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INSTRUMENTOS DE SÍNTESES – FIOS E AGULHAS

INTRODUÇÃO
A utilização do instrumental cirúrgico é planejada em função do tipo de cirurgia e do tempo
cirúrgico. As intervenções cirúrgicas se realizam em quatro tempos:

• Diérese (abertura)
• Hemostasia
• Cirurgia propriamente dita (exerese)
• Síntese (sutura)

Os instrumentais cirúrgicos são agrupados de acordo com os tempos cirúrgicos e para efeito
didático, classificados em 7 grupos, mas este trabalho enfatizará apenas o grupo III que se
refere aos instrumentos de síntese.

HISTÓRICO
Ao longo da história da humanidade, encontram-se episódios que retratam atitudes
cirúrgicas para a manutenção da vida. Inicialmente, as cirurgias eram dirigidas para a
correção deferimentos traumáticos e o controle do sangramento. O controle da dor intra e
pós-operatório, a anestesia e os passos inicias do controle da infecção cirúrgica também
transformaram a historia da cirurgia, contribuindo para sua evolução. Em princípio, a
cirurgia era mutiladora e visava extipar a parte do doente ou o órgão afetado. Após a
descoberta da narcose e da assepsia, no século XIX, as cirurgias passaram a ser
restauradoras e conservadoras. A partir daí então, observa-se um avanço acelerado no
desenvolvimento, tanto cientifico como de técnicas cirúrgicas cada vez mais especifica,
menos mutilantes e mais curativas. Vale ressaltar que o alivio da dor, o cotrole do
sangramento e da infecção são aspectos que continuam a ser focalizados como indicadores
do sucesso cirúrgico.
Outro ponto a ser considerado na evolução da cirurgia foi o desafio de transformar o ato
cirúrgico em uma atividade cientifica e em uma escolha terapêutica segura. Aliados a
evolução cirúrgica, muitos instrumentos foram idealizados e utilizados por cirurgiões em
todos os períodos da historia. Com o passar do tempo vários desses instrumentos, em
especial os instrumentos de síntese, foram reformulados, adaptados, dispensados ou
substituídos por outros mais práticos e específicos para um determinado procedimento. Os
instrumentos cirúrgicos são essenciais para o desenvolvimento das seqüência que compõe
os tempos cirúrgicos.

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TEMPOS CIRÚRGICOS

A expressão tempos cirúrgicos caracteriza a seqüência de procedimentos utilizada na


manipulação dos tecidos e vísceras durante o ato operatório, sendo identificada por quatro
tempos básicos.

Diérese: consiste em separar tecidos, ou planos anatômicos, para atingir uma região ou
órgão. A diérese pode ser realizada por vários métodos: mecânico, térmico, crioterapia e
raio laser, sendo que o mais empregado é o mecânico, utilizando materiais cortantes, como
o bisturi elétrico, tesoura, faca, serra trepano, agulhas e outros.

Hemostasia: Consiste em determinar ou prevenir um sangramento. Pode ser feito por meio
de pinçamento e ligadura de vasos, eletrocoagulação e compressão. Estes métodos podem
ser usados simultaneamente ou individualmente.

Cirurgia propriamente dita ou Exerese: É o momento em que o cirurgião atinge o ponto


desejado e realiza a intervenção cirúrgica, visando diagnostico, controle ou resolução da
intercorrência, reconstituindo a área e deixando-a mais fisiológica possível.

Síntese ou Sutura: É a união dos tecidos, A síntese pode ser classificada em :


Cruenta: sutura é permanente ou removivel
Incruenta: sutura por meio de gesso, adesivo ou atadura
Imediata: após a incisão
Mediata: apos algum tempo da incisão
completa : em toda a extensão da incisão
incompleta: é mantida uma pequena abertura para a colocação de drenos.

