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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

LONDRINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Questões éticas
associadas à
reprodução assistida
Antonio Fernandes Neto
Duand, G.
“A ética ou a moral não está
reservada aos especialistas,
mas concerne a cada ser
humano. Onde há decisões a
serem tomadas, reflexão a ser
feita, liberdade a ser
alcançada, há ética. E cada ser
é dotado, ao menos
minimamente, da capacidade
Reprodução assistida - vocabulário
• Inseminação artificial homóloga, “Utilização de
sêmen do marido ou do companheiro da paciente”.
• Heteróloga, “utiliza-se o esperma de um doador fértil.
• Fecundação artificial in vitro com participação
genética do cônjuge ou de um doador (FIV).
• Transferência de embriões (FIVETE), que “consiste na
obtenção de óvulos que são fertilizados em
laboratório, sendo os embriões posteriormente
transferidos diretamente para a cavidade uterina”.
• Transferência intra-tubária de gametas (GIFT). Óvulos
e espermatozóides são colocá-los por laparoscopia
nas tubas uterina
• ICSI ( Intracytoplasmic Sperm Injection = Injeção
Intra-Citoplasmática de Espermatozóides ). Um único
espermatozóide é imobilizado e diretamente injetado
dentro do ooplasma com uma pipeta
Reprodução assistida - Histórico
1799 - inseminação artificial
1944 - tentativa de fertilização in vitro
1953 - congelamento de espermatozóides humanos
1978 - nasce bebe fecundado in vitro (Luize Brow)
- nasce bebe oriundo de embrião congelado
1983 - nasce bebe de maternidade substitutiva
1984 – No Brasil nasce por fecundação in vitro Ana Paula
Caldeira
1992 - técnica de ICSI ( Injeção Intra-Citoplasmática
de Espermatozóides ).
1993 - clonagem de embriões humanos a partir de
outro embrião
2001 – suposta clonagem de embrião humano
©Goldim/2002
Reprodução assistida - Histórico
Em 1981,o governo Inglês instalou o Committee of
Inquiry into Human Fertilization and Embriology, que
estudou o assunto por três anos. As suas conclusões
foram publicadas, em 1984, no Warnock Report
Em 1987 a Igreja Católica publicou um
documento -
Instrução sobre o respeito à vida humana nascente
- estabelecendo a sua posição sobre estes
assuntos.
A partir de 1990, inúmeras sociedades
médicas e países estabeleceram diretrizes
éticas e legislação, respectivamente, para as
tecnologias reprodutivas.
No Brasil, Conselho Federal de Medicina, através da
Resolução CFM 1358/92, instituiu as Normas Éticas para a
Utilização das Técnicas de Reprodução Assistida, em 1992.
©Goldim/2002
Reprodução assistida - Problemas

De natureza ética
Legal
Religiosa
Técnica
Desenvolvimento Embrionário -
vivo
Desenvolvimento Embrionário -
vitro

Microinjeção Dia 1:
do oócito Zigoto
Dia 2:
Embrião de 4
células

Dia 3: Embrião
de 8 células

Dia 5 a 6
Blastocist
o
Avanços em reprodução
 Cultura em vitro de blastocistos
assistida
-melhor seleção de embriões viáveis
-maior capacidade de implantação
 Assisted Hatching
-abertura de um "buraco" na zona pelúcida
-facilita aderência do blastocisto ao útero
 Diagnóstico genético Pré-implantacional (PGD)
-retirada de blastômeros, do corpúsculo polar ou biópsia do blastocisto
-identifica o sexo e evita doenças do sexo masculino como a hemofilia,
distrofias
musculares ( Duchenne. Becker).
- Outras doenças: Trissomia do 13,18 e 21, síndrome de Turner e
Klinifelter
-balanceamento familiar ???
-Seleção do espermatozóide X ou Y
Separação por quantidade de DNA (MicroSort), 90% de acerto . O
Y contém menos DNA e se cora de verde ou amarelo e o X que tem
2,8% a
mais de DNA e se cora de vermelho
Avanços em reprodução
assistida
Fluorescence in situ hybridization (FISH):

y
x
1
1 8
8

Núcleo celular de embrião humano masculino


com o cromossomo X (vermelho), Y (verde) e
18 (azul)
Avanços em reprodução
assistida
Fluorescence in situ hybridization (FISH):

Homem anormal com Mulher anormal com


trissomia do 13 (Patau) trissomia do 21 (Down)
Avanços em reprodução
assistida
 Maturação de oócitos humanos em
vitro
-Redução dos custos com medicamentos pp/ em
pacientes
com ovários policiticos

 Criopreservação de tecido ovariano e


de óvulos
-falênciaovariana precoce, endometriose, cistos e
infecções pélvicas.
-preservar células germinativas para evitar o dano
potencial causado pela radio ou quimioterapia.*
Reprodução Humana
Assistida

Estudos recentes apontam para maior


incidência de RN prematuros com baixo
peso,anormalidades
cardiovasculares,musculoesqueléticas,uroge
nitais,metabólicas e cromossômicas nos
bebês gerados por FIV e ICSI.

