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ARIANE CRUZ,
GESIANE FERREIRA
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ARIANE CRUZ,
GESIANE FERREIRA
Ipatinga
2009
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SUMÁRIO
LISTA DE FIGIRAS..................................................................................................................5
RESUMO....................................................................................................................................6
ABSTRACT................................................................................................................................7
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................8
3 MECANISMO DE TERATOGÊNESE.................................................................................11
4 TESTES DE TERATOGENICIDADE..................................................................................13
5.1 Talidomida......................................................................................................................... 14
5.3 Retinóides........................................................................................................................... 15
5.5 Varfarina.............................................................................................................................15
5.6 Antieméticos.......................................................................................................................16
5.8 Anticoagulantes...................................................................................................................16
8 PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS..............................................................................19
3
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8.4 Obstipação...........................................................................................................................19
8.5 Hemorróidas........................................................................................................................20
10 SINTOMATOLOGIA RESPIRATÓRIA............................................................................20
10.2 Mucolíticos........................................................................................................................21
10.3Antitússicos........................................................................................................................21
10.4 Anti-histamínicos..............................................................................................................21
14.1 Galactagogos.....................................................................................................................25
4
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18.4 Lipossolubilidade..............................................................................................................27
20 ANEXO................................................................................................................................28
21 CONCLUSÃO ....................................................................................................................30
22 BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................31
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LISTA DE FIGIRAS
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RESUMO
A maioria das mulheres grávidas consome algum tipo de fármaco. Diversos órgãos
sanitários, bem como a Organização Mundial de Saúde, calculam que mais de 90 % das
mulheres grávidas tomam fármacos, quer sejam receitados pelo médico ou não (de venda
livre), e consomem drogas sociais, como o tabaco e o álcool, ou drogas ilícitas. Os fármacos e
drogas provocam 2 % a 3 % de todas as anomalias congênitas; a maioria das restantes devem-
se a causas hereditárias, ambientais ou desconhecidas.
– Usar a mais baixa dose eficaz e durante o mais curto lapso de tempo possível;
Evitar o uso de medicamentos novos, a menos que o seu perfil de segurança seja bem
conhecido.
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ABSTRACT
Almost all pregnant women take some kind of medicine. Different health departments,
as The World Health Organization (WHO), calculate more than 90% of pregnant women take
some medicine, suggested by the doctor or not (by your own suggesting, they consume social
drugs as tobacco and alcoholic drinks or illegal drugs. The medicine and drugs cause 2 % to 3
% from all congenital anomalies; the rest should be caused by hereditary or ambient or even
unknown factors.
The medicine and drugs pass from the mother to the fetus, mostly through the placenta,
by the same way as the maternal nutrients go to the fetal development and growth.
The medicine, that are administrated a long the pregnancy can affect the fetus by
different ways:
The adverse effects of a medicine depend on the age of the fetus and the dose potential.
The fetus is particularly vulnerable between 17th and 57th days after the fecundation, when
his Organs are developed.
The medicines administrated after the development of the organs had being completed,
probably they will not provoke evident congenital anomalies, but they will be able to modify
the growth and the function of the organs and tissues.
-To use the lowest efficient dose and during the shortest lapse of possible time;
- To avoid the new medicine, except in the case when its profile of security is
known.
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1 INTRODUÇÃO
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(RANG, 2001)
Desde 1920, quando foi descoberto que a irradiação X durante a gravidez era capaz de
causar malformação ou morte fetais, sabe-se que os agentes externos podem afetar o
desenvolvimento do feto. Quase 20 anos depois foi reconhecida a importância da infecção por
rubéola, porém foi apenas em 1960 que as drogas passa passaram a ser implicadas como
agentes causais na teratogênese: a experiência chocante com a talidomida conduziu a uma
ampla reavaliação de muitas outras drogas de uso clínico e ao estabelecimento de órgãos de
regulação de fármacos em muitos países. A maioria dos defeitos de nascimento (cerca de
70%) ocorre sem nenhum fator causal reconhecível. Acredita-se que a exposição a droga ou a
substâncias químicas durante a gravidez seja responsável apenas por cerca de 1% de todas as
malformações fetais. Embora essa percentagem possa parecer pequena, os números totais são
significativos e resultam em sofrimento estarrecedor. Bem como em efeitos sociais e
econômicos importantes sobre a família e a comunidade.
