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1.

Introdução

Qualquer movimento que se repete a intervalos de tempos iguais, constitui


um movimento periódico. Se a partícula em movimento periódico se move para diante e
para trás na mesma trajetória, seu movimento é denominado oscilatório. A oscilação é
um movimento que ocorre em diversos campos. Em toda parte podem se encontrar
alguns exemplos. O movimento dos planetas, as marés, a vibração das cordas de um
violão, entre tantos outros.
Embora estas forças todas tenham expressões matemáticas diversas, em muitos
casos podemos proceder a uma aproximação de primeira ordem, obtendo uma força que
é diretamente proporcional ao deslocamento do corpo em relação ao ponto de equilíbrio.
O Movimento Harmônico Simples é um tipo de movimento oscilatório
bastante comum. O MHS apresenta algumas características que facilitam seu estudo: em
condições ideais, isto é, sem forças dissipativas, a amplitude e o período deste
movimento são constantes.

1.1 O Movimento Harmônico Simples (MHS)

O pêndulo simples, constituído de uma linha com uma extremidade fixa e uma
massa presa à outra, quando oscila com pequena amplitude descreve um MHS. Pode-se
estudá-lo usando as leis de Newton.

A solução das equações acima, considerando que a aceleração a depende do ângulo


q e que este é pequeno (cos q » 1 e sen q » q), é:

q = q osen (w t + d)

onde W = ( g/L )1/2 é a freqüência angular do movimento, qo é a amplitude (valor máximo


do ângulo) e d é uma fase inicial que é igual a zero quando a velocidade inicial do
pêndulo for zero. Lembrar que a posição S da massa está relacionada com o ângulo (q) e
o comprimento do fio (L) pela própria definição de ângulo:

q = S/L

O período (T) de oscilação de pêndulo é igual ao tempo gasto para completar um


ciclo. A freqüência (f) do movimento corresponde ao número de oscilações em um dado
tempo fixo. Em outras palavras, a freqüência é dada pelo inverso do período: f = 1/T. A
relação entre freqüência angular e período é determinada sabendo-se que a função seno
tem período 2p, assim: w.T = 2p, ou seja, W = 2p/T = 2pf.
Igualando as relações obtidas para a freqüência angular obtém-se que: ( g/L )1/2 = 2p/T
ou ainda g = L (2p/T) 2. Portanto, determinando o período T e o comprimento L é possível
encontrar o valor da aceleração da gravidade local.
Um outro exemplo para o MHS é o constituído pelo sistema massa mola. O
corpo irá executar um movimento harmônico simples se a força elástica for a única
F (t ) =−kx (t )
força que atua no corpo (eventualmente se houver outras forças, estas devem se anular),.
Para tanto, a força resultante deve ser da forma:
onde k é a constante elástica da mola.
Por definição, um corpo executa um MHS, para o caso do movimento
unidimensional, quando o seu deslocamento x, em relação a um sistema de referência
com origem na posição de equilíbrio, é dado como função do tempo pela relação:
x(t ) = A cos(ω .t + δ )

A : é a amplitude máxima da oscilação


ω : é a pulsação (ou freqüência angular)
δ : é a fase inicial da oscilação (quando t=0).
A função cosseno se repete cada vez que o ângulo varia de 2π. Logo o
deslocamento da partícula repete-se após um intervalo de tempo 2π/ω. Diz-se então que
o período do MHS é

T=
ω
Tomando a segunda derivada da equação de x(t), para calcular a aceleração de
um corpo que executa um MHS, tem-se que:

a (t ) = −ω 2 .x(t )

Utilizando a 2a Lei de Newton, F(t)=ma(t), chega-se à equação:

F (t ) = − mω 2 .x(t )

Logo, pode-se afirmar que, num MHS, a força que atua sobre o corpo é
diretamente proporcional ao deslocamento e aponta para o ponto de equilíbrio (força
restauradora).
Como as forças elásticas são conservativas, podemos definir uma energia
potencial:

1
E p (t ) = k[ x(t )]2
2

Lembrando que a energia cinética é:

1
E c (t ) = m[ x(t )]2
2
teremos:
1
E = E p (t ) + E c (t ) = kA
2
que é constante ao longo do tempo.
2 – Lei de Hooke

2.1 – Objetivo:

- Verificar a validade da Lei de Hooke para um oscilador massa-mola.