-Division of Reproductive Health(Atlanta)


-Institute for Child Health
Research(Univ.Western Australia)
NEJM,v.346,n.10,Mar
Siqueira J E, 7,2002
http://www.cidasc.sc.gov.br/sons/Biosseguran%E7a%20em%20manipula%E7%E3o%20g%EAnica-
Florian%F3polis.ppt
“Não importa o que se
fez do homem, mas o
que iremos fazer com o
que fizeram dele”
Sartre
Reprodução assistida – Infertilidade
A infertilidade pode afetar um dos pares ou o casal
implica, muitas vezes, em conflitos podendo chegar até o
rompimento do casamento.
A decisão de ter filhos e engravidar não é um processo
simples, pelo contrário, envolve aspectos sociais,
psicológicos, econômicos religiosos e jurídicos.
Este problema afeta 8% até 15% dos casais em idade
reprodutiva.
Mudanças sociais - a gravidez deixou de ser o objetivo
do casamento e foi, cada vez mais, postergada para uma
idade avançada quando o relógio biológico já está
desfavorável para a mulher.
Os homens inférteis carregam também com ele vários
problemas e dentre eles os que podem ser identificados
com uma fantasia ligada a sua condição masculina.
Reprodução assistida – Saúde
Pública
Pontos argumentados pela não implementação de
programas de medicina reprodutiva na rede pública.

a) Há falta de profissionais treinados;

b) A política atual é de planejar os filhos e a população


pobre
tem menos condições de criá-los de forma desejável
e, sendo
assim, há pouca vontade política de fazer com que
tais
mulheres engravidem a um custo tão alto.
Reprodução assistida – Custos

http://www.bebedeproveta.com.br/custos.htm
Reprodução assistida – Resultados

http://www.bebedeproveta.com.br/custos.htm
Reprodução assistida – Saúde
Pública
Países como o nosso, com recursos escassos, deve-
se priorizar programas que envolvam outras
patologias mais importantes?
Sim Não

O que diz a Lei no Brasil 


“Para o exercício do direito ao planejamento familiar,
serão oferecidos todos os métodos e técnicas de
concepção e contracepção, cientificamente aceitos e
que não coloquem em risco a vida das pessoas,
garantida a liberdade de opção.
Aspectos éticos mais importantes que
envolvem questões de reprodução
1. O consentimentohumana
informado
2. O início da vida
3. O Pré-embrião
4. A seleção de sexo
5. A doação de óvulos, pré-embriões e embriões
6. Doação de espermatozóides
7. Reprodução além da vida de um dos pais
8. Reprodução assistida em mulheres isoladas e
casais homossexuais femininos
9. A seleção de embriões com base na evidencia de
doenças ou problemas associados;
10. A maternidade substitutiva
11. A redução embrionária
12. Pesquisa e criopreservação (congelamento) de
1 O consentimento informado

O consentimento informado
é um elemento característico
do atual
exercício da medicina, não é
apenas uma doutrina legal,
mas um direito moral dos
pacientes que gera
obrigações morais para os
2 O início da vida

Quando começa a vida?

- visão aristotélica:fases nutritiva, sensitiva e


racional. – zigoto ,embrião, blastócito, feto.

A partir do momento que o


espermatozóide fecunda o óvulo já se
estabeleceu uma nova vida?
Poucos minutos após a fecundação,
constituem-se os 46 cromossomos
e, ali, dá-se o início da vida?
O início da vida – quando
Espermatozóid
e começa
óvulo Fertilização 3 horas 12-15 horas

14 Semanas
13 Semanas

20-30 horas
Mórula 3-4 dia Blastocisto 5-6 3 semanas 3-5
dia semanas

   
Início dos
batimentos
         
        
       
       cardíacos
         
       
4-5 semanas       
    
7     
6 semanas
5       
       
semanas
9 semanas

semana
Atividade do
tronco
cerebral
10 semanas
11 12 13 semanas 14 semanas
semanas semanas
Inicio da
atividade
neocortical
O início da vida – quando
16
15 semanas. Fim do
período embrionário e
SEMANA
começa 17 semanas
Percebe os ruídos
18 semanas. Começa a
começo do período funcionar os rins glândulas
da mãe
fetal S sebáceas e suduríparas e
aparece cabelo

Movimento
s
respiratório
s

A lei do aborto (antigo) Artigo 142, 1


19 semanas. A mãe
c),
ente os movimentos 21 semanas. Se distingue os 21 semanas genitais
fetais genitais bem diferenciados
O início da vida – quando
começa
24 semanas . Começa a
desenvolver o cérebro
25 semana. Canais seminais já
contem células precursoras de
espermatozóides
26 semana. Unhas desenvolvida
e ovários com 5 milhões de
óvulos

