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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIN.E
O Misterio da Palavra
Somente a Escritura?
uu
É Nociva a Castidade?
a
CD
O
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a.
Diretor-Responsável: SUMARIO
Estéváo Bettencourt OSB O Misterio da Palavra 241
Autor e Redator de toda a materia
publicada neste periódico Carta de Joao Paulo II sobre
O Culto das Imagens 242
Diretor-Administrador:
D. Hildebrando P. Martins OSB Diálogo Ecuménico
"Religióes, Seitas e Heresias" 251
Administrado e distribuí?3o:
Edicóes Lumen Christi "Sola Scriptura"
Dom Gerardo, 40 - 5" andar, S/501 Somente a Escritura? 258
Tel.: (021) 291-7122
Caixa Postal 2666 Atual mente esquecida
20001 - Rio de Janeiro - R J É Nociva a Castidade? 2*71
Moralmente lícita?
A Fecundacáo Artificial "Gift" 279
■M.'JtQUES-SAXAJVA"
GRÁFICOS £ coirones s.a. Livros em estante 287
2) Toda palavra auténtica tem sua fonte e seu modelo em Deus, Suma
Inteligencia e Primeiro Amor, que se nos manifestam através do Logos en
carnado, Jesús Cristo (cf. Jo 1,14).
3) A visita que todos nos mais recebemos, é a da palavra (conversas,
leí tu ras, radio, televi sao...). Quem sabe acolher as palavras portadoras dé
Verdade e de Bem, dispoe-se cada vez mais a acolher o próprio Deus e a se
configurar á Palavra eterna, exemplar, que o Criador proferiu sobre cada um
de nos.
E.B.
241
"PEROUNTE E RESPONDEREMOS"
AnoXXIX-N9313-Junhode 1988
242
O CULTO DAS IMAGENS
O TEXTO
*Os títulos e subtítulos sao da redapio da PR. Como dito é p. 242, a Parte I
é aqui omitida.
243
4 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
6. Já Sao Paulo nos ensina que, para a primeira gerapáo crista, a pará-
dosis consiste na proclamapáo do Acontecimento de Cristo e do seu signifi
cado atual, que realiza a Salvapáo mediante a apáo do Espirito Santo (cf.
1Cor 15, 3-8; 11, 2). A tradipáo das palavras e dos atos do Senhor foi
recolhida nos quatro Evangelhos, mas sem se exaurir neles (cf. Le 1, 1; Jo
20, 30; 21, 25). Esta tradipáo primigenia é tradipáo 'apostólica' (cf. 2Ts 2,
14-15; Jd 17; 2Pd 3, 2). Ela diz respeito nao apenas ao 'depósito' da 'sá
doutrina'(cf. 2Tm 1,6-12;Tt 1,9), mas também ás normas de comporta-
mentó e ás regras da vida comunitaria (cf. 1Ts 4, 1-7; ICor 4, 17; 7, 17; 11,
16; 14, 33). A Igreja lé a Escritura á luz da 'regra da fé' 30, quer dizer, da
sua fé viva mantida coerente com o ensino dos Apostólos. Aquí lo que a Igre
ja sempre acreditou e praticou, ela considera-o justamente como 'Tradipáo
apostólica'. Santo Agostinho dizia: 'Urna observancia mantida pela Igreja in-
teira e conservada sempre. que nao tenha sido instituida pelos Concilios,
acaba por nao ser outra coisa, com pleno direito, senao urna tradipáo que
emana da autoridade dos Apostólos'31.
70 Cf. Santo Ireneu, Advenus Haereses I, 10. 1; I, 22, 1; em: Sources Chré-
tiennes (= SCH) 264, pp. 154-158; 308-310; Tertuliano, De praescríptione
13,16; em: Corpus Christianorum. Series Latina ( = CChL), I, pp. 197-198;
Orígenes, Peri Archón, Pref. 4, 10, em: SCh 252, pp. 80-89.
