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DA ANTIGA VILLA DE

PUBLICADO EM
"A FLOR DO OCEANO"
N.9 247 a 286
Será ocsto Jcatricto edific;ida
tlurnn villa Cuniozn quo a I I O I J ~ C - ~
'lei;d ilu Luzitiiiia couservuda,
(Insccrn~,1,. 5.' v. 5:')

Da origem do tio~~azde iiIaclti(luo (1). que OS


de~ob,ido~.es/Jo;ei.u,jt a ésta atlla.
É tradisiio constatito que o noiite de Na-
. diiflu u +ata rilla. derivo do seu
dcscobi idor casiial, o 1,uLrc iriglet Rober-to dla-
c l u ' t ~ ~ .euikta o scepiicis~iiudu seculu teulia al-
cunhado de tomantica a estada d'elle aesb
ilbe.
So tenios par verdadeiros as origens. das
outras desigi)noçGes eliorogroplhcas da illia.
vg. Pontti tfe S. Lou~~eȍo,pi ser o nq;
rio S. Luu,.eciço o priinciro qiic alli clicgdra :
Porto clo seixo, por su ter illi rcl~adoue, grun-
( i ) Assim esti awtipto nos piitieiros lirrw <Ir @-
mata,
de ser.w, por baixo do qual saia u~nofonte;
u . r s e i i t i i vsllc cobcrto de funelio ;
(:a:n,,iti,s dè I,o~os,por sc tcrern ocl~udo1x1 praia
lobos ~narinlios; I)untri do T~isldo.por ser estc
o prii~ic~ro que 14 clic!gdra, etc.. ~ ~ e r c i t i oacre-
s
d i t a r cluc o nuinc do Jíachiqeci tlcrivn dos vcs-
iigiw que os descobridores acli~ronl na cainpa
du llolerto EIczcIiini o A~artnHnrlel, c qiic nos
1Òrain hansabillidos pela IraJiçao.
Niio ppprcce; p i s . que qllm -iriretiiassen~
o noiilo do Muchi~n, para d'ellc d c r i v ~ r c i l i o
de dl(diyu~. que .pozani,i ao p r i w e i r ~ 10-
gnr ondo dcrcmbircuraiii; quica Ja .prvsil-
ruir que acbassern. jancio de iim ír,ondoso
cedro, sobre campo de Ikir[et, os rest igios
que, entre.,opiraa egriprorcs c19 l u a . ovt.a (2).
nos refere a illustre a uciar da l ~ ~ s i i l a ~ i L - a.
2." v, -1351 ,.
As4m sem ci~ais obsequias sepultada
Foi em tumiilo brcve a belh iogleza
Cuborio etn tosca pedra e 3ú' \avrada.

(2) Vcj. ~raaeircohlcafiwado. compnlieiro de %rt


co no d~cobrimoato;Frrrncisco b13nuèl do' Mello Izrr-
ir~riiorrsawunosns: dr. Frucíum, ~ ~ V D A DDA S tsiina,
~
e q 4 5?V ; Uenricloe Ueorique~da .Noroohs, Mlroiia
ricuuri. Conc~o Jeronyino D i i c Leilp, v i v o ~ i peni
lS79 ; Am&iro Porutaa, a,' ' 14,
Do Iavor que 1\10 deu a natiirera,
E dc Coiics l e t r a bem rormada
lloin Epitnphio Iieroyco cujr altcza
Abrevia estc coso, scm segundo
NU lingiia i ~ t i cTcrccira cliaiua o miindo.
-ncompnluulo th estnni-
Eis o El~i~(iltltiu
p historii~, que b c n e ~ : o l ~ ~ r nnos
e ~ ~preslorr
~e a
ez.''"' sr.' D. Atrtelitr Aseçi!tlo.
Hic jocet in duro r.c~ierand&
Briiana scpi~lcltro
Anar Harfct : gclidis j o r i ~benc noia iil:~gis
liec rc.!iyuos otnncs sprcrit generosa Briianos
Mc soluni spoiisum. mrlit liabero Maeliim
Hcu ~ U O Sver0 lides in arnoro ligrverat uno,
I;luciitius ejcctus, tcrra inimira cs pit.
ECCO jace t lircno . colido sme songuírie corptr4
Uiidu ntilii ( q u e rne sic ainet ) uxor erit.
Em
outra pedra: .
Iioc t u m u l o 31acl1ii1usadcrt espiilsos iniqrik
~ i s i b ; ~ . d. ~. i l i t i a ,crudeli sorte peremptu~
. , ...,.:
'I..

Esta t i ~ d i $ í o popular PÍSO~Ó


'~cP(> I ,. . # ,
. in$&-.
cus$o - nesic municipin': \,i
, .-.. : '. .
. . . . . . . . * . . . . . . . . . . . . . . e . . . . . . , . * . * *
. .i
Darda noinc a dfachíquo dcrir;n+ . I

-,Do'Ifdini Afiglo .. a ciy iriologir ,'

(Iwrrln»o, L. 5.' V. .50)...


CAPITULO 2."
Dtscni,çrlo hitt&
des~obrimettto da r
don menores do
ilha a Madeirir.
~ t i n d o03 &mpanliciros de Mudh che-
garam a dfyrocos, Liria alli muitos capti--
'

vos, e entre elles, um castolhano por nome


,

hc
'

Jo& Amores, bom piloto, que, rendo e+


tes inglacs, quit saber d'cllcr o porquê e como
alli .tinham chegodo.
loán de Amora, que cra homem ati- '

nado, tomou tudo na mcrnoria, e calculou onde


ficaria a' terra de qtle os inglctes lhe falla-.
iam, C na qual haviaai deixado sepultados
A; Clorlet. ,e R Machin.
' '

N F S ~tempo , fi~lleceu.em ,Castella o mes-


'

tre da Sanctiagn. aispndo ,'em .seu testimento


pie pt. sud alma '-tiiassein certo I J U de~
urptivos.-Entre . OS tesgatud<l~foi a piioto J&o
.

de Arnovesi .

! E, &IO Portagd ttszia. .guctta com Cas-


tella. andara por capit3a da uma armado J d o
Gonsnlaes Znrw ,' guirdrodo a co~ta ds AI-
, garve, quc infcstovam os bi~ainhos.
. Andandh assim Zarco -na h s t a da Add"
luzia, avistou a i a r i o em que bihha d@Abi-
ca Joao & Amora com outros resgatrãos, os
quaes olcan ou o . tomou.
, tf
J O ~. Oa h b t e i , fendo-de ' o 6 ibdir de
christilos, piactidii t o m a cap;rito e bntpu-
lhe tiido o que ''hbvia sibido pelos inglezes
(cam.panheiro de ilachim), dccrca da nora ter-
ra jue :tiitham hchado, , qiio podia rir r per-
tt$,ker, i . 01-rei .de ~ofi"ga!.:
hf
a

