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Destruição das células epiteliais, alveolares, Activação do receptor ICAM-1 das células
glandulares e macrófagos. Alteração morfológica. adenóides, internalização do vírus, proliferação e
Fisiopatologia propagação.
Linfócitos T, citocinas (TNFα, Interferon α, IL6)
Histamina, citocinas, ILs, PGs. Vasodilatação
e ↑ da permeabilidade vascular. Hipersecreção
de muco. Activação dos reflexos da tosse e do
espirro e de nociceptores.
Complicações
Nariz
Mãos
Olhos
Prevenção Lenços
Brinquedos
Pingos, espirros
Isolamento
Paracetamol vs AINEs
Pseudoefedrina, Fenilefrina, Oximetazolina,
Controlo sintomático Descongestionantes nasais (oral ou tópico) Tramazolina, Xilometazolina
Brometo de ipratrópio,
Brometo de tiotrópio
Antivirais Oseltamivir e Zanamivir (A e B; inibidores da neuraminidase)
- Redução da duração da doença 1 dia; prevenção de complicações (?)
Amantadina - Doentes de risco com início de sintomas, indivíduos que tratam de
Rimantadina doentes de risco, imunodeprimidos, impossibilidade de vacinação
(A)
Profilaxia Vacinação
Vírus inactivado: > 6 meses, incluindo indivíduos com doenças crónicas associadas
Vírus atenuado: 2-49 anos (não grávidas)
Factores desencadeantes
Anestésicos locais
• 50% dos casos diagnosticados antes dos 10 anos de idade + 1/3 antes dos 40 anos
• 150 milhões de pessoas em todo o Mundo. 600.000 portugueses: 11% das crianças e 5% dos adultos.
Etiologia
Factores genéticos (atopia)
• rinite, urticária e eczema, testes subcutâneos ⊕, níveis elevados de IgE, testes de provocação ⊕
Patogénese
Alergéneos
• Para induzir sensibilização requerem quantidade abundante por longos períodos de tempo
• Após a sensibilização, a reacção pode ser desproporcional
• Resposta imediata (min.) + resposta tardia (6-10h)
Fármacos
aspirina, bloqueadores β, tartarazina, sulfitos
elevada morbilidade
Poluição ambiental
• condições climáticas promovem a concentração de poluentes atmosféricos e alergéneos
• ozono, dióxido de azoto, dióxido de enxofre
Factores ocupacionais
Infecções
Exercício
• Geralmente posterior
• Não está associado a sequelas a longo-prazo nem hiperreactividade
• Níveis de ventilação, temperatura e humidade do ar
Stresse emocional
Edema
Secreções espessas
↑ resistência
↓ FEV1
Hiperinflação
↑ trabalho respiratório
∆ funções dos músculos respiratórios
Distribuição anormal da ventilação e do fluxo
sanguíneo pulmonar
∆ gases arteriais
∆ ECG
Hipoxia
Hipocapnia e alcalose respiratória
Acidose metabólica
Cianose
Farmacoterapia
Tratamento não-farmacológico
Oxigénio
Broncodilatadores Cessação tabágica
Antibióticos Vacinação
Suporte ventilatório mecânico
Programas de reabilitação pulmonar
Cirurgia/transplante
Factores de risco
Competências
Uso de inaladores e câmaras expansoras
Monitorização dos sintomas e do DEMI e reconhecimento de sinais precoces de exacerbação
Dessensibilização
• O debitómetro (“peak flow meter”) permite quantificar o DEMI (débito expiratório máximo instantâneo).
É um auxiliar de diagnóstico e ajuda a avaliar a gravidade de uma crise.
• Pode evidenciar exacerbações antes de se observarem sintomas. É sobretudo útil em indivíduos que
têm má percepção dos sintomas
Debitómetro
(“Peak flow meter”) Em relação ao melhor valor pessoal de DEMI:
Zona verde ⇒ 80-100%
Zona amarela ⇒ 50-80%. Pode estar a iniciar
Como usar o debitómetro? uma crise. Tomar a medicação adicional
• O marcador deve estar no 0 antes de se realizar a prescrita e evitar factores precipitantes.
determinação. Zona vermelha ⇒ <50%. Está em crise.
• O doente pode estar sentado ou em pé, desde que o corpo Tomar a medicação de recurso e contactar o
esteja na vertical. médico.
> eficácia
Sistemas Inaladores > rapidez de acção
< efeitos sistémicos
Fácil de usar
Portátil
Eficaz Barato
Prevenção e SOS
Resistente
Contador de doses Recarregável
Dispositivo de alarme
∅ Excipientes / aditivos
Mecanismo de percepção da inalação
↑ Deposição pulmonar
Independente do débito inspiratório
∅ Deposição na orofaringe ∅ Perda de fármaco no dispositivo
Administração uniforme pelas vias aéreas
Requerem baixo fluxo inspiratório. Não podem ser administradas doses múltiplas.