244
OCULTODASIMAGENS
33 Sobre o Espirito Santo, Vil 16, 21,32; IX 22,3; XXIX 71.6; XXX 79,15;
em SCh 17 bis, pp. 298.300.322.500.528.
36 Dei Verbum, 9.
27 Ibid.. 8.
245
6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
1. O Problema
28 Ibid., 10.
29 Sobre o Espirito Santo, XVIII 45,19, em: SCh 17 bis, p. 496; Nicéia II
Horos. em: MANSIXIII, 377ü.
natureza cristológica. Como pintar Cristo, que unia na sua Pessoa, sem as
confundir nem as separar, a natureza divina e a natureza humana? Por um
lado, seria ¡mpossível representar a sua divindade ¡napreensível; por outro,
representá-lo na sua humanidade somente seria dividí-lo separando n'Ele a
divindade da humanidade. Escolher urna ou outra destas duas vias levaría ás
duas heresías cristológicas opostas do monofisismo e do nestorianismo. Com
efeito, quem pretendesse representar Cristo na sua divindade condenar-se-ia
a absorver nessa representadlo a sua humanidade; e quem mostrasse apenas
um retrato de homem, acabaría por ocultar que ele é também Deus.
2. A Solucao
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8 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
1. Na'Historia Subseqüente
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OCULTODASIMAGENS
A arte peja arte, que nao leve a pensar senao no seu autor, sem estabe-
lecer urna relacao com o mundo divino, nao encontra espapo na concepcao
crista do ícone. Seja qual for o estilo que adote, todo tipo de arte sacra deve
exprimir a fé e a esperanca da Igreja. A tradicáo das imagens mostra que o
artista deve ter consciéncia de cumprir urna missao ao servico da Igreja.
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10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
40 Discurso sobre as imagens. I, 16, em: PG. 94, 1246A; e ed. KOTTER I
16.p.89.
250
Diálogo Ecuménico:
251
J2 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
fascículo um artigo sobre "a Biblia: única fonte de Fé?" Ver pp. 258-270.
1. Hermenéutica Bíblica
1 Esta, sim, tem suas coordenadas geográficas e cronológicas. Com e/a (1850
a.C. aproximadamente) comeca a historia bíblica.
252
"RELIGlOES, SEITAS E HERESIAS" 13
dizer-nos o sentido que o mundo e o homem tém á luz de Deus. Por isto nao
tratou da questao do evolucionismo, que é um tema científico moderno, to
talmente ignorado pelos antigos. Ao dizer que Deus criou todas as coisas,
quis incutir a nogao de que tudo o que vemos é proveniente de um único
Deus Criador; portanto nao há astros sagrados (como imaginavam os meso-
potámios), nem há bosques sagrados (como diriam os cananeus) nem há
animáis sagrados (como admitiam os egipcios). O autor bíblico, porém, nao
quis dirimir a questao: cada urna dessas criaturas provém diretamente de um
ato criador de Deus ou indiretamente? A evolucao é admissivel aos olhos da
fé, desde que se reconheca que Deus fez a materia primordial e Ihe deu as
leis do seu desenvolvimento, acompanhando essa evolucao, etapa por etapa,
com a sua sabia Providencia. Neste sentido o cristao pode aceitar a evolucao
das especies (está claro que nao tem a obrigacao de a professar, pois se trata
de hipótese). Contudo a alma humana, que nao é materia, só pode ter uri-
gem por um ato criador de Deus.
2. O Canon bíblico
No tocante ao canon (catálogo) bíblico (p. 78), o autor julga que fo¡
acrescido de sete livros apócrifos em 1547. Nao leva em conta o seguinte:
1) o livro sagrado nao pode ter sido escrito fora da térra de Israel;
253
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
Podemos, pois, dizer que havia dois cánones entre os judeus no inicio
da era crista: o restrito da Palestina, e o ampio de Alexandria.
