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Defeitos de fabricao General Motors condenada a indenizar consumidor em MG A General Motors do Brasil foi condenada a restituir R$ 16 mil para

a um cliente por causa de defeitos de fabricao apresentados em um automvel Chevrolet, modelo Corsa 1.6, 1996. A deciso da 3 Cmara Cvel do Tribunal de Alada de Minas Gerais, que tambm mandou a empresa pagar R$ 9 mil para o cliente, Carlos Gonalves de Oliveira, por danos morais. O veculo deve ser devolvido para a General Motors assim que o consumidor receber o dinheiro. A deciso confirma integralmente sentena da 13 Vara Cvel da Capital. De acordo com os autos, o cliente adquiriu o veculo em abril de 1996. Depois de dois meses e meio comearam a aparecer inmeros defeitos. Ele foi obrigado a levar o carro, por diversas vezes, em oficinas mecnicas de concessionrias. Segundo o consumidor, os problemas no foram resolvidos. Por isso, entrou na Justia. A primeira instncia acatou os argumentos do consumidor. A General Motors recorreu. O relator da apelao, juiz Duarte de Paula, afirmou que "os defeitos encontrados podem ser classificados como vitais, em virtude de comprometerem a segurana do veculo, inclusive tirando o controle do motorista e deixando-o vulnervel a acidentes graves, sendo impossvel reconhecer tantos problemas como normais e amenizveis". Para o juiz ficou comprovado que a montadora no descobriu a "causa real de tantos vcios, resultando intil a substituio contnua de peas sem que se saiba o verdadeiro motivo das falhas mecnicas apresentadas". Segundo o relator, o consumidor "no teve meros aborrecimentos como propalado pela montadora, mas viu, precocemente, a sua expectativa de ter um veculo zero quilmetro, atendendo s suas atividades, se tornar pura frustrao". Duarte disse que "ficou caracterizada a culpa suficiente para causar o dano moral ao autor, que, por diversas vezes, foi obrigado a se deslocar a uma concessionria para reparar problemas verificados em seu veculo, com visvel desgaste emocional, sendo que o aborrecimento, o constrangimento e a intranqilidade experimentados tm a profundidade necessria para configurar danos morais". Os juzes Edilson Fernandes e Teresa Cristina da Cunha Peixoto, integrantes da Turma Julgadora, acompanharam o voto do relator. Apelao n 351927-1 Revista Consultor Jurdico, 3 de maio de 2002.

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