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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
"Minha Fé"
o A Declarapao de Colonia
I-
oo
LU O Linguajar do "Cristao Marxista"
SUMARIÓ
retor-Responsdvel:
Estévao Betiencourt OSB "Minha Fé" (Joaquim Nabuco) 241
Autor e Redator de toda a materia
Os ecos do Sínodo dos Bispbs*:
publicada neste periódico
Os Fiéis Leigos na Igreja 243
NO PRÓXIMO NÚMERO:
326-Julho- 1989
2. CHEQUE BANCÁRIO
241
"PEROUNTE E RESPONDEREMOS"
Ano XXX - N? 325 - Junho de 1989
* * *
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OS FIÉIS LEIGOS NA IGREJA
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4 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 325/1989
Neste contexto está presente a Igreja para dizer a todos os homens que
Jesús Cristo é a esperanpa da humanidade, esperanpa que os fiéis leigos de-
ve m anunciar de maneira insubstitufvel.
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OS FIÉIS LEIGOS NA IGREJA
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"Embora nSo tenham sido chamadas para o apostolado próprio dos Do-
ze e, portanto, para o sacerdocio ministerial, muitas mulheres acompanham
Jesús no Seu ministerio e dSo assisténda ao grupo dos Apostólos (cf. Le
8,2s) e, na madrugada de Páscoa, recebem e transmitem o anuncio da ressur-
reicio (cf. Le 24,1-10); rezam com os Apostólos no Cenáculo á espera de
Pentecostés (cf. At 1.14).
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OSFIÉIS LEIGOSNAIGREJA 11
'£ como ñas origens, assim na evolucao sucessiva, a Igreja teve sempre,
mesmo se de modos diferentes e com diversas ácentuapoes, muiheres que de-
sempenharam um papel, por vezes decisivo, e realizaram tarefas de conside-
rável valor para a própria Igreja. É uma historia de ¡mensa operosidade, o
mais das vezes humilde e escondida, mas nem por isso menos decisiva para o
crescimento e para a santidade da Igreja. c necessário que essa historia con
tinué e, mesmo, se alargue e intensifique perante a crescente e universal
consciéncia da dignidade pessoal da mulher e da sua vocacSo, bem como pe
rante a urgencia de uma nova evangelizado e de rnaior humanizacao das
relacoes sodais" (n? 49).
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"A mulher Deus Criador confiou o homem. Sem dúvida, o homem foi
confiado a cada homem, mas de modo particular- a mulher, porque precisa
mente a mulher parece possuir, gracas á experiencia pessoal de sua materni
dade, urna sensibilidade específica para com o homem e para com tudo o
que constituí o seu verdadeiro bem, a comecar pelo valor fundamental da vi
da" (n? 51).
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OSFIÉIS LEIGOSNAIGREJA 13
Para que os fiéis possam crescer e dar fruto, como ramos fecundos da
Videira-Cristo, requer-se, entre outras coisas, urna boa formacao.
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A autoridade da Santa Sé:
A Declaragáo de Colonia
Aos Bispos alemaes faz eco o Prof. Dr. Walter Kasper, teólogo alemao
que nSo assinou a Declaracio de Colonia e foi recen temante nomeado Bispo
de Rottenburg-Stuttgart.
A imprensa publicou em Janeiro pp. urna Carta assinada por 163 pro
fessores de Teología da Alemanha, da Austria, da SuTca, dos Países Baixos e
do Luxemburgo, com a data de 06/01/1989, referente á autoridade da Santa
Sé. Tal documento julgava haver intervencoes demasiado autoritarias do
Santo Padre no tocante a tres setores da vida da Igreja: 1) nomeapa~o de Bis
pos; 2) concessa'o ou recusa da missao canónica de ensinar em Facuidades de
Teologia; 3) magisterio da Igreja, principalmente em questoes de Moral.
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A DECLARACAO DE COLONIA 17
R.: "V. Rma. nao assinoua Carta dos 163teólogos denominada 'Decía-
racSo de Colonia'. Por qué?"
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R.: "A seu modo de ver, essa Declarado dos teólogos ó um dos muitos
Manifestos de protesto que tem havido após o Concilio ou é algo de novo?"
W.K.: "Eu diría que é algo de mais grave. É a mais ampia contestacao
ocorrida até hoje contra o Papa. O Catolicismo alemáb até agora apresentava
urna grande forca de Centro, distante das posicoes de direita e esquerda.
Agora existe urna brecha e até homens de centro se enfileiram á esquerda.
