observou-se o feixe de
luz passando através da mistura. Aumentou-se a concentração de leite, observando o
resultado.

Figura 1: Alinhamento do laser.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foi realizada a experiência com o filete de água caindo em diferentes objetos, conforme
figuras abaixo:

Figura 2: Mão. Figura 3: Béquer

Figura 4: Luva de látex.


Na figura 2, verificamos que o feixe de luz percorre o filete de água até encontrar a palma da
mão, onde é refletida. Na figura 3 e 4 verificamos que a luz se torna visível, pois o índice de
refração do vidro e da luva é maior que da água e menor que a do ar, sendo refletido e
refratado em seu interior.
Ao adicionarmos leite na água, o feixe de luz fica visível devido ao espalhamento de luz,
conforme verificado na figura 5.

8
Aumentando a concentração de leite o espalhamento é maior e o feixe é dispersado pela
mistura, verificado na figura 6.

Figura 5: Baixa concentração. Figura 6: Alta concentração de leite.

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5. CONCLUSÕES

• Foram verificados experimentalmente que a água pode transmitir luz através da


reflexão interna total e o espalhamento em diferentes concentrações coloidais,
comprovando o Efeito Tyndall.

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6. BIBLIOGRAFIA

[1]http://understandingscience.ucc.ie/pages/sci_johntyndall.htm
Acesso: 22/04/2009

[2]Laidler; Meiser e Sanctuary Physical Chemistry – 4ª Ed. – Cap 18 – Pág. 955/957

[3]http://www.absoluteastronomy.com/topics/John_Tyndall
Acesso: 08/04/2009

[4]http://www.cursoanglo.com.br/WebStander/disciplinas/index.asp?Cod=14
Acesso: 22/04/2009

[5]http://www.clubedohardware.com.br/artigos/371
Acesso: 08/04/2009

[6]Halliday; Resnick e Walker Fundamentos de Física 4 – Óptica e Física Moderna – Cap. 39


Pág. 26

[7]http://www.terra.com.br/reporterterra/fibra/materia2.htm
Acesso: 22/04/2009

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