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Azev
vedo, 2007
A MÚSICA E A CRIANÇA COM N.E.E.
1
A. M. Azevedo
o, 2007
2
A. M. Azev
vedo, 2007
MUSICOTERAPIA
3 E
Enquadramento
d t
QUANDO SURGIU A MUSICOTERAPIA?
A. M. Azevedo
Mundial, em hospitais para reabilitação dos feridos
o, 2007
em guerra, nos Estados Unidos. Desde então, a
pesquisa
p q da relação
ç som/ser humano,, tanto na sua
dinâmica normal, como no seu uso terapêutico têm
crescido
id ano a ano. “ (APEMESP,
(APEMESP 1998)
4
SOBRE A ORIGEM E A NATUREZA DA MÚSICA
| … a propósito da musicoterapia
A. M. Azevedo
It is not easy to determine the nature of
music or why y anyone
y should have a
o, 2007
knowledge of it
| Aristotle, “Politics”
Politics (The Politics and The Constitution of
Athens. Cambridge: Cambridge University Press, ed.
Stephen Everson, 1996, VIII.IV, 1339a15-16)
5
A HISTÓRIA DA MÚSICA IMERGE NA HISTÓRIA
DO HOMEM
Pinturas rupestres na gruta
de “Les Trois Frères”
A. M. Azevedo
| Não há certezas sobre a
origem da música e será
muito difícil descobrir o
porquê da sua génese.
o, 2007
| As pinturas rupestres na
gruta de “Les Trois Frères”
são consideradas como o
mais antigo testemunho da
nossa história musical e
parecem evidenciar que o
Homem pré-histórico já
usava os sons de forma
intencional ((Chailley,
y, 1970)) 6
ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
Flauta encontrada na
Eslovénia (em 1995)
A. M. Azevedo
Ainda do período
paleolítico também se
conhecem
o, 2007
instrumentos de sopro,
feitos de osso e.g. a
flauta encontrada na
Eslovénia que se
calcula datar de
aproximadamente 45
000 anos atrás. 7
A MÚSICA, A MAGIA, O DIVINO E O COSMOS
A. M. Azevedo
| “Para
Para el hombre y las
culturas primitivas, la
música no es un arte:
o, 2007
es un poder, cuya
fuerza la ubica en el
origen mismo del
mundo “(Perazzo,
2006)
8
MÚSICA E MAGIA
Na China … Na Índia …
A. M. Azevedo
| … considerava-se
considerava se que | … segundo a tradição
tradição,
os princípios da música o próprio Brahma
seriam os mesmos do ensinou o canto ao
o, 2007
eterno sagrado, huang profeta Narada e este
chung, expressão que por sua vez transmitiu-
tanto se referia ao tom o ao resto dos homens
fundamental da música
chinesa como
como, no
sentido simbólico, à
autoridade divina 9
Os babilónios e os gregos
…
A. M. Azevedo
| … relacionavam o som
com o cosmos através
de uma concepção
o, 2007
matemática das
vibrações acústicas,
representadas
numericamente e
expressas também na
astrologia
10
CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE
Platão e Aristóteles
Pitagóricos
A. M. Azevedo
| Para Dâmon de | “todo
todo o céu é harmonia
Atenas, que se dedicou e número” (Aristóteles)
às relações entre a | Platão,
Platão considerava a
o, 2007
ética e a música, tanto astronomia e a música
era verdade que a boa como ciências irmãs
música criava almas “tal como afirmam os
boas, como o inverso pitagóricos”, refere o
som provocado d pelol
movimento dos
planetas
planetas, 11
ALGUNS ANTECEDENTES: MÚSICA, MEDICINA
E TERAPIA
¾ papiros médicos
descobertos pelo
A. M. Azevedo
antropólogo inglês
Flandres Petrie, em
Kahum ((1899), ), de c.
o, 2007
1500a.C., os quais
referem a influência
b éfi d
benéfica da música
ú i na
fertilidade da mulher.).
