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Oriental

Cultura

Folha Peng Lai


Edio N 08 - Ano 02 - Novembro a Janeiro de 2012

Pensamentos de Chuang Tzu


Por Gil Rodrigues
Editor e redator da Folha, Diretor de Projetos da Peng Lai Brasil e estudioso da cultura, filosofia e artes marciais chinesas. professor de Tai Chi Chuan, Chi Kung e praticante de Kung Fu Tang Lang Quan tradicional. Formado em Comunicao Social Relaes Pblicas.

Chuang Tzu ou Zhungz ( ) foi um famoso filsofo taosta (daosta) chins do Sculo (IV a.C.) e um fascinante contador de histrias, que tornou o Tao (Dao) acessvel aos leigos, deixou uma mensagem humanstica profunda e surpreendeu a todos com sua sensibilidade, agudeza e humorismo. Segundo o Sinlogo Andr da Silva Bueno, o texto de Zhuangzi no era menos profundo de que o de Laozi; mas sua maior virtude, talvez, tenha sido a de tornar a idia do Tao (Dao) menos mstico, mais legvel e compreensvel, ilustrando-a com parbolas instrutivas e, muitas vezes, divertidas. Em seu livro so tratados os mais diversos temas, tais como a natureza, a condio do ser humano, o conhecimento, etc. Stephen Mitchell refora que Chuang Tzu acreditava que se houvesse algo a se cumprir na vida, ele ficaria muito intimidado at para tentar. No havia nada a cumprir. S havia uma paixo pelo autntico, um fa s c n i o p e l a s p a l av ra s e a conscincia constante de que os antigos Mestres esto vivos na mente de quem nada sabe, na mente do no saber. O farelo separado pelo ventilador impede a viso natural; O zumbido de um mosquito pode deixar-te acordado toda a noite;

Tentar ser benevolente faz da mente um emaranhado confuso. Se queres que o mundo fique simples, deves mover-te com a liberdade do vento. Por que continuar se esforando para calcular o certo e o errado? Por que toda essa raiva e agitao, como se estivesse batendo num tambor, procurando uma criana perdida? O ganso da neve no precisa de

banho dirio para ficar branco, nem o corvo fica preto mergulhado num tinteiro. Quando as fontes secam e os peixes so deixados na praia, eles vomitam umidade um no outro. Mas quanto melhor seria poderem esquecer-se uns dos outros e nadar para a vasta liberdade do lago! Texto retirado do livro O Segundo livro do Tao de Stephen Mitchell.

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