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Sociedade moderna é o grupo de pessoas que convive em uma limitação

geográfica, que interagem entre si e juntos controem um sistema de


produção sustentável.
Em outras palabras, é qualquer país, cidade ou estado que viva nos nossos
tempos

1 - Individualismo
O individualismo é conceito que exprime a afirmação do indivíduo ante a
sociedade e o Estado. Liberdade, propriedade privada e limitação do poder do
Estado - eis a tônica do Individualismo. Há tendência em se vincular ou relacionar
capitalismo e individualismo bem como socialismo e coletivismo. Mas aqui
trataremos do conceito expresso por Louis Dumont in, O individualismo: uma
perspectiva antropológica da ideologia moderna1[1], onde ao lado do conceito de um
indivíduo que constitui o valor supremo - caracterizando o individualismo - teremos
o indivíduo que se encontra na sociedade como um todo, caracterizando o holismo.
É do indivíduo que não pode ser submetido a ninguém, sendo as suas regras
pessoais que movem a sua existência que trataremos.
O individualismo é o mais ocidental dos valores. Esta primazia do indivíduo
constitui o cerne da herança judaico-cristã. Louis Dumont acentuou como o
individualismo se tornou o valor fundador das sociedades modernas. Quando o
indivíduo se encontra na sociedade como um todo, trata-se de holismo e não
individualismo. Neste sentido, os dois conceitos se opõem. E, em sua obra Louis
Dumont apresenta um estudo sobre o desenvolvimento do conceito moderno de
indivíduo e conclui: "se o individualismo deve aparecer numa sociedade do tipo
tradicional, holista, será em oposicão à sociedade e como uma espécie de
suplemento em relação a ela, ou seja, sob a forma de indivíduo-fora-do-mundo.
Será possível pensar que o individualismo começou desse modo no ocidente? É
precisamente isso o que vou tentar mostrar; quaisquer que sejam as diferenças no
conteúdo das representações, o mesmo tipo sociológico que encontramos na Índia
- o indívíduo-fora-do-mundo - está inegavelmente presente no cristianismo e em
torno dele no começo da nossa era."2[2]
Da compreensão que exprime a afirmação do indivíduo ante a sociedade e o
Estado temos que o individualismo se opõe ao nacionalismo. Louis Dumont nos diz
o seguinte:

"Alguém opõe ao individualismo o nacionalismo, sem explicação. Sem


dúvida, é preciso entender que o nacionalismo corresponde a um sentimento
de grupo que se opõe ao sentimento "individualista". Na realidade, nação,
no sentido preciso e moderno do termo, e o nacionalismo - distinto do
simples patriotismo - estão historicamente vinculados ao individualismo
como valor. A nação é precisamente o tipo de sociedade global
correspondente ao reino do individualismo como valor. Não só ela o
acompanha historicamente, mas a interdependência entre ambos impõe-se,
de sorte que se pode dizer que a nação é a sociedade global composta de
pessoas que se consideram como indivíduos." 3[3]

Embora seja conceito que permeie a sociedade ocidental, o individualismo


não se revelou de um dia para outro em nosso meio, pois "a configuração
individualista de idéias e valores que nos é familiar não existiu sempre nem
aparece de um dia para outro. Fez-se remontar a origem do "individualismo" a um
época mais ou menos remota, segundo, sem dúvida, a idéia que dele se fazia e a
definição que se lhe dava."4[4]. E mais: "Pode sustentar que o mundo helenístico
estava, no que tange às pessoas instruídas, tão impregnado dessa mesma
concepção que o cristianismo não teria podido triunfar, a longo prazo, nesse meio,
se tivesse oferecido um individualismo de tipo diferente. Eis uma tese muito forte
que parece à primeira vista contradizer concepções bem estabelecidas."5[5]
Temos, assim, um paralelo entre o indivíduo moderno ocidental e o indivíduo
tradicional da antiga sociedade indiana. Segundo Dumont, o termo indivíduo
designa duas coisas ao mesmo tempo: um objeto fora de nós e um valor. O
primeiro é um sujeito empírico que fala, pensa e quer, é o modelo individual da
espécie humana, que se encontra em todas as sociedades. O segundo é o ser moral
independente, autônomo, não-social, que representa a ideologia moderna do
homem e da sociedade.

CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE MODERNA

Desalentadoras são as características da sociedade moderna, porque, ...


se a coletividade se orgulha dos seus progressos físicos,
o homem se encontra, moralmente, muito distanciado dessa evolução.
Semelhante anomalia é a conseqüência inevitável da ignorância das criaturas,
com respeito à sua própria natureza, desconhecimento deplorável que as incita a
todos os desvios. Vivendo apenas entre as coisas relativas à matéria, submergem
nas superficialidades prejudiciais ao seu avanço espiritual. Ignoram, quase que
totalmente, o que sejam as suas forças latentes e as suas possibilidades infinitas,
adormecendo ao canto embalador dos gozos falsos do “eu pessoal”, e apenas os
sofrimentos e as dificuldades as obrigam a despertar para a existência espiritual, na
qual reconhecem quanta alegria dimana do exercicio do Bem e da prática da
virtude, entre as santas lições da verdadeira fraternidade.
[71 - página 146] Emmanuel - 1938
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