h. lançou logo mas d'ests-Filato,


,. p , e.;
lla'ianilo-o coms;g&, largarido . o : niria das .e.--
ptivos, voltou para o Algarve e o hptesenrou
ao infante D. Ilcnriquc, qiie .cst.íri cin SI-
gim, no cabo de S. Vicentc, catn dctcrrnl-
naç30 de mandar dcscol~rir a cosia de Africo,
do cabo Bojndor por (linntc.
O infanta iinrnecliaiaincnte mantlori Zarco
com o piloto a Lisboa a el-rci seu pie, D.
.loào 1 . a dar- llie conta do rciccrdido.
El-rei, tanto qtic oiiriu a Znrro a nova
que lhe deti, houve nisso milito p r i t c r e lez-
lhe muito honra.
Vindo tombem nesic tempo n Lisln. o i*
Ianie D. Honriqtie confcrencisr com el-rei pa-
ra pôr por obro o. tlescabtimento da terra no-
ticiada pelo Jicto pilota, arderiaram que fosse o
mcsmo l o h Consa1ve.c h o , com o piloto, o
emprel~cndcdor do aitnilhonte descol)tirnento,
qnndando-lite npparelhar iim navio da arma-
da e um batinel.
Na cntrada de j o n l i ~de 1 .i19 pariiii zar-
CO, dc Rcstcllo. eni dcmnndn da ilha do P o r t o
Sancto. descoberta no anno anterior, aonde che-
gou e m poucos dias, com prospera viagem,
o nncororrm os embatcaçùes.
Antes de desembatear, viram um ~ t p t - . .
mi?. do q u c tantas cousas se conlavah; quan-
to ao mcdo que d ' e l l e tinham os maritimos.
Dcscml~ic~rrtn,coin cfl'kiio, no 'Porto
Sansto, e alli erpcrnraln o quartcirúo da lua,
a ver Se se dissip3ta aq11clIe negrume.
Como, porém, a dicta balsa obscura pet-
sígiia no mcsnio m i a d o de espessura, resol-
vou 7mco dentandúl-ù, porqtia o piloto tra-
ciou de dissuadir o medo qtio d'ello tinham
os marcantes, parecia ser alli a terra noticia-
da pelos inglezcs.
(Coati~ha).
FLTA O JORNAL

Ng 248
ANTIGA VlIaLA DE MACBICO

j m ~ ~ " i . i i oe <In clioirilo terrifortal das


ilhtrs da Jf(rde,ra a Porto Strtrch.
No verfio segctintc. no entrada de maio
da 1420, tlescjuso cl-rei do nlond~r povoar
35 illias do Madeira o I'orto Su~rcio,d c i ~a ca-
pi iailia da sr,ru~~d;c b<rrtholurreu~'erestrel!~,
a pedido do Itd'anic 0. Iletirique, de cujo casa
era fiJalgo. C a pri~ticira,dividiti-a etu duas
capi t mnlas -I;iotcltnl e dlachi uo, drnda oqiiella
9
r Zarco, c éiiia a T~hiiio az, cavollciro da
a s a do Infante. Deu licença a toda a pes-
soa do reino qiio tliiizcsw rir ;, com ae dona-
iarios povoar a9 duas ilt~irs,e moudoic-lhcs dar
os condemiiadns que liouvcs~apolra ndbr,dos
quaes na0 ( l i i i r e r ~ i i i trazer nenhiirn dos cul-
pados por caiar do Ti?, de traiçto, ou de Ia-
trocinio; e Jus outros ri~lpadostrouxerem to-
dos os que houve, junctnn~tn~a com muitas pes-
soas que por sua vontade queriam bulur mei-
os da vida, seiido as mais d'ollas do ~ l g c u w .
Trniixcrrm gado. a ves, aniiiiace doinest i.
'

c09 e coclhos, qcio l a t i ç n r ~ n i cm terra.


IIeixando Zurco c T/.Udda o Bai.tliulome~i,
P e r p l r e l l o na ilha do Porto Soncfo, p r r i i r a l t r
para a J f d e i ~ a ,scirgindo no p o r t o dos Inglo-'
zcs, que dcnoiiiinorsti~ biad~iyiio. Iiojc Muclii-
$0. A prici~eiracousa <pio I;rcrnci~, lwndo pd
cm tcrro, foi traçar. seguido os dcscjor du
nfizchim. utna egraja do do
~I~VOCIÇ~O Chrisio,
mniidando cortar a a r v o r o que estava sôbrc
a scpi~Iiura, de i~ioneira (lua sbbrc 6 1 0 ficoti
a eal~cll~.

Anndo or dnur. huni Iemplo iteir iresun(lo,


Com christandode ~ermciiada& pirr,
I)Ainvoc8c;Jo de çIbria10 ler& a fama,
Qual Js Michim vos pade o Epigrnmntab
(Insulam, L.' 5,; eat, 50)
Ser4 MHID~II ~i arvore hmoza
()i80 cobre deste Ignsr i t~ ultotal
h n d o com ,um rama hojr &~ndosa,
I)tsyuir aflerta 1 Ilm. de mais veaiun,
A rl~~ltuR r iq u ~ r dditom
Em 8 Mayor bpellr. mrir s e p r r ,
.*
ue d e s p i a por fiel alia coscordiri
8 ir6 de Chrisiu a ser biizeticordir.
(Idem, L.' 5.", cst. 5 1)
Conforine a rogimeiito <pie tinha0 do
infante D. Ilenrique. dividiram os dAis capi-
tgea O ilha em duas capitanias-Machiquo e
A capitania de hlarltico comprchcndia to-
do tcrritoi.io d e d o a puiiia de Olibeira, cor-'
O
rcodo: do Icaio paro o norte, rid a ponta
do Trktiio.
Isto feito. cdnieCuli emla um dos doha?'
irciw no eniiobrcciiiiciiiu J3 ~ U I capitania,
i,a cdifica~jodas cgr~jas,uillas, c logatcr, e na
Irrranço das terras.
CAPITULO 5.'
Doa donaiarios du mpitÜnia d a Machico
%.i:
Prinierrta se&
i .O dondario
pkici~eiro col)itQo dbnatario d'btr t a -
piionia TrUlüu VUZ, por doaçJo do Ii~fsJnteD.
Hevtrique, daroda de 8 de miio do 14 40, tm
~UD I
u novílcou citallclro da sua Casa. d
coma

