Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
(4
111 O Tempo Oportuno
O
A RenovacSo Carismática: Que é?
iu Silenciar a Verdade para Preservar a Paz?
a "Paraíso Terrestre: Saudade ou Esperanca?"
-- Pecado Original: Como Entender?
V)
S
Ul
_J
CQ
O
oc
a.
Diretor-Rssponsável:
SUMARIO
Estévao Bettencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia
publicada neste periódico
Mais urna vez:
Diretor-Administrador
ARENOVACÁOCARISMÁTICA:QUEé .. 2
0. Hildebrando P. Martins OSB
OU ESPERANCA?" 18
Assinatura de 1986: Cr$ 100.000
NO PRÓXIMO NÚMERO
RENOVÉ QUANTO ANTES
286 - Marco - 1986
A SUA ASSINATURA
. "Fidel o a ReligiSo. Conversas com Freí
Betto" — "Cuidado com o» Incubot". — "Filoso
fía do Relacionamento entre Homem e Mulher"
COMUNIQUE-NOS QUALQUER (D. Hildebrandl. — Oireitos do Homem e Digni-
MUDANCADE ENDERECO dade Humana. — O Direito ao Foro Intimo.
E.a
49
«PERCUHTE E RESPONDEREMOS»
ANO XXVII - n?285 - Fevereiro de 1986
* * *
SO
RENOVADO CAR1SMÁTICA
O QUE É A RENOVADO
CARISMÁTICA CATÓUCA
51
"PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
DONS E CARISMAS
52
RENOVApÁO CARISMÁHCA
"Jesús Cristo, Salvador dos homens, difunde seu Espirito sobre todos,
sem excegSo de pessoas. Quem, ao evangelizar, excluí de seu amor anda que
seja urna única pessoa, nao possui o Espirito de Cristo. Por isso a acao apos
tólica tem de compreender a todos os homens, destinados a se tomarem fi
lhos de Deus".
FRUTOS
53
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 28S/1986
GRUPOS DE ORA^AO
54
RENOVACÁO CARISMÁTICA
OS PAPAS E A RENOVACÁO
55
•TERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
"Para um mundo assim, cada vez mais secularizado, nada há mais neces-
sário do que o testemunho desta renovagao espiritual que o Espirito suscita
hoje ñas regides e ambientes mes diversos. As manifestagoes desta renovó-
gao sao variadas: comunháo profunda das almas, contato intimo comDeus
na fidelidade aos compromissos assumidos no Batismo, na oragSo com fre-
qüéncia comunitaria, onde cada um, exprimindo-se ¡ivremente, ojuda, sus
tenta e fomenta a oragSo dos outros, tudo fundamentado numa convicgáo
pessoal, derivada nao so da doutrina recebida pela fe, mas também de certa
experiencia vivida, a saber: que sem Deus o homem nada pode, e que com Ele,
pelo contrario, tudo é possivel. Dai essa necessidade de louvá-lo, de dar-lhe
gracas, celebrar as maravilhas que realiza por toda parte em tomo de nos e
em nos mesmos.
EntSo, como poderío essa renovagao espiritual deixar de ser urna soné
para a Igreja e para o mundo? E, neste caso, como nao adotar todos os
meios para que continué a sé-lo?"
56
RENOVACÁO CARISMÁTICA
57
,10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
A RENOVApAO E MARÍA
A Carta aos Gálatas nos diz que, ao chegar a pienitude dos tempos,
Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido soba Leí, pararemirod
que estavam sob a lei, para que recebéssemos a adocáo. E visto que sois/i-
Inos, enviou Deus aos nossos coracdes o Espirito de seu Filho, que grita:
Abba, Pai (Gl 4,4-6). A esta mulher, Marta, MSe de Deus e nossa, sempre
obediente ao impulso do Espirito Santo, é que desefo confiar, cheio de es-
peronea, vossa importante obra para a renovagOo da Igreja e na Igreja. No
amor de seu Filho, Nosso Senhor Jesús Cristo, dou-vos de bom grado minha
béncao apostólica".