Professores serios, que eu estimo, sempre fiéis ao Papa, como, por exemplo,
Auer de Tübingen, e Deissler de Friburgo, assinaram essa Carta para expri
mir sua intolerancia frente a Roma".
III. COMENTARIO
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A DECLARACAO DE COLONIA 19
* * *
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Entre as correntes do pensamento moderno:
O Linguajar do
"Cristáo Marxista"
* * *
Nasse conluio é o pensamento cristáfo que sofre cada vez mais, absor-
vido pela ideología marxista; a fé aos poucos vai-se apagando em tais militan
tes. — Ñas páginas que se seguem, ¡nteressar-nos-emos pelo linguajar desses
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O LINGUAJAR DO"CRISTAO MARXISTA"
"cristaos marxistas" tal como ocorre em- palestras, jomáis, revistas, conver
sas...: tem seus temas predil$tos, como também seus "silencios" ou pontos
dos quais nao costumam falar - o que vai distorcendo paulatinamente o
Crudo.1
1. Pessimismo e Crítica
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O LINGUAJAR DO "CRISTÁO MARXÍSTA" 23
Quem faga o balanco dos assuntos abordados num escrito ou num dis
curso de "cristao marxista", verificará que todos os temas sao ai considera
dos em fungao da luta de classes. Mesmo os temas religiosos e teológicos sao
escolhidos de acordó com os preceitos e as proibipoes da opcao marxista; a
fé deve contribuir como suporte para a promopáo do ideal político ou, ao
menos, nao deve prejudicar a este (apresentando conceitos que relativizem a
luta de classes ou desestimulem os que Ihe sacrificam a sua vida). Por isto é
que o discurso do cristSb marxista militante exclui ou mesmo rejeita explíci
tamente alguns pontos fundamentáis da mensagem da fé:
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24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 325/1989
Á luz destas premissas, a Igreja parece ná"o ter outra razáo de ser se nao
a de pregar e sustentar a promocáo da justica social. As palavras "amor ao
próximo, fraternidade, caridade..." ná"o tém lugar no vocabulario do cristao
marxista, embora recebam muita énfase no léxico do Apostólo SSo JoSo
(Evangelho e epístolas).
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O LINGUAJAR DO "CRISTÁO MARXISTA" 25
Estes fatos explicam que a fé gen urna, com o que ela tem de transcen
dental, vá aos poucos morrendo nos cristaos que inadvertidamente se vSo
impregnando de mentalidade marxista.
5. Reflexao final
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— existe urna vida postuma, que será a resposta cabal ao desejo congé-
nito de VIDA, VERDADE, AMOR, BONDADE, JUSTIQA, FELICIDADE...,
valores estes que o homem jamáis atinge na vida presente e sem os quais ele
seria radicalmente frustrado.
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Discute-se um livro:
* * *
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"Sobre o cato Rusdhie tudo foi dito: o seu livro 'Os Versos Satáni
cos', as reacóes das multidóes muculmanas na Gra-Bretanha e no mundo is
lámico, a condanacáb do livro e as ameacas provenientes do Irá", as medidas
tomadas pelos Governos europeus, os protestos dos editores e dos intelec-
tuais ocidentais: tudo, tudo foi dito. Foram até propostas explicapoes milito
sabias para sugerir que a atitude de Khomeini Ihe era ditada por cálculos de
política interna.
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"OS VERSOS SATÁNICOS" 29
do qua pelo proprio livro.-Na realidade, que é que o livro contení? Que diz
Rushdia?
Escarnio requintado
A inspirado de Maomé
É assim que nos entramos nos sonhos de Gibril: será ele um anjo ou
um demonio? É ele ainda o simples ator que ele foi ou fora, ou está agora
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1 Como dito, os maometanos créem que o Corao foi por Deus revelado a
Maomé mediante o arcan/o Gabriel. (Nota do tradutor).
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Oesta maneira o livro de Rushdie grita aos crentes: 'Abrí os olhos, bem
vedes que tudo isto mostra que o Coráb é um livro humano, produzido pelo
psiquismo de Maomé'. Mas podem os crentes realmente abrir os olhos? Náb
estáo eles encerrados numa cegueira que eles desejam conservar?
1 Ets o sentido desta confusa passagem: Sata diría a Maomé: "Todos os pro
fetas que enviei á Térra antes de ti, diziam o que eles queriam com a colabo-
racSo de Satanás. Alá, porém, terá apagado tais dizeres e sustentado os dize-
res de Alá".
rVo conjunto ñusdie imagina que até Maomé tenha sido ludibriado por
Satanás e posteriormente corrigido pelo arcanjo Gabriel. (Nota do tradutor}.