Na síntese dos planos deve ser respeitada hierarquia tecidual, sua estratificação, fazendo-a
a reconstituição pela síntese de tecidos idênticos entre si. As condições necessárias para
uma boa síntese são: anti-sepsia local, vascularização perfeita das bordas de incisão. Bordas
nítidas, hemostasia perfeita, ou seja, ausência de hematomas ou outras coleções, pois o
sucesso da síntese depende da hemostasia orgânica correta, coaptação sem compressão dos
tecidos, ausência de corpos estranhos e tecidos necrosados, escolha de fios apropriados para
cada tecido, execução com técnica correta.

INSTRUMENTAL CIRÚRGICO

Os instrumentais cirúrgicos são agrupados de acordo com o tempo cirúrgico, já detalhado


anteriormente, neste trabalho daremos ênfase ao grupo III, ou seja, instrumentais utilizados
na síntese. Mas é de extrema importância discutirmos os demais instrumentos utilizados no
ato cirúrgico e como eles são agrupados.

Para fins didáticos os instrumentos cirúrgicos são divididos da seguinte maneira:

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Grupo I: de Diérese
Grupo II: de Hemostasia
Grupo III: de Síntese
Grupo IV: Especiais
Grupo V: Auxiliar
Grupo VI: de Campos
Grupo VII: Afastadores ou de exposição

Grupo I: Este grupo praticamente é composto por instrumentos cortantes, como bisturi e
tesouras, em diversos tipos e tamanhos, e outros como faca, serra, trepano, agulhas.

Grupo II: este grupo é composto por instrumentos destinados ao pinçamento de vasos
sangrantes, sendo estas pinças hemostáticas, retas ou curvas, com ou sem dente, de diversos
tipos e tamanhos. Em geral são denominadas pelo nome de seu idealizador.

Grupo III: Este grupo é composto de instrumentos de sutura, como agulhas retas ou
curvas, triangular ou traumática, redonda ou atraumaticas com fundo fixo ou falso. Fazem
parte deste grupo ainda os porta-agulha e os fios de sutura. Este grupo será detalhado logo a
seguir, por ser o tema principal deste trabalho.

Grupo IV: Este grupo é composto por instrumentos cuja indicação é determinada pelo tipo
de cirurgia. Estes instrumentos são usados somente no tempo cirúrgico propriamente dito,
por isso ocupam o lugar mias distante na mesa de instrumentos. Cita-se como exmeplo as
pinças: Duval, Satinsky e Allis.

Grupo V: É composto por instrumentos auxiliares de preensão. Como o próprio nome


indica, destina-se a auxiliar o uso de outros instrumentos. Basicamente compõe este grupo
as pinças anatômicas e dente de rato.

Grupo VI: Este grupo é composto por pinças que se destinam a fixação dos campos
estéreis para delimitação do campo operatório. Basicamente fazem parte deste grupo as
pinças de backhaus.

Grupo VII: Este grupo é composto por instrumentos de exposição que permitem a melhor
visualização da cavidade operatória..

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INSTRUMENTOS DE SÍNTESE MANUAL COM FIOS E AGULHAS

A sutura manual, popularmente conhecida como “pontos” e realizada utilizando os


seguintes instrumentos: fios, agulhas, pinças e porta-agulha.

A síntese manual com fios e agulhas é o tipo mais utilizado nos procedimentos cirúrgicos, a
seguir detalharemos os principais instrumentos.

AGULHAS

São utilizadas para com o objetivo de transfixar os tecidos, servindo de guia para os fios de
sutura.

Material: geralmente são produzidas em aço inoxidável

Divisão: a agulha é divida em três partes:


• Ponta: é a parte da agulha de sutura que facilita a penetração destas no tecido,
causando o mínimo de trauma possível.
• Corpo: é a porção central da agulha, que possibilita a fixação adequada ao porta-
agulha. Com isto, proporciona facilidade nas manobras de introdução e resgate da
agulha no tecido, durante o processo de síntese cirúrgica.
• Fundo: é o ponto de um união da agulha com o fio de sutura. Existem agulhas de
fundo falso e fixo.