  
 
27 semanas. O s olhos estão

 
formados e os centros nervosos 31 semanas. Os fetos que 35 semanas.
unidos nascem em geral Orientação expontânea
à luz
sobrevivem          
        
Ritmo sono-vigília
          
           
      
       
      
36 semanas se considera
parto terminal 39 a 40 semanas
nascimento
O início da vida
A rigor, a vida humana não começa a cada
reprodução, ela continua, pois o fenômeno vital
se mantém, não é nem extinto nem
restabelecido, prossegue. A vida de um novo
indivíduo é que tem início.
O estabelecimento de critérios biológicos - início
da vida de um ser humano - ou filosóficos -
início da vida de uma pessoa - ou ainda, legais é
é uma discussão difícil, mas por isso mesmo
desafiadora.
©Goldim/2002
http://www.bioetica.ufrgs.br/biorepr.htm
A seguir são apresentados alguns dos critérios
utilizados para estabelecer o início da vida de um ser
humano.
Tempo decorrido Característica Critério

0min Fecundação Celular


fusão de gametas
12 a 24 horas Fecundação Genotípico estrutural
fusão dos pró-núcleos
2 dias Primeira divisão celular Divisional
3 a 6 dias Expressão do novo genótipo Genotípico funcional
6 a 7 dias Implantação uterina Suporte materno
14 dias Células do indivíduo diferenciadas das Individualização
células dos anexos
20 dias Notocorda maciça Neural
3 a 4 semanas Início dos batimentos cardíacos Cardíaco
6 semanas Aparência humana e rudimento de todos os Fenotípico
órgãos
7 semanas Respostas reflexas à dor e à pressão Senciência
8 semanas Registro de ondas eletroencefalográficas Encefálico
(tronco cerebral)
10 semanas Movimentos espontâneos Atividade
12 semanas Estrutura cerebral completa Neocortical
12 a 16 semanas Movimentos do feto percebidos pela mãe Animação
20 semanas Probabilidade de 10% para sobrevida fora do Viabilidade
útero extra-uterina
24 a 28 semanas Viabilidade pulmonar Respiratório
28 semanas Padrão sono-vigília Autoconsciência
28 a 30 semanas Reabertura dos olhos Perceptivo visual
40 semanas Gestação a termo ou parto em outro período Nascimento
O início da vida
O que seria a
• Propriedade que caracteriza os organismos cuja
existência evolui dovida?
nascimento até a morte.

• Conjunto de atividades e funções orgânicas que


constituem a qualidade que distingue o corpo
vivo do
morto.
O que é a
Quando constatadamorte?
parada total e irreversível
das funções encefálicas, ou seja, quando o
cérebro pára de funcionar e deixa de exercer
suas funções de forma irreversível, a morte é
constatada. Não há dúvidas quanto a isso.
3 Pré- embrião
É a denominação utilizada por alguns
autores, em especial norte-americanos,
para o concepto humano nos primeiros
seis a sete dias de desenvolvimento, isto
é, desde a fecundação até a implantação
no útero.
Quando os cientistas dizem que um
embrião de cinco dias não tem o status da
vida, é porque além das células, nesse
estágio, não estarem diferenciadas, os
primeiros sinais de aparição do sistema
nervoso só se dá com mais de 14
Simdias. Não
Vocês concordam com esta
Pré- embrião
A partir de que momento do desenvolvimento
humano passa a existir uma vida com
direitos?
Desde o momento da concepção Sim Não

Depois da implantação no útero Sim


Não

A partir do 3º mês após Sim


a Não
concepção

Sim Não
Ao nascimento
4
A seleção de sexo Caso -
Um senhora, com 441anos,
- mãe de 5 filhos,
todos do sexo masculino, solicitou a um
médico que realizasse um procedimento de
inseminação artificial com prévia seleção de
gametas masculinos apenas com
cromossomo X, isto é, que gerassem apenas
embriões do sexo feminino, com a finalidade
de realizar um grande desejo e superar a
profunda frustração de não ter uma filha.
Os médicos afirmaram ao juiz que nenhuma
terapia havia tido sucesso em melhorar o
quadro depressivo desta paciente, que havia
sido agravado pelo diagnóstico errado na
sua última gestação.
A seleção de sexo Caso - 1
-
Nesta ocasião informaram-lhe que estava
gestando uma menina, porém nasceu o seu
quinto filho homem. A idéia de ter uma filha
que a cuidasse na velhice tornou-se uma
obsessão para ela, também de acordo com o
relato médico.
Neste mesmo documento os médicos
afirmavam que o procedimento que a
paciente seria submetida era simples e sem
riscos, com um único senão que era o de
não poder garantir em 100% das situações
possíveis, que ela gestaria uma filha.
A seleção de sexo Caso - 1
-

Qual você acha que deveria ser


o parecer do Juiz, peritos e
médicos? Sim Não
Deveria autorizar
A seleção de sexo Caso - 1
-
O juiz solicitou pareceres de vários peritos
médicos, incluindo psiquiatras. Todos eram
favoráveis a realização do procedimento. O
juiz de primeira instância autorizou
judicialmente.
A promotoria pública recorreu da decisão e a
sentença foi revogada em segunda instância

A senhora solicitou um recurso a ao Tribunal


Supremo que o julgou inadmissível.

