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Recurso Natural

O Rio Mondego
Índice
• Introdução
• Composição e Localização
• História
• Curiosidades e Poesia
• Bibliografia
Introdução
O Rio Mondego, é o maior rio de Portugal que é exclusivamente português.

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Nasce na Serra da Estrela numa montanha, no concelho de Manteigas, a 1925
metros de altitude. E percorre a parte centro do país, desde a sua nascente até ao
Oceano Atlântico, onde desagua junto da Figueira da Foz.

Na sua nascente, há quem lhe chame o “Mondeguinho” porque este


quando nasce é apenas um pequeno fio de água com «grandes quedas de
desnível e carácter torrencial muito acentuado.»

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Entre a nascente e a foz, as águas do Mondego percorrem cerca de 258
quilómetros. As suas margens, entre Coimbra e a Figueira da Foz, são os
terrenos mais férteis de Portugal. É nestas terras que se produz mais arroz por
hectare, em toda a Europa.

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Composição e Localização

O espaço do Rio Mondego é suportado por outros 4 rios: o Rio Dão na sua margem direita,
e o Rio alva, Rio Ceira, e Rio Arunca na sua margem esquerda.

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Percorre a parte centro do país, desde a Serra da
Estrela até ao Oceano Atlântico, onde desagua
junto da Figueira da Foz.

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Apresenta algumas semelhanças com o Vouga. Tal como ele, antes de se tornar um rio de
planalto, é um rio de montanha — o chamado Mondeguinho. Enquanto jovem, corre num
vale estreito e profundo, com «grandes quedas de desnível e carácter torrencial muito
acentuado.»

Inicialmente, corre em direcção ao interior. Em seguida, descreve uma curva acentuada à


volta de Celorico da Beira. Inverte a marcha em direcção ao litoral, no sentido NE → SW,
ou seja, com uma orientação inversa e quase paralela à anterior.

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Junto a Penacova, depois de ter recebido o Alva (afluente da margem esquerda), o
vale do Mondego estrangula-se cada vez mais ao atravessar o contraforte de Entre-
Penedos.

Aqui, encontram-se «altas assentadas de quartzíticos silúricos, muito fracturados».


Dispostos quase verticalmente, como livros inclinados numa estante, deram origem à
conhecida «Livraria do Mondego».

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Na zona de Coimbra, logo a seguir à ponte da Portela, o vale do Mondego começa
a alargar cada vez mais. Sofre ainda um ligeiro aperto ao atravessar Coimbra.

Mas já aqui começa a correr mais calmamente, tornando-se o rio mais pachorrento.
Outrora, antes da construção de uma barragem, chegava mesmo a ficar quase sem água,
razão pela qual os habitantes de Coimbra lhe davam o nome de «bazófias».

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As grandes quantidades de areia trazidas de regiões do interior começam a depositar-se. E
com isto provocou a subida do leito e o assoreamento das margens, soterrando antigas
edificações. É exemplo disto o conhecido Convento de Santa Clara-a-Velha, enterrado
quase por completo na margem esquerda.

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História
Os romanos chamavam Munda ao rio Mondego. Munda significa transparência,
claridade e pureza. Nesses tempos as suas águas eram assim. Ao longo da Idade
Média o rio continuou a chamar-se Munda.

Contudo, o leito do rio Mondego era bem mais fundo. Calcula-se que nos últimos 600
anos terá subido cerca de um 1 centímetro por ano, ou seja um metro em cada século.

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Antigamente, o rio Mondego era navegável. Os barcos (denominados 'barcas
serranas') que vinham do Oceano Atlântico iam até Coimbra e os mais pequenos
chegavam a ir mesmo até Penacova.

No Parque Verde do Mondego e em Lisboa, no Museu de Marinha, encostado ao


Planetário de Lisboa próximo do Mosteiro dos Jerónimos, está exposto um barco bastante
comprido que navegava entre Coimbra e Penacova. Este barco servia para as mulheres de
Penacova virem a Coimbra buscar roupa suja e depois a trazerem lavada e passada a ferro.

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Curiosidades
Retirado da página 18 do livro “Coimbra e Região” de Nelson Correia Borges:

O Rio dos Poetas

O Mondego não é apenas o mais importante dos rios nascidos em Portugal. É também
o mais português por ter sido sentido e cantado por quase todos os grandes poetas
portugueses. O lirismo de que impregna a paisagem coimbrã desperta em quem o
contempla a vontade de ser poeta. Ninguém o pode ver sem com isso sentir prazer.

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A Poesia portuguesa está cheia de páginas vibrantes e sentidas, gravadas de forma
imorredoura por quantos o têm cantado, desde Luís de Camões a António Nobre,
desde Sá de Miranda a José Régio, Bernardim Ribeiro, António Ferreira, Almeida
Garret, João de Deus, Soares de Passos, Antero de Quental, Gonçalves Crespo,
Teixeira de Pascoaes, Camilo Pessanha, Afonso Lopes Vieira, Eugénio de Castro,
Afonso Duarte, Campos de Figueiredo, Manuel da Silva Gaio, Fausto Guedes
Teixeira, António Homem de Melo, Alberto de Serpa, Alberto de Oliveira, José
Freire de Serpa, Miguel Torga, Manuel Alegre e tantos mais, celebraram, cada um
à sua maneira, as «doces e claras águas», «entre choupais murmurando», os
«saudosos campos», o «cristalino curso», os «salgueiros a cantar», as «falas mais
tristes» do «lânguido Mondego».

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Quando o Rio Mondego atravessa a cidade de Coimbra, o Mondego espraia-se por
vastos e férteis campos, onde é cultivado o arroz. São os «saudosos campos do
Mondego» referidos por Camões no célebre episódio dos amores trágicos de Inês de
Castro.

«Estavas, linda Inês, posta em sossego,


De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.»
Camões, Os Lusíadas, III, 120.

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Bibliografia

Página da Wikipedia – http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_mondego

Página de “O Mondego: Exploração Pedagógica” –


http://www.prof2000.pt/users/secjeste/mondego/Index01.htm

Livro “Coimbra e Região” de Nelson Correia Borges – página 18

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