58
Nao seria melhor...
* * *
1. A Verdades a Paz
59
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
60
SILENCIAR A VERDADE 13
(oes verídicas e opcSes falsas ou erróneas (estas hSo de ser dissipadas, se pos-
sfwel, mediante arrazoados e argumentos, mas nunca median» coacto).
É lícito recorrer a urna causa com duplo efeito - um bom, outro mau
— desde que
1) o efeito bom nao decorra do efeito mau, mas, ao contrario, seja ob-
tído diretamente;
2) o efeito bom sej'a intencionado como tal; o efeito mau se/a apenas
admitido ou tolerado;
3) nSo ha/a outro meio de atingir o efeito bom a nao ser ocasionando
o efeito mau tolerado;
61
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
2. Testemunhos ponderáveis
"Se/a o pastor discreto no silencio, útil no falar, para nao dizer o que
deve calar, nem calar o que deve dizer. Pois. da mesma forma que urna pala-
vra inconsiderada arrasta ao erro, o silencio inoportuno deixa no erro aque
les a quem poderla instruir. Multas vezes pastores imprudentes, temendo
perder as boas gracas do homem, tém medo de falar abenamente; e, segundo
a palavra da Verdade, absolutamente nao guardam o rebanho com solicitude
de pastor, mas, por se esconderem no silencio, agem como mercenarios que
fogem do lobo.
2. O atual sucessor de tal Papa, S.S. Joao Paulo II, nao tem sido me
nos corajoso em seus pronunciamentos:
62
SILENCIAR A VERDADE 1¿
63
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
"Nao será evidente que, assim comoé um delito perturbar a paz onde rei
na a verdade, é também um delito permanecer em paz quando se destrói a
verdade? Há, portento, um tempo no qual a paz é justa, e outro tempo no
qual é injusta. Está escrito que existe um tempo de paz e um tempo de guer
ra (Ecl 3,8); é o interesse da verdade que os distingue um do outro. Mas
nao há tempo de verdade e tempo de erro; antes, está escrito que a verdade
de Deus permanece para sempre (S1116,2). E por isto Jesús Cristo, que disse
ter vindo trazer a paz (Jo 14¿7), diz também que veto trazer a guerra (Mt
10,34), mas nSo diz que veio trazer a verdade e a mentira. A verdade é, por-
tanto, a primeira regra e o último fím de todas as coisas" (n?822).
"Como a paz nos diversos países tem por objetivo tio somonte conser
var os bens dos povos em seguranca, assim a paz na Igreja tem por finalidade
tao somente conservar em seguranca a verdade, que é o bem e o tesouro on
de se encontra o coracSo da Igreja. Seria contra a finalidade da paz deixar
entrar um estranho num país para saquear a este, sem se Ihe fazer oposicSo,
por medo de perfumar a tranqüilidade; sim, a paz é justa e útil somente para
garantir a seguranca dos bens; ela se torna injusta e perniciosa quando os
prejudica; entao a guerra que os pode defender, se torna justa e necessária.
Assim na Igreja, quando a verdade é ofendida, quando a querem arran
car do coracSo dos fiéis para fazer reinar ai o erro, em tais circunstancias
permanecer em paz seria servir á Igreja ou atraicoá-fa? Seria defendé-la ou
causar-lhe a ruina? Nio será evidente que, como é deiituoso perturbar a paz
onde reina a verdade, é também um delito permanecer em paz quando se
destrói a verdade?" fPensamentos n?822).
"Ao mesmo tempo, a fím de que a verdade de Cristo possa ser com-
preendida no seu sentido auténtico e acolhida até ao fundo pelo homem, em
particular pelo homem contemporáneo, ela deve ser anunciada e vivida co-
64
SILENCIAR A VERDADE T7
Possam estes dois valores conservar-se íntegros na vida dos fiéis cató
licos: a verdade e o amor! 0 amor na vida do cristao é algo de tao grande e
abrangente que ele é também — e, primeramente — o amor á verdade, amor
que entrega a própria vida, se necessário, para nao trair a verdade.