Este fato ocorreu em Barcelona/Espanha


Alonso EJP. Consideraciones críticas sobre la regulacion legal de la
selección de sexo (parte I). Rev Der Gen H 2002;16:59-69.
5 Doação de Óvulos Caso - 2
- uma clínica que
Uma senhora procura
possibilitasse o seu desejo de ter um filho,
utilizando ovócitos seus e fertilizados in vitro
com sêmen de seu esposo

  Ela não tem recursos para custear o


tratamento.
O médico lhe propõe uma solução. Parte dos
óvulos gerados e captados seriam utilizados
para os procedimentos dela e parte em uma
outra senhora que necessita de óvulos para
também realizar o seu desejo de ter filhos e
que se dispõe a custear ambos os
tratamentos.©Goldim/2002
Doação de Óvulos Caso - 2
-

• Você acha que a paciente


aceitou?
Sim Não
Doação de Óvulos Caso - 2
- É feita a primeira
Ela aceita a proposta.
tentativa. Ela não conseguiu ter uma
gestação com os embriões que foram
implantados.
Em outro ciclo novos ovócitos foram obtidos e
utilizados para ela e para outra pessoa, que
ela não sabe se era a mesma anterior ou não.
Novamente o procedimento resulta em uma
nova não obtenção de gestação.
Ela fica muito deprimida e procura
atendimento de apoio psicológico em uma
instituição que atende pacientes que não
podem pagar tratamentos psicoterápicos.
Doação de Óvulos
Reportagem veiculada na revista Época
(2001).

Com o título de Mercado da Vida:


médicos de Brasília retiram óvulos de
mulheres de baixa renda para
beneficiar clientes ricas de suas
clínicas particulares .

A reportagem começa com o


seguinte trecho:
Doação de Óvulos
“Toda manhã de quarta-feira um grupo de mulheres deixa
o setor de Reprodução Humana do Hospital Regional da
Asa Sul levando em baixo do braço sacos com remédios
que não podem comprar. São moradoras de baixa renda
das cidades-satélites de Brasília carregando injeções do
tratamento de fertilização assistida. Todas querem muito
ter filhos, mas têm dificuldades de engravidar. Elas não
pagam pelo tratamento, o que confere ao programa ares
de obra social. Há no entanto, uma contrapartida para o
benefício. Em troca dos remédios, as mulheres têm de
doar óvulos. Em recipientes refrigerados, eles são
transportados para uma clínica particular, na área nobre
da cidade. Lá, são implantados em mulheres de faixa de
renda mais alta com problemas de fertilidade”(2001:92).
Não Sim

Você concorda com este


Doação de Óvulos
Perguntas que devem nos guiar para a reflexão
implicam em saber se a doação de óvulos das
mulheres pobres pode ser considerada legítima e
autônoma.
á um questionamento ético da atuação desses profissionais?

Sim Não

Se há um consenso da não eticidade do


procedimento, pode-se apenas explicar tudo isto
pela veiculação dos benefícios?
Sim Não
Neste caso os meios justificariam os
fins?
Podemos ver estas doações como Sim Não
coações?
6 Doação de Espermatozóides
Banco de sêmen
- A doação de esperma não pode ter caráter lucrativo ou
comercial
- As clínicas pagam de R$ 50 a R$ 100 para doadores de
esperma

Restrição ao doador
- Um doador de esperma não pode ter mais do que um
menino
e uma menina para cada 1 milhão de habitantes. Essa
norma
visa impedir que meio-irmãos se casem sem saber e
gerem
filhos com problemas de consangüinidade.
Doação de óvulos espermatozóides e
embrião
Exigência pelo CFM de um cadastro de informações
biológicas, genéticas e fenotípicas do doador,
resguardando-lhe sua identidade civil. Necessidade da
anuência do consorte na hipótese de o doador do
material fertilizante ser casado.
Crianças com desconhecimento de sua origem genética
poderiam apresentar incompleta percepção de sua
identidade, com graves repercussões psicológicas.

