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Dolo: Elemento psicológico da conduta. Vontade livre e consciente de produzir o resultado.

--_.- -
Dolo Direito - quer
Dolo Alternath"O: O agen
/
não se importa cmprodulir
Dolo indireto ou eventual - assume o risco
este Ou aquele resultado (atira'Pãrn ferir ;;-;natar)
Dolo de dano: Vontade de produzir uma lesão ao bem ou interesse protegido.
Dolo de peri20: Vontade de expor a perigo de lesão o bem ou interesse público (ex.: periclitação de vida)
Dolo genérico: Verifica-se nos tipos penais onde a vontade do agente se esgota com a prática da conduta objetivamente
considerada. Ex: matar alguém.
Dolo especifko: Ocorre nos tipos penais que exigem do agente uma finalidade particular. Ex.: art. 219 do c.P. - raptar
mulher honesta para fim libidinoso / arts. 131/319.
Dolo geral ou sucessi\'o: Ocorre quando ao gente. supondo ter produzido o resultado visado realiza nova conduta com
finalidade diversa e essa acaba efetivamente produzindo o resultado inicialmente desejado.

TIPO PENAL NOS CRIMES CULPOSOS (TIPO ABERTO)


Culpa: Elemento normativo da conduta.
Elemeotos do fato típico culposo

a) Conduta (ato humanolvoluntárioíconscienteldirigido a wna finalidade)


b) Resultado involuntário
c) Nexo causal (conduta = resultado)
d) Tipicidade = caráter excepcional do crime culposo (aborto culposo =
art, 18. § único)
e) Previsibilidade oojetiva = Irnprcvisão do imprcvisível (honro medius) (nas circunstâncias em que se encontrava era
previsível o resultado?)
I) Ausência de previsão (exceto na culpa consciente)
g) Quebra do dever objetivo de cuidado (por imprudência / negíigência ! impericia)
II
I} U JJ
prática de ato perigoso omissão de cautela no exercício de
sem as devidas cautelas que o ato requer arte/profissão/oficio

Previsibilidade subjetiva =:. não exclui a culpa mas a culpabilidade
Espécies de culpa
-'Não há culpa
= presumida (ir. ri' ipso; - responde objetivamente 19-W - atropelamento com culpa
da vítima/conduzindo sem habilitação.

a) Culpa inconsciente (culpa sem pre.••.·isão)


b) Culpa consciente (com previsão)
C) Culpa imprópria (por extensão, equiparação. assimilação) - É aquela onde o agente, por erro de tipo incscusávcl
supõe estar diante de uma causa de justificação que lhe permita praticar fato típico licitamente
= se erroescusável - exclui a culpabilidade
política criminal apesar do agente agir com dolo
= se inescusável - responde por crime culposo

Comoensado de culpas: Não existe no Direito Penal Brasileiro


EJ:ccpcionalidade do crime eulOO5o: Só é punível por crime culposo se houver expressa disposição legal. No silêncio
da lei só se pune a título de dolo. Ex.: L.C.D. - abono (atípíco se culposo).

CRIMES QUALIFICADOS PEW RESULTADO


Aquele em que o legislador. após descrever a figura típica. acrescenta-lhe um resultado que aumeaa
abstratamente a pena.
I) Crime doloso = resultado agravador doloso - Ex: art. 129. § }O e 2° CP,
2) Crime culposo = resultado agravador doloso - Ex.: art 121. § .j.0 c.P. (homicídio culposo + omissão de socorro
dolosa que funciona como agravador da pena).

:n Crime doloso = resultado agravador culposo (crime preterdoloso ou preterintencíonal) - art. 129. § 3°

Crime pretedoloso = (ler art. 19) - É aquele em que o agente realiza uma conduta dolosa mas acaba produzindo um
resultado mais grave que o pretendido em razão da intensificação culposa. Há dolo no antecedente e culpa nos
conseqüente. Ex.: aborto seguido de morte da gestante.

CONFLITO APARENTE DE NORMAS


Conceito: Havendo unidade de fato e pluralidade de normas aparentemente aplicáveis à espécie. com a efetiva
aplicação de apenas uma delas.

Princípios que solucionam o conflito aparente:

a) Especialidade: A lei especial prevalece sobre a geral. Lei especial é a que possui todos os elementos da geral e
mais alguns denominados espccializantes - Art 121 / 123 - infanticídio (-o próprio filho - durante ou após o
estado pucrpcral- a mãe)

b) Subsidiariedade: (soldado de reserva - Nelson Hungria) Subsidiária é a norma que descreve uma grau menor de
violação de um mesmo bem jurídico. ficando absorvida pela norma primária que descreve o grau mais avançado de
ofensa ao bem. Ex.: ano 132 CP, - art. 1-16e 157 c.P. - art. 155/157 c.P.

c) Altematilidade: Ocorre quando a norma deSCTC'·cvárias formas de realização da figura típica. onde a realização
dc uma ou de todas configura um único crime. São os chamados tipos mistos ou alternativos que descrevem crimes
de ação múltipla ou conteúdo variado. - art, 12 - Lei 6.368n6 - conflito interno na própria norma.

dl Cõnsunção: -É a relação onde um fato definido como crime absorve oütrõ que funcionacomo. fase "xíorrnal de sua .
preparação. execução ou cxaurimcnto.