65
Que houve? Que nao houve?
66
"PARAÍSO TERRESTRE" 19
1. O conteúdo do livro
67
20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
2) "Um homem e urna mulher, antes mesmo de terem gerado filhos, te-
riam cometido urna falta táo grave a ponto de comprometerem para sempre
o destino de toda a humanidade. . . Ora, conforme as indicacSes da cien
cia, parece totalmente imponderável que o homem primitivo tenha tido urna
consciéncia, urna liberdade, urna maturidade. . . tio evoluídas. . . como se-
riam exigidas para alguém cometer falta tao grave" (pp. 17$).
3) 0 autor sagrado nao podía saber, por via humana, o que aconteceu ñas
origens da humanidade, um milhao de anos ou mais antes que ele escrevesse.
Só o poderia conhecer por milagre, isto é, se Deus Iho revelasse. Todavía
"milagres nao devem ser admitidos quandb naja outra explicapio plausívet"
<p. 20).
68
"PARAfSO TERRESTRE" 21_
O autor bíblico n3o estava preocupado com o passado, mas com o pre
sente do seu povo. Algo nao estava em ordem na sociedade de entSo, e
ameacava de caos o fruto daquela gente.
69
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
70
"PARAUSO TERRESTRE" 23
1) "O homem foí criado torto mesmo? Como pedería nascer nele a
misteriosa tendencia para o mal? Que vem a ser esta tendencia?" (p. 148).
2) "Por que o homem revela essa falha quando chega á idade adulta?
O homem está envolvido pela culpa antes de chegar ao uso da razSo?" (p.
151).
2. Comentando...
72
"PARAI'SO TERRESTRE" 25
73
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
74
"PARAfSO TERRESTRE" 27
75
28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
76
"PARAÍSO TERRESTRE" 29
- A propósito observemos:
77
3o "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986 __
78
Freqüente hesitacao:
* * *
1. O Paraíso Terrestre
79
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
80
PECADO ORIGINAL
Nao é necessário admitir que a mulher tenha visto urna serpente diante
de si, mas pode-se dizer que o diálogo entre o tentador e a mulher foi mera
mente interno, como acontece geralmehte ñas tentacoes ao pecado.
81
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
Vejamos agora
3. As conseqüéncias do pecado
82
PECADO ORIGINAL 35
83
36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
Por que Deus quis que a culpa dos primeiros pais assim repercutisse nos
seus descendentes? Seria Deus vingativo? A crianca, que nao pediu a eventu-
alidade de nascer, muito menos pediu nascer com pecado!
Há, porém, quem julgue que o ato de gerar é pecaminoso se por ele se
transmite o pecado dos primeiros pais. - Responderemos que o ato biológi
co de gerar foi instituido pelo próprio Criador; em si ele nada tem de peca
minoso; transmite a natureza como se acha nos genitores; tal ato nao é a
84
PECADO ORIGINAL 37.
4. Os povos primitivos
85
38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
Eis, pois, algumas dessas narrativas dos povos primitivos, pelas quais se
manifesta a consciéncia de que a Morte é urna "intrusa" neste mundo.
Em New South Wales (África) varias tribos afirmam que os prime ¡ros
homens foram destinados a nao morrer. Contudo era-lhes proibido aproxi-
mar-se de certa árvore oca, em que abelhas selvagens tinham feito a sua
colméia. No decorrer do tempo, as mulheres cobicaram o mel da árvore proi-
bida, até que, belo dia, urna délas, desprezando as admoestacoes dos ho
mens, tomou do seu machado e o arremessou contra o tronco; ¡mediatamen
te saiu deste urna enorme coruja. Era a Morte, a qual de entSo por diante cir
cula livremente sobre o mundo e reivindica para si tudo que ela possa tocar
com as asas.