- Observar o oscilador massa-mola, a fim de comprovar que executa um M.H.S.

2.2 – Material Utilizado:

• Escala vertical com cursores


• 2 molas
• Massas aferidas
• Porta-peso
• Trena
• Balança analógica

2.3 – Procedimento Experimental e Medições:

Na montagem encontrada na bancada, colocou-se uma das molas penduradas, de


modo que ela ficasse em equilíbrio. Com um dos cursores da escala vertical, fixou-se a
posição de equilíbrio da extremidade inferior da mola, que foi tomada como referência.
Depois, foi adicionada uma massa ao porta-peso de modo que, quando a massa entrou
novamente em equilíbrio, foi anotado seu deslocamento. Tal procedimento foi repetido
cinco vezes para cada mola, resultando nas seguintes tabelas:

m ± ∆m [kg] x ± ∆x [m]
-3
1 (10,1 ±0,1) · 10 (28 ±5) · 10-3
2 (20,1 ±0,1) · 10-3 (58 ±5) · 10-3
-3
3 (30,1 ±0,1) · 10 (86 ±5) · 10-3
4 (40,3 ±0,1) · 10-3 (116 ±5) · 10-3
5 (50,4 ±0,1) · 10-3 (146 ±5) · 10-3
Tabela 1: mola 1

m ± ∆m [kg] x ± ∆x [m]
1 (10,1 ±0,1) · 10-3 (15 ±5) · 10-3
2 (20,1 ±0,1) · 10-3 (26 ±5) · 10-3
-3
3 (30,1 ±0,1) · 10 (39 ±5) · 10-3
4 (40,3 ±0,1) · 10-3 (55 ±5) · 10-3
5 (50,4 ±0,1) · 10-3 (66 ±5) · 10-3
Tabela 1: mola 5

Com a mola menos rígida, foi montado outro arranjo com uma massa de 50g,
adotando como referência a posição de equilíbrio da extremidade da mola. Deslocou-se
a massa em cerca de 1 cm para baixo, soltando-a em seguida. Observou-se que a massa
oscilava com pequena amplitude em torno do ponto de equilíbrio.
2.4 – Questões

2.4.1 – Para cada massa das Tabelas 1, calcule a força exercida pela massa. Monte
novas tabelas com seus cálculos. Não se esqueça de calcular a incerteza na
determinação da força mola.

Para o cálculo da força exercida pela massa, foi utilizada a seguinte equação:

F = P = mg,

onde g = (8,55 ± 0,41) m/s2.

F ± ∆F [N]
1 (86,4 ±4,2) · 10-3
2 (171,9 ±8,3) · 10-3
3 (257,4 ±12,4) · 10-3
4 (344,6 ±16,6) · 10-3
5 (430,9 ±21,0) · 10-3
Tabela 2: mola 1

F ± ∆F [N]
1 (86,4 ±4,2) · 10-3
2 (171,9 ±8,3) · 10-3
3 (257,4 ±12,4) · 10-3
4 (344,6 ±16,6) · 10-3
5 (430,9 ±21,0) · 10-3
Tabela 2: mola 5

∆F foi calculado da seguinte maneira:

2 2
 ∂F   ∂F 
∆g =  .∆m  +  .∆g 
 ∂m   ∂g 
∆g = ( g.∆m ) 2 + ( m.∆g ) 2
2.4.2 – Construa com seus dados um gráfico da força das molas em função de suas
elongações, em papel milimetrado.

Em anexo.

2.4.3 – Determine, a partir das duas retas, a constante de elasticidade de cada mola,
com a respectiva incerteza.

A partir da reta obtida no gráfico, força em função da elongação, é possível obter


a constante de elasticidade de cada mola, a partir do coeficiente angular de cada reta,
bastando pegar dois pontos quaisquer da reta.
E a incerteza da constante elástica da mola é calculada através da fórmula do
erro em medidas indiretas, que é dada por:
2 2
 ∂k   ∂k 
∆k =  ∆F  +  ∆x 
 ∂F1   ∂x1 
2 2
 1   F2 − F1 
∆k =  − ∆F  +  ∆x 
 
 x 2 − x1   ( x 2 − x1 )
2

• Para a mola 1, temos:

k1 = (F2 – F1)/ (x2 – x1)


k1 = (0,460 – 0,100)/(0,148 – 0,036)
k1 = 3,214 N/m

2 2
 1   0,460 − 0,100 
∆k1 =  − 0,01265  +  0,005 
 0,148 − 0,036   ( 0,148 − 0,036 )
2