Preparação: (antefato impunível » antefactum) dano/furto ~ art. 25 LCP - posse de chave falsaIart. 155

Exaurimento: (pós fato impUlÚVel- posr factum) fabricar moeda falsa I colocar em circulação.

Ocorre a coDsunção:
a) Crime Progressiyo: Ocorre quando o agente. objctivando desde o inicio produzir o resultado mais grave. pratica
por meios de atos sucessivos, crescente víolações ao bem juridico. A prática de um delito pressupõe
necessariamente a prática de outro. Ex.: Não há homicídio sem lesões corporais / não há seqüestro sem
constrangimento ilegal.

b) Progressão criminosa: O agente. de início. pretendia apenas o crime menos grave, alterando sua intenção no
desenrolar dos fatos. até decidir produzir o resultado mais grave. Ex.: roubo impróprio.

c) Crime complexo: É o que resulta da fusão de dois ou mais crime autônomos que passam a funcionar como
elementares ou circunstâncias no tipo complexo. Ex.: roubo = furto + grave ameaça.

C~ECONSUMADOnENTADO

Crime consumado é aquele onde foram realizados todos os elementos da sua definição legal.

Tentado - não consumação do crime cuja execução foi iniciada por circunstâncias alheias à vontade do agente.

= a) Tentatin perfeita =(ou acabada - crime falho) ~ Há todo o processo de execução mas não
chega ao resultado por circunstâncias alheias

Tentativa

= a) Tentativa
vontade do agente
imperfeita = Há interrupção do processo executório por circunstâncias alheias à

Exaurimento =
Ocorre após a consumação do crime. como mero proveito da prática anterior. Ex.: falsificação/uso do
documento falso.
TENTATIVA ABA.~DONADA
São espécies de tentativa abandonada onde o resuhado não se produz por forca da vontade do agente. ao contrário da
tentativa onde amam circunstâncias alheias à vontade do agente.
Desistência "oIuntária: O agente interrompe voluntariamente a execução do crime impedindo a sua consumação.
Arrependimento cflCaz: O agente. após encerrar a execução do crime. impede o resultado - ( só é possível nos crimes
materiais onde há resultado naturalístico)
Arrependimento inefICaz: irrelevante - responde pelo crime praticado.
Conseqüência jurídica: Em ambos os casos afasta-se a tentativa e o agente só responde pelos atos até então praticados.
Em caso de atender a sugestão ou conselho subtstcm a desistência voluntária c o arrependimento eficaz.
Arrependimento posterior (art. 16 c.P.) ~ Causa obrigatória de redução de pena nos crimes cometidos sem violência
ou grave ameaça pessoa (inclusive culposos - jurisprudência - mesmo com violêacia) em que o agente
à

voluntariamente repara o dano (integralmente salvo renúncia do restante) ou restitui a coisa. até o recebimento da
denúncia ou queixa.
~ Critério para redução da pena ~ de 113 a1.J ( quanto mais rápida a reparação ou restituição. maior a redução).
Obs. No caso de emissão de cheques sem suficiente provisão de fundos. a reparação do dano até o recebimento da
denúncia extingue a punibilidade do agente, nos termos da Súmula 554 do SU. Contudo. se o cheque foi preenchido
fraudulentamente. o crime será de estelionato e areparação do dano trará as conseqüências do art. 16.
lnadmissibilidade da tentativa:

CRIME IMPOSSÍVEL
. '(rentativa impuníveL tentativa inidônea, tentam'a inadequada).
É aquele que pela ineficácia absoluta do meio empregado ou por impropriedade absoluta do objeto jurídico, é
impossível se consumar.
a) meio empregado jamais levará à consumação
b) a pessoa ou a coisa sobre a qual recai a conduta são absolutamente inidôneos à produção de algum resultado lesivo.
Ex.: matar o cadáver: - tornar substància abortiva sem gravidez: - subtrair coisa própria
Teoria objctin temperada: Se a impropriedade ou ineficácia forem relativas o agente responde por crime tentado.
=- Se houve circunstância meramente acidental que 11.10 tome impossível o crime. o agente responde por tentativa.
=> No crime culnoso pois o agente não quer a produção do resultado que se dá por negligência imprudência ou
impericia.
= Nos crimes preterdolosos (dolo no antecedente !culpa no conseqüente) aborto com morte da gestante.
=> Nas contra\'encões penais (art. '+U LCP)
~ Nos crimes lmisubsistentes (se consmna num único ato) . Injúria verbal/ameaça verbal
~ Nos crimes de perigo abstrato - Ex.: periclitação de vida .
= No crime habitual- (modo de vida) - cwanderismo.
Delito putati,·o: (crime suposto ou imaginário) - Crime putativo é aquele que só existe na mente do indivíduo que
supõe estar delinqüindo quando na verdade está praticando um fato penalmente irrelevante, Há quatro modalidades:
1) Crime imoossínl
2) Delito putativo por erro de proibição (a norma não existe) O agente supõe estar infringindo norma penal que não
existe. Ex.: pai que mantém conjunção carnal conscntida com filha de 20 anos.
3) Delito putativo por erro de tipo (crime impossível por impropriedade absoluta do objeto) O agente supõe presente
um elemento do crime que, na realidade. não existe. Ex.: subtrai o próprio chapéu pensando ser alheio.
4) Delito putativo por obra do agente provocador. Ocorre quando as circunstâncias fáticas são preordenadas por
lerceiro que induz o agente à prática da conduta criminosa e. ao mesmo tempo toma providências que inviabilizam
a consumação. Não há crime quando o a preparação torna impossível a consumação do crime. não respondendo o
agente sequer pela tentativa pois não há lesão ou perigo de lesão ao bemjuridico. Ex.: Flagrante entorpecente