Na placenta, o sangue materno passa pelo espaço (espaço intervilosidades) que rodeia as
pequenas projeções (vilosidades) que os vasos sanguíneos do feto contêm. O sangue materno,
que se encontra no espaço intervilosidades, está separado do sangue fetal que se encontra nas
vilosidades por uma fina membrana (membrana placentária). Os fármacos que se encontram
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no sangue materno podem atravessar esta membrana até chegar aos vasos sanguíneos das
vilosidades e atravessar o cordão umbilical até chegar ao feto.
Fig1
• agentes androgénicos
• anticonvulsivantes em geral
• anti-inflamatórios não esteróides*
• antimetabólitos e agentes alquilantes
• antitiroideus (propiltiouracilo e metibazol)
• bloqueadores dos receptores da angiotensina II
• hipoglicemiantes orais*
• inibidores da enzima de conversão da angiotensina
• lítio
• misoprostol
• opiáceos*, benzodiazepinas*
• talidomida
• tetraciclinas
• varfarina
[ KOREN, 1998]
A FDA (US Food and Drug Administration) definiu várias categorias de medicamentos
com base no seu risco de teratogenicidade (Quadro II). Algumas outras instituições propõem
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QUADRO III Categorias de segurança dos fármacos durante a gravidez, segundo a FDA
(Federal Food and Drug Administration), EUA
Categoria Descrição
A Os estudos no homem demonstraram que não existe risco
Os estudos em animais demonstraram que não existe risco, mas não se fizeram no
B homem, ou os estudos em animais demonstraram que existe risco mas os estudos no
homem não
Não se fizeram estudos em animais nem no homem, ou os estudos em animais
C demonstraram que não existe risco mas não se dispõe de qualquer outro estudo no
homem
Os estudos no homem demonstraram que existe risco, mas o seu uso pode ser
D
justificado em determinados casos
O fármaco nunca deverá ser consumido durante a gravidez. Os riscos humanos
X
conhecidos superam qualquer vantage
(Manual merck, 2009)
3 MECANISMO DE TERATOGÊNESE
- formação do blastocisto;
- organogênese;
QUADRO IV. A natureza dos efeitos dos fármacos sobre o desenvolvimento fetal.
Estágio Período da Principais Afetado por
gestação nos seres processos
humanos celulares
Formação do 0-16 dias Divisão celular Agentes citotóxicos
blastocisto Divisão
Organogênese 17-60 dias aprox. Migração
Diferenciação Teratógenos
Morte
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(RANG, 2001)
4 TESTES DE TERATOGENICIDADE
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Embora se tenha constatado que muitos fármacos são teratogênicos em graus variáveis
em animais experimentais, relativamente poucos são comprovadamente teratogênicos nos
seres humanos. Alguns dos mais importantes são discutidos adiante.
5.1 TALIDOMIDA
5.3 RETINÓIDES
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5.5 VARFARINA
5.6 ANTIEMÉTICOS
5.8 ANTICOAGULANTES
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Se uma mulher grávida for propensa a formar coágulos no sangue, a heparina é uma
alternativa muito mais segura. No entanto, a sua administração prolongada durante a gravidez
pode provocar uma descida do número de plaquetas na mãe (as plaquetas são partículas
semelhantes a células, que são fundamentais para a coagulação do sangue) ou uma diminuição
da espessura dos ossos (osteoporose).
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em doses o mais pequenas possível e de preferência no último momento, para que tenham
menos probabilidades de chegar ao feto antes do nascimento.
Fumar durante a gravidez pode ser prejudicial. O peso médio, ao nascer, dos filhos de
mães fumadoras durante a gravidez é de cerca de 170 g menos que os filhos das mulheres não
fumadoras. Os abortos, a morte fetal, os partos prematuros e a síndroma da morte súbita do
lactente são mais frequentes entre os bebés de mulheres que fumam durante a gravidez.
Os efeitos da cafeína sobre o feto são motivo de controvérsia. Vários estudos sugerem
que beber mais de 7 ou 8 chávenas de café por dia pode aumentar o risco de morte fetal, parto
prematuro ou de ter um recém-nascido de baixo peso ou um aborto. No entanto, estes estudos
não são fiáveis porque muitas das mulheres que bebiam café também fumavam. Um estudo
posterior, que fazia referência ao tabagismo, chegou à conclusão de que os problemas tinham
sido provocados pelo tabaco e não pela cafeína. Portanto, não se sabe de certeza se o facto de
beber muito café durante a gravidez afecta o recém-nascido.