O Projeto de Lei (PL) n.º 90/99 admite que a criança


possa obter todas as informações sobre o processo que
a gerou, inclusive a identidade civil do doador, no
momento em que completar a maioridade, ou antes
desse termo, havendo óbito de ambos os pais. vedando,
contudo, a aquisição de direitos sucessórios.
Reprodução além da vida de um dos pais
7
Orfandade programada Caso - 3-

Fertilização com sêmem de doador


falecido
Após um acidente de carro, onde
encontrava-se um casal, o homem
teve morte cerebral. A sua mulher ao
chegar ao hospital perguntou se o
esperma do marido poderia ser obtido
e congelado para uso no futuro, Não pois
Sim
assim
Seu“parte dele continuaria
pedido deveria ser viva”.
aceito?
Reprodução além da vida de um dos pais
Orfandade programada Caso - 3-

Fertilização com sêmem de doador


falecido

Seu pedido foi aceito. Esse tipo


de coleta já foi feita em outros
países com sucesso, em outros
pacientes com situações
idênticas.
Roman R,
http://br.geocities.com/editalbr/bioetica/inicio_vida_reproducao.ppt
Reprodução além da vida de um dos pais
Orfandade programada

No momento da criopreservação, os conjugues


ou companheiros devem expressar a sua
vontade, por escrito, quanto ao destino que
será dado aos pré-embriões criopreservados,
em caso de divórcio, doenças graves ou de
falecimento de um deles ou de ambos e quando
desejam doá-los. Não pode o casal optar pelo
descarte ou destruição, nem cede-lo a
pesquisas ou experimentações, mas apenas
doá-los para satisfação do projeto parental de
outro casal estéril ou utilizá-los novamente para
outros filhos futuros
http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=64
64
Reprodução além da vida de um dos pais
Orfandade programada

Fertilização com sêmem de doador


falecido
(inconvenientes)
Em primeiro lugar, a criança vai carecer
de pai.
Em segundo lugar, os problemas
sucessórios da
criança, reconhecendo-se seus direitos de
herdeiro do pai, podem os demais
herdeiros se
sentir prejudicados, emMaría
Opinião de Carlos especial,
ROMEO CASABONA se a
El derecho y la Bioetica ante los límites de la vida
concepção ehumana.
o nascimento tiverem
Madrid: Centro de Estudios Ramón Areces, 1
Reprodução além da vida de um dos pais
Orfandade programada

A lei Espanhola autoriza a


inseminação post mortem, desde
que, o marido ou companheiro
tenha dado seu consentimento por
ato notarial ou testamento e, com
a condição de que a inseminação
seja feita nos seis meses após a
morte (artigos 6º e 9º da Lei).
8 Reprodução assistida em
mulheres isoladas

O que é?
Inseminação artificial heteróloga
em mulheres mesmo sem ser
casada ou, vivendo em união
estável com pessoa de outro
sexo. Sim Não
Qual a sua opinião? Deve ser
realizada?
Reprodução assistida em
mulheres isoladas
A Lei Espanhola e do Reino Unido
autoriza inseminação artificial heteróloga
com a utilização de esperma e óvulos de
pessoas estranhas ao casal, garantindo-se
a doação gratuita e secreta destes
gametas
As leis Alemãs permitem as reproduções
heterólogas, mas vedam a doação de
óvulos.
A Áustria Suécia, a Noruega e a Suíça
reserva essas técnicas exclusivamente aos
casais casados ou vivendo em união
estável
Reprodução assistida em mulheres
isoladas
Problemas a serem
resolvidos
Fertilização com embrião homologo
após a dissolução da sociedade
conjugal.
Transferência de embriões
excedentários heterólogos na
dissolução da sociedade conjugal.
Reprodução assistida casais
homossexuais femininos

O médico deve realizar este


procedimento equiparando esta
solicitação a de um casal heterossexual,
recebendo uma das parceiras embrião
ou esperma de doador?
Sim Não
Reprodução assistida casais
homossexuais femininos

No Brasil o projeto de Lei n.º 90/99,


veda o direito à reprodução
assistida a mulheres solteiras e a
casais do mesmo sexo, admitindo-o
apenas a casados e conviventes.
Reprodução assistida casais
homossexuais femininos
A própria questão de adoção de
crianças por homossexuais tem sido
admitida em vários países, inclusive
no Brasil.
As reflexões utilizadas na reprodução
medicamente assistida podem ser
transpostas às questões de adoção
(reprodução legalmente assistida) ?
©Goldim/2002
http://www.bioetica.ufrgs.br/biorepr.htm
9
Maternidade por substituição
Gestação por outren - Barriga de aluguel Caso
–4-
Em 28 de janeiro de 2001, o jornal
Diário Popular, de Pelotas-RS,
publicou um anúncio com o título:
Barriga (humana) para
inseminação artificial. No dia
seguinte, o jornal publicou os
motivos que levaram esta
senhora, de 39 anos, a fazer a
oferta. Ela estava com dívidas
Maternidade por substituição
Gestação por outren - Barriga de aluguel Caso
-4-
Havia tido dois filhos, e por isso
apresentou referência que era
“boa parideira”.
A remuneração esperada estava
entre 20 e 30 mil reais, mais os
gastos com a gestação. Por
auxiliar casais que não podem ter
filhos, ela achou que apesar de
ser remunerada, sua oferta era
Maternidade por substituição
Gestação por outren - Barriga de aluguel Caso
-4-
Você concorda com o casal que
Não
contrata?
Sim