86
PECADO ORIGINAL 39
urna das filhas de Mugulo (o Céu ou o Alto). O pai da donzela deixou que
ela viesse com seu consorte para a térra, trazendo ricos presentes, entre os
quais urna galinha; ao despedir-se do casal, mandou que se apressassem por
sair, aproveitando o fato de que o irmao de Nambi, chamado Warumbe (a
Morte), estava forade casa; recomendou-lhes, outrossim, nao voltassem para
apanhar o que quer que tivessem esquecido. Durante a caminhada, porém,
Nambi verificou que chegara a hora de dar de comer & galinha; já que esque-
cera o milho, consentiu entab em que Kintu voltasse á casa para buscá-lo.
Mugulo, o pai, ao rever o genro, irritou-se pela desobediencia; Warumbe (a
Morte), estando de novo em casa, fez questfo de acompanhar Kintu;
toda resistencia tendo sido vS, a Morte desceu com o casal para a térra, onde
até hoje habita com os homens.
87
40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
Que naja um espirito mau, inimigo dos designios de Deus, sedutor dos
homens, como o conhece o Génesis, é proposicSo por vezes sujeita a dúvidas
pela mentalidade moderna, a quem o Maligno parece sercriacao da fantasía
simplona ou primitiva.
88
PECADO ORIGINAL 41
estava sem pelo. Entao Chai tan, o adversario do Ser Supremo, excitou um
frió tremendo, que ameacou de morte o animal; com isto obteve que o
guarda Ihe entregasse o corpo humano em troca de urna coberta. Chaitan, de
posse do homem, pós-se a cuspir sobre todos os seus poros, dando origem ás
detengas do organismo; insuflou-lhe também as tendencias para o mal e o
vicio. Sobreveio Tscham-Pas, que repeliu Chaitan e, a fim de curar o ho
mem, voltou para dentro a parte externa do corpo manchada pelos escarros
do Inimigo; insuflou-lhe outrossim urna alma boa. As doertcas, porém, per-
maneceram e permanecem na vítima, assim como as inclinacoes para o vicio,
de sorte que o homem hoje se vé dilacerado, entregue a luta consigo mesmo,
porque á obra do Criador se quis opor o Adversario mau.
89
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
Estes mitos dos povos primitivos hoje em dia sSo estudados atenta
mente pelos etnólogos e historiadores, porque, sob modalidades infaTitis e ca
ducas, traduzem a filosofía de vida e o patrimonio cultural do amigos. A Fi
losofía contemporánea nao despreza os mitos, como outrora se fazia, mas
procura ler a sua mensagem sapiencial.
90
RECURSO AO EXORCISMO 43
0 Recurso ao Exorcismo
Prot. n? 291/70
Excelentísimo Senhor,
2. Destas presen;oes segue-se que nao é lícito aos fiéis distóos utilizar
a fórmula de exorcismo contra Satanás e os anjos apóstatas, coñu
da no Rito que foi publicado por ordem do Sumo Pontífice Leáo
91
44 "PERGUNTEE RESPONDEREMOS" 285/1986
XIII; muito menos Ihes é lícito aplicar o texto inteiro deste exorcis
mo. Os Srs. Bispos tratem de admoestar os fiéis a propósito, desde
que haja necessidade.
3. Por fim, pelas mesmas razoes os Srs. Bispos sao solicitados a que
vigiem para que — mesmo nos casos que parecam revelar algum in-
fluxo do diabo, com exclusSo da auténtica possessSo diabólica —,
pessoas nao devidamente autorizadas nao orientem reuniSes ñas
quais se facam orafües para obter a expulsáo do demonio, oracdes
que diretamente interpelen) os demonios ou manifestem o anseio
de conhecer a ¡dentídade dos mesmos.
dedicado no Senhor
+ Alberto Bovone
Secretario
92
RECURSO AO EXORCISMO 45
Igreja nSo julga isto ¡n\possfvel, pois Jesús mesmo o admitiu e aplicou o
exorcismo; cf. Me 2,24; 3,11s. 22-27; 5,1-16... Ora Jesús, que veio para dar
testemunho da verdade (cf. Jo 18,37), nSo terá confirmado os seus discípu
los em crenca errónea. Todavía a Igreja exorta os crinaos a n3o admitirem
com facilidade tais manifestacSes extraordinarias do Maligno. É aosSrs. Bis-
pos que compete julgar cada caso e, se o consideraren! oportuno, delegar um
sacerdote para proceder ao exorcismo nos termos formulados pelo Direito
Canónico (canon 1172).