eu o Iofante I)om Uanrigua, ~ e ~ d da o r nrdeni do


P3as.m Senhor Jmus Christo , Ll~cjaede V i m , S.-
. . do tbviJii6, elc.
bbor
Fa(p saber r qurntm esta tirem que doa mreo
a T ~ u r l u, mrrlleiro da minha c n u , ma Ilha da Ma-
ddrr der r16m do Mio. da Clniçt~, da plrmr, mme
v i e pelo rio rcin~ari4 r pano de Tmirrio, qi8e 40
mrnletihr I picr .\lim, em Justiça c I#ret(o, e morrtn-
,
do dlr r Mies p8rt que o 800 Oho 1.' a 9.' re td
fbr, ~ n h a@.;!o ( h r ~ opnr fiuizii suilonpirA s ns.(iim
dmcanflenies pnr linha tlircitn. E sendo am 481 idade O
dito scc filha qoe "30 passa ri*!;vr , Eu , o$ blans I l o r *
drirns, proninr alii I r e m w j n , a16 qtm elle sejn em
idsde pars tcgrr.
.
trer Mo prrr , qcie elle, triih3n crn rqtn sobre-
di1m ttrra Ijarisilicçfin por Mim 0 em filco Rom8,
do CTvel e Crimp , rotclrvnndc, morta ou islhamento de
membro , que n Appellm;Ao renlin para Mim ; pnrorn
wm embnrgrr da dita Jurisdicçilo a hlim prnt, qtie os
!Um Alenrlados todoq e correiç8o rrcjnm ahi Cumprklm
aaim cama em (brisa Minha prnprici. Outra sim Me
ptaz qua o dito I'rist8o hnjn para s i todos 0s Alnynhos
qi9 houver nn parto da diin Ilha (10 P i o assim dou
Caroo, e ningciem hp iihi Sloynhos se nila ells. ou
ai a elle nyirniitrr 8 e isto nan se entenda em in6
braco que I 1tq1 nem quirer, nllo moando ou--
'/
trem, e nsa f i ~ i ~ata
o ctnria.
ITM Me p r ~ zq:te tocJo~as forno9 de v80 arn que
hnavcr yn , s ~ j n t n9ew. p r e m n6o ernbargtis qrnm
gaizer, E e r Inrnalhnr para a acu p(lo gu@8s fiw e ,
na0 par8 outrem nenhum.
ITEM e! pirx , qaa tnnito cIIn sal para teudei qm
,
a nio p6ssr render oatiem a ditndo-ri elle a ratão
,
de. cinco rais O o l q d r e ,e mrb n l o e quando O nlo ,
tivir, que* o vsndao na da lha b sua rontado atd que
ells o ienhn. Outro si Ma prnx qan tnda n qne hdbrer
de t a d a na tlitn pnrte da Ilhn. c l b h ~ j ade aai um ;
e o qas,Ea bei de haver na dita Ilha 4 csnteado no,
l%ai qbs paia eIle Msndei fazer. E por esin 'dbigr
Me prar que ha'i ebtn Renda scai filhr, ou ouitb deri
dermndmie de linha direita qoa O diin *i& tiriir.
8 . ITER Ma prar, qoe tlla pmsn dar por awm h r t a a
a i o t n dmtn pnrte fbrrn pio Poral da Ilhr . a
d a rprnarer m m r .conciiçils , porem, que aqua 16 m Iuem
qwm elle der r d l t i term a aproveite rt8 cinco aaaos,
e im nln embargoe ante Mim, que re houver terra
8 qmm Miobs Merd fbr. R assim Me prm qoe r i d6
rsu filha ao herdeiro c(cccendeoco que o dito Careo (1-
t e r , e a mesmo bio prlit que na dita Ribeira do CI-
niça que c110 faça moynhos que lhe aproovcr : e mak
Ale praz que os vizinhos p ~ d otender suas herdades
aprorailadrs a quem Ihcs npmurer , e 8@ quiterem ir
de nma parte prn nntrn que v30 mrn Ihs pôrem ne-
nhuns embargo# : e sa fizer mrl~Bcio nlgctm homem ,
em crida ~ U parte
A dor clitos qaa metcçr ser m@arrdo,
e fugir para oorm pnrts, qse ccjA entregas, sa p d e r
scr prezo nonde fez a malcficiu : e quando f8r para
sa f'atcr delta cumprimnnta de Dircim.
&o 9t 310 p r m ', que OS ~ a d mbravas pmáa
mntar as da Ilhn em umn perie como 8m nntri, mm
hntmr i h i outra dcfeta : rozerrcindr, e $tido ue andar
1
na Ilha ou am surro t-ognr corrndcr qua o anca rhi
ai dnnc. U atnim mesmo d e prrz que ob ~ a d a sman-
ç m pct~~~ba nnim em m a parte como em outra pastar
ttazendn-os pot mãm e n4o faclln damno, s se o R -
terem qns o p(las sem dbnri.
Em tes~amunhadista, lho Sfnndci dar estr Carta
assiplii~dr por Alim e scllndr da Mew s~Ha. Feitr em
Sanrlirum am 8 dias da Maio. Ayrm Pifes P fez íino
-
de 1 t to O I s r ~ n r i , D. 11annt~tirr,
h 1 3 doaçito ,foi eoi~lirrnada por el-rei pae
r8 o dicto doi~atntio e meu9 dcscendcntea.
Ero cosado eoi~iBrcintd T&tit~;mulher
fidolga, pk&icilCntc d j c ? r i de villa-teaif
'

D'csta ma~rimonio hocire onze filhos, 4


varões a i 'fen~eas:.
I .O TristJo 'Tet'zeirn,'.chamido o das da-
mas, por cortezJo, birorro' o grande poeta.
2.' flenrique T%. o agricnltor, p o r
se.'.
empregar. cm cultivar torras, par mijo cau-
sa f o i . mttito rico, tendo boas fazendaq moo-
tidos, gados e cngcnhos.
da no Caiiiqsl, p a r a t~ clcial mnndoii con<lli-
o toda a mais cmta
zir javalis. cocllio., ~~crdizcs.
de &ÇB.
."
4 J~rynrotcT k i r n . o ciit?nlkeiro. Deti-se
4 cnrallrrir.teve c3pet-iol inilo p n r r clomnr caral-
Ias, e Ccz miiitor ~ r v a l l c i r o sporqtic
~ os rnsinou.
Fcz florcsccr Ianto cni blncliico d ~ t na r -
te, que dc iocln a ilha çnnrorriiIo homens
priiicipacc r npreiidrr d'cllr.
As correrias fazido-so no cninpo de &n-
cta Cntharintt, c ~ i i t c Mathico o Sanctr Cruz.
Foi niuito rico e iniltiltiiu O morgado
- da
PenAn-d3gnin, no Faial.
5.' Trisfdn Teixeira, qitc ccisoii com hli-
((;enovct).
eer l o f o Ilzotlnmrr
6." Itnbel TeLEeirn. casada em M a ~ h i ~ d
com Joùo Fernmnctcs clc totdello.
7." Branca Teizciro, chamada h mstrn.
pela p n d c virtude do curar, 8 . g.
8." Catlurrinn Teizeirct, casada com Case
par. Dlmdes dc Vuscanccllos.
9." Guiomar Teixeirn, casada cdm Bar-
ilialon~cii Pcrcgt rcllo, 2." capiiiio dotm tnrio da
ilha do I'orio Sancia,
1 O.' Solanda Teiscirn. 8. g.
1 I .* Arma Teixcirn, casnda em Lifibor.
Era a amacia de Siiniio narradas.
(Co n iin tia .)
rnA
ANTIGA VILLA DE MACHICO
ILHA 04 ILIAOEIRI.
(Cuntinuo~iio do 11.' 2 IR.)

