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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
A Ressurreicao de Jesús
O
ce
CL
Dwctor-Rcsponsawl:
SUMARIO
EttévSo Bettencourt OS8
Autor e Redator de toda a materia
Simples Voz ou Palavra de Deus? 337
publicada oeste periódico
Centenario de
Diretor- Adm inistrador: A Encíclica "Rerum Novarum"
O. Hildebrando P. Martins OSB deLeSoXIll 338
"MARQUES-SARAJVA"
GRÁFICOS E EDITORES S.A^
Tels (OÍ1IÍ73-949I> ?'3-944
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Simples Voz ou Palavra de Deus?
O Imperador Trajano (98-117) em 107 quis oferecer ao povo de Roma
"grandioso espetáculo": homens ilustres e gladiadores seriam expostos a
11.000 feras no Coliseu, a fim de que o público presenciasse a luta e "se d¡-
vertisse".1 Entre os condenados, estava um cristao chamado Inácio, bispo
de Antioquia (Siria). Fora preso por causa da sua fé. Durante a viagem para
Roma, a escolta que o acompanhava fez escala em Esmirna (Turquia de
hoje); ai Inácio resolveu escrever urna carta aos crístaos de Roma...
"Se vos calardes a meu respeito, serei Palavra (Lógos) de Deus; se,
porém, amardes a minha carne, serei simples voz (phoné)" (n? 2).
1 NSo sem razio se diz que o povo da antiga Roma se contentava com panes
et circenses (pió e espectáculos de circo).
2 "Deixai que se/a presa dos animáis ferozes;por eles chegarei a Deus; oxalá
seja mofdo pelos dentes dos animáis, para tomar-me o pió puro de Cristo"
BIBUOTEC
337
"PERCUNTE E RESPONDEREMOS"
Centenario de:
***
338
A ENC. "RERUM NOVARUM"
1. O fundo de cena
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
As obras cristas e nossa atividade pessoal devem dar a sua ativa contri-
buicao para a solucao pacífica destes inumeráveis problemas...
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A ENC. "RERUM NOVARUM"
Nao quero ser nem o cortesao dos ricos, nem o adulador dos pobres.
Nao quero ser tributario nem das opinides dos poderosos nem das dos hu
mildes. .. Mas insisto em vos repetir que a crise que atravesamos é urna
das mais graves e das mais cruéis que nossa geracaojá conheceu... A Inter
nacional, notai-o bem, 6 ao mesmo tempo urna doutrína sedutora, um exér-
cito em marcha, um corpo que se organiza. Para solucionar a questao social,
seria necessário ter o coracao de urna Irma de Candado e a lucidez genial de
S. Tomás de Aquino".
O Car dea I Mermillod foi encarregado por Leao XIII de orientar urna
comissao de estudos dos problemas sociais, que teve influencia decisiva na
preparacáo da encíclica Rerum Novarum.
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
Vejamos agora.
1. Leáo XIII toma por tema central da sua encíclica a triste situacao
em que se encontram desprotegidos os trabalhadores de sua época:
"O sécalo passado destruiu, sem as substituir por coisa alguma, as cor-
poracoes antigás, que eram para os trabalhadores urna protegió; os princi
pios e o sentímentó religioso desapareceram das teis e das ¡nstítuícoes públi
cas e, assim, pouco a pouco, os trabalhadores, ¡solados e sem defesa, tém-se
visto, com o decorrer do tempo. entregues é mareé de senhores desuníanos
e á cobica de urna concurrencia desenfreada. A usura voraz velo agravar aín
da mais o mal. Condenada multas vezes pelo julgamento da Igreja, nao tem
deixado de ser praticada sob outra forma por homens ávidos de ganancia e
de insadável ambicao. A tudo isto deve acrescentar-se o monopolio do tra-
balho e dos papéis de crédito, que se tornaram o quinhao de um pequeño
número de-ricos e de opulentos, que ¡mpoem um jugo quase servil á ¡mensa
multidio dos proletarios" fRerum Novarum n? 2).