12
EFEITOS CALMANTES
| Homero, refere
f que
Aquiles foi encontrado na
sua tenda tocando em
A. M. Azevedo
uma magnífica lira e
expurgando a sua cólera
o, 2007
| Orfeu, que aprendeu a
arte com o próprio Apolo,
deus da música e da
medicina, ao “tanger a
sua lira melodiosa,
arrastava as árvores e
conduzia os animais
selvagens da floresta”
floresta 13
O SÉCULO XX E A EMERGÊNCIA DA
MUSICOTERAPIA
| Não obstante a atenção em torno dos efeitos
curativos da música, o advento da musicoterapia, é
A. M. Azevedo
recente.
recente
y “Como ciência, a musicoterapia é recente, tendo
acelerado o seu desenvolvimento apósp a 2ª Guerra
o, 2007
Mundial, em hospitais para reabilitação dos feridos em
guerra, nos Estados Unidos. Desde então, a pesquisa
da relação som/ser humano
humano, tanto na sua dinâmica
normal, como no seu uso terapêutico têm crescido ano
a ano. “. (APEMESP)
y Em Portugal, a Associação Portuguesa de
Musicoterapia foi criada em 1996.
14
DEFINIÇÃO DA FEDERAÇÃO MUNDIAL (1996)
A. M. Azevedo
harmonia) por um musicoterapeuta qualificado,
o, 2007
com um cliente ou um grupo, num processo
planificado com o objectivo
p j de …
15
… COM O OBJECTIVO DE FACILITAR E
PROMOVER:
a comunicação
e outros objectivos
terapêuticos
p importantes,
p ,q
que
A. M. Azevedo
vão ao encontro das suas
a relação
necessidades físicas,
emocionais, mentais, sociais
ou cognitivas
g …
o, 2007
a
a organização
aprendizagem
a expressão
ã a mobilidade
bilid d 16
A MUSICOTERAPIA TEM POR OBJECTIVO …
… desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do
indivíduo …
A. M. Azevedo
a fim de melhorar a sua organização intra-pessoal
e/ou interpessoal e,
e em consequência,
consequência
o, 2007
adquirir uma melhor qualidade de vida
vida, através de
prevenção, reabilitação ou tratamento”
17
MÉTODOS (QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS)
y No cômputo
N ô iinternacional,
i l e na perspectiva
i d de Aldridge,
Ald id
as últimas décadas do século passado foram frutíferas
uma vez qque a musicoterapia p p
passou a enquadrar
q
A. M. Azevedo
métodos quantitativos e qualitativos, fundamentais, na
sua perspectiva, para uma aproximação clínica desta
natureza que envolve os campos da ciência e da arte
arte.
o, 2007
| Do mesmo modo
modo, os métodos de investigação
utilizados para o estudo de caso também recorrem
a metodologias de outras disciplinas e.g. medicina,
psicologia e sociologia.
18
PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES
| Análise:
y do exame clínico,
A. M. Azevedo
y da anamnese,
y dos dados do inquérito social,
o, 2007
y da observação directa,
y dos testes p
psicológicos
g clássicos e só então,
y o estudo da personalidade musical (Identidade Sonora
[I.S.]), que se infere através de testes próprios (e.g. o
Bilan Psicomusical de Verdeau-Paillès).
19
IDENTIDADE SONORA
| A I.S. é constituída pelas características subjectivas
e objectivas que diferenciam um indivíduo ou um
A. M. Azevedo
grupo de indivíduos,
indivíduos nas suas relações com o
mundo sonoro interior e exterior.
| As componentes da II.S.S são:
o, 2007
y o tempo pessoal do sujeito;
y o encontro de sons regressivos
g ((cada um de nós
guarda na sua memória sonoridades que marcaram a
sua infância e que serão eventualmente peças
necessárias a reactivar);
y o estádio/momento sonoro actual do indivíduo, que é
indispensável para a constituição do projecto
20
terapêutico.
BILAN PSICOMUSICAL
| teste projectivo que usa os sons e a música e como
tal, permite ao paciente/sujeito, a expressão e
A. M. Azevedo
posterior análise da sua personalidade nos seus
aspectos imutáveis, flutuações, processos e
evolução.