Tt.is(Gr, vtrz bi Iioiiieiii cclchrc vra ca-


rallarir ; e, coiito singcilrr, co~iliccido ciu toda
1 (latic.
Acliuii-sc cutn o iibfaaia I). Ilcnriqi~e,li-
Il1u d'cl-rei 1). .10ii0 .",
I c ~ i i todas as iorno-
d;is dc Ali.ica, c IICII~Y (i.t a c ~ i w sde grande
o r i i l ~ n c tniciotlr de (.,'euta e
dc> T u ~ # y ~ / .onclo
C ~ ~ L Y i ; o ~iifuliieo atniou cr-
vulleii.~.
Era criado do i i i f ~ t i t cc crivollcito 33 sua
ms3.
Quaiido vciu pata &ia illm, ji era t a -
5300.
I)izeiii uiis qiie 7i.iskio I i ~ r acotiilt~olieiro
clc Z(Q.CO IIB ~CSCOLT~~~CIIIO 39 illra; O I I ~ros,
~ I ~ I viera
U eniii csic i11 srgitiidr vtBro poro-
ol-a, no aiitiu de 1.1 1-W.
N.J cloo,;iiu 6 ~ r ~ c t u d por
u Trislíw, u i ~ i -
co nome pelo qti:iI cra otd rilli conliecido. C
que elle nicsmo rissigriavo, sein odditamenio.
El-rci Ilie deu por armas- em cumpo
azul u m ave fenix ardendo em uno foguei-
ra - das q m e s seus dcsccndentes vier30 o
iisar no escudo que esíluartclaram m o i arma8
pelo pnrto feminina dos Tekeiras. que siio-co-
ino ro vê na bocca do arca da npcllr de Sùo
loùo do egreja motriz de Machim-U>M crtiz
d'ouro potentea dor Tekeirju com uma por de
Liz.
TristiIo vendo que um Sirniio bar ta da^
poslo que fidalgo, pcrsisiia tios amores com
Atina Teixcira. suo filha mais ntuça. fel-O preo-
dcr n u n u loja por n~uitosannos; COIBI uma bta-
ga na perna. a moer em uva aidona.
Sabrndo cl-rci J ' e ~ i e despotismo, mra:
dou ir TMt* coin sue Illlia peta r c5ttet
e ld o fcr asar com um fidalgo principal; s
conde~nnott o poo no pcrdiinciiio da capitania.
e eiii sair d'clla para a iliiú do P~incips,onde
esteve rei ido certos ariuos.
Acabado este i o u p , cl-Rei Ibe perdoou
a primeira paria da pena. l'ateodo-Ilie icsti-
tuir o copiiania, r qual ainda gorcrnou por
alguns ailnos.
Embarcando-se pata o Algarre o negocios
de sua eas3, rítorreu oni Silves+ com mais de
80 orinos de od~de, o 50 de gorcrna da siia
jtir;sdicçlo,
A verba Ju acu testamento, iegi,irada
i fl. 61 do livro do tombo das pensões de
iiiissa, erisicntc cio r t c l i i r o da egreja da rilla
de Macliico, reza nssiii~.
ACOSTO
4 5fanJ3 (itie por dia de hùsa &ta da-
a gosia em cada hu iiiio Ilic digtiùa hua misa
a'c3taJa ' com seu responso o oferta; e Jisio
iotn carregue Vasco Aíonso Vigiioyru da dita
villu o (1110 licou a tcrqn ,do dito capiiao.
coin 110 dito enicarrrgtiu ! por hlecinicitio do
Vigiiayro fica nos Viguayros desta rillb de
'

-
Mechlqtto ~ s i obc da boi-da do tilar aid Q
i s c i r a (assit~~do) I. R O ~ Z .
b i a torça coinptclientlia as terras hoja
eonhccid~spolo nome do Tetssn, a leste d o ~ ~ o -
vcnto do St.' Cruz.
Fui possuid~ pelos vigarios eallados da
rillr de Machico r i d 1837. em que roi feita
vaga 5 mrUo pelo v i g ~ r i o ~ n t o n i o Jonquiin
Jardim, que entso passou a scr concgo da
do' Punchal !
2. ' ~ h ~ d t t r i o .
S I 1 . I I n t!trnins.
r I I c i I I ~(iic
foi r l ~ a t t i : i ~ l :i
~i t:;rr~c p:~ra I i v r ~ r - w , C 0b1~
v I I I nclln
scliiciit;n, tiiand:intlr>.~~
qitc liirsr 1.1 t l v i II:\I w ~ r r i n oO 5'11 caIt1111-
niatlu~.
I t ~ r i i i i i i i i .I I <Ic S. .loiio tia rgre-
ir tti;t IIir, tI;t i ili;~if,: Jl;i(.liico. I>arn jazigo
o s i I 5 i I I I lttuldti-llie iriissn íliio-
~ i d i i l t l i C~ 3 II~!... ;i!),Itj-il 3" t > 1 0 1 ~ ~ i l < >tlt11: depois

p a m n :i Iiiiii:~(I,! 7j.istgo Cntnilho. seu de+


cetidteiiio I W ) ~ . Vtittn, ncio <I<,D. Jlariú C P -
b i I Ilirio C ~ t n n l i o(Genorez).
S r ~ c i i t i i l ol i i ~ l i orccir, c:itloruo em D. Fraii-
~ i c c n~Eiirrtr.otic! o ~ ; c;aini~Iio, i fi1110 (JC D.
a i J : C l ( ( * n ~ o ~ ~Pt . t $ 5 .
T ~ i ~ r Tipi.rc#-n
ii~ casi)ii c i j i p r iiiiriiaas nci-
prias rwi Gr<io~~inr rlc ~ , o r ~ ~ ~ l l o . ~ tlo lntn pa<;o.
a C
ron i ~ f i t t ~ t < l iconi i~ ,I/(lri ilIFti<les, irtiiii CIO ."
1
bispo t l : ~ (;iinrtIn o ptio~.dc Snncia Cruz.
'reri: irrs lilho,, t~tlosdo primeiro niú-
t r itirotiin:
I ." Tristóo Te,.l.eii.u.
7." Catorcs Tci;txWw, qcte casou com D.
Heler~a :\iiiuiics, lilha de ,\ntao Aivarcs de
Carvalho, nltnorarilc tia alf':indcga do hlachico.
3.- D. lioltt~rie Tri.r.cirn, quc cagoti, pri
~ ~Camatn, o ne-
i n c i r o roin Jodn R o ( l i ~ i g i i idn
o . c tlepuis cotii Vnsro Zloniz I)strotra.
Fallrrict~ aos I0 tlc dctcrnl)ro de 1506,
crn iinlr i~ciinia-fcir;~.n tiiiin hnra ds naitc,
a stia cnl>ello de S. Joao.
c fti s r ~ i i l ~ a dtia
Fez Icsinrncn~v, srpcrndn rnnata (Ia nota
regisitada a fl. I I r. (16<I.^ L." do r~gistra
.Ias
.
~c~~sÕcs.
'laiid;c ciii geu icsiatnei>to ?tio em qcltlo
m o ortttln for n i i i d o I l i c rligciatn c i i ~cata ligrc-
w j n tlc niha si,ra d3 CUIIICCPC~~O (ICSI~ \ illú de
= I I I e111 hua sim capela qtic ello d i t o
rapiisu it,ii<loii hzrr i13 d i i n Egrejo lho di-
gu") 11iin ihiqsn ciiladii ù Iiunrrn c I n i i r o r
I SGi) .Itrlià I ~ n i i gt t n p c l l o scci (liti coii, scii