NEXO CAUSAL
É o elo de ligação que se estabelece entre a conduta e o resultado naturalístico.
o Código Pena! adotou a Teoria da Equivalência dos Antecedentes Causais conhecida por teoria da "conditio
sine qUQ non", segundo a qual causa é toda ação ou omissão anterior que contribui para a produção do resultado (art.
13caput CP) - Tem relevância causal os fatores sem os quais o resultado não teria ocorrido como ocorreu.
Não há nexo causal:
nos crimes omissivos próprios - inexiste resultado:
nos crimes mera conduta - inexiste resultado:
nos crimes fonnais - não há pois o resultado é irrclcvante para a consumação.

NEXO CAUSAL NOS CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS (COMISSlVOS POR OMISSÃO>


A causalidade na omissão tem pertinência apenas nos crimes comissivos por omissão. nos omissivos puros
inviabiliza-se a análise por inexistência de resultado natura1ístico.
Nesses casos há nexo causal pois a omissão dá causa ao resultado mas.. a omissão (art. 13 § 2°) apenas é
penalmente relevante. gerando responsabilização do agente pelo resultado. se podia e deveria agir para cvitá-lo. Ex.: O
vizinho que sabe que a mãe não amamenta o filho e nada faz responde por omissão de socorro e não por homicídio.
Art. 13 § r (dC\'er de agir):
a) quando a lei impuser tal dever - cx: art. 384 e 231 (a mãe que não amamenta):
b) quando o emitente de qualquer outra forma assume o dever de impedir o resultado (ex.: contratual,
posição de garantidor) - salva-vidas; babá:
c) quando o omitente. com seu componamento anterior. criou o risco para a ocorrência do resultado (ex.:
eximio nadador que convida o .amlgo -e õ-.aballdoDa.emalto-rnar) - atropelante. .- ..- ._.

Pode agir => A possibilidade de cumprir o dever de agir é requisito essencial para a caracterização dos crimes
omissivos. Pode-se alegar estado de necessidade, salvo na alínea "c- - com seu comportamento anterior criou o risco da
produção do resultado - art. 13 § 2°. Y·.

SUPERVENIÊNCIA CAUSAL
An. 13 § 1° - A supcrveniência da causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só.
produziu o resultado.
Causa: E toda condição que alua paralelamente à conduta. interferindo no processo causal.
A - Causas Absolutamente Independentes
Têm origem totalmente diversa da conduta. atuando independentemente, produzindo por si só o resultado.
Estão fora da linha de desdobramento causal. excluindo o nexo causal. O agente não responde pelo resultado a que não
der causa por sua conduta.
a) preexistentes: atuam antes da conduta e por si só produzem o resultado. Ex.: "A- desfere socos em "8"
que morre por ter sido envenenado anteriormente.
b) Concomitantes: atuam simultaneamente à conduta do agente mas. por si só. produzem o resultado - .•A"
desfere um soco em "8" que morre atingido por um raio.
e) Supen'enientçs: atuam após a conduta. Ex : "A" soca "8" que morre a tiros logo após.

B - Causas Relatinmente Independentes


A sua linha de desdobramento causal se desenvolve em face da conduta anterior: Sua origem não é totabnente
desvíncuíada da conduta e o agente deve responder pelo resultado (salvo no caso de causa relativamente independente
supervenicnte por expressa determinação legal) (art. 13 §1° CP).
a) preenstentes: atuam antes da conduta. Ex.: "A'" esfaqueia "8" que é hemofílico e vem a morrer em face
da conduta e de seu peculiar estado fisiológico.
b) Concomitantes: atuam simultaneamente à conduta do agente. Ex.: "A" atira em "8" que tem um ataque
cardíaco de susto c morre.
c) Supen'enientes: = morre na ambulância.
= após o assalto é atropelado pois está atordoado.
CONCLUSÃO
Em todas as causas absolutamente independentes há exclusão do nexo causal e, há ainda exclusão na causa
superveniente relativamente independente que por si só causa o resultado pois, por expressa determinação legal o agente
só responde pelos fatos anteriores. (art. 13 §}O c.P.l.

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