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8 PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS
Afetam uma elevada percentagem de gestantes. Embora esta situação seja muitas vezes
controlada com a mudança dos hábitos alimentares, pode tornar-se de tal forma grave que seja
necessário o recurso a medicamentos. A combinação doxilamina/piridoxina, os anti-
histamínicos anti-H1 isolados (como o dimenidrinato ou a hidroxizina), mas também a
metoclopramida e as fenotiazinas não parecem apresentar aumento de risco de
teratogenicidade.
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comum da grávida; também quanto aos inibidores da bomba de protões, dos escassos dados
disponíveis, não há até ao momento, evidência de teratogenicidade.
8.4 OBSTIPAÇÃO
8.5 HEMORRÓIDAS
Intercorrência frequente na gravidez que pode ser controlada com medidas gerais e os
medicamentos tópicos habituais.
10 SINTOMATOLOGIA RESPIRATÓRIA
10.2 MUCOLÍTICOS
10.3ANTITÚSSICOS
Embora não pareçam ser problemáticos, dadas as baixas doses habitualmente utilizadas,
os preparados com codeína são de utilizar apenas quando indispensáveis, o que será em
princípio raro. Atenção: os preparados contêm habitualmente múltiplos ingredientes de
segurança não estabelecida. Será sobretudo prudente evitá-los no final da gravidez (risco de
síndrome de privação no neonato).
10.4 ANTI-HISTAMÍNICOS
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Preferir-se-ão sempre que possível os antibióticos mais antigos e com o espectro mais
fechado, como a penicilina e derivados ou, em caso de alergia, a eritromicina base.
QUADRO V.
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OPÇÕES
OBSERVAÇÕES A EVITAR OBSERVAÇÕES
ACEITÁVEIS
Potencialmente ototóxicos
Cefalosporinas Aminoglicosidos para o feto; monitorização
apertada dos níveis séricos
Trimetoprim é um
antagonista do ácido
fólico => a evitar no
período pré concepcional
e 1.o trimestre;
Clindamicina Co-trimoxazol
sulfamidas podem causar
anemia hemolítica fetal e
icterícia neonatal=>
contra indicadas no 3.o
trimestre
Excepto 3.o trimestre:
Teratogenicidade em
Cloranfenicol síndrome do bebê Claritromicina
animais
cinzento
Azitromicina,
eritromicina base, Eritromicina Associado a
espiramicina, (estolato) hepatotoxicidade materna
roxitromicina
Rifampicina no 3.o
Estreptomicina:
Isoniazida, trimestre:risco de Estreptomicina,
ototoxicidade
etambutol, hemorragia no recém- pirazinamida,
pirazinamida: dados
rifampicina (±) nascido e grávida por rifampicina
escassos
hipoprotrombinemia
A usar com prudência
no1.o trimestre, embora
actualmente se pense
Metronidazol Quinolonas Possível artropatia fetal
ser
seguro durante toda a
gravidez
Quelação aos dentes em
Nalidíxico desenvolvimento a partir
Tetraciclinas
(ácido) da 18.a semana de
gravidez
Excepto no 3.o
trimestre:
anemia hemolítica no
Nitrofurantoína
raro feto
com deficiência da
G6PD
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QUADRO VI
OPÇÕES
A EVITAR OBSERVAÇÕES
ACEITÁVEIS
Aciclovir fanciclovir,
valaciclovir Teratogênica em praticamente todas
Ribavirina
sistêmicos/idoxuridina as espécies animais estudadas
tópica
Zanamivir Oseltamivir
Zidovudina Restantes antivirais em
(AZT),saquinavir geral
QUADRO VII
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QUADRO VIII
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A grade maioria dos fármacos podem ser usados durante a amamentação , poucos são
contra indicados, dentre estes poucos é necessário que hajam cuidados aos devidos riscos de
efeitos adversos em lactentes ou de redução do volume de leite e ainda é necessário maior
conhecimento sobre os efeitos para a criança de muitos fármacos durante a amamentação.
14.1 GALACTAGOGOS
São drogas usadas para auxiliar a iniciação e a produção do leite em mulheres que
tiverem o parto prematuro , doenças , para mães que tiveram filhos a partir de barrigas de
aluguel, adoções. As drogas mais recomendadas para tal fim são a metoclopramida e a
domperidona , porem elas não tem efeito tão adequado em mulheres que não possuem o
tecido mamário adequado, com altos níveis de prolactina. (LAMOUNIER, 2004.)