t13cr.
e E mniq i n a n d l qtic cndn (lia llic tligria
h i i n inis:i Rcsado por stia alma rin ri dita
a capela..
3.' dofiritclrio.
TI-itiiio Tcixcir~,o got?crriador (assim cho-
mado por ter g ~ ~ e r t i a d ao tepitatiia do Ma-
chico no atiscncio de seti p a ~ ) .que cnsnu com
C t i r n a n e t n Çnbral, da qcial Iiocire Dingn Tei-
xeiro, q i i c I l ~ e surccdect .
Serriti na In(lii. onde adqctiriu o cl)iiIietn
de icrncr-cirio.
4." c riltimo donciicrrio.
Biop Teizeiru, o mcn tecapto.
Era irnpetrcito de j t i i z o c qoasi me»tc-
~vrg, por c f l è i i o do tima t c l l i a qcic lhe caia
snhrc n cabcça, scndo nienino.
Ct~soci com 0. A n g e l a Catenho. f i l l i a do
I\apliacl Calnnlio. e teve, sein qiie jamais o
qt~ttcwe conscnt ir a Cama :
."
1 D. AfurYaa''ido Cf:otnnho. que casoii mni
A i i t o i ~ i o Vicirn, m c i r i n l i o da serra, f i l l i o de
Alvaro Vieira r t l c l c n s Cr$, do I'orio Sancin.
2." D. rllnriti Cqinr~lin, qilc casou com
Francisco Lopes (Ic Alcnclnncn.
I'nla inlial,ilidadi? (I'cst o copii ao p a r a g9-
rernnr, el-rei I l i c qiiiz iirrr o capitúiiia. shbrc
o que h o i i r e tlcniscida a i 6 l53(i.
N o iempo qric t l i i r n i i a tiemanda *eiii
por corregcdor 4 capitania o doiitor Francisccca
I;c>n.cnlcec. qiic r s c r c e i i o crrgn de corrcgc-
dor p v r t o I triws nniiog.
Ik*l,r,it t l ' r i i . Irr rnIiatl(~p:irn l'nri ttgal,
v r i ~ i por cntrrgridor n l i r c i ~ c i ; i < l o/ I f i ~ t s o rio
costa,

i c s r o r r r g r d o r r ~ , r r n i n 0 3 rcnilas d'clln ar-


r c r n ( l n < l a ~jmr ttnnt n d'pI -rei: C tiravào- g e a~,-
I . 20118000 liara 3i131 en!nçilo d?
dicto p J i * r c r I e ein
Poticignl. cin pndcr t l c seu .rogro Rnphael GI-
trittho.
N n r n n o de 1 5 3Ci, dia tlo ICcpit it n-Saneta.
valtoii c9tc i."r1on:ilatio A villn (Ir!3l:icl1icn 3
lo:iior dc t~nvc, enirrg:, t1.i stia cnpiiatiia c
r ~ n d n stl'rll~, por t c r siiln jiilg:ido ccii srntença
do R e l a y i o dc Lisboa q i i c IMPW'SW cI-rei j u s -
tiça ;i ciisia das r c i i d n ~do donrrtn~-;O,r i t i o
cllc n:io scr celiar tlo ittnndnr josii(;o. ncm fazer
orttidor.
Esicve na porzr da cúpiiania ate! o anno
dc 15:S. rrn tltie r l - r c i D. Jo:in 3." 111's t i -
ntii C sciús rrntlns. ii~:,nilrn<lo-a cnitt-gar a

Simao de Souzn. qttc oclln ròra mrriv30;


O t~unIn i c r c ein acu pndcr, a9sici1 na 1 i l l n dr
Sniictn Crrtt, roino no Funi*ltal 3rd 1 5.1O, eira
q11r fatlccct~ coiit 5 5 a n i i m de eilatlc, s r i n r a -
rnriin, c~diicarido n s11ccrss30 tla donnioria e
dcralrsntlo .(rc tí c o t h .
J7;tllcrri. no I:iitielinl, c o s o u corpo foi
irnnr Trriilo para Jlncliicn, pqtr i t t n ~ i d o t l odo cor-
r c g r d o r rnw a)qm<ln crn totln a illin. o desein
I ~ n r g w l o r I;rr$pnr I'nz, c srptilintlo na cspclla
-
dc S. JoQo Ihfitisin, conio seii pnc c arbs.
(C01tf inlia)
n.r
ANTIGA VILLA DE IiSACIXPCO
ILHA 01 MADEI(1A.

1 .U OOSATARIO.
No l i ~ i i o da 1 5 4 1, cl-tci I). .lu50 3.' kt
niri-ct! tl'rsfo cnl~itrtiiao A ~ l l o t ~ i (1<1 o ,
Sil~t~it-tt
li1110 tlc &i~i:o tla Silt t i r , ~ s e i ~ l i o r dc Cocs,
( - i t l ~ ~ Uqo t ~ c Ti)r~ de Iliii; e n o nicsino an-
110 v c i u lliugn tle IG~ugoatoinar ~ ~ u s spor c clic,
c,, < : o i ~ ~ sot m /ocvtciicotite.
i~
A ~ t o i i i o t l t ~ Sil~iei,.n,no atino de í5 i9, C
con, Iict-tqo (I'cl-rei. rciidcic o reli-o &)Ia c39
julatiir r F~irrct-isto tlc ( ; u i t i ~ t k . ~iiirdociio-ttc<ir
da iiiI:J~i~;i 11. >latia, por 35 mil cruzados,
paro ~ I ~ I C I ~ casasse
, coiii siia fillio D. Liiria
de C ~ I J I ~ i )F,~ ~O 0 1 1 1 0D. .~!//*onso<lc I'u/,luqd,
2.' coiitlo (Ie Vittiit;su, rasou coin e111 , ~ ~ C O U
çoin 3 capitania, C 3 succcss:iu tI*cstn cotilincioii
na sua fii111ili3,
Ncssc nicstiio oritio veiu d copitnnia rnnlo
I'ed~rzn, criado do conilc. P lolnar POSSC d'd-
Ia. C COII>ellc, por ouritlor, o lieciiciado li ti^
da Ilodia, que sorriu o i C 1 552. c i n q i ~ cbl-
leccu Atitonio da Silueita, sein tirar a rapita-
nio; pelo (lua ficou coiu clla o conde do Vi-
miuso. q i i e o govcn)ou como seu locoter~oile.
2." í l o r r a l a r i ~
Ycr falleciincniò do eondo do 'Viiniosn,
n. Aiionso, succcOcu-ILe o conde sei1 lillio,
O. I). Fra~ciscode Porttcgnl. qiic morreu crn
unia boinllio iiovol, jutirio G ill,~ de S. filigcicl,
rindo I J ~ artiiodo francetn. u por m o r t e tl'es-
l o tornou a licar vaga ii (:ori)a.
3." clorrril.rr.io
Ti.ist<io Vt~z tln I'<ityr, i i l l i o dc
Manoel
Ca b r o l e do A n i o n i r do Lcmos, neto poicrno
de Diogo Cnbiol e do Dcaiiiz Conçrlvcs da
Camara, 2: Tillia do I."donaiario do Fun-
cl>aI. Joùo C o n ~ o l v e s Zarco.
Este donaiario roi t~iot;o-fid~lgo do cl-
rt*i D. Juùo 3.': N o r n n o da 1552 j a tinha
ido 4 Iiidii, no cJride dc 10 onnos. nu rcal
s e r v i ~ o . eii) que ali se COIISCIVOU inuitos annos.
por C U ~ D IDZJO, quando rolinu Ilre foi feita a
J~CIO iiieret. Por nlt~rlo cI'cIIe, tornou 3 do-
notat-&i para a casa das es.'" condcs de Vi-
ri) ioso.
li." clotirr lnr-in
i:ui D. Juai Miyuel loüo tis f'ntstugal,
.
I I ~ Y I . ~ ~ I C ZJc V a l e ~ i so~ condc (1% Vi~itioso.
5 ." (/o/talti~~io
D. Afonso Iligucl de t'ortupl c Cítstro,
marqurt Jc V a l e i ~ ~ apor
, provizùo da riii-
nlia r sr.' L). Mario ,'..L do G da iiovenibro
dê 178.4.
O poder e jutisdic@o dor donatarios Tu-
rùo ~bolitlus pvla roiiilia o sr.' .)L afaria I .'
na L. cIc 19 do jiillio dc. l i!JO. ntlu d c111 quon-
to ao q s i c i n n iniliiar c lici;ineciro, nirs tllii-
Lcni eiti cliionto ao jiitlicial.
Ucsdc ctitiío o c~titu.ca Iinnra, ficaraio
a y c i i ~ sicicrvados @r3 r liistoria.