Ora Leao XIII bem percebeu que tal alternativa era ilusoria. Daía re-
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A ENC. "RERUM NOVARUM"
Assim, pois, o Sumo Pontífice tomava posicfo frente aos dois siste
mas que tentavam os homens da época, incluidos os fiéis católicos,1 do sé-
culo XIX: o liberalismo capitalista, que exaltava a liberdade a ponto de ex
plorar os pequeninos indefesos, e o coletivismo socialista, que apregoava a
igualdade de todos os homens, mas em troca da renuncia á liberdade indi
vidual (o Estado seria o grande proprietário e ditador). Estava assim esbo-
cada a via media pela qual se desenvolvería a doutrina social da Igreja:
procuraría evitar os extremismos, pregando o respeito á pessoa. humana e a
seus justos direitos, de modo, porém, a nao ferir os interesses comuns ou o
bem da sociedade como tal.
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8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
Os pobres, a mesmo título que os ricos, sao, por direito natural, cida-
daos... Como seria desarrazoado atender a urna classe de cídadaos e negli-
genciar outra, tornase evidente que a autoridade pública deve também to
mar as medidas necessárias para salvaguardar os ¡nttresses da classe opera
ría. Se e/a faltar a isto, violará a estrita justica, que quer que a cada um seja
dado o que Ihe é devido" (n? 27).
"O trabalho tem urna tal fecundldade e urna tal eficacia que se pode
admitir, sem receto de engaño, que efe é a fonte única de onde procede a ri
queza das nacoes. A eqüídada manda, pois, que o Estado se preocupe com
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A ENC. "RERUM NOVARUM" 9
0 Papa sabe que na sua época existem associagoes nao cristas que che-
gam a tiranizar os seus membros. Daí o apelo a que os operarios cristáos fun-
dassem seus sindicatos próprios:
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"O operario que percatar um salario suficiente para ocorrer com desa-
fogo ás suas necessidades e ás da sua familia, se for prudente, seguirá o con-
selho que parece dar-lhe a própría natureza: ap/icar-se-á a ser pardmonioso e
agirá de forma que, com sabias economías, vá juntando um pequeño peculio,
que Ihe permita chegar um dia a adquirir um modesto patrimonio" (n? 34).
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A ENC. "RERUM NOVARUM" 11
"O que pode fazer um homem válido e na forca da ¡dade, nao será
equitativo exigi-lo de urna mulher ou de urna crianpa. Especia/mente a infan
cia. .. nao deve entrar na oficina senao depois que a idade tenha desenvolvi
do neta as torcas físicas, intelectuais e moráis; do contrarío, como urna plan
ta aínda tenra, ver-se-á murchar com um trabalho demasiado, precoce e será
prejudicada a sua educacao.
"0 que torna urna nacao próspera, sao os costumes puros, as familias
fundadas sobre bases de ordem e de moralidade, a prática da refigiao e o res-
peíto da justica, urna imposicao moderada e urna reparticao equitativa dos
encargos públicos, o progresso da industria e do comercio, urna agricultura
florescente e outros elementos, se os há. do mesmo género: coisas estas que
nao so podem aperfeicoar sem fazer subir outro tanto a vida e a felicidade
dos cidadaos" (n? 26).
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12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
na sua época e continuam a ter hoje sua plena atualidade. Outrora os no-
mens pensavam em sujeitar a economía apenas á mecánida das leis do mer
cado; nao Ihes era fácil conceber urna economía sujeita ás normas da Ética
ou urna economía regida por valores moráis. Cem anos maís tarde ou em
nossos días, pode haver mais respeito pelos valores éticos na área da econo
mía (as leis trabalhistas o impóem em certo grau), mas aínda falta muito
para que se alcance o ni'vel ético indíspensável na vida económica e na vida
pública de nossas sociedades.
Por causa de suas teses, a Rerum Novarum foi na sua época conside
rada revolucionaría. Tornou-se, porém. a Magna Carta do operar¡ado víti-
ma da exploracao do capítalisto selvagem.1 A legislacao trabalhísta hoje
existente em quase todos os países do mundo muíto deve á intuicao, sus
citada e alimentada por Leao XIII, dos valores humanos e cristaos dos tra-
balhadores.