Requerem boa coordenação libertação da dose-inalação.
Efeito “freon”.
Problemas mais frequentes: esquecer de agitar, não posicionar na vertical, expirar
parcialmente antes da inspiração profunda, inalação rápida, inspirar pelo nariz, pressionar o
inalador mais que 1 vez, não apontar o inalador para a boca, não suster a respiração após a
inalação, má coordenação. Quando usados pela primeira vez ou após algum tempo de
inutilização devem ser activados uma vez antes da administração.
Câmara expansora
Ultrapassa o efeito do “freon” frio, não requer boa coordenação libertação da dose-inalação, <
deposição orofaríngea e > deposição pumonar, < incidência de efeitos secundários.
Dose unitária
Rotahaler Spinhaler
vs
Doses múltiplas
Diskus Turbohaler
Grau de deposição pulmonar elevado (5-15% da dose) e semelhante entre os dois tipos.
Não requerem cooperação pelo doente. O bocal é preferível à máscara por evitar a filtração
nasal. Caros, complicados, ruidosos e demorados (4-6 ml=10-15 min). (2)
O uso regular de teofilina pode ↓ ↓ asma induzida pelo exercício ou por alergéneos.
sintomas, ↓ necessidade de agonistas β2 Não actuam sobre a resposta alérgica tardia ou sobre a
inalados e/ou corticosteróides. hiperreactividade brônquica.
A aminofilina (teofilina+etilenodiamina) Broncospasmo paradoxal.
injectável (perfusão lenta) não tem
Os derivados da amónia quaternária têm a vantagem
vantagens clínicas e há > risco.
de serem pouco absorvidos, minimizando a ocorrência
Inibem a fosfodiesterase. Antagonizam de efeitos secundários e prolongando a acção.
a acção da adenosina. ↓ permeabilidade
O início de acção é lento (2h) e dura 4-6h.
vascular, ↑ clearance mucociliar,
fortalecem as contracções do diafragma, ↓ Nebulizador ⇒ máscaras faciais ou distribuidor oral
fadiga dos músculos respiratórios. para evitar contacto com os olhos (risco de dilatação da
pupila e dificuldade de acomodação da visão).
Curva dose-resposta dinâmica.
Brometo de ipratrópio inalado + agonistas β2 tem
Atenua o broncospasmo da resposta
vantagens em 10-15% dos doentes; < taxa de
tardia mas não actua sobre a
hospitalização de crianças com FEV1<30%.
hiperreactividade brônquica.
Corticosteróides
Beclometasona, budesonida, fluticasona
Broncodilatadores indirectos.
↓ produção e hipersecreção de muco, ↓ hiperreactividade brônquica, previnem e revertem o remodeling das vias respiratórias.
Resposta inflamatória asmática ↓ a afinidade para o receptor esteróide ⇒ doses elevadas reduzidas após controlo sintomático.
Cromolinas
Estabilizadores da membrana dos mastócitos. Inibem a resposta asmática imediata e tardia e previnem
o consequente aumento da hiperreactividade brônquica, e o broncospasmo induzido pelo exercício.
Só são activos por via tópica.
A inalação regular pode ↓ a incidência de crises agudas e permitir ↓ gradualmente as doses dos
broncodilatadores/corticosteróides.
Cromoglicato de sódio e nedocromil
Extremamente bem tolerados.
Agonistas β2 de longa acção Usados em associação com corticosteróides ou como tratamento regular em
doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas nocturnos
Não devem ser usados na crise aguda mas são segunda linha terapêutica em casos que
Anticolinérgicos não respondem aos agonistas β2 ou em associação com estes
Doentes cardíacos
Profilaxia menos eficaz no adulto do que a corticoterapia inalatória; as crianças parecem responder melhor
Cromolinas Prevenção da asma induzida pelo exercício (2ª escolha) ou por desencadeantes específicos (15-20’ antes)
Não indicadas no tratamento do ataque agudo, mas parecem eficazes nas situações sazonais
Corticosteróides
Imunoterapia - Omalizumab
Situações de emergência
Inalações múltiplas com agonistas β2 de curta acção.
+ Aminofilina ou brometo de ipratrópio, após 1h, na tentativa de
acelerar a resolução da crise.
Anticolinérgicos não são 1ª escolha por terem início de acção lento
(30-40 min) e serem broncodilatadores pouco potentes.
Se DEMI ou FEV1 ≤ 20% e não duplica na 1ª hora é recomendável
associar corticosteróides (20% das emergências).