As agulhas são classificadas quanto:

Forma: Podem ser retas e curvas. As curvas podem ser de 90º, 135º, 180º e 225ºde circulo.

Diâmetro: podem ser finas ou grossas


Comprimento em centímetros: nas agulhas curvas varia de 3mm a 9 cm e as retas de 5 a 6
cm.

Tipo de ponta ou secção: pode ser cilíndrica, triangular, losangular, espatular ou romba.
As cortantes são chamadas de traumáticas e as não cortantes de atraumaticas.
A geometria das agulhas cilíndricas possibilita um mínimo e trauma no momento de sua
penetração no tecido, ocorrendo uma melhor vedação entre o tecido e fio. As agulhas
cortantes têm o objetivo de seccionar as fibras do tecido transpassado por elas, por meio de
uma ou mais arestas cortantes.

Sem fundo: Sem fundo - a fio é inserido dentro da agulha - este tipo é chamado de
atraumática. Quando existe agulha em ambas extremidades do fio é chamado de dupla.

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Fundo fixo e falso: Fundo regular, alongado, Fundo quadrado, Fundo arredondado, Fundo
de Benjamim, Fundo francês, em garfo ou falso - quando o fio pode ser inserido por
pressão, sem ser enfiado.

Partes de uma agulha

formas de agulhas

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Tipo de pontas traumáticas e atraumáticas

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Fundos de agulhas

Indicações:

A agulha de sutura, de forma cilíndrica, está indicada para suturas em intestino, peritônio,
vasos e outros tecidos de fácil penetração.

A triangular, para suturar pele e aponeuroses, porque a ponta cortante possibilita a


penetração em tecidos mais resistentes.

A de ponta losangular traumatiza menos que a cilíndrica, e seu poder de penetração é


superior ao da agulha triangular.

A espatulada, pelo poder de penetração, está indicada para as cirurgias oftálmicas.

A forma romba, para sutura de órgãos friáveis, como é o caso do fígado, rins e outros.

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FIOS DE SUTURA

Desde aproximadamente 2.000 A.C. existem referências evidenciando o uso de barbantes e


tendões de animais para suturar. Através do séculos, uma grande variedade de materiais tem
sido usados na confecção de fios para procedimentos cirúrgicos, tais como: seda, linho,
algodão, crina de cavalo, tendões de animais e intestinos. Contudo, alguns destes ainda são
utilizados hoje em dia .
A evolução dos materiais de sutura nos trouxe para um ponto de refinamento que
inclui o desenvolvimento de suturas e fios especiais para tipos específicos de
procedimentos. Sendo assim, eliminou-se algumas das dificuldades encontradas no passado
pelos cirurgiões e, também, diminuiu-se substancialmente o potencial de infecção pós-
operatória .

Conceito
O fio de sutura é uma estrutura flexível, com formato circular e que apresenta um
diâmetro reduzido. Pode ser de material sintético, de fibras vegetais ou de material
orgânico. Mesmo sendo uma estrutura tão simples é um elemento da maior importância
dentro da cirurgia, pois é parte essencial da sutura e dos nós cirúrgicos. Fios de sutura já
estão dentro da prática médica desde os antigos egípsios e gregos, sendo usados e
conhecidos pelos homens muito antes da cirurgia como a conhecemos hoje.
Sempre importante lembrar que todos os fios de sutura são vistos como corpos
estranhos em nosso organismo, assim irão produzir um tipo de reação local. Porém existem
particularidades de cada fio e, desta forma, alguns causam maior reação e outros menor
reação.

Os fios de sutura são constituídos dos mais diversos tipos e os classificamos quanto:
• Absorção
• Origem
• Quantidade de filamentos
• Diâmetro.