ç
o, 2007
| assim como os testes de aptidões, os testes
projectivos clássicos e os testes de técnicas
expressivas, este também não permite a colocação
de um diagnóstico, não define nem afirma critérios
d ((a)normalidade
de ) lid d e não
ã constitui
tit i só
ó por sii uma
terapia.
21
TÉCNICAS PSICOMUSICAIS
| Ao conjunto de métodos e estratégias utilizados em
musicoterapia dá-se o nome de técnicas
A. M. Azevedo
psicomusicais ou musicoterapêuticas.
musicoterapêuticas
o, 2007
seguintes elementos:
y a audição do som e da música
música,
y a expressão sonora e musical,
y a comunicação através da expressão não-verbal e
y o desenvolvimento da criatividade.
22
TÉCNICAS RECEPTIVAS, ACTIVAS E
ASSOCIADAS
A. M. Azevedo
mistas no entanto
mistas, entanto, é de salientar que entre as
técnicas receptivas e as técnicas activas não há
uma divisão estanque
q
o, 2007
y O momento da audição/
ç recepção
pç implica
p o
funcionamento dos órgãos sensoriais e cognitivos.
Também no processo da actividade e/ou produção
musical há por sua vez um momento indispensável de
receptividade ou aparente inactividade.
23
INTERESSE DAS TÉCNICAS PSICOMUSICAIS
| interesse diagnóstico
y pela análise dos comportamentos, do gesto, da
A. M. Azevedo
actividade rítmica,
rítmica da criação musical
musical, do diálogo
musical e rítmico, da participação na criação em grupo;
| interesse terapêutico
p
o, 2007
y como tratamento, na melhoria da sociabilidade, como
atenuante dos distúrbios de carácter, e como factor de
amenização
i ã dda ansiedade;
i d d
| interesse pedagógico
y se depois (ou a par) do processo terapêutico
terapêutico, alguns
dos nossos participantes desejar, poderá
aprender/aperfeiçoar a técnica de um instrumento, de
24
aprender e estudar música.
MOMENTOS DA AUDIÇÃO
A. M. Azevedo
o, 2007
25
TÉCNICAS RECEPTIVAS
| permitem a estimulação da afectividade, o
apaziguamento de angústias e a criação de um
A. M. Azevedo
espaço sonoro protector
protector.
| têm interesse:
y a) diagnóstico
diagnóstico, através da aplicação do Bilan
o, 2007
Psicomusical, análise das relações e posicionamento
do sujeito com a música e da sua Identidade Sonora;
y b) terapêutico, através da escuta afectiva, montagens
terapêuticas, retrato musical, técnicas de activação,
técnicas projectivas,
projectivas entre outras
outras.
26
TÉCNICAS RECEPTIVAS
| A sua forma de aplicação é variável i.e. podem
constituir-se em sessões individuais ou de grupo,
A. M. Azevedo
sob diversas formas:
y a) técnicas de escuta individuais:
| relaxamento psicomusical,
p ,
o, 2007
| escuta de uma ou várias obras com ou sem verbalização,
| associação de obras,
| etc;
| relaxamento psicomusical,
| etc.
etc 27
TÉCNICAS ACTIVAS
| As T.P.A. fazem parte dos métodos de utilização
terapêutica e psicopedagógica da música cujos
A. M. Azevedo
processos essenciais são a participação activa dos
sujeitos numa criação sonora/musical comum.
| Têm como objectivos gerais:
o, 2007
y aprofundar o conhecimento de aspectos da
personalidade;
y colocar em evidência perturbações;
y fornecer ao grupo e a cada indivíduo um novo meio de
se eexprimir
primir e de com
comunicar
nicar com a aj
ajuda
da d
duma
ma
linguagem não verbal;
y trabalhar a expressão
p rítmica e melódica dos 28
indivíduos, interacção e criatividade.