3. ConclusSo
"A encíclica Rerum Novarum deve ser re/ida com os olhos de hoje
para se descobrir a sua permanente e viva atualidade. Ela nos ansina tam-
bém a renovar nossa intuicao, a considerar todas as coisas novas que surgem,
nSo raro na escuridao a na desorden), para que Ihes damos sentido a har-
monta.
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A ENC. "RERUM NOVARUM" 13
• **
A obra merece ser amplamente divulgada mesmo entre pessoas que di-
zem nao ter fé, pois o autor possui sólido cabedai filosófico, que /he permite
talar racionalmente também aqueles que nao acreditara, mas nao se furtam
ao raciocinio. Para quem já tem fé, o estudo do Prof. Mosquita contribuí pa
ra a purificacio o o fortalecimento dessa fé, visto que ho/'e om día nao raro
se confundem fé e crendice, fé e vago sentimento religioso. Ás pp. 231-237
o autor oferece urna bibliografía variegada sobre o assunto, abrindo pistas
para ulteriores pesquisas.
Destacam-se as palavras com que o Cardeal Moreira Naves aprésente
0 livroáp. IV:
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Fato histórico? Mito?
A Ressurreigáo de Jesús
* • *
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A RESSURREigÁO DE JESÚS 15
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16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
2 Por ele também seréis salvos, se o conservantes tal como vó-lo pro-
guei... a menos que nao tenha fundamento a vossa fé.
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A RESSURREICÁO DE JESÚS 17
4equo1o\ sepultado
Em particular, o verbo óphthe ocorre quatro vezes nos vv. 5-8. Signifi
ca "apareceu, deu-se a ver, mostrou-se". é o vocábulo técnico para designar
as aparicoes de Jesús ressuscitado; cf. Le 24, 34; At 9,17; 13,31; 26,1. Tal
verbo afasta a hipótese de que os Apostólos tenham tido alucinacóes mera
mente subjetivas ou imaginosas; "deu-se a ver" supSe a rea I ida de corpórea
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18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
de Jesús, que os Apostólos puderam apalpar; cf. Le 24. 37-41. Tem seu si
nónimo em At 10. 40s: "Deus O ressuscitou ao terceiro dia e concedeu-lhe
que se tornasse manifestó... a nos. que comemos e bebemos com Ele após
a sua ressurreicao".
Estas indicacoes evidenciam que Sao Paulo em ICor 15, 3-8 reproduz
urna fórmula de fé que ele mesmo recebeu já definitivamente redigida pou-
eos anos (dois, cinco, oito anos?) após a Ascensáo do Senhor Jesús. 0 v.6.
quebrando o ritmo do conjunto, talveztenha sido introduzido posterior
mente; quanto ao v.8. é por certo urna noticia pessoal que Sao Paulo acres-
centa ao bloco.
2) A Ia carta de Sao Paulo aos Corintios quer incutir aos fiéis a nocao de
ressurreicáo de todos os mortos. Esta perspectiva horrorizava os gregos, pois
Ihes parecía equivaler á volta ao cárcere ou ao sepulcro do corpo. Na sua ar-
gumentacáo o Apostólo parte do fato da ressurreicáo de Cristo, verdade
tranquilamente aceita por todos; o que eles punham em dúvida, era sua pro-
pria ressurreicáo:
"Se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como podem alguns
dentro vos dizer que nao há ressurreicao dos mortos? Se nao há ressurreicao
dos mortos, também Cristo nao ressuscitou. E, se Cristo nao ressuscitou, va-
ziaéanossa pregacSo. vazia também 6a vossa fé" (ICor 15, 12-14).