Quanto a absorção: Absorvíveis x inabsorvíveis

Absorvíveis: São os que, decorrido algum tempo após a sutura, por ação orgânica são
absorvidos, podem ser de origem animal ou sintéticos.

Catgut simples: é de origem animal, recebeu essa denominação oriunda do inglês que tem
como tradução “tripa de gato”. Durante o processo de fabricação não foi submetido a
nenhum tratamento especifico para alterar o seu tempo de absorção quando em contato com
os tecidos orgânicos.

O catgut simples é indicado para as seguintes cirurgias:

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• Fechamento Geral: peritôneo, subcutâneo e ligaduras.
• Ob-Gin: anastomoses, episiorrafias.
• Gastrointestinal: anastomoses, epiplon .
• Urologia: bexiga, cápsula prostática, ureter, ligações de artérias vesículares, uretra.
• Oftalmologia: conjuntiva.
• Otorrinolaringologia: amigdalectomias.

Tipo de material natural


composiçao Serosa de intestino bovina e submucosa de intestino de ovino
Força tensil 7 a 10 dias
Tempo de absorção 70 dias
Esterilização Por cobalto 60
Apresentação 6-0 a 1

Catgut cromado: este tipo de fio é da mesma origem que o catgut simples, porem foi
impregnado com sais de cromo ou tânico, para lhe conferir um maior tempo de força tensil
e conseqüentemente aumentando o sue tempo de absorção. Os fios catgut simples e
cromado são mantidos em álcool isopropilico, para manter as suas propriedades.
Tipo de material natural
composiçao Serosa de intestino bovina e submucosa de intestino de ovino
Força tensil 21 a 28 dias
Tempo de absorção 90 dias
Esterilização Por cobalto 60
Apresentação 5-0 a 1

O catgut cromado é indicado para as seguintes cirurgias:

• Fechamento Geral: peritôneo, subcutâneo e ligaduras.


• Ob-Gin: anastomoses, episiorrafias.
• Gastrointestinal: anastomoses, epiplon .
• Urologia: bexiga, cápsula prostática, ureter, ligações de artérias vesículares, uretra.
• Oftalmologia: conjuntiva.
• Otorrinolaringologia: amigdalectomias.

Caprofyl.

Tipo de material Sintético


composiçao Poliglecaprone 25 (Copolímero de glicolida e caprolactona)

Força tensil 21
Tempo de absorção 91 a 119 dias

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Esterilização Oxido de etileno
Apresentação 5-0 a 1

O caprofyl é indicado para as seguintes cirurgias:

• Fechamento Geral: peritôneo, tecido subcutâneo.


• Gastrointestinal: anastomoses, epiplon.
• Ob-Gin: ligadura, cúpula vaginal, útero, parede vaginal.
• Urologia: bexiga, ureter, ligadura de artérias vesiculares, uretra.

Monocryl

Tipo de material Sintético


composiçao Poliglecaprone 25 (Copolímero de glicolida e caprolactona)

Força tensil 21
Tempo de absorção 91 a 119 dias
Esterilização Oxido de etileno
Apresentação 5-0 a 3-0

O monocryl é indicado para:


• Plástica (pele)

Vicryl

Tipo de material Sintético


composiçao Poliglactina 910, coberta com Poliglactina 370 + estearato de
cálcio.
Força tensil 28
Tempo de absorção 56 a 70 dias
Esterilização Oxido de etileno
Apresentação 10-0 a 2

O vicryl é indicado para:

• Fechamento Geral: peritôneo, aponeurose, serosa, submucosa e pele.


• Neurologia: duramáter, fáscia aponeurótica e músculo.
• Oftalmologia: esclera, conjuntiva.
• Gastrointestinal: anastomoses, epiplon.
• Ob-Gin: ligaduras, cúpula vaginal, útero, bexiga, parede vaginal.
• Ortopedia: membrana sinovial e rótula.
• Urologia: bexiga, ureter e uretra.