∆k1 = 0,183 N/m

Logo para a mola 1,


k1 = (3,214 ± 0,183) N/m

• Para a mola 5, temos:

k5 = (F2 – F1)/ (x2 – x1)


k5 = (0,420 – 0,100)/(0,064 – 0,017)
k5 = 6,809 N/m

2 2
 1   0,420 − 0,100 
∆k 5 =  − 0,01265  +  0,005 
 0,064 − 0,017   ( 0,064 − 0,017 )
2

∆k5 = 0,773 N/m

Logo para a mola 5,


k5 = (6,809 ± 0,773) N/m

2.4.4 – Determine a constante de mola equivalente para as seguintes situações:

• As duas molas em série, sustentando um corpo na vertical;

k1 .k 5
k série =
k1 + k 5
ksérie = 2,183 N/m

A incerteza de ksérie é dada por:


2 2
 ∂k   ∂k 
∆k série =  série ∆k1  +  série ∆k 5 
 ∂k1   ∂k 5 
2 2
 k 52   k12 
∆k série =  ∆k  +  ∆k 
 (k + k )2 1   (k + k )2 5 
 1 5   1 5 
∆ksérie = 0,116 N/m

Portanto,
ksérie = (2,183 ± 0,116) N/m

• As duas molas em paralelo, sustentando um corpo na vertical;

kparalelo = k1 + k5
kparalelo = 10,023 N/m

A incerteza de kparalelo é dada por:


2 2
 ∂k paralelo   ∂k paralelo 
∆k paralelo =  ∆k1  +  ∆k 5 
 ∂k1   ∂k 5 
∆k paralelo = ( ∆k1 ) 2 + ( ∆k 5 ) 2
∆kparalelo = 0,794 N/m
Portanto,
kparalelo = (10,023 ± 0,794) N/m

• As duas molas, sobre um plano horizontal, presas nos extremos, com um


corpo entre elas;

De forma análoga à associação das molas em paralelo, vem que:

kplano horizontal = (10,023 ± 0,794) N/m

2.4.5 – Porque, ao colocar a massa suspensa em movimento, ela não pára no ponto de
equilíbrio do sistema massa-mola?

A massa em movimento não pára no ponto de equilíbrio do sistema massa-mola


porque, embora neste ponto a resultante seja nula, o sistema possui uma velocidade
oriunda do estágio anterior e pela lei da inércia, tende a continuar em movimento até
que a mola aplique uma força contrária a este. Assim, essa força provoca um movimento
oposto ao anterior, repetindo o processo. Dessa maneira, a massa fica oscilando em
torno do ponto de equilíbrio.
2.4.6 – Como você justifica a presença de um sinal negativo na expressão matemática
da Lei de Hooke, com base nas suas observações?

Tal sinal indica que a força descrita na lei de Hooke é do tipo restauradora e,
portanto, contrária ao movimento.

3 – Pêndulo Simples

3.1 – Objetivo:

Utilizar o movimento de um pêndulo simples para a determinação do valor


experimental do módulo da aceleração da gravidade próxima à superfície terrestre em
Itajubá.

3.2 – Material Utilizado:

• Haste
• 2 fixadores
• Massas aferidas
• Fio
• Trena
• Balança analógica
• Cronômetro

3.3 – Procedimento Experimental e Medições:

Com o auxílio da trena, foi determinado o comprimento L do fio do pêndulo e,


em seguida, provocada sua oscilação. Registrou-se o tempo de 5 oscilações e calculado
o tempo de cada oscilação. O procedimento foi repetido 5 vezes de modo a preencher a
tabela abaixo com sua média, sendo o comprimento do fio variado de 10cm a cada
medição.

τ ± ∆τ L ± ∆L [m]
[s]
1 0,8±0,1 (97±5) · 10-3
2 1,1±0,1 (202±5) · 10-3
3 1,3±0,1 (303±5) · 10-3
4 1,4±0,1 (394±5) · 10-3
5 1,7±0,1 (493±5) · 10-3
Tabela 3

3.4 – Questões:

3.4.1 – Escreva as equações do movimento (radial e tangencial).

m.an = T - mg.cosθ (radial)

mat = mg.senθ (tangencial)


3.4.2 – Deduza a relação entre o período do movimento, comprimento do fio e a
aceleração da gravidade para o regime de pequenas oscilações.