E se a doadora temporária de útero


seja da família daquela que não pode
gerar?
Sim Não

O promotor de justiça considerou a proposta


viável? Sim Não
Maternidade por substituição
Gestação por outren - Barriga de aluguel Caso
-4-

No dia da publicação, 3 casais


demonstraram interesse em
aceitar a oferta.
O promotor, acha a proposta
viável, pois segundo sua
interpretação, o filho
biologicamente será do casal
contratante.
Maternidade por substituição
Gestação por outren - Barriga de
aluguel
As legislações Britânica, Espanhola e
Austríaca desencorajam o recurso a
esta técnica enfatizando o princípio
“partus sequitur ventrem”, ou seja, é
considerada a mãe aquela que dá a luz.

A lei britânica não proíbe o contrato


de cessão de útero quando ele for
feito a título gratuito. 
Maternidade por substituição
Gestação por outren - Barriga de
aluguel
O Parlamento Europeu considera que
“toda forma de maternidade de
substituição deve, em geral, ser
rejeitada”.
A orientação do Conselho Federal de
Medicina autoriza desde que a doadora
temporária de útero seja da família
daquela que não pode gerar, em
parentesco até o segundo grau.
1 A seleção de embriões com base na
0
evidencia de doenças ou problemas
associados
1-Considerar que se a intervenção
visar a
saúde e o desenvolvimento de uma
gravidez com
2-Considerar sucesso.
também que, nesta fase
de
desenvolvimento embrionário, cada
blastômero pode originar um novo
embrião.
Poderão ser permitidas tais manipulações
científicas?
Não
Sim
A seleção de embriões com base na
evidencia de doenças ou problemas
Se a intervençãoassociados
visar a saúde e o
desenvolvimento de uma gravidez com
sucesso, poderão ser permitidas tais
manipulações científicas.

Do contrário, deverão ser proibidas as


intervenções que se destinam a escolher
características estéticas ou étnicas, tendo
em vista os riscos de eugenia positiva.
Maria Claudia Brauner
Professora Doutora da Faculdade de Direito da UNISINO
http://www.bioetica.ufrgs.br/repbrau.htm#_ftn4
A seleção de embriões com base na
evidencia de doenças ou problemas
associados
A seleção de gametas (no caso de
doenças ligadas ao sexo) ou de
pré-embriões e a engenharia
genética podem garantir, nos dias
de hoje, ou até futuramente a
eliminação ou diminuição de riscos
de transmitir doenças hereditárias
ou de origem genética.
Maria Claudia Brauner
Professora Doutora da Faculdade de Direito da UNISINO
http://www.bioetica.ufrgs.br/repbrau.htm#_ftn4
1
1
Redução de Embriões
Não existe uniformidade do número de embriões
que deve ser transferido. A tendência mundial é
transferir 2 embriões
Singapura admite-se até 4 embriões em mulheres
acima de 35 anos, com dois insucessos em
procedimento anteriores.
Na Itália o número ideal a ser transferido é de 3
embriões admitindo-se até 4 em mulheres acima de
36 anos
Na Coréia do Sul, transfere-se quatro a seis embriões
enquanto na Grécia o número varia de 5 a 7
No Brasil a resolução CFM 1358/92 limitou a
transferência de até 4 embriões.

Pedrosa AHN, Franco JGJ: Reprodução Assistida in, Iniciação à


Bioética.
Redução de Embriões

É a realização de procedimentos
que visam eliminar alguns dos
embriões, já transferidos,
implantados no útero (gestação
em curso) , com o objetivo de
evitar uma gestação múltipla.
Sim Não
Qual a sua opinião? Pode ser
feito?
Redução de Embriões

Não deverá ser permitida a


colocação de mais de dois
embriões no útero da mulher
tendo em vista os riscos
envolvendo a gravidez
múltipla, riscos que são graves
para a saúde da mulher.
Redução de Embriões
OLIVEIRA afirma que a gravidez
múltipla é considerada, como uma má
prática da FIV.
Quem precisa de “embriões e
embriões” são os cientistas.
Falta regulamentação ética e jurídica
que os obrigue a maiores
responsabilidades, inclusive científicas.
Por exemplo, não fabricarem embriões
com a finalidade de acobertar
OLIVEIRA, Maria de Fátima. A necessidade de “redução
de embriões” é uma decorrência da iatrogenia
intencional. Belo Horizonte, 2000, p. 2. Este artigo foi
veiculado na Lista Bioética de maio/2000, através da
internet  (
http://www.widesoft.com.br/cgi-bin/majordomo/index/bioe
) e é uma reorganização de dados e opiniões dos
seguintes artigos da autora: Filhos (as) da tecnologia:
questões éticas da procriação assistida. O Mundo da
Saúde, Ano 21, vol. 21, nº 3, 166-178; Biotecnologias
de procriação e bioética. Cadernos Pagu, (10) 1998,
53-81; Novas tecnologias reprodutivas conceptivas: a
busca de pedigree para seres humanos. FEMPRESS
http://www.fempress.cl/bioetica3.html ;e Refletindo
sobre os bebês de proveta. MODERNA
http://www.moderna2000.com.br/mapa/ Acessar
arquivo.
1 Pesquisa e criopreservação de
2
embriões
A pesquisa em embriões humanos foi
muito realizada nas décadas de 1960 e
1970. Esta pesquisa envolve conceptos
humanos até a oitava semana de
desenvolvimento.
No relatório Warnock, publicado em
1984 existe a proposição de que podem
ser feitas pesquisas sem restrição até o
14o dia.
Os embriões utilizados
devem ser destruídos ao
final do experimento.
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Porque das pesquisas com embriões?
TIPOS DE CÉLULAS TRONCO
As extraídas de tecidos maduros - como,
por exemplo, o cordão umbilical ou a medula
óssea -, as células-tronco são mais especializadas
e dão origem a apenas alguns tecidos do corpo.