Da [~nilnriio (214 cujniunin, rt/.»*ls t1<1 rilla,


[urtil, pdt -úcs, nfht.a@s na tliuisilv
:I
Irjr.iioriul, gotlet.nu e tttltninhtraçao.
--
T o n cla
~ rapit(~nin.
Cun~prelic!r~Jino tarr-itorio 53 ponta da
O l i t ~ i 6r ~do Trisfíio.
D o t a a íuiidasiiu da capitania dc 1120.
Armar clã -0itli1
Urna esphnr etn rdmw, t,o;tl i dos ar-
mas da cl-rei D. Mantiel, qiiando dtique
de Beja, a gran-mestre d~ ordem da Chrisro,
$30 ee armas da antiga oilla de Muchiço, oflc-
tecidas pelo nlesmo rei. crn 1499, ao =na-
do da camata.
E' t r d i ~ t l aqtre o cnnho de pata em ca-
bo de marfiin, que ainda existe n a cama-
rn, d o propriu com que d-roi ennobredta
&ta rilla.
Forril
O fora1 da capitania data de 15 de da-
mmhru dc 1515.-Acha-se rcgirtrado a fl. 253
r. do L." 5." do Regisiro geral. -
Começa ri-
sim :
.Dom Illanucl, por graça (1s Deus, Rey de
J'ortugal e dos Alga rres. d'aqtrem e d'rlCm
mar, cin Arrico Scnllot de Guind e da
mnqtiista e nnvegeç3o. Commereio de Etio-
pia, Persio e da Iitdin. otc.
.A qt~antoosesta nossa Corta tirem. Fa-
zemos saber que por porte dos vizinhos e mo-
radores da nova Ilha da Madciro da jttrisdissiio
e Cappitania do Machico nos foi opresentsdo
hum insirciincnto de contracto do que 6 theor
rerbtim ad rerbum hn o seguinte. :.
Denttc as capitiilos do foral, a pr;nrip~1
-.Pagardo
dit:
vada . iliiirrro da
milha, centeio, ri-os,
todo o trigo. ce-
gados, laos .
pescados, o linho qcie houver na dita Ilha,
assim de moendas. f ~ s omestno pagarao diri-
mo das Iructas, o r t i , queijos. gnlinhas ,
frangos, po 803, ares, cabritos, leites, 6 ~ 0 9 ,
manteigas, mel de abelhas, cCra, legumes
de toda a saita c de toda a coute que se
hr dite terra der. qtte se ceder, posta gÚe a ui
nõo seja nome&. porqua das cousrs conteu as !
neste cepit~ilo,que *n ntm comerem, nüo
pagardo dizimo.
Pudraes
Rlandodos d municipalidade por 01-rei
D. Manuel na dicta era da 14 90.
E' um marco ou caixa de bronze, nos ter-
mos da Ord. L. I , Tit. 18.8 36, com o pcso
de um quintal.
Na parto superior tem exaradas -,de
um e do outro lado- as itmas rtaee, e pa-
l a mesma rotina 0 ~plimr n ~relevo, e par-
to exterior, cm eircumferencio, a seguinte inn-
crin30 :

Dom
Ptttttigtd
EnioaaeZ 4O Primeiro De .
O Aittito Alto E Elzilen-
tisimo
6

Dt Noso
e
Me Ilnndn«
Rei.
Snor.
Fiizrr Ano Do Nonfu .
I E V. X P O 0 41499.
AlterncCcs nn ddicisi?o ten-itorinl.
1.. Erccpüo da oilln de Smictn Crciz.
No oniio do 15 1 5, por Carta regia dc 26
do junho, el-rei o renhor Dom Maniicl clc-
vou o jogar de Siincta Crciz 4 . carcgorir ~ J c
villo, dando-llic por termo, desdc a ribeira do
Scixo, em Agua-dc-pena, aid a divisa0 do
Caniço.
2.' E'ecçilo da oilln de S. Iricerite
El-roi o snr. D. .I030 V., por Carta re-
gia de 27 d'agosto dc 174 4, erigitt o Iogar
de S. Vicentc ein villa do mcsnio nonrc, dan-
do-lhc por termo os rregciezi~sdo norte a i 4
a rileirr de S:IO Jorge.
3.' Erecflo da nova aldh de
S. Antonio da Scrra.
Em os 18 da dercrntro da 178 I foi
feita pelo camara d'csta villa a dirbno e dc-
mitcaçao do terriinrin dn ribeira de Ilfachico.
subjcito d nova rldèr de S. Antoiio da Serra.
c t ~ j a s confraniaçi>cs cnnsldo do auto Iançado
o fl. 113 v : do L 7 do Rcq. geral.
f)csdc a criaçiio do villa dc S. Viccni@
em 1 7.1 3, fiearam pcr t enecndo d juridiqgo da
villa do Macltico 3s Creguetini t ~ & ~ i n l e:s -
Jiucncihiro, Cfl~~iml,
Agnu-dc-fies$ I>mto da Croz,
Fninl, c Surct'Atrno.
(Cotitintinj
BA
ANTIGA VILLA DE MACHICO

4.' E,.ec~iiodo concelho de hnt'Anna.


Por alvartí do prefeito da prurincir, Luir
Mourinlio dAlbuquerque. datado de 1 0 de so-
pteinlru do 1835, foi c r e d o um eoncellio em
Saiit'Anii~,coiiiposto das rrcgcicrias dcrte noine.
Foiol. e Ipoi.tu da Ciiiz, tlcsa~incxa<lasdo conce-
lho do 3lacliicn, licnnrlo assiin cerceado o ter-
ritorio. desta coi~ccll~o do uni modo acintoso,
sea90. po rcial.
A canltira reclo~noucontra esta ditisùo.
S. ex.' u ir. governador civil, que crr o ex."
m i d c <lu C~rr;illiol, que substituíra o prefeitoi
iiihrciioii ao govcrtiu dc Sua Ilfagestrde ein Ta-
r o r da rc*l~rcseiitogùoda camara municipal ;
pordtii. sc1~11« ctitiio iiiiiiistro do reino o dicto
SIU.iIluci;5:!tu, iiitlcleriu a protcin;ùo da caiiaa-
ue SUU Bfages-
.o,