Deve-se, por outro lado, notar que nao sao (nem implícitamente) cita
dos no Novo Testamento livros que, de resto, todos os cristaos tém como
canónicos; assim Eclesiastes, Ester, Cántico dos Cánticos, Esdras, Neemias,
Abdias, Naum.
Nos sáculos II/IV houve dúvidas entre os escritores cristaos com refe
rencia aos sete livros, pois alguns se valiam da autoridade dos judeus de Jeru-
salém para hesitar. Finalmente, porém, prevaleceu na Igreja a consciéncia de
que o canon do Antigo Testamento deveria ser o de Alexandria, adotado
pelos apostólos. Em conseqüéncia, os Concilios regionais de Hipona (393),
Cartago MI (397), Cartago IV (419), TrulOs (692) definiram sucessivamente
o Canon ampio como sendo o da Igreja. Esta definicao foi repetida pelos
Concilios ecuménicos de Florenca (1442), Trento (1546), Vaticano (1870).
254
"RELIGlOES.SEITAS E HERESIAS"
S. Jerónimo (t 421) foi, sem dúvida, urna voz destoante nesse conjun
to. Tendo ido do Ocidente para Belém da Palestina a fim de aprender o he
braico, assimilou também o modo de pensar dos rabinos da Palestina neste
particular.
255
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
3. A imagem do Catolicismo
256
ncLI UIUEO, o
4. Conclusao
O livro em foco é espécimen significativo de como o Protestantismo se
pode tornar sectario em nosso Brasil. Atribuindo ao demonio a inspirapáo de
crenpas religiosas nao protestantes, suscita um clima de medo e fanatismo
entre os seus adeptos. — Um exame sereno do livro mostra que está cheio de
afirmacoes falsas, imprecisas, unilaterais, dependentes de preconceitos e de
leituras de segunda ou terceira mío, muito mais do que de estudo serio da
materia em foco.
257
"Sola Scriptura"?
Somente a Escritura?
Quem nao leva em conta este ampio quadro da Revelacao Divina, mas
se ppe a ler e interpretar a sos as Escrituras, arriscase a deturpá-las, desvian
do cada vez mais o Cristianismo das suas orígens, como atestam as nume
rosas denominacoes protestantes originadas pelo principio do "Livre exa-
me".
258
SOMENTE A ESCRITURA? 19
Ora sabe-se que a revelacao de Deus aos Patriarcas, aos Profetas e aos
Apostólos se realizou sem o concurso da escrita: os antigos só rara e difícil
mente escreviam, pois tal arte era ardua e dispendiosa; as mensagens eram
transmitidas por vía meramente oral.
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20 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
"Há aínda multas outras coisas que Jesús fez. Se elas se escrevessem,
urna por urna, pensó que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que
se teriam de escrever" (Jo 21.25; cf. 2Ts 2.15).
1) Tradicao divino-apostólica
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SOMENTE A ESCRITURA? 21
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22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
"O Consolador, o Espirito Santo, que o Pai enviará em meu nome, en-
sinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito" (Jo
4 ) Tradiclo e Protestantismo
262
SOMENTE A ESCRITURA? 23
Knox, Wesley, John Smith, Ellen Gould' White, etc.. Isto se explica pelo
fato de que a Palavra escrita jamáis pode ser separada da oral; é esta que dá
vida, atualidade e pleno significado á letra ou ao texto escrito. Sem a pala
vra oral que a traduz de maneira atualizadae viva, a letra pode tornarse pe
pa de museu.
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24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
pártanlo, nao somente seu caráter agudo, mas até sua razio de ser, desde
que se emenda a própria Escritura cómo tradicao, e que nSo se admita trad'h
cao nenhuma sem a devida prova..." fProtestantismus und Katholizismus ¡n
Deutschland, Berlín 1907, pp. 18-19).
