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STJ concede liminar a devedor de contrato de alienao fiduciria O presidente do Superior Tribunal de Justia (STJ), ministro Nilson Naves,

deferiu o pedido de liminar em favor do comercirio Eulife Cabral de Morais, do municpio de Uruau, Gois. A deciso de Naves suspende a ordem de priso contra o comercirio at a deciso do mrito do habeas-corpus pela Quarta Turma do STJ. O Juzo da Primeira Vara Cvel da Comarca de Uruau decretou a priso de Eulife Morais em uma ao de busca e apreenso promovida pelo Banco Bradesco. O Banco props a ao de busca e apreenso, depois convertida em Ao de Depsito, contra Eulife Morais pelo descumprimento de um contrato de alienao fiduciria (modalidade de financiamento em que a posse definitiva do bem se submete quitao do dbito). O comercirio e o Bradesco firmaram o contrato para a compra de um trator agrcola, marca Massey Ferguson, ano 1983. A defesa de Eulife Morais entrou com um pedido de habeas-corpus para revogar a ordem de priso contra o comercirio. O pedido foi rejeitado pelo Tribunal de Justia de Gois (TJ-GO). Com isso, o advogado de Eulife Morais entrou com novo habeas-corpus no STJ. No pedido encaminhado ao Superior Tribunal, a defesa do comercirio afirmou que Eulife Morais "em momento algum assinara qualquer termo de depositrio fiel, mas to-somente habilitou-se a contrato de financiamento, que, ressalte-se, contrato de adeso". O advogado alegou ainda que "a medida extrema, visando cercear a liberdade do ora paciente (Eulife Morais), no o remdio mais adequado para por fim a questes resultantes de contrato, especialmente se as mesmas podem ser cobradas de outra forma, ou por outros meios, apresentando-se a mesma como constrangimento ilegal, sendo inconstitucional". Ao acolher o pedido liminar, o ministro Nilson Naves entendeu pela presena dos "pressupostos autorizadores da medida de urgncia". Segundo o presidente do STJ, "a tese sustentada pelo impetrante - impossibilidade de priso de devedor que descumpre contrato garantido por alienao fiduciria - est, prima facie ( primeira vista), em consonncia com a jurisprudncia do Superior Tribunal". O mrito do habeas-corpus ser julgado, aps o recesso forense, pela Quarta Turma sob a relatoria do ministro Fernando Gonalves. Processo: HC 33219

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