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Drogas como Estrógenos, álcool, nicotina, pseudo-epinefrinas, dentre outras agem como
inibidores de prolactina , e conseguintemente diminuindo o leite materno, como recém
nascidos se alimentam somente do leite materno isso interfere diretamente o lactante,
causando desnutrição e perca de peso . (LAMOUNIER, 2004.)
Após o parto os alveolares dos seios mãe estão pequenos e espaço intercelular é largo, o
que faz com que as substancias maternas transfiram mais facilmente para o leite . Com o
passar dos dias a mãe já têm os níveis de progesterona mais elevados, os alvéolos estão
maiores e o espaço intercelular e diminuído, diminuído também a transferência de drogas para
o lactante. As drogas que são administradas por via venosa também são transferidas para o
leite , pois são transferidas através do plasma .(LAMOUNIER, 2004.)
Algumas drogas podem ser transferidas para o leite materno e conseguintemente para o
lactante causando sérios danos ao mesmo. Algumas medidas são adotadas para quantificar a
exposição do lactante ao medicamento por mulheres que fazem de fármacos por longos
períodos, as medidas mais utilizadas e a razão leite plasma, dose absoluta e dose relativa ao
lactante. (LAMOUNIER, 2004.)
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A farmacocinética das drogas podem sofrer variações com alguns constituintes do leite e
com fatores maternos, influenciando assim na concentração do leite materno. (AMOUNIER,
2004.)
Os fármacos que são bases fracas tendem a estar menos ionizados no plasma tendem a
ficarem mais concentrados no leite materno.
18.4 LIPOSSOLUBIDADE
As drogas de ação longa mantêm níveis circulantes maior tempo no sangue materno e,
conseqüentemente, no leite materno.
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Segundo a AAP (Associação Americana Pediátrica) alguns fármacos não podem ser
tomados durante a amamentação.
20 ANEXO
Fármacos frequentemente utilizados durante a lactação e seus possíveis efeitos
sobre o lactante.
Fármaco Efeito sobre Comentários
o Lactente
Ampicilina Mínimo Nenhum efeito adverso significativo; possível
ocorrência de diarréia ou sensibilização
alérgica.
Anticoncepcionais Mínimo Podem suprimir a lactação em grandes doses.
orais
Aspirina Mínimo O uso ocasional de doses provavelmente é
seguro; a administração de altas doses pode
produzir concentrações significativas no leito
materno.
Cafeína Mínimo A ingestão de cafeína em quantidade
moderada é segura; a concentração no leite
materno corresponde a cerca de 1% daquela
no sangue materno.
Cenamicina Mínimo Nenhum efeito adverso relatado.
Cloranfenicol Significativo As concentrações são muito baixas para
provocar a síndrome do bebê cinzento; existe
a possibilidade de suspenssão da medula
óssea; não se recomenda o uso do
cloranfenicol durante a amamentação.
Clorotiazida Mínimo Nenhum efeito adverso relatado.
Clorpromazina Mínimo Parece ser insignificante.
Codeína Mínimo Nenhum efeito adverso relatado.
Diazepam Significativo Provoca sedação em lactentes amamentados;
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(KATZUNG, 2003)
21 CONCLUSÃO
Por fim concluímos que o uso de medicamentos tanto a lactação gestação quanto a
lactação só devem ser usados com prescrição medica, sendo que o mesmo deve sempre
avaliar o risco beneficio para seu paciente . Diante das substâncias farmacologicamente ativas
as drogas usadas pelas grávidas podem ser difíceis de serem preditas pelas alterações em
muitos parâmetros fisiológicos e pela variação das atividades enzimáticas no metabolismo das
drogas, ditadas pela presença da placenta e do feto.
Cada vez mais mutações são identificadas e são também estabelecidas a sua relação
clínica, farmacológica, biológica e farmacocinética. A automedicação é a falta de informação
são agravantes nesses casos, onde as mulheres continuam com tratamentos talvez ate já
prescritos mas por falta de acesso ao medico continuam com tratamentos usando receitas
antigas, principalmente nos primeiros meses de gestação.
Para as mulheres que estão amamentando os efeitos farmacocinético são mais nocivos ,
a concentração da droga no leite materno e na maioria das vezes baixas não afetando
diretamente o lactante , porem deve haver cautela na prescrição médica ,os mesmos devem
preferir drogas que já foram estudas , e avaliar o risco beneficio para a mãe e para o recém-
nascido .
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22 BIBLIOGRAFIA
CHAVES RG, LAUMOUNIER JA. Uso de medicamentos durante a lactação, J.pediatr, Rio
de Janeiro,Vol 80, 5ª ed ,p 189-198, 2004.
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