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Vicryl Rapid

Tipo de material Sintético


composiçao Poliglactina 910, coberta com Poliglactina 370 + estearato de
cálcio.
Força tensil 10 a 14 dias
Tempo de absorção 42 dias
Esterilização Cobalto 60
Apresentação 6-0 a 1

O vicryl rapid é indicado para:

• Fechamento de pele e mucosa


• Cirurgia Plástica
• Episiorrafias

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Vicryl plus
sutura absorvível Vicryl Plus possui a mesma composição, características e construção
confiável que a sutura Vicryl.
A diferença entre eles é que o Vicryl Plus contém IRGACARE MP, a forma mais pura do
TRICLOSAN, o agente antibacteriano de amplo espectro, a uma concentração de
0,003mg/kg.
O IRGACARE MP é um anti-séptico. Não é um antibiótico, e não é tóxico na concentração
utilizada. O IRGACARE MP é eficaz contra os patogênicos mais comuns associados às
infecções no sítio cirúrgico :Staphylococcus Aureos e Staphylococcus Epidermides, Ambos
resistentes à meticilina.
Essa característica promove proteção contra colonização bacteriana ao redor da linha de
sutura, minimizando o risco de infecção

Pds II

Tipo de material Sintético


composiçao polidioxanona
Força tensil 42 dias
Tempo de absorção 180 dias
Esterilização Oxido de etileno
Apresentação 7-0 a 2

O fio Pds II é indicado para:


• Fechamento Geral: peritôneo e aponeurose.
• Transplantes: rim e fígado.
• Gastrointestinal: serosa, submucosa.

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• Ob-Gin: ligaduras, cúpula vaginal, útero, bexiga, parede vaginal.
• Ortopedia: membrana sinovial e rótula.
• Cardiopediatria: coartação de aorta.

Inabsorvíveis: são os que ficam permanentemente no organismo, mesmo sofrendo ação de


elementos de defesa orgânica não se desfazem,são envolvidos por algum tempo por tecidos
fibrosos. Podem ser de origem animal, vegetal, mineral, sintéticos e mistos.

Mononylon

Tipo de material Sintético


composiçao Fibras de linho
Força tensil Perda de 20% ao ano
Esterilização Oxido de etileno
Apresentação 11-0 a 0

Usos freqüentes :

• Fechamento Geral: aponeurose.


• Microcirurgia: anastomoses.
• Plástica: pele.
• Oftalmologia: extração de cataratas, queroplastia penetrante, descolamento
de retina, córnea, esclera.

Polycot

Tipo de material Sintético


composiçao Filamentos de Poliéster (70%) e Fibras de Algodão (30%).
Força tensil Permanente
Esterilização Cobalto 60
Apresentação 4-0 a 0

Usos freqüentes :

• Fechamento Geral: ligaduras e pele.

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• Gastrointestinal: mucosa, submucosa.

Linho

Tipo de material Natural


composiçao Fibras de linho
Força tensil Indeterminado (perde a maior parte da força tênsil em menos
de um ano)
Esterilização Cobalto 60
Apresentação 3-0 a 1

Usos freqüentes :

• Geral: ligaduras
• Gastrointestinal: mucosa, submucosa.

Seda

Tipo de material Natural


composiçao Casúlo do bicho-da-seda (70% Proteínas + 30% Goma) –
Fibroína (Proteina orgânica)
Força tensil 1 ano
Esterilização Cobalto 60
Apresentação 8-0 a 1

Usos freqüentes :

• Fechamento Geral: ligaduras.


• Gastrointestinal: mucosa, submucosa.
• Neurologia: duramáter, fáscia aponeurótica, músculo.
• Oftalmologia: extração de catarátas, queroplastia permanente, estrabismo(esclera),
descolamento de retina.
• Plástica: pele.