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A fé que cega
Algumas reflexoes
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Um grito de desespero
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Mas a rea cao que ele suscita, nos mostra também urna parte da chave
do livro. Trata do fenómeno histérico que está na base de toda a fé mucul-
mana. Zombeteia, cospe por cima, pisoteia-o. A multidío brada e quer punir
o autor, eüminá-lo; mas ninguém diz urna palavra sobre o problema de
fundo.
O Isla*, a seu turno, entra nessa crise. O livro de Rushdie nada resolve
rá; por certo, nao é nem um grande romance nem urna obra literaria excep
cional. Náb é o tom adotado por Rushdie que facilitará a discussáb sobre o
essencial. Também náb é o tom de desprezo, adotado pelo conjunto dos
meios de comunicacáb ocidentais frente aos crentes mucuimanos que fará
progredir a reflexáb. Os mucuimanos estío indignados, e tém razio; o livro
de Rushdie tinha, sem dúvida, esta f inalidade.
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"OS VERSOS SATÁNICOS" 35
COMENTARIO
Em última análise, verifíca-se que o caso Rushdie tem por cerne o Co-
rao ou, mais especificamente, a maneira de entender o Corao. Tendo este li
vro como inspirado~por Deus, os muculmanos o tomam, de ponta a ponta,
estritamente ao pé da letra e, por isto, punem os ladrdes, cortando-Ihes as
máos; matam os correligionarios que namoram um nao muculmano (ver O
GLOBO, 15/03/89, p. 12), praticam a poligamia, a guerra santa... É este
entendimento rigorosamente literal que torna o Isla táo intransigente no
mundo moderno; vive ainda segundo os costumes e o modo de pensar do
sáculo Vil d.C.
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* * *
NOTA DA SANTA SÉ
A respeito do problema internacional suscitado pelo livro de Salman
Rushdie, o jornal L'Osservatore Romano, quotidiano oficioso da Santa Sé,
em sua edicfo de 05/03/1989, publicou a seguinte Nota, que traduzimos pa
ra o portugués:
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"OS VERSOS SATÁNICOS" 37
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Desafio candente:
* * x
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AS SEITAS E SEU AVANQO 39
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1) Levar a sário as questdes levantadas pela Nova Era, sob pena de que
nao nos leverrr a serlo. É preciso saber, por exemplo, que a Biblia, o coracáb
do Cristianismo, é farta manta utilizada na Nova Era — o que também engaña
os crirtábs —, mas totalmente reinterpretada em perspectiva gnóstica. Assim
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AS SEITAS E SEU AVANCO 41
II. COMENTARIO
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AS SEITAS E SEU AYANCO 43
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A"Ordemdos49":
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"A CIDADE DOS SETE PLANETAS" 45
O livro básico da "Ordem dos 49" ¡ntitula-se "A Cidade dos Sete Pla
netas".' Narra o primeiro contato que Polo diz ter tido com os extra-terres
tres, e propóe as idéias inspiradoras da Ordem. Á guisa de ¡nformacáo, passa-
mos a transmitir, ñas páginas subseqüéntes, o conteúdo de tal escrito, ao que
acrescentaremos breve comentario.
1. O conteúdo do livro
Polo Noel Atan diz que certa vez, tendo ido á Amazonia como turista,
foi colhido por seres estranhos que o levaram á Cordilheira dos Andes, onde
encontrou urna Cidade Maravilhosa, ou, melhor, o acampamento de seres in
terplaneterios, oriundos de outros planetas e destinados a promover a paz e
o amor sobre a Térra.
1 Bdicao da Ordem dos 49, 2a. tiragem em 1986. A sede da Ordem fica em
Piradcaba {SP).
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"És um Célica. O que existe dentro de ti, va i saciar os que estío se-
dentos. Vai..." (p. 235).
Pergunta-se agora:
2. Que dizer?
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Fala o Conselho Episcopal Latino-americano:
COMUNICADO DE IMPRENSA1
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48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 325/1989
* * *
COMENTARIO
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Revista "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" de 1988
encadernada em percalina, com índice analítico
600 páginas NCz$ 30,00
EM COMUNHÁO
SPllffiiS
K
1590 - O MOSTEIRO DE SAO BENTO - 1990
IV Centenario de fundapáo