TÉCNICAS ACTIVAS
| À semelhança das TPR, as TPA podem ser
aplicadas em contexto individual ou de grupo e
A. M. Azevedo
contemplam:
y a utilização do corpo, voz e percussões corporais, do
ambiente sonoro e expressão
p musical instrumental,
o, 2007
y habitualmente recorre-se a instrumentos simples, de
fácil manuseamento e.g.
| iinstrumental
t t l Orff,
O ff
| instrumentos tradicionais,
29
TÉCNICAS ASSOCIADAS OU MISTAS (T.P.M.)
| associação de duas ou mais técnicas de expressão
tais como:
A. M. Azevedo
y expressão pictural e gráfica sob indução musical;
y música e expressão verbal escrita e oral;
y música e mímica ou outra forma de expressão corporal;
o, 2007
y entre outras possibilidades que podem ser simultâneas
ou em sucessão no decorrer de uma sessão de
tratamento.
| Como todas as T.P., as T.P.M. podem ser usadas
tanto em sessões individuais como de grupo
grupo, com
especial ênfase na criatividade e no aspecto da
activação da terapia. 30
A. M. Azev
vedo, 2007
INDICAÇÕES DA MUSICOTERAPIA
31
De acordo com Verdeau-Paillès,, as indicações
ç da musicoterapia
p são a
consequência directa dos seus princípios e colocam-se sempre que um sujeito
receptivo à música, apresente qualquer indicação de entre as seguintes:
A. M. Azevedo
|
y doenças psicossomáticas,
psicossomáticas
| angústia, y afecções
| desorganização da vida neuropsiquiátricas
interior,
orgânicas (epilepsias,
(epilepsias
o, 2007
| dificuldades em se oligofrenias, sequelas
aceitar a si próprio e aos
derivadas de intervenções
outros assim como em se
inserir na realidade, cirúrgicas
iú i ou dde llesões
õ
vasculares),
| distúrbios
comunicacionais, y neuroses, psicoses,
| inibições e; desequilíbrios psíquicos e
| bloqueios toxicomanias.
32
INDICAÇÕES DA MUSICOTERAPIA (SABBATELLA)
Na perspectiva
N i d de Sabbatella,
S bb ll as áreas
á d
de prática
ái
profissional são as seguintes:
A. M. Azevedo
| prevenção,
| educação,
o, 2007
| reeducação,
| reabilitação,
| psicoterapia,
p p ,
| medicina,
| recreação i.e.
| Efeitos fisiológicos | Associação
A. M. Azevedo
| Mobilização de
| Efeitos psicológicos
fantasias
o, 2007
| Comunicação
| Socialização
| Identificação
| Auto expressão
35
DA PEDAGOGIA À TERAPIA
A aplicação pedagógica das técnicas
psicomusicais leva-nos a constatar e/ou a
descobrir perturbações rítmicas e psicomotoras.
A. M. Azevedo
Estas perturbações, podem ser responsáveis por
inadaptação escolar, de ansiedade, inibição
o, 2007
emotiva,
ti d
de difi
dificuldades
ld d d de expressão
ã e
comunicação.
A. M. Azevedo
oligofrénicos pelos métodos activos
• conduz muito rapidamente, em seguimento
da obtenção do efeito terapêutico procurado,
à aprendizagem da música.
o, 2007
Assim, partindo da
terapêutica, chegamos à
pedagogia.
37
A MÚSICA E A MUSICOTERAPIA NO ENSINO
BÁSICO TEM COMO OBJECTIVOS
A. M. Azevedo
Facilitar/desenvolver
• comunicação
• coordenação
d ã e segurança
o, 2007
• aumento e aperfeiçoamento
da destreza motora
• expressão
• imaginação
• integração
•…
38
A MÚSICA NO E.B. CONTRIBUI PARA …
A. M. Azevedo
o desenvolvimento
d l i t ddas capacidades
id d cognitivas
iti
o, 2007
experiências diversas
39
A MÚSICA COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO
Ç E
REPRESENTAÇÃO
“O semelhante actua no semelhante”
(Aristóteles)
A. M. Azevedo
TIMBRE DURAÇÃO
o, 2007
INTENSIDA ALTURA
DE /MELODIA
A. M. Azevedo
y determinação da possibilidade, imediata ou não, de inclusão
em grupo ou necessidade de continuar em sessões
i di id i
individuais;
o, 2007
y criar condições de inclusão em grupo.
y iniciar um processo de abertura de canais de comunicação
para que se estabeleça uma relação que permita o
desenrolar do processo musicoterapêutico e pedagógico.
desenrolar do processo musicoterapêutico e pedagógico.