264
SOMENTE A ESCRITURA? 25
"Eu vos louvo por guardardes as tradicoes tais como eu vd-las entre
gue/".
"Sei em quem acreditei. Toma por norma as sis palavras que ouviste
de mim, na fé e no amor de Cristo Jesús. Guarda o bom depósito fparatlié-
ken; com o auxilio do Espirito Santo que habita em nos" f2Tm 1,12-14).
Pois bem. No texto de Sao Paulo ácima citado vé-se que o depósito
cristáo sao as palavras de doutrina que o Apostólo fez ouvir a Timoteo, e
que Paulo, por sua vez, recebeu de Cristo; esboca-se entao a linha pela qual
passa o depósito:
265
26 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
g) Em 2Ts 2,5s Sao Paulo apela para o ensinamento oral que deu pre
viamente aos seus leitores e, em conseqüéncia, dispensa-se de escrever muita
coisa sobre a segunda vinda de Cristo.
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SOMENTE A ESCRITURA? 27
3. O Cristamismo antigo
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28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
4. Considerapoes fináis
Urna das principáis razoes por que o homem moderno concebe dif icul-
dades para aceitar a tradicáo meramente oral como regra válida, é o fato de
que as instituicóes modernas, desde a época de sua fundacao, costumam ter
seus estatutos escritos, os quais definem com precisao a orientacao doutri-
nária e disciplinar da respectiva instituicao; quem formula os estatutos se
empenha por incluir neles tudo que deva ser observado como norma, de sor-
te que fora do código escrito nada pode haver de importante para a configu-
racao de tal sociedade. Tal praxe é possível (e só se tornou possível) após a
descoberta da imprensa por Gutenberg (t 1468). Antes disto, quanto mais
se retrocede na serie dos séculos, tanto mais se verifica que tal praxe era
inexeqüível, pois a escrita constituía urna arte difícil, mormente nos tempos
anteriores e ¡mediatamente subseqüentes a Cristo; o instrumento apto para
ensinar e legislar devia forzosamente ser a palavra oral.
Pois bem; foi no mundo habituado a proceder desta forma que o Filho
de Deus anunciou o Evangelho. A Revelacao ou o depósito de fé do Cristia
nismo foi, por conseguinte, transmitido aos homens pelas vias comuns do
magisterio de outrora: palavra oral parcialmente cristalizada na palavra escri
ta em ocasioes esporádicas.
"Ao despontar do día que fóra escolhido para a disputa com Simao
(Mago), Pedro (Apostólo), levantándose aos primeiros cantos do galo, des-
pertou também a nos; todos juntos éramos treze a dormir no mesmo aposen
to... Á luz da candeia... sentamo-nos todos; Pedro, vendo-nos alertas e bem
atentos, saudou-nos e comecou sua alocucao:
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30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
Este texto nao nos interessa pela sua narrativa como tal, mas antes por
pressupor que de fato os antigos cristaos estimavam extraordinariamente a
decoracao e a repeticáo industriosas (auxiliadas por métodos mnemotécni-
eos) das palavras do Divino Mestre. Tal mentalidade privilegiava o ensina-
mentó transmitido de boca em boca.
BIBLIOGRAFÍA
tas passagens do Evangelho já nao sao a imagem ou o eco do que Jesús fez e
disse, mas seriam pecas elaboradas pela fé dos Apostólos e discípulos. O
autor nao nega explícitamente o valor de tais passagens do ponto de vista
teológico, mas nao o afírmale modo que o leitor pode conceber aos poucos
a idéia de que os Evangethos sao de credibilidade duvidosa. Exemplos da ati-
tude gratuitamente liberal de Brown sao os seguimos: á p. 58 sugere que a
resposta de Jesús a Pedro em Mt 16,18s ("Tu és Pedro e sobre esta pedra...")
