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A igreja não muda o mundo quando gera convertidos, mas quando gera discípulos.
John Wesley
John Wesley era defensor do discipulado radical e era extremamente preocupado com a fé
do novo convertido.
Sociedades
“Grupo de homens reunidos que buscam o poder da piedade, unidos para orarem juntos,
receberem uma palavra de exortação e cuidado um do outro em amor, para que possam
ajudar uns aos outros a desenvolver a sua salvação”.
O que Wesley exigia das pessoas que desejassem freqüentar uma sociedade metodista?
“...um desejo de fugir da ira vindoura e ser salvo de seus pecados”.
O objetivo principal de Wesley era SANTIDADE. Daí darmos ênfase na doutrina da Inteira
Santificação e defendê-la como bandeira da nossa denominação, Metodista Livre. Portanto,
a grande motivação de Wesley era tornar as pessoas discípulos de Cristo e desejosos por
uma vida de santidade. Com esse objetivo de santidade, Wesley acrescentou a essas
sociedades três tipos de grupos pequenos: 1) classes; 2) grupos; 3) sociedades seletas.
1) Classes
* Grupo básico;
* Maneira de reabilitar novos convertidos dos hábitos de pecado formados durante a vida;
* Composto de 12 a 20 membros;
* Sob a direção de um líder leigo;
* Encontros semanais à noite, para ter flexibilidade nos horários dos trabalhadores;
* Propósito:
- Confissão mútua de pecados e prestação de contas;
- Visando crescimento e santidade
* Repartiam-se ingressos para participar da “Festa do Amor” (ceias) e para a reunião
seguinte;
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Meio acordado: John Wesley classificava as pessoas que ouviam a mensagem e se interessavam por ela
com esta expressão. Deixá-las cair no sono significava não dá-las o respaldo necessário para manterem-se
despertas para o evangelho. Daí, sua ênfase em discipular.
2) Grupos
* Composto de 5 a 10 membros;
* Dividido por sexo;
* Propósito:
- Cuidado pastoral;
- Prestação de contas. Os grupos eram mais rígidos na prestação de contas
* Continham 6 regras:
1. Fazer encontros semanais;
2. Ser pontual;
3. Começar com louvor e oração;
4. Falar um de cada vez, em ordem, livre e diretamente o verdadeiro estado de nossa alma
e com falhas que cometemos em pensamentos, palavras ou ações, e as tentações que
sentimos desde o último encontro;
5. Terminar os encontros orando individualmente pelos membros;
6. Uma pessoa fala do seu estado primeiro e as outras fazem perguntas inquiridoras sobre
tentações e pecados a esta mesma pessoa.
3) Sociedades seletas
Howard Snyder3 estima que por volta de 1800, os metodistas tinham mais de 100.000
membros e 10.000 líderes, daí a necessidade de líderes leigos. Estes pregavam, ensinavam,
aconselhavam e tinham muita força de vontade, apesar de pouco conhecimento teológico. O
foco era SANTIDADE.
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Trangressores: John Wesley entende que uma vez que o cristão está livre do pecado original, os demais
pecados são involuntários, pois, não somos escravos do pecado. Partindo deste conceito, Wesley prefere
chamar pecados involuntários de transgressões, pois, são pecados que cometemos ainda que
inconscientemente por ainda estarmos num corpo corruptível.
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Howard Snyder: Escritor Metodista Livre, que foi missionário no Brasil e é professor de eclesiologia no
Asbory Theological Seminary. Autor do livro: “Vinho Novo em Odres Novos”.
Para pensarmos....