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A RESSURREIgAO DE JESÚS 19
"Jesús se apresentou no meio dos Apostólos e disse: 'A paz esteja con-
vosco'.' Tomados de espanto e temor, imaginavam ver uní espirito. Mas ele
disse: 'Por que estáis perturbados e por que surgem tais dúvidas em vossos
coracoes? Vede minhas maos e meus pos: sou eu'. Apaipai-me e entendei que
um espirito nao tem carne nem ossos, como estáis vendo que eu tenho'. Dizen-
do isto, mostrou-ihes as maos e os pés. E, como, por causa da alegría, nao po-
diam acreditar aínda e permaneciam surpresos, disse-lhes: 'Tendes o que co
mer?' Apresentaram-lhe um pedaco de peixe assado. Tomou-o entao e co-
meu-o diante deles".
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la: os guardas nao podiam ser testemunhas de algo ocorrido durante o sonó
dos mesmos. Quem dormiu, nao foram os guardas, mas foram os chefes dos
judeus, que deram tais ordens aos guardas!
1.3.1. O Docetismo
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A RESSURREICAO DE JESÚS 21
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A RESSURREICÁO DE JESÚS 23
Jesús, como homem, morreu após haver pregado o Evangelho, que de-
sagradou aos judeus. O Pai o quis ressuscitar testemunhando, por este sinal
de su a onipoténcia, a autenticidade da pregacáo de Jesús. Nao sem razáo as
fórmulas de fé mais antigás apresentam o Pai como autor da ressurreicSo de
Jesús: "Deus ressuscitou esse Jesús, e disto nos todos somos testemunhas"
(At 2, 32), disse Sao Pedro no dia de Pentecostés.1 A propósito escreve Joáo
Paulo II na encíclica Dives in Misericordia: "A cruz nao é a última palavra
do Deus da alianca: essa palavra será pronunciada na alvorada quando as
mulheres, em primeiro lugar, e os discípulos, depois, indo ao sepulcro do
Crucificado, verao o túmulo vazio e proclamarlo pela primeira vez: 'Res
suscitou!' " (n? 7).
Rm 10, 9: "Se confessares com tua boca que Jesús é Senhor e erares
em teu coracao que Deus o ressuscitou dentro os monos, serás salvo".
1 Nao há dúvida de que Jesús, como Deus, também ressuscitou a sua huma-
nidada, eomungando com o Pai e o Espirito Santo numa só atividade.
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"Eu sou o Primeiro e o Último, o Vívente; estiva morto, mas eis que
estou vivo pelos sáculos dos sáculos, e tenho as chaves da Morte e da ragiao
dos monos".
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A RESSURREICÁO DE JESÚS 25
A resposta é dupla:
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"Se nos tomamos urna só coisa com Ele por uma morte semelhante
é sua, seremos também uma só coisa com Ele por uma ressurreicSo seme
lhante á sua" (Rm 6,5).
Ou aínda:
"Pelo batismo fomos sepultados com Cristo na morte, para que, como
Cristo foi ressuscitado dentro os monos pela gloría do Pai, assim também
nos vivamos uma vida nova" (Rm 6.4).
Jesús quis associar sua glorif ¡cacao ao dom do Espirito Santo, que Ele
havia de outorgar aos homens como penhor de sua plena santificacao. As
sim, por exemplo, lé-se em Jo 7,37-39:
"No último dia da festa, o mais solene, Jesús, de pé. disse em alta voz:
Ele falava do Espirito, que deviam recebar aqueles que tlnham acredi
tado ne/e, pois nSo havia ainda Espirito, porque Jesús aínda nao fora glori
ficado".
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A RESSURREICÁO DE JESÚS 27
"Tenho aínda multo que vos dizer, mas nao podéis agora suportar.
Quando vier o Espirito da verdade. Ele vos conducirá á verdade plena, pois
nao falará de si mesmo. mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos comunicará
as coisas futuras" (Jo 16, 12s).
"0 Paráclito, o Espirito Santo, que o Pai enviará em meu nome. vos
ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse" (Jo
"Batize Pedro, á Cristo quem batiza. Batize Paulo, é Cristo quem ba-
tiza. Batize Judas, 6 Cristo quem batiza" fin loannis Evangelium 5.7).