é posterior á ressurreicao de Jesús ou nao saiu dos labios de Jesús; este "tai-
vez nao tenha pensado na estrutura da Igreja". — Ora os estudiosos, mesmo
protestantes (como Joachim Jeremías), reconhecem que as sentencas prefe
ridas por Jesús sobre o primado de Pedro em Mt 16,16-19 estao cheias de
aramaismos, que parecem revelar a linguagem mesma de Jesús fipsissima ver
ba Christi¿-
270
Atualmente esquecida:
É Nociva a Castidade?1
Em síntese: A castidade é o reto uso da sexualidade tanto antes como
depois do casamento; antes do matrimonio, significa, entre outras coisas,
abstencao de relacoes sexuais; após o casamento, implica vida sexual consen-
tSnea com as leis da natureza e do Evangelho. O Dr. Begliomini, na qualida-
de de médico, considera os mal-entendidos existentes a respeito, causadores
de comportamento desorientado e nocivo tanto entre jovens quanto entre
adultos: as razoes aduzídas em favor do "sexo livre" derivam-se geralmente
da ignorancia das mais básicas nocoes de anatomía e fisiología do organismo
e da genitalídade. "é sempre oportuno frisar que, do ponto de vista médico,
a abstencao sexual nao leva a atrofia ou depreciacao do organismo".
1 Este artigo se deve ao Dr. Helio Begliomini, pós-graduado pela Escola Pau-
lista de Medicina, Médico do Hospital do Servidor Público do Estado de Sao
Paulo. Colaborador de PR; ver nQ 284/1986, pp. 40-46 (aborto) e n°. 308/
1988, pp. 33-38 (crise vocacional na ótica de um leigoí.
Ao Dr. Hélío Begliomini vai aquí expressa a sincera gratidao da Direcio de
PR por mais esta valiosa contribuicao.
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32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
A virgindade, como tal, é a qualidade pela qual urna pessoa nunca pas-
sou por experiencias sexuais, quer asósquer comoutrem. Infelizmente, a vir
gindade, quando normalmente citada, é referida somente á mulher; o
homem fica numa situagao diversa. Além disso, o conceito tende a dar real
ce á preservacáo ilesa do hi'men, em detrimento, as vezes, de urna conduta
moralmente salutar.
O(a) jovem que se vai casar e que nunca teve atividade sexual, é consi-
derado(a) virgem no pleno exercício da castidade. O casamento, como insti-
tulcao divina, jamáis poderia vilipendiar ou sequer menosprezar tal qualida
de. Ao contrario, enaltece-a, convidando ambos os cónjuges a manterem-se
fiéis a Deus e á Igreja, sendo fiéis a si mesmos. Portante, com o casamento
cristao perde-se a virgindade (condicao física), porém nao a castidade (con-
dicao moral). Daí a expressao "viver a castidade no matrimonio". A castida-
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É NOCIVA A CASTIDADE? 33
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34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
mental), ele nao possui a virtude de ser casto como assim quer significar a
verdadeira acepcáo crista da palavra, urna vez que visto nao implica numa
consciente acao a favor e para a gloria de Deus. tais pessoas possuem a qua-
lidade de ser castas, mas nao a correspondente virtude.
2. Castidade e mitos
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É NOCIVA A CASTIDADE? 35
tes do matrimonio para que se possa ter experiencia adquirida e nao fracas-
sar no casamento ou para que se possa estudar se o casamento dará certo ou
nao; predilecao por ser socialmente separado(a), desquitado(a), divorcia-
do(a) em lugar de ser solteiro(a); a falta do sexo como causa de atrofia dos
órgaos genitais; para se ter prazer, é necessário utilizar circunstancias e obje
tos anómalos que provocam dor, etc., etc.
A maior parte de tais argumentos nada mais sao do que pura ignoran
cia sobre as mais básicas nocoes de anatomía e fisiología do organismo e dos
órgaos genitais, aliada a urna visao miope do homem como um todo e de sua
dignidade, ou aínda do primado da razao/vontade sobre o corpo/instíntos.