O
JceliiranJu c111 portaria-
.r.rainha
di~iSáO'feih
Y
aliit:~reso V&
,pre\tjjtn.
u albrw
Erecco do julynclo de Snncta Cruz
Pela lei de 10 do abril de 1838, qiie res
tobcleeeu os juizes ordinarios, quc havia0 si-
do extinctos por outra lei de 30 d'abril de
1835, o governo mandou proccder pela jiin-
ela geral do districio d divisso do julgadus, e
esta corporoçùo, condescendendo com a vontade
do administrador geral, A ~ t o a i ode Gambdo e
Lit, erigici um julgado dcnorniiiado de-Satlctn
Cruz.- a que subjeiiou o concelho de Ma-
chico.
A causa quo o r e k r i d o adrniaktrador
geral teto para preterir o cooccll~o de Ma-
cl~ico, foi utoa furto polcrnica que levantou
com a capara municipal, querondo-o com-
pellir a eserccr as rttriluições do juncta da
~~arocIiia.O governo, teodo conl~ecimentod'es-
t o qiiestiio, declarou ein portaria ! inii~isterio
do reino de 20 de janeiro 1838- que a
cniiiora tinlia razúo em iepellir r ordem do
~dminisiraclorgeral.
O concellio de Dfacl~ica ficou preterido
de direito, mos nso de facto; ,porque, desde
1812 em diante, foram cleiiiis juizes ordbr;
rios eidadùos do villa do ~1~6liica, sendo o 1.'
u advogado Atlpusto Tello de Nenezes Cabral;
e o 2;" Antonio Constantino de Brito.
Tiimbern o sub-delegado do procurador
iegio lost? Antonio d'A11nrda; o eaerirto Clau-
dio Lomelino da Comara c Vosci,nccllos. o nf-
ficiol do diligencins Albcriò d'0lirt-irn. tu ti* 30-
lieitadorcd do airditoriu Juw! Ju;~tlitiiiir).* (:;ti-
res, Jost? Juuqiiiin do Nascinien~o Al1i.s. i - .\ 11-
tonio José do N~sci,iicriio cru t i l t i i i iiir iirs d a
rilla de ~ l ~ e h i 6eonesta coidentcs.
Reanwza~üodo Porto da Cruz ao concelho
de 4fachim.
Por decreto do 19 do outubro de 1852.
foi reanncsadr o freguczia do P o r t o da Cruz
ao coucelho do Macliico, ordf!nando que fi-
casse subsistindo. ri divisiio exisictitc ein I835
entro o conccllio do N e ~ l i i c o e Srirtcia C~itz.
Este dccreio fui alcinqndo por it~tlucn-
cia do sr. Jouqui»a A~itonioTelles, yresidriitc
da camara municipal do Suncia Cruz, que Mra
r Lisboa tractar iiegocios teus.n
Eii~virtude d'csie decretoe 3 camata de
Saucta Cruz;fui tornar posso da parte do tcrrcno
das parocliias de St.' Antonio-da-serra e Agiia-
do-pena, acliondo-se acrviodo de presidente da
camarr in,unieipal de Maciiico o \credor 10-
d Murciuno do Siloeira, que foi ciir(Io pelo
cserivio tlo juiz dc orclinario de Sancta Crut, Sil-
va, para ver coiiferir o mcsrna posse, o nada pto-
ritlcncic*ic para .ro ol~qtnr a c l f r .
Drltoi' Jc tornada a pnrse, scm designa-
c ~ orlc liiiiitcs. a carnara rnut>icipnl de Ma-
ehicn ~>cdiicvista o aplioz crnbargns, q c i ~fo-
ram t l i q t i i i n ~ l o ~ ,sendo jiilga<los s final pro-
cetlcntcr pclu jtiiz do dirciio o D.' Antonio de
I i l o g a l l i ~ c 3 atexin, quc no r c m a i c da senien-
ça -flt:ixoii no nicsrno p6, o ponto principal da
~IICSI:O que crr n rntificnçao dos limites di-
virorios do.$ !bis conccllr w ?
Assiln coniinuou r <IIJCS~~O indecisa a td
qiio o sr. sccrciario g~rol. eervindo de go-
rcrnador civil, A~atonio h p c t Bnrbosn de AI-
b ~ q ~ q sct dclibcroii
~ , a pôr termo a esta
.
coiitcnda, aliás de capric110.
S. ex.' convocou as carnaras muriicipaes
dc Maehico e Saneia Criir, beni caino os rGpo-
ciiros odrnioistradorcs dos concelhos. escrirkes
da fútcnda, parochos, e o jiiit ordinario d o
jiilgadn de Mochico, designando o ponto de re-
uni30 na casa dos roinciros em St.' Ahtonio da
Scrra, onde todos se aclirrem na manht d o dia
1 1 da septcrnhro de 1862.
w

Por porte da camars municipal do con-


celho de blachica c s t i r e r a n OS sts. : .
Presidente, Joiú, de Ilettenco~trt BnptU-
tn ;Fiscal, Nimlau d'0riwllas e Vasconcellos:
Verendor. Thodoro Joaquim de FrCitm ;Verea-
dor. Alln'no loiio Nuncc ; Administrador do con-
celho, Agostinho Ruimtindo Bettenmuri.
Por partc da camara de Sencta Cruz, os
9nr3. :
Prczidenie. Rmiigin Atitonio da Silva Dor-
rctio; V. Presi(lente. Noderto Mnrtininnn Fpi-
naln ; Vcrcador. Joao Aicy~tstn Esci.rcio ; IIicin,
Gnspr Agostinho Pereira ; Adminisi rarfor do
mncel ho, Leandro Tihtircio Menezes Crthrd.
Tembom estcrc presente o director in-
terino das obras public~q,o sr. tenente Litic
Torcato Foria Sanct os.
Nesta diligencia, S. ex.' rerelou m mai-
or imparcialidade. tendo sernpro em risia o
auto da antiga divisdo dos limites dos dois
concellios, datado do 15 de julho de 1637,
-guiando-se em .ludo par elle.
Ficou tatilicada a ditis8o nos termo3 se-
guiotcs :
Collocou-se um marco do pdra juncto r
uma loradinh8. acima da casa do mointio no
cobeço do lotiibo das r M m , e d'csto ponto vai
e m linha direita 4 ribeira da scrralha, e d'n-
qui ao lombo da leiteira do castelhrno. indo
atd 6 cumiada da serra a dar na partilha do
Funchal .
D'aquelle m r r m desesndo 6 esquina oc-
cidental da casa do moiolio- alli, a 4 mc-
trns a oeste, ao collocou outro marco de pe-
dra; e deste partindo orn linha 4 relva das
íreiras. quo 6 am terra de Iierdeiros de Jo-
Po Dlandy, foi collocodo outro marco, cnire
a lavada do jancal e o b r r d ~do caminlio
-
piiblico, a d'aqcti cortando paro bairo a dar
i a . muro da cerca a 10 m ~ t t o s ao norte da
E S ~ I I ~ do
O ~ mesmo muro, vindo eircurndando
esta pela pnrtc tlc dctiiro r b:iiro. sc
cnllocou u n i marco j i i t ~ c t oii ~ ~ : i r r i(Irl c 13~10 (Ic
leste d a antiga c a p r l l ~oti c r n t i d ~tlc Si." ,\no
tonio, ficJntlo o tlicio iticiro (13 cerca do 1 3 t h
dc ocsto prricnccnilo c c r r it11l (Ir litt11.í (1;-
-
risoria tlo coi~ccllro <Ic S. Ci riz : c t l r i dict o
inarcn jiiiito d crtnitln cnrrc ciii l i t i l i ; i t l i i ~ . i -
t a 6 cstluina do t i ~ r t r o tlo r r t ~ i i t c r ; ~e; t l * i t t l t ~ i
contiiiría 3 liiilia tlivisoria do9 doi4 ccrncc*lIitt~
na i n a g c i n csqiicrcla tIn raininlio l~iil,licua i 6
o Poiso, nnilc si: apnrlùu 09 cnniiiilin9 pnr:i
Sanct r Crc~z c I\ grin-tlc-prna.
Na boçca (In t i l ~ c i r o d o x i s o . conirça a
d c m a r c o q ~ o na inargcrn dil-cita. scgiiiiidt) pelo
caluuco,, qtic ronsiou t r r r i d o o caniiiilio an-
tigo, o14 dor 6 esquina do mriro <Ia qoinia
n a Bcinpr>!iio. nndc sc fiiicoii ~ i i umarco, cor-
tando d'nqtii no tanqcir, coniigiio ah sitio (Ia
Ventrciit n.
Por esta renoraçào de dirisfio t c r t i t n r i a l
foi rc.rtiti~id.r urna gtnndc porç30 dc terreno
das duas parochias do Agrta-dc-pena c Sr."
Antonio, qiic o carnara dc St.' Crciz p s s u i ~
arbitraria c illcgilnienic.
A resolu~80 (10 sr. gorcrnodor civil roi
devida a u m oficio que I l i n dirigira o sr. dc-
legado do ihcaouro. cm conseqctcncia do con-
fltcto tliie sê sciscii;i:a cntro os r t r r i r f i c s de
fszentla dos tloiq concc!lios, qcioiitlo conicga-
r3m 0 matriz prcdinl da frcgtirtiú tlo A ~ u ~ - ~ o
pena. O do Sanctn Cri11 nùo t i i i l ~ arrzao.
8).1
ANTIGA VICLA DE MACEUCO

