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Acordo Ortogrfico.
PRIMEIRA PARTE
O mito o nada que tudo. O mesmo sol que abre os cus um mito brilhante e mudo O corpo morto de Deus, Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou, Foi por no ser existindo. Sem existir nos bastou. Por no ter vindo foi vindo E nos criou.
Assim a lenda se escorre A entrar na realidade, E a fecund-la decorre. Em baixo, a vida, metade De nada, morre.
Este poema tem como ttulo Ulisses e faz parte da obra potica Mensagem da autoria de Fernando Pessoa. Faa um comentrio ao poema, tendo em conta: 1. a figurao de Ulisses; 2. a noo de mito. O seu comentrio deve ter em conta elementos do texto e outros, que indo para alm do texto, devem ter notoriamente relao com o poema.
SEGUNDA PARTE
Inrcia, passividade, respeito temeroso pela hierarquia, individualismo das famlias e das pessoas, a ausncia da dimenso do futuro no viver quotidiano: eis alguns aspectos da subjectividade actual dos portugueses. Para ela contribui fortemente o sistema de invejas. Todos estes aspectos so graves, indiciando uma no coeso do tecido social. Ora, precisamos, hoje mais do que nunca, de solidariedade, coeso, laos de respeito mtuo e vontade comum volta do reconhecimento de uma situao beira do abismo que nos amea a todos.
Este texto um excerto de uma obra ensastica de Jos Gil, intitulada Portugal, hoje: o medo de existir, publicada em 2004. Nela, o autor traa um retrato do Portugal nosso
contemporneo. Analisando o excerto, indique os aspetos mais relevantes deste retrato do pas.