93
46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
livros em estante
O Caminho do Senhor. Catecismo para Adultos, publicado pela Con
ferencia Episcopal Italiana. TraducSo dos PP. Ivo Montanhese, Virgíneo de
Carli, Domingos Sávio da Silva, Gervasio Fabri dos Anjos. - Ed. Santuario,
Rúa Pe. Claro Monteiro 342,12570 - Aparecida (SP),1985,157 x 222 mm,
533 pp.
Sao benvindos todos os Manuais de doutrina católica de teor sólido
e fiel, pois se verifica que o povo de Deus, bafejado pelos ventos das mais di
venas teorías filosóficas e religiosas, precisa de conhecer bem a sua fé para
vivé-la coerentemente. A Conferencia Episcopal Italiana, valendo-se da cola
borado de bons teólogos, oferece aos fiéis nao só da Italia, mas do mundo
inteiro um compendio de doutrina católica de nivel medio: apresenta nao
somente urna exposicáo dos temas da fé, mas também textos da antiga e da
moderna bibliografía crista "para um itinerario cristao" (jóias da literatura
teológica). A preocupacSo dos autores foí a de situar o seu leitor, como bom
católico, no mundo de hoje, que o desafia. No final do tivro, há um Apéndi
ce (Notas Teológico-Pastorais), pp. 471-514, que trata em particular de as-
suntos discutidos em nossos dias: anjos e demonios, o pecado original, o
amor, a sexualidade e o matrimonio... A respeito do pecado original, abor
dado ás pp. 73s e 491-495, o texto é fiel ao ensinamento oficial da Igreja;
todavía, se é permitido fazer alguma observacáb, diríamos que teria sido
oportuno por mais em relevo a justica original e seus dons, dos quais falam,
por exemplo, a Constituios» Lumen Gentium n? 2, a Gaudium et Spes n°*
13 e 22. o Credo do Povo de Deus de Paulo VI. O livro em pauta, na p. 73,
refere-se um pouco vagamente a este estado original; a precisüo teria sido es
pecialmente desejável pelo fato de que a obra se destina á catequese.
Nao obstante, trata-se de instrumento útil para a formacao dos nossos
fiéis, que esperamos sejam mais e mais conscientes do tesouro da sua fé.
Chave para a Biblia. A RevelafSo, a Promessa, a Realizafgo, por Wil-
frid J. Harrington O. P. TraducSo de Josué Xavier e Alexandre Macintyre.
- Ed. Paulinas, Sao Paulo 1985,145 x 210 mm, 644 pp.
A obra se compSe de tres partes: 1) Revelacao, onde o autor estuda as
questoes de Introducás Geral á Biblia (InspiracSo, Formacáfo do texto sagra
do, CSnon, Crítica do texto. Historia do Amigo e do Novo Testamento); 2)
Promessa, onde é oferecida urna introducSo a cada livro do Antigo Testa
mento; 3) Realizacao, que apresenta cada um dos escritos do Novo Testa
mento.