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Há quem negué:
* * *
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A CRUZ. SINAL DO CRISTÁO 29
A cruz ocorre no uso dos povos amigos, seja como ornamento, seja
como instrumento de suplicio.
1.1. Ornamento
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T
ank egipcio cruz svastika brinco púnico
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A CRUZ. SINAL DO CRISTÁO
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2. A crucifixao de Jesús
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A CRUZ. SINAL DO CRISTÁO 33
Jesús deve ter carregado a cruz vestido, pois lemos em Mt 27,31: "De-
pois de cacoarem de Jesús, despiram-lhe a capa escaríate e tornaram a ves-
ti-lo com as suas próprias vestes, e levaram-no para O crucificar" (Me 15,20).
Depois de o crucif icarem, os soldados repartiram entre si as vestes de Jesús
(cf. Jo 19,23s). Assim procedendo, os romanos se adaptaram aossentimen-
tos de pudor dos judeus. Poder-se-ia daí concluir que Jesús pregado á Cruz
nao estava totalmente desnudo; todavía varios antigos escritores, atendo-se
ao costume dos romanos, julgavam que Jesús esteve, sim, serrt veste alguma
pregado á Cruz.
Jesús foi fixado primeramente á trave horizontal da Cruz, que Ele car-
regara sobre os ombros; depois disto, foi erguido e preso á haste vertical já
fincada no solo do Calvario, é de crer que se tenha aplicado um prego a ca
da mao e a cada pé, portanto quatro pregos, como os representava a antiga
arte crista até o século XIII. A crucifixao deve ter ocorrido nao na palma
da mao, mas no carpo de cada braco, parte mais resistente ao peso do corpo
que pendía.
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34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
das 9 ás 12 horas da man ha.1 Sao Joao d¿ a entender que Jesús foi crucifica
do á sexta hora (Jo 19,14), entendendo sexta hora no sentido nao dos roma
nos, mas dos judeus, que numeravam hora por hora a partir da primeira hora
(correspondente ás nossas seis horas da manha").3 Diremos entao, conciliar»-
do Me e Jo entre si, que Jesús foi crucificado no firn da terceira hora dos
romanos, ou seja, perto da sexta hora (meio-dia) dos hebreus. E morreu á
nona hora, conforme Me 15,34, isto é, no comeco do período que ia das 15
ás 18 horas nossas (o que equivale aproximadamente ás nossas 3 horas da
tarde).
A agonia de Jesús na Cruz nao durou mais do que tris horas aproxima
damente, pois o Senhor estava extenuado pelos suplicios anteriormente pa
decidos (flagelacao, coroacao de espinhos, carregamento da cruz, além do
suor de sangue no horto das Oliveiras).
3. O sinal da Cruz
370
A CRUZ, SINAL DO CRISTÁO 35
"Marcai com respeito as vossas cabecas com o sinal da Cruz. Este sinal
da Paixao opoe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, nao
por ostentacao, mas em virtude da conviccao de gue é um escudo protetor.
É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz
na fronte e sobre os olhos, rechacemos agüele gue nos espreita para nos con
denar" (Tradicao dos Apostólos 42).
As Aras dos Mártires, por sua vez, dao a saber que os mártires se per-
signavam com o sinal da Cruz antes de enfrentar a luta final.
ZfíH
Z
Tal figura, que tem a forma de Cruz, exprime exatamente as virtudes
atribuidas á Cruz pelos cristaos: Luz (Phos) e Vida (Zoé); cf. Jo 1,4.
371
36 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
Mt 10,38: "Aquele que nSo toma a sua cruz a me segué, nao é digno
de mim". Cf. Me 8,34; Le 9¿3; 1427.
Mt 16,24: "Disse Jesús aos seus discípulos: 'Se alguém quer vir após
mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me'".
Gl 2,19: "Pela Leí morri para a Le¡. a fim de viverpara Deus. Fui cru
cificado com Cristo".