41
ESTRATÉGIAS
É /ACTIVIDADES
Cantar
A. M. Azevedo
Tocar
o, 2007
Escutar
Actividades musicais em geral
(mais os jogos, etc.)
42
ALGUNS PROCEDIMENTOS
| Cantar
C t
y é uma boa forma de ajudar a combater problemas relacionados
com a linguagem pois possibilita uma melhor articulação, ritmo
A. M. Azevedo
e respiração;
i ã
y em grupo, ajuda a desenvolver a consciência dos outros e assim
o poder de relacionamento
o, 2007
| as letras das músicas podem ser usadas em pessoas com deficiência
mental/problemas cognitivos para que apreendam determinados
conteúdos para que realizem determinadas tarefas fixando
conteúdos, para que realizem determinadas tarefas fixando
instruções.
| as letras servem como ajuda em termos de reforço de mensagens,
j ç g ,
compreensão, memorização e mecanização.
43
TOCAR
| tocar/interpretar música desenvolve capacidades musicais e
favorece a construção da personalidade em termos de:
A. M. Azevedo
y autoconfiança,
y auto-estima
auto estima e
o, 2007
y autodisciplina.
44
TOCAR/IMPROVISAR
| permite tomar consciência das possibilidades do corpo
e dos seus elementos e de desenvolver o ritmo natural
A. M. Azevedo
| permite uma tomada de contacto imediata com a
música aos que não têm prática anterior
música aos que não têm prática anterior.
o, 2007
| estas sessões favorecem o diálogo e a comunicação
estas sessões fa orecem o diálogo e a com nicação
numa relação tripla — animador/música/participante.
45
TOCAR
| individualmente possibilita
y a reeducação motora,
A. M. Azevedo
y a resolução de problemas/desordens motores(as):
| motricidade fina e ampla,
| coordenação psicomotora,
coordenação psicomotora,
o, 2007
| Etc. …
| em conjunto
j :
y ajuda pessoas com problemas comportamentais, no sentido
do controle de impulsos disruptivos e;
y favorece o relacionamento pessoal e interpessoal
46
O i
Ouvir
ffavorece o desenvolvimento de capacidades
l
cognitivas tais como a atenção e memória
A. M. Azevedo
facilita o processo de desbloqueamento de
problemas ao permitir um ambiente/estado de
auto‐expressão,
p ,
o, 2007
evoca memórias e associações,
estimula pensamentos, imagens e sentimentos que
podem ser posteriormente examinados e discutidos, tanto
e te os te apêut cos co o pedagóg cos
em termos terapêuticos como pedagógicos.
estimula a exploração, compreensão e curiosidade pela nossa (e
outras) culturas.
) 47
MOVIMENTO RÍTMICO
é
é usado para desenvolver:
d d l
• a mobilidade
A. M. Azevedo
• agilidade
• força (e seu controle)
o, 2007
• balanço,
• coordenação
• respiração
• equilíbrio
• relaxamento muscular…
48
Composição
y Compor/criar em grupo ajuda a desenvolver a capacidade de
estar com outros, de os ouvir e respeitar se for feita em
A. M. Azevedo
grupo assim como permite a partilha de sentimentos, ideias
e experiências;
e experiências;
o, 2007
y Escrever canções (letras e música) torna‐se um meio de
expressão e análise de sentimentos de medo, receio, etc;
y Criar canções /temas musicais para e com o paciente, pode
promover a existência de momentos intensos de auto
/
consciência e/ou catarse 49
OUTROS …
| Utilização de objectos intermediários: bolas, balões,
canas de bambu em jogos musicais variados ou
canas de bambu … em jogos musicais variados ou
A. M. Azevedo
apenas ao som de música
o, 2007
| O movimento corporal que permite a consciencialização
O movimento corporal que permite a consciencialização
das diferentes partes do corpo e consequente aumento
da coordenação
50
A equipa
y Considera‐se fundamental a existência de uma equipa
multidisciplinar que integre, para além do musicoterapeuta,
A. M. Azevedo
os professores de regime normal e de apoios educativos,
educadores/assistentes sociais, a família directa do aluno, e
educadores/assistentes sociais, a família directa do aluno, e
o, 2007
que mantenha uma relação estreita e funcional com os
órgãos de gestão da escola com os SEAE e médicos do
órgãos de gestão da escola, com os SEAE e médicos do
hospital/centros de saúde da zona.