94
UVROS EM ESTANTE 47
95
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986
"Nio se deve julgar modos de agir dos sáculos anteriores com a cultura
presente, com as categorías atuais... é erro aplicar juízos modernos ao tem-
po passado. Este procedimento seria anacronismo de funestas seqüelas, le
vando a distorcSas de sentimento e de opiniüo. H¿ mesmo circunstancias em
que o historiador honesto é obligado a dizer: nSo sei como me posicionar
ante tal evento... É que cada período tem sua cosmovisSó própria e propor
cional a evolucao intelectual da época... Será que se pensa no que dirSo os
pósteros sobre o comportamento hodierno? As multinacionais do crime por
af fazendo novo* escravos. Urna sociedade na qual, sinistramenté, se multi-
plicam aberracfies hediondas... O que vale 6 o lucro a qualquer preco, pou-
co significando a vida humana exposta a irradiacfies nucleares cancerígenas,
a alimentos contaminados por ingredientes químicos sumamente dañosos, a
medicamentos mortíferos. Até a privacidade pessoal é violada pala tecnolo
gía sofisticada. PoluicSo sonora, visual. Desregramentos sexuais estampados
fríamente em jornais, revistas e na própria televisáo, que nao re*peitam nem a
inocSncia das enancas, muitas, futuros patrocinadores das mesmas distor-
cSes. Toda urna parafernálía dos meios de comunicacüb social que aneste-
siam a capacidade de discerní manto, escravizando multidSes aos donos do
poder económico. Ñas catastróficas guerras deste fim de milenio morrem
mais pessoas do que todos os escravos que vieram para o Brasil de 1516 até a
abolicao do trafico. A chacina dos judeus no regime nazista excede de muito
em crueldade o que aqui ocorreu. Pior do que a servidüo de outrora é a mor-
te de milhBes de seres indefesos, assassinados no ventre materno, através do
aborto criminoso. Quem na*o estarreceu diante da noticia de que hi labora
torios que, para melhorar a qualidade de seus cosméticos, usam fetos huma
nos? Muitos, na ansia de aumentar suas rendas, fazem com que mocas se en-
gravidem, visando a esta finalidade" (pp. 34s).
E.B.
U«P5«Mln? - F F S I
■TV, í 96
P. R. NOVAMENTE MENSAL
VARIOS:
CÓDIGO DE DERECHO CANÓNICO - Edición bilingüe
comentada por los Professores de Salamanca, 4a. edición.
1984, 924 p. BAC (Esta edición incorpora las modifica
ciones oficiales del texto latino y de la traducion cas
tellana) Cr$ 319.150
CÓDIGO DE DERECHO CANÓNICO - Edición bilingüe
{Formato pequeño) 11a. edición. 1983, 792p. BAC Mi-
nor Cr$ 205.920
NUEVO DERECHO CANÓNICO - Manual universitario -
Por Catedráticos de Derecho Canónico. 2a. edición. 1983,
628p. BAC Cr$ 330.000
JESÚS CRISTO Y LA VIDA CRISTIANA - Antonio Royo
Marín, OP. 1961, BAC Cr$ 118.300
LA PALABRA DE CRISTO - Verbum Vitae - Repertorio or
gánico de textos para el estudio de las homilías dominicales
y festivas. Mons Ángel Horrera Oria, Vol. I - Adviento y
Navidad. 1960. BAC Cr$ 388.700
LA PALABRA DE CRISTO - Verbum Vitae. Mons. Ángel
Herrera Oria, VOL. II - Epifanía a Cuaresma. 1957. BAC . Cr$ 388.700
SAN PABLO - HERALDO DE CRISTO. Josef Holzner -
1980 (C/ilustracSes) Apéndice de Grabados. 535p. Editorial
Herder Cr$ 208.000
TEOLOGÍA DE SAN PABLO -José M. Bover, SI. 4a.Edicion,
BAC Cr$ 164.000
PERSONA Y ACCIÓN - Karol Wojtyla. 1982. 351 p. BAC ... Cr$ 205.200
LA RENOVACIÓN EN SUS FUENTES - Sobre la aplicación
del Concilio Vaticano II. Karol Wojtyla, 1982,354p. BAC . Cr$ 243.100
LOS EVANGELIOS APÓCRIFOS - Edición crítica y bilin- •
gue, Aurelio de Santos Otero. 1984,707p. BAC Cr$ 330.300
SAVONAROLA - Reformador y profeta Alvaro Huerga
1978. BAC .' Cr$ 102.900