Para os cristaos, nao haveria melhores justificativas para o respeito ao cor
po do que aquetas bíblicas, ao afirmarem que "o homem é imagem e seme-
Ihanca de Deus" e "o templo do Espirito Santo". Infelizmente, varios indi
viduos com um certo grau de díscernimento, e até mesmo profissionaís uni
versitarios das áreas médicas e paramédicas, colaboram para que o estado de
obnubilacao mental causado pelo desconhecimentodaverdade seja perpetua
do, alimentando mitos descabi'veis á luz dos conhecimentos atuais.
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36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
4. Sexo e censura
276
É NOCIVA A CASTIDADE? 37
no seu direito de roubar, pois está exercendo a sua liberdade. Tais alegacoes
sao evidentemente falsas; daí se depreende que o mal deve ser combatido
porque carrega em si algo dañoso e contrario á própria finalidade para a
qual o homem foi criado. Todos devemos combater o mal físico ou moral
■na medida direta de sua atuaclo e perniciosidade. É fácil entender que aque
les individuos que estao lidando com dimensoes populacionais e que reú-
nem poder sobre a conduta da sociedade, possuem urna exponencial e histó
rica carga de responsabilidade, que nao deve ser simplesmente minimizada
mediante o chaváo "cada um deve fazer o que pensa" ou "cada qual é
dono de seu próprio nariz". Daí a importancia de se selecionarem homens
certos e moralmente íntegros para funcoes de realce, pois o enf raquecimen-
to de um povo se inicia, também e sobretudo, com seu desmazelo moral.
5. Sexo e Igreja
6. Conclusao
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38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
Nao se pode ignorar que o livro de Brown pode ser útil como fonte de
informacoes; mas quem o lé, tem a impressao de estar diante de um debate
de sen tencas hipotéticas que deixam solapada a credibilidade dos Evangelhos
e, conseqüentemente, a figura de Jesús. Ora nao é a tais conclusoes que a
teología contemporánea leva o estudioso destituido de preconceitos gratuitos.
E.B.
278
Moralmente lícita?
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40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
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"FECUNDACAO ARTIFICIAL "GIFT" 41
Está entao tudo efetuado, do ponto de vista técnico, para que haja fe-
cundacao. Se esta realmente ocorrer, será perceptível dez dias após a trans
ferencia dos gametas.
01. é filha de um casal do Lacio, muito discreto, que nao deseja aparecer
nos jomáis; a rnáe declarou: "Direi a minha filha como foi concebida quan-
do ela tiver condicóes de compreendé-lo. Nao quero que seja informada por
outros". Estavam casados havia seis anos quando nasceu a menina; o marido,
que é médico, explicou: "Minha esposa sofría de obstrupao das trompas;
submeteu-se a urna cirurgia plástica, mas nem por isto engravidava. Continua
mos as tentativas; só depois da segunda intervenpao Gift é que minha mulher
concebeu. Somos católicos praticantes... Para poder compreender o que é o
desejo de um filho, é preciso fazer a experiencia do mesmo".
2. Que dizer?
282
"FECUNDACÁO ARTIFIC1 AL "Gl FT" 43
ñafio, isto significará que o Método Gift foi submetido a urna serie de refie-
xoes e deducoes, que, como médico católico, nio poderia nao compartilhar".
1) Razóos favoráveis:
283
Aínda a disciplina da Liturgia:
Oracoes Eucarísticas
e Experiencias Litúrgicas
DECLARAQAO
284
QRAgOES EUCARÍSTICAS 45
285
46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
Virgilio Noé
Secretario"
286
ORACOES EUCARl'STICAS 47.
Livros em Estante
A Memoria Popular do Éxodo, por M. Schwantes, H.A. Trein. A. F.
Anderson, G. Gorgulho... Colegio "Estudos Bíblicos" n9 16. - Ed. Vozes,
Petrópolis 1988. 160 x 230 mm, 84 pp.