Gl 5,24: "Os que sao de Cristo Jesús, crucificaram a carne com suas
paixoes e suas concupiscencias".
"Um anjo gritou em alta voz aos quatro Anjos que haviam sido anear-
regados de fazer mal é torra e ao mar: 'Nao danifiqueis a térra, o mar e as
árvores, até que tenhamos marcado a fronte dosservos do nosso Deus'".
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A CRUZ, SINAL DO CRISTÁO 37
A
Este monograma lembrava Cristo e a Cruz e foi representado no lábaro
ou estandarte de Constantino. No fim do século IV, tomou a forma que
mais lembra a Cruz:
373
38 "PÉRGUÑTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
***
374
Excesso de televisffo:
Síndrome Videocompulsiva
* * *
1.0 caso
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40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
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SI'NDROME VIDEOCOMPULSIVA
rido voltar ao seu televisor, diante do qual ele se autodestrói a golpes de tele
comando.
2. Ulteriores estudos
3. Conclusáo
A noticia que vai aquí apresentada, nao causa espanto, pois é conheci
do o poder de influencia da televisao; ela forma e deforma em grande esca
la. O relato, porém, contribuí para alertar mais vivamente as familias e os te-
377
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
• **
(continuacao da p. 384)
* * *
Eis alguns fatos que o mundo tem interesse em conhecer, pois revelam
a tenacidade da fé e a magnanimidade de comunidades sufocadas por regí-
mes ateus durante alguns decenios. O Senhor, que vive em sua Igreja, soube
assistir-lhe para que permanecesse corajosa ñas trevas e no silencio, esperan
do melhores días.
378
Sob a perseguipao:
A Igreja "Clandestina" na
Tchecoslováquia
•k * *
379
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
1. Tchecoslováquia
380
IGREJA "CLANDESTINA" 45
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46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
382
IGREJA "CLANDESTINA" 47
383
48 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 351/1991
Após a ordenacao nenhum dos meus parantes sabia que eu era sacer
dote; nem minha má*e, nem meu pai, nem os meus irmfos. Era demasiado
perigoso para eles. Comuniquei-lhes a realidade tres dias antas de partir
para Roma em dezembro de 1989.
384
A REGRA DE SAO BENTO
3? edicao em latim-portugués. com anotacóes por Dom
Joao Evangelista Enout OSB. Acaba de aparecer esta no
va Impressao. após varios anos esgotada. A Regra que
Sao Bento escreveu no século VI continua viva em todos
os mosteiros do nosso tempo, aos quais nao faltam voca-
poes para monges e monjas,
364pá9 Cr$3.500,00
SAO BENTO E A PROFISSAO DE MONGE
Por Dom Joao Evangelista Enout O.S.B. 190 Págs Cr$ 1.500 00
O genio, ou seja a santidade de um monge da Igreja latina
do século VI (480-540) - SAO BENTO - transformou-
o em exemplo vivo, em mestre e em legislador de um es
tado de vida crista, empenhado na procura crescente da
face e da verdade de Deus, espelhada na trajetória de um
viver humano renascido do sangue redentor de Cristo. -
Assim, o discípulo de Sao Bento ouve o chamado para
fazer-se monge, para assumir a "profissao de monge".
RITOS DECOMUNHAO
Para Ministros Extraordinarios da Comunhao Eucarística
(M.E.C.E.).
Normas, Ritos, indicacao de leituras, com base em docu
mentos da Santa Sé, compilados por Dom Hildebrando
P. Martins OSB.
8! edicao. 68 págs Cr$ 580 00
GREGO BÍBLICO
A chave para quem desejar ler o Novo Testamento da língua
original, o grego. A autora. Monja beneditina do Mostei-
ro de Nossa Senhora das Gracas, em Belo Horizonte, es-
tuda o vocabulario que mais interessa ¡mediatamente,
isto é, o do Novo Testamento, e ás vezes também o dos
Santos Padres. Escrita manual, impressa em off-set.
220 págs. Reimpressao 1989 Cr$ 2.200,00
SALTERIO
691 págs
• O MISTÉRI