51
BIBLIOGRAFIA:
| Hernández, L. A. M. (199?) ”El
Hernández L A M (199?) ”El área de música em alunos com
área de música em alunos com
necessidades educativas especiais”. Texto não publicado, traduzido e
adaptado por Alda Margarida Azevedo (Março de 2000)
Musicoterapia: Análise da Realidade Portuguesa num Enquadramento
Musicoterapia: Análise da Realidade Portuguesa num Enquadramento
A. M. Azevedo
|
Terapêutico e Psicopedagógico”, 1998, Curso de Musicoterapia da
Madeira, Monografia. Não publicado.
| Azevedo, A. M. (1998 a 2003) “Musicoterapia – fundamentos teóricos”.
o, 2007
Textos de apoio da disciplina “A Música e Necessidades Educativas
“ ú
Especiais” (4º. ano da licenciatura em Educação Musical, Curso de
Professores de Educação Musical do Ensino Básico da Escola Superior
de Educação de Coimbra. Não publicado.
de Educação de Coimbra. Não publicado.
| Azevedo, A. M. (1998)“Musicoterapia – Análise da Realidade
Portuguesa num Enquadramento Terapêutico e Psicopedagógico” . Não
publicada. Disponível nas bibliotecas da Associação Portuguesa de
Ed
Educação Musical (APEM) e da Direcção Regional de Educação Especial
ã M i l (APEM) d Di ã R i l d Ed ã E i l
(Funchal).
| Azevedo, M. (2006). Sobre a origem e a natureza da música … a
propósito da musicoterapia Biosofia 28 46‐50
propósito da musicoterapia. Biosofia, 28, 46‐50. 52
ANEXOS
A. M. Azev
vedo, 2007
MUSICOTERAPIA E PC
53 Al
Alguns depoimentos
d i t e casos reais
i
Fonte: Soares, Clara (2003). Terapia pela música. Revista Visão, 17 de Abril, 130-131
A. M. Azevedo
o, 2007
54
Fonte: Soares, Clara (2003). Terapia pela música. Revista Visão, 17 de Abril, 130-131
A. M. Azevedo
o, 2007
55
AS IMPLICAÇÕES DA MUSICOTERAPIA NA SAÚDE JUSTIFICAM O SEU USO NA
PRÁTICA CLÍNICA
APLICA-SE
APLICA SE A:
• DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM (crianças)
• DEFICIÊNCIA MENTAL (estimulação precoce)
• DISFUNÇÕES NEUROLÓGICAS (ex: paralisia
A. M. Azevedo
cerebral)
• AUTISMO E DIFICULDADES DE
COMUNICAÇÃO
• ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO (ex:
hiperactividade)
• ESTADOS TERMINAIS (geriatria)
ESTADOS TERMINAIS (geriatria)
o, 2007
FACILITA A:
• Coordenação motora
• Tónus muscular
• Organização sensorial
• Expressão emocional
A. M. Azevedo
now “
y Vídeo
o, 2007
57
VÍDEO PUBLICITÁRIO
| “Disability means
possibility”
A. M. Azevedo
y Vídeo
o, 2007
58
JOGRAIS Neste contexto, a base de trabalho deste
grupo, reside na:
| Musicalidade das palavras;
| Musicalidade dos instrumentos de percussão;
| O encontro consigo mesmo e com o outro, num
ambiente de prazer, bem estar e descoberta
A. M. Azevedo
conjunta.
Este trabalho, é destinado a um grupo de alunos
da APPACDM do Fundão, portadores de
deficiência mental ligeira e moderada ou
média, apresentando algumas perturbações,
o, 2007
ao nível da linguagem.
Tem por base, dois tipos de dinâmica:
| a nível interno : no sentido de participar em
diferentes sessões, que funcionem como meio de
desenvolvimento mental, físico, afectivo e social de
cada aluno, per si, e num contexto grupal.