As células-tronco embrionárias se
mostram mais eficazes para formar qualquer
tecido do corpo. O problema é que, para extrair a
célula-tronco, o embrião é destruído.

Para tornar a questão ética ainda mais complexa, o


implante de células-tronco seria mais eficaz se
extraído de um embrião clonado do próprio
Pesquisa e criopreservação de
embriões
A finalidade do congelamento de
embriões, é reduzir os desconfortos e
riscos, caso houvesse a necessidade
de realizar novos procedimentos.
O prazo para armazenamento de
embriões tem sido estipulado em
cinco anos, a partir do Relatório
Warnock.
Este prazo foi estabelecido
arbitrariamente, sem que tenham
sido elaborados estudos sobre a
viabilidade por períodos mais longos.
©Goldim/2002
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Dois procedimentos realizados
nos EEUU utilizaram
embriões com 7 e 8 anos de
congelamento, respectivamente,
sem que tenham sido
evidenciados problemas no
desenvolvimento dos bebes que
foram gerados e nasceram
normalmente.
©Goldim/2002
Pesquisa e criopreservação de
embriões
São utilizados embriões não
reclamados, desde que o prazo
para  implantação,  5 anos, na
maioria dos países, já tenha
vencido.
Outros compram óvulos e sêmen
para realizar este tipo de
pesquisas, com o consentimento
dos indivíduos que venderam seus
materiais biológicos.
Pesquisa e criopreservação de
A Câmara dosembriões
Deputados aprovou
recentemente a pesquisa científica com
células-tronco embrionárias, desde que
obtidas em fertilização in vitro e congeladas
há mais de três anos, exatamente como fez
o Senado no final do ano passado.
Você acha adequado produzir embriões (ou pré-
embriões) especificamente para pesquisa ou uso
clínico? Não
Sim

Continua proibida a produção de embriões


para pesquisa por meio da clonagem
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Esta proposta contraria todas as normas e
diretrizes de pesquisa em seres humanos,
desde o Código de Nuremberg, que
propõem o impedimento de experimentos
cujo desfecho possível seja a morte.

Vale lembrar que foi o Relatório Warnock


que criou o termo pré-embrião para
designar este primeiro período de
desenvolvimento embrionário. Foi uma
alternativa para a discussão sobre a
possibilidade de utilizar ou não embriões
em pesquisas.
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Como não é possível determinar
quantos óvulos serão fecundados em
cada ciclo de punção folicular e,
considerando-se o fato de a
transferência estar limitada a 4
embriões, a solução foi a
O casal deve conhecer o número de
criopreservação
embriões a ser congelado e expressar ,
por escrito , o destino dos mesmos em
caso de divorcio, doença grave ou morte
de um ou ambos os membros do casal
Pedrosa AHN, Franco JGJ: Reprodução Assistida in, Iniciação à
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Qual destino a ser dado aos embriões não utilizados.
Sim Não
A destruição destes embriões ?

Sim Não
Utilizar em projetos de pesquisa?

Sim Não
Doação casais estéreis?

Sim Não
Mantê-los congelado “para sempre”
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Questões éticas

Estabelecimento de quando começa a vida


de uma
pessoa.

A Igreja Católica Romana tem defendido de


que a
vida
A Igrejade uma pessoa
da Escócia, tambémtem início esta
defendem na
fecundação.
mesma posição, porém aceitam com
reservas as pesquisas com embriões que
visem situações que envolvam infertilidade
ou doenças transmitidas geneticamente.
 