Prolene

Tipo de material Sintético


composiçao polipropileno
Força tensil permanente
Esterilização Oxido de etileno
Apresentação 10-0 a 2

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Usos freqüentes :
• Fechamento Geral: aponeurose.
• Gastrointestinal: anastomoses
• Plástica: pele.
• Cardiovascular: enxerto de derivação da artéria coronária, anastomoses proximal e
distal, aortomia, aneurisma aorto-abdominal (AAA).
• Oftalmologia: fixação escleral.

Mersilene

Tipo de material Sintético


composiçao Poliéster (8 carreiras).
Força tensil permanente
Esterilização Oxido de etileno
Apresentação 10-0 a 0

Uso freqüente:

• Oftalmologia: estrabismo, transplantede córnea.


• Fechamento Geral: ligaduras.

Ethibond

Tipo de material Sintético


composiçao Poliéster (16 carreiras).
Força tensil permanente
Esterilização Oxido de etileno
Apresentação 5-0 a 5

Usos freqüentes :

• Gastrointestinal: laparoscopia.
• Ortopedia: membranas sinoviais.
• Cardiovascular: canulação, fechamento do esterno, fixação de próteses, troca de
válvulas.

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Aciflex

Tipo de material Sintético


composiçao Aço Inox 316L (baixo teor de carbono)
Força tensil permanente
Esterilização Oxido de etileno
Apresentação 2-0 a 6

Usos freqüentes :

• Cardiovascular: Fechamento de esterno.


• Buco-maxilo: Fixação de mandíbula.
• Ortopedia: fixação óssea.

Sternumband

Problemas relacionados a consolidação do Esterno constituem uma das mais graves


complicações em Cirurgia Cardíaca. O tratamento é complexo e requer longo tempo de
internação acarretando desgastefísico e emocional para o paciente”.
O aternumband tem como objetivo:
• Efetuar o fechamento do esterno após a esternotomia medial em cirugias torácicas
ou cardíacas.
• Promover a estabilização adequada do Esterno, favorecendo a osteossíntese.
• Previnir a instabilidade do Esterno no pós operatório.

Porque Usar o Sternumband?

Largura da fita de aço (6 vezes superior a dos fios de Aço) contribui para que a força seja
distribuída uniformemente através do osso, promovendo alta estabilidade e rápida
cicatrização.

Quanto A Quantidade De Filamentos: Monofilamentares X Multifilamentares

Existe uma subdivisão dos fios em monofilamentares e multifilamentares. Um fio


monofilamentar é constituído de apenas um “filamento”, assim é menos resistente, porém
mais delicado e sofre menor resistência ao passar pelos tecidos. Um fio multifilamentar
consiste em vários “filamentos” do material entrelaçados ou trançados formando um só fio.
Estes são mais resistentes e possuem manipulação mais confortável. As outras

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características descritas para o fio de sutura, como a reação tecidual, a infecção, a origem a
nós firmes e entre outra, são geralmente decorrentes da matéria prima para sua produção.

Quanto A Apresentação

Quase todos os tipos de fios de sutura são encontrados com ou sem agulhas.
Os fios de sutura são apresentados por números que indicam sua resistência e espessura. A
numeração varia de 6 (mais grosso) até 12 zeros (mais fino), tendo o numero 6 o diâmetro
de um cordão e o numero de 12 zeros, de um fio de cabelo de um bebê. Os fios também
apresentam diferentes comprimentos que variam de 0,13 a 2,50 m, cada comprimento
indicado para determinadas cirurgias.

Quanto A Origem: Naturais E Sintéticos

Quanto a origem os fios são divididos em naturais e sintéticos.


Os fios naturais são obtidos na natureza, ( animal, vegetal, e mineral.)
Já os fios sintéticos são obtidos através de processos químicos.

Descrição Das Embalagens

Os fios deverão vir em embalagem grau cirúrgico ou a combinação desta com filme
plástico devidamente termoselado de acordo com NBR nº 12496 de 30/06/1994 e
reembalados em caixas conforme a praxe do fabricante, de forma a manter a integridade e
esterilização do produto durante o armazenamento até o momento do uso e rotulados
conforme a legislação em vigor.

