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A Moa Tecel

Marina Colasanti Narrador: Narrador observador. Espao: Casa da moa tecel, onde ela borda. Tempo: O tempo no cronolgico, psicolgico, onde a moa observa dias de sol, dias de chuva, noite... Personagens: Moa tecel uma moa que possui uma vida montona que, a princpio, contenta-se com o fato de estar o tempo inteiro tecendo. Podem-se observar tambm suas preferncias pelas coisas simples e pela natureza. Marido: foi imaginado e tecido pela moa tecel, que o criou para ser seu esposo e para lhe fazer companhia num dado momento da vida em que se sentia sozinha. Suas principais caractersticas so o apego s coisas materiais e a obsesso por luxo e conforto, o oposto da protagonista do conto.

Enredo: O conto narra a vida de uma moa cuja maior felicidade tecer. Antes mesmo do raiar do sol ela sentava-se ao seu tear e ficava a tecer fios de

diversas cores. E assim prosseguia durante todo o dia. Num dado momento da sua vida, percebeu que o tear j no supria todas as suas felicidades, pois se deu conta de que se sentia muito sozinha. Dirigiu-se de imediato ao tear e passou a entremear os fios, os quais tomaram o formato do marido que ela idealizava. To logo acabou de tecer, o marido idealizado bateu sua porta. Feliz ao lado do marido, ela chegou at mesmo a pensar em filhos, mas seus desejos foram logo interrompidos pelos do marido que, dando-se conta do poder do tear, o qual tornava realidade o que era tecido, passou a exigir que ela tecesse uma nova vida para eles. A lista de exigncias comeou por uma casa. Logo que ficou pronta, o marido percebeu que eles poderiam ter algo melhor e passou a exigir obras cada vez mais ousadas, dentre elas: um castelo, criados, estrebarias, cavalos. O marido chegava a tranc-la na torre do castelo para que ela continuasse a tecer. Uma noite, sentindo-se infeliz com a vida que levava e o marido exigente que havia criado, sentou-se ao tear e passou a desfazer tudo o que havia feito. Voltou a levar a vida simples que tinha, vivendo sozinha, porm feliz, e sempre sentada ao tear, pois tecer era o que a deixava feliz.

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