Pesquisa e criopreservação de
embriões
As pesquisas em curso no mundo
(indústria farmacêutica e
universidades) têm despertado
enorme expectativa de superar em
 A escassez depouco tempo:
órgãos para transplante
 Evitar doenças graves de origem
genética pela correção do genoma,
 Estender a vida humana em até 150-200
anos
Braz M, http://www.ghente.org/entrevistas/untitled-
3.ppt#1
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Este cenário implica numa exigência de
que a liberdade da pesquisa seja
privilegiada em relação à proteção da
vida do embrião, por mais que se
queira ou se assuma chamar o embrião
de pré-embrião ou mesmo aglomerado
de células.
Os cientistas apelam para objetivos
elevados e chances realistas de cura
para comover o público e as políticas a
permitirem tais pesquisas.
Braz M, http://www.ghente.org/entrevistas/untitled-
3.ppt#1
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Os defensores da eugenia liberal
não reconhecem limites entre
intervenções terapêuticas e de
aperfeiçoamento (Harris, 2002)
“Quem começa a fazer da vida humana um
instrumento e a distinguir entre o que é
digno ou não de viver perde o freio”
(Presidente da República Federal Alemã).

Braz M, http://www.ghente.org/entrevistas/untitled-
3.ppt#1
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Se você tivesse um filho, um
parente próximo ou uma
pessoa querida afetados por
uma doença degenerativa letal
cuja única esperança de
tratamento fosse com células
tronco de um embrião
congelado a ser descartado ,
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Deixaria essa pessoa morrer mesmo sabendo que
esse embrião congelado teria uma chance de menos
de 5% de tornar-se uma vida ? Sim Não

Se fosse meu filho a minha decisão poderia ser


diferente da opção citada anteriormente?
Sim Não

Usaria as células tronco embrionárias Sim Não


sem questionar ?

Produziria embriões para tentar a cura da


Sim Não
doença do filho ou pessoa querida ?
Pesquisa e criopreservação de
embriões
Questão para refletir
A aceitação de famílias formadas pela contribuição
genética de terceiros é uma realidade que deve ser
incluída nas diversas formas de constituir vínculos
familiares, tendo em vista que a família deste novo
século não se define mais exclusivamente pela
existência da triangulação clássica: pai, mãe e filho e,
ainda, sustenta-se que o critério biologista, ou seja,
os valores simbólicos ligados à hereditariedade,
parentesco sanguíneo e o direito de conhecer as
origens deve ceder lugar, progressivamente, à noção
de filiação de afeto, de paternidade e maternidade
Sim Não
social ou sociológica.
Você concorda com esta
afirmação? Maria Claudia Brauner
Professora Doutora da Faculdade de Direito da UNISINO
http://www.bioetica.ufrgs.br/repbrau.htm#_ftn4
Os filósofos que pregam o
temor: Marcuse e Hans Jonas
1979 – Jonas e O princípio da
responsabilidade.
As éticas tradicionais nunca tiveram que
levar em conta “a condição global da vida
humana e o futuro distante ou até mesmo a
existência da espécie. O fato de ambos
constituírem agora problema exige, em
suma, uma nova concepção de direitos e
deveres, para o qual a ética e a metafísica
anteriores nem sequer fornecem os
princípios, quanto mais doutrinas já prontas”
Paul Berg - 1974
O QUE VAMOS FAZER DO SER HUMANO?

"Carta de Paul Berg” (Science, 1974),


apresentadas por cientistas do Massachusetts
Institute of Technology (MIT) por ocasião da
reunião conhecida como Asilomar I, em 1973.

A célebre "Carta de Berg" recomendava que,


“enquanto não fossem devidamente avaliados
os riscos da manipulação de moléculas de DNA
recombinado, os cientistas deveriam
voluntariamente interromper suas pesquisas
nesse campo.” Isto fez com que os cientistas se
Potter - 1999
“Trata-se de um pensamento
preocupado com o futuro, com a
responsabilidade para com os
descendentes, que tem em seu
âmago a convicção de que a Terra
está sempre emprestada à geração
viva, que tem a responsabilidade de
administrar e proteger de forma
cuidadosa a herança que cada
geração deve à seguinte”
José Eduardo de Siqueira -
Imagine-se que, em2004
futuro próximo, o incerto
gene responsável pela inteligência possa ser
localizado e que seja possível identificar,
através da análise do DNA, qual o potencial
genético de um indivíduo quanto a esta
característica. Como poderia ser utilizada essa
informação? Seriam instituídos testes para
identificar o gene da inteligência antes da
admissão de crianças em escolas, para jovens
em universidades ou para seleção de
candidatos a empregos? Haveria
discriminação ou uma maior tolerância em
relação aos menos dotados?
Habib M,
Antonio Fernandes Neto -
2005
Se considerarmos que é um direito da
pessoa ter acesso aos tratamentos de
saúde, cabe incluir a esterilidade
como sendo um problema de saúde
reprodutiva e que, portanto, autoriza o
recurso à medicina para solucioná-lo,
não significando, entretanto, concluir
que todas as possibilidades oferecidas
pela medicina possam ser aceitas e
utilizadas sem limitações pelo homem
e pela mulher e pelo médico.
A VIDA É CURTA

VIVA COM DIGNIDADE


OBRIGADO

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