A fim de se determinar a relação entre o período de oscilação, o comprimento do


fio e a aceleração da gravidade, partiu-se da seguinte igualdade do eixo tangencial:

− m.g . sen θ = m.at


d 2θ
mas a aceleração tangencial pode ser escrita como at = Rα = L 2 , então:
dt
d θ
2
− m.g . sen θ = mL 2
dt
d θ2
g
2
= − sen θ
dt L

Para que o movimento seja considerado um MHS, deve-se ter:


θ << 1 , sen θ= θ

d 2θ g
2
=− θ
dt L
g
mas como ω = , então:
L
d 2θ
= −ω 2 .θ
dt 2

Além disso, pode-se tirar as seguintes igualdades do movimento circular


uniforme:
1 2π
f = ω = 2.π . f T=
T ω

Com estas equações e com o valor considerado acima para ω, tem-se:

L
T = 2π
g
como quería-se demonstrar.

3.4.3 – Faça o gráfico τ2 x L.

Em anexo.
3.4.4 – Calcule g ± ∆g.

τ 2 ± ∆τ L ± ∆L [m]
2
[s ]
1 0,64±0,10 (97±5) · 10-3
2 1,21±0,10 (202±5) · 10-3
3 1,69±0,10 (303±5) · 10-3
4 1,96±0,10 (394±5) · 10-3
5 2,89±0,10 (493±5) · 10-3
Tabela 4

Através do coeficiente angular da reta formada pelos pontos do gráfico T2 x L, é


possível determinar o módulo da aceleração da gravidade. Da relação:

4π 2 L
T2 =
g
T 2 4π 2
=
L g
4π 2
tem-se que o coeficiente angular da reta do gráfico T2 x L será igual a .
g
y − y0
Denotando o coeficiente angular por m, tal que m = , e considerando dois
x − x0
pontos convenientes do gráfico:

Ponto 1: L1 = 0,040[m] T 21 = 0,40 [s2]


Ponto 2: L2 = 0,500 [m] T22 = 2,52 [s2]

Encontra-se o seguinte valor para m:

2,52 − 0,40
m= = 4,61
0,500 − 0,040

Da relação anteriormente estabelecida, tem-se que:

4π 2
4,61 =
g
4π 2
g= = 8,55
4,61
Para se calcular a incerteza Δg, tem-se a seguinte fórmula obtida através da
propagação de erros:
2 2
 ∂g   ∂g 
∆g =  .∆L  +  .∆T 
 ∂L   ∂T 
2 2
 4π 2   − 4π 2 ( L2 − L1 ) 
∆g =  2 .∆L  +  .∆T 
T
 2 − T1
2
  (T2 − T1 )
2 2 2

Substituindo os valores na fórmula, encontra-se a incerteza:


Δg = 0,41 [m/s2]

Portanto,

g = (8,55±0,41) m/s2

3.4.5 - O que acontece com o período quando alteramos a massa do corpo?

A equação que rege o período do pêndulo simples é a seguinte:


L
T = 2π
g

Percebe-se que o período para este tipo de oscilação não é função da massa.
Portanto, variando-se a massa, o período permanece constante.

3.4.6 - Por que não fazemos somente uma medida do comprimento e do período na
determinação do g?

Foram feitas mais de uma medida do comprimento e do período para que, na


construção do gráfico τ² x L, possibilitasse a obtenção de uma reta que mais se
aproxime da ideal. Quanto maior o número de medições realizadas, mais confiável é o
gráfico construído, o que contribui para a redução da incerteza e uma melhor
aproximação do valor médio de g.

4 – Conclusão

Através desse experimento, foi possível visualizar os conceitos estudados da Lei


de Hooke. Porém, na parte destinada ao Pêndulo simples, o valor obtido para a
aceleração da gravidade não foi muito satisfatório, devido a erros observacionais e
instrumentais.

5 – Bibliografia

• NUSSENZVEIG, Herch Moysés; Curso de Física Básica, volume 2


São Paulo, Editora Blücher, 1983.

• RESNICK, R. e HALLIDAY, D.; Física, volume 2


Rio de Janeiro, LTC, 1983.

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