As embalagens individuais deverão indicar:

Número cirúrgico
Comprimento do fio
Tipo de sutura
Tipo de agulha
Tamanho da agulha
Número de controle
Nome do fabricante
Número de fios (se múltiplos)

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EXEMPLO DE EMBALAGENS ETHICON

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PORTA AGULHAS

Mayo-regar

O porta agulhas de Mayo-Hegar é semelhante às pinças hemostáticas clássicas, é preso aos


dedos pelos anéis presentes em suas hastes e possui cremalheira para travamento, em
pressão progressiva. Porém a sua parte prensora é mais curta, mais larga e na sua parte
interna as ranhuras formam um reticulado com uma fenda central, no sentido longitudinal.
São artifícios para aumentar a sua eficiência na imobilização da agulha durante a sutura,
impedindo sua rotação quando a força é aplicada. Se os ramos prensores forem revestidos
de metal duro (tungstênio) não apresentarão fenda longitudinal. Embora a facilidade ou
dificuldade no fechamento e abertura possam estar relacionadas com a têmpera e a
qualidade do aço com que são produzidos, teoricamente sua manipulação é mais suave nos
instrumentos que possuem hastes mais longas. Neste caso a aplicação da força está mais
distante do eixo de articulação dos ramos, fazendo um movimento de alavanca mais
eficiente, como nos ensina a Física.

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Mathieu

O porta agulhas de Mathieu difere muito do anterior, na sua forma, por não possuir anéis
nas
hastes tem a abertura da parte prensora limitada, pois há uma mola em forma de lâmina
unindo suas hastes, o que faz com que fiquem automaticamente abertos, quando não
travados .São utilizados presos à palma da mão, o que os fazem abrir, se inadivertidamente
for empregada força excessiva durante a sua manipulação. Sua melhor indicação seria para
sutura de estruturas que oferecem pouca resistência à passagem da agulha. Um bom indício
disto é que não possuem a fenda longitudinal que aumenta o apoio da agulha.

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Olsen-Hegar

O porta-agulhas de OLSEN-HEGAR tem como característica reunir, num só instrumento,


as
funções do porta-agulhas e da tesoura para corte dos fios. Abaixo da porção que prende
agulha há as lâminas que cortam os fios. Durante a confecção do nó instrumental,
ocasionalmente o fio pode se interpor às lâminas, sendo cortado de forma acidental, motivo
pelo qual muitos evitam seu uso.

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Gillies

O porta-agulhas de GILLIES possui anéis nas hastes, que são assimétricas: a mais longa
para o dedo anular e a mais curta para o polegar, o que lhe confere maior ergonomia. Não
possui cremalheira para travar as hastes, o que indica ser o seu emprego mais adequado
para sutura com agulhas pequenas, em tecidos mais brandos.

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CONCLUSÃO

Neste trabalho, podemos observar que os princípios utilizados para a escolha dos
instrumentos de síntese ideais para cada tempo de uma cirurgia, é de extrema importância
para obtermos um prognostico positivo, livre de quaisquer iatrogenias a curto e longo
prazo.
Os instrumentos de síntese são utilizados se apresentam de diversas marcas e substancias
no mercado atual, e por isso devemos ressaltar a importância do profissional de
enfermagem na escolha dos instrumentos de síntese para a sua unidade, o sucesso de toda

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uma equipe depende deste profissional, que deve optar por um produto de melhor qualidade
possível.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Rebolla, Eliane Covre, Apostila de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Limeira. São


Paulo, 2003.

Scribd serviço compartilhamento textos online, Aula 6, Disponível em :


http://www.scribd.com/doc/7262687/Aula-6-Suturas, acesso em 20/03/2009 as 16:30:30.

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