287
48 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 313/1988
288
EDIQOES LUMEN CHRISTI
2a Edicao de:
DIÁLOGO ECUMÉNINO, Temas controvertidos.
Seu Autor, D. Estévao Bettencourt, considera os principáis
pontos da clássica controversia entre Católicos e Protestantes,
procurando mostrar que a discussao no plano teológico perdeu
muito de sua razáo, de ser. pois, nao raro, versa mais sobre
patavras do que sobre conree tos ou proposicoes — 380 páginas.
SUMARIO: 1. O catálogo bíblico: livros canónicos e livros
apócrifos — 2. Somente a Escritura? - 3. Somente a fe? Nao as
obras? — 4. A SS. Trindade. Fórmula paga? — 5. O primado de
Pedro — 6. Eucaristía: Sacrificio e Sacramento - 7. A Confis-
sao dos pecados. - 8. O Purgatorio - 9. As indulgencias - 10.
Maria, Virgem e MSe -11. Jesús teve irmaos? 12. 0 Culto aos
Santos - 13. E as imagens sagradas? - 14. Alterado o Decálo
go? - 15. Sábado ou Domingo? - 16. 666 IAp.13.18) - 17.
Vocé sabe quando? - 18. Seita e Espirito sectario - 19.
Apéndice geral. — 304 págs Cz$ 1.000,00
LITURGIA E VIDA
Continuadora da REVISTA GREGORIANA, direcao e redacao
de D. Joáto Evangelista Enout OSB. Há 35 anos sai regularmen
te.
O n9 de marco-abril (205) apresenta os seguintes títulos:
Páscoa, celebracSo da Vida - A uncSo do Espirito - O pá"o do
céu e a bebida de salvacáo — O sentido do Sagrado e á linga-
gem simbólica na Luurgia — Gnosticismo rnoderno — Berñanos
e a inútil liberdade — Democracia sob ditadura económica —
Centenario de Berñanos — Esperanca de Civilizacáo — Crónica
de filmes.
Assinatura em 1988: Cz$ 400,00
Direcao: Mosteiro de S. Bento, CP 2666 - Rio - RJ
EMCOMUNHÁO
Revista bimestral, editada pelo Mosteiro de Safo Bento destina
se aos Oblatos e ás pessoas interessadas em assuntos de espiri-
tualidade monástica. Além da conferencia mensal de O. Esté
vao Bettencourt para os Oblatos, contém traducSes de comen
tarios sobre a_regra beneditina e outros assuntos monásticos. —
Assinatura anual em 1988: Cz$ 800.00
Vocé, leitor, já fez algum estudo sobre a Liturgia? Este livro servirá de
roteiro, para sua iniciacao.
GRANDE ENCONTRÓ
Como complemento para aplicacáo prática poder-se-á organizar urna
"SEMANA DA MISSA" e outra "SEMANA DOS SACRAMENTOS", já
elaboradas e realizadas em paróquias, colegios, seminarios, noviciados, em
varias oportunidades, com proveito dos participantes.
É o conteúdo do livro "GRANDE ENCONTRÓ", por D. Hildebrando
P. Martins, da Comissao Arquidiocesana de Pastoral Litúrgica do Rio de Ja
neiro.
Cada catequese consta de urna breve leitura bíblica, referente ao tema
a ser desenvolvido, urna si'ntese da doutrina teológica, uma apresentacao au
diovisual representada ao vivo, e finalmente indicapoes práticas para a reno-
vacio litúrgica do grupo. 108 pégs Cz$ 300,00
2. O ANO LITÚRGICO
Dois grandes quadros muráis com textos explicativos para aulas, sema
nas de estudo, círculos, seminarios, salas de aula, portas de igreja e saldes pa-
roquiais. Organizados por D. Hildebrando P. Martins. . . Cz$ 300,00 (cada)