O M∴ é um homem livre: de credo, raça, discernimento e de moral
ilibada; é, pois, alguém que procura o conhecimento, a sublimação. “A M∴não pode conspirar, pois sua busca se baseia no valor tradicional, em um sentimento de plenitude que conduz à tolerância e à lei do amor” (BAYARD, A Espiritualidade da Maçonaria, 2004, p248).
Existem em nossa Loja, IIr∴que se filiam e apóiam partidos políticos
e se engajam religiosamente com fervor. Não é cabível, em Loja, que se tente conhecer este cunho do Ir∴; isto é eterno divisor, e nada contribui ao engrandecimento moral por todos almejado. O homem M∴é um ser que inquieta os profanos. A sua procura incessante pela tradição, pelo carma, pela preservação dos valores que considera sagrados, pela crescente pureza de sua natureza espiritual, e, pelo seu humanismo o faz e o torna alguém estranho aos ímpares. Os M∴são solidários entre si. Mas sua benevolência é maior entre os não iniciados. Eis que então, seu caráter é moldado, após a iniciação, na corrente da filantropia: fi-lo; não busco reconhecimento, só a minha paz, e regozijo com os IIr∴ o obscurantismo de minha benevolência, pois assim o fazendo faço-o pela Ordem, e é a Ordem que obtém os louros de meu feito. Esse trabalho não é isolado todo esforço é realizado em grupo, e a Loja é o grupo, pois o M∴o faz sem se preocupar com próprio interesse, com seu nome, com seu orgulho; à M∴todos IIr∴se convergem, sem renunciar à sua crença, independente qual ela seja. Ora pois, ser M∴impõe deveres. Se não estamos aptos a cumprir nossos deveres, renunciando pois ao juramento de nossa iniciação, é preferível que o iniciado não esqueça esse juramento e ao afastar-se da Ordem, lembre-se que a vivida só é bem vivida em Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
1 Loja Maçônica Paz e Fraternidade Nº 48 – Oriente de Valença – Bahia - Filiada à GLEB