/ai lgado do ilimltico


Pclr nora diviaiio it~dicirl,approvado por
decreta de 2 t dc ourttbto clc I 8 5 5 , foi crerido
este julgado, eotii~~rclieiitlcii<loas rrcguczias do
Wacliico , Agiir-dc- l'e~io, SUIIC~O A~itunia da
Serra. C I eo OU (:i.uz.
.'
Ftr:io 1 juiz ordiiiu I iu, Aiitonio Consi an-
tino de Ilriio ; Yub-dc*Iegac~odo proccirndor ro-
gio, Jnsè Antoiiio d ' A I i i i a ~;I .escrivBer,
~ (:lrutlio
Lomelino da Cao~i)r.iC VPSCOI~CCIIOS, O Antotiio
Pedro de Figcieirun ; c ufliciocz dc tliligetlcios,
Alber~o d'0livcir;i o Tlicuioiiio Juiqitiiit Jc
Br i[O.
A noticia <I'otlciello d c ( - r ~ t oroi rccebida
com enthusiasrno pvlos l i a bit ~ i i t e s do villr
de Macbico, qiia t i ~ s s i twiiu illiiioinurat~~ns
janellas das suas halita$i,es.
Da (;ovcr»nçüo h ccipitaiiin. ayticiilt urti
colorhu~üodas terras.
.
O eapiijo donaiario iiiihii jiitisdici.80 par3
tlooiear os oliiciacs de jiiriic;a, oovidores. e 01-
íiciaes do ordei~a~iças, i> pa i a r c c c l c r v r tios iri-
buios, &!mo era concedido aos oiiiros duna-
torios.
Pela O r d c n o ~ ù oFilippina, L." 2.". iii.' 4 8,"
foi conscrvúdo 3 j u r i r t l i c ~ i i o nos coutoa e bun-
ras, COINB. r condiviio tlo a niio n t i i y l i a r e t ~ ~ . '

Os otiuidor.i's crso 1113gi~lra JUS que to-


iiiovùu conl~cciiiictcio d i i ~causas cin' scgulitlú
itisiuiicia , inas ciljiis ; i riLuig3cs ein 'tudo Q
!
i c o iiif(!t iores a dns ~ o r r r ~ c í l u i c s .
O p n d ~ rc jtcc.isclic*<iio <Jus Jotin torius, aluo
o cn3rcluct dc l'ui~ibsl iiiilia rerl)ciindo nas soas
i.efuriiias. fi,i iiu !iiialiiieiiic utmlidos pela rainlco
.'
D. filarir I iia l e i do 13 do j u l l i o do i 790,
n j o só etii t(uniito ao sjsieiiia i n i l i i a r c ' f i i ~ a n -
ceiro. sctiiiu iriii\bcin cili quanto ao jiidiciiil ;
unilormisando, o fazendo cniror 8s tcrras d'a-
iwlo o reino. coin iiiugicir~dusrguao ecii nome
a auctoridadc.
Ouoidorea
~u 1
6 .sua c x ~ i p c ~pela
r ~ ~ eapiirnir rtd
$ervi;oin dc o u ~ i ~ k onesta
i. de 19 de julho de
.
i 790. 'dcclirpiiú i>or Óiitra de t
de jonciro

1 ." -
de 1792 (P):
Blanticl Iluniciii da ~ i i i i i a r a ,que fui sur-
c r prut is'ii, regir de 4dc jimllo
do 1 ~ 4 1 .
2."- Oar il>«l~ti>ciitlc h ~ ~ o t i c c l l uPerrst
s rclls.
por olvúrií Jc I U d e . <~rzrmbro tIc I6S9.
:issigii:i~u ppr 0.hiigiiel de h r t qpl.
. t Vir ira tlo A fl;>iiscca. por a l v o r i
d~ 1'3 d ~abril
' dc 166.3.
4." -Joiio Vicira Jc Alltiisccr. por alraró de
i r u1663 , Jo v n d e
20 (le ~ t ~ ~ ~ t c n i l39
dc Vintic~so.
' -Agus~itillodc Gorsi pelo tncsoio coodo.
5
.
slvarfi da 8 do el,ril 3c 1670.
6."- JoBu dc Sluriies T;,vares , pelo rncgin o
conde, rl\uaá de 25 do dezembro de
1673.
7.' -Battholomea
p t
de Vawoneellm Percstrello,
nlvat6 de 12 de janeiro de 1678. da
de Vimioso como tutora de D.
Ftanrisro de Potii~gd.
8.' -Pedra Dromund da Va~mocellos,por rl-
v a t d do 23 de fevereiro de 1693, dos
tutores do conde de Vimiosa o marques
da Alegrete e Roqice da Casiro Rorretto.
9.' -# a n ~ e lLornelino da Vivaitos. por rlvrr6
de 21 de revereiro da 1697, do mar-
rpez de Alegrete e Franciwo Barrctto, tu-
tores do conde.
-
t 0." Capitáa Victoriano do Vaseoncellos
Bettcncaurt.
-
12.' Coronel Pcdro de Faria e Abreu pelo
dkto conde, alvard de 28 da jiinho de
.
1 I.' D. Agost inho Ainete do S8, pelo conde.
-
1712.
13.'-Dr. Euwbio Ftancieca de Mattos.
I4 .'- Francigco Monit Dromund , pela mar-
quer de Vrlcnça, alvari de 14 de de-
zembro de 17 19.
15." - Antonio de Freitas Benriquet, dicte
mrtqua, alvari de 12 de maio de 1731.
f 6.'- Lourenço da Froit r s F e n z , pelo dicio
marguez, alrrrii de 16 de novembro de
1724.
17 .'- Carlos de Mendonça F«rt ida.
18-.' h e n p Biard , pelo dicto marquez, rl-
+ar6 da 9 do outubro de 173 1.
-
19.. Egns Monis de Menaes, pelo conde de
V~miom. prorisao de 16 de dmembro
da 1687.
20.'- M~ouslMonir de 1Uenezer. pela *nde
de S. Miyel, prorizao de 7 dibril de
.-
1 7 5 1 e pelo mnda de Vlmlmo, provida de
21 de jiinhode 1754.
iU3tlSA3
Juizes ordinan'o$
" termo da villo de Machico lia-
No aniino
via j t i i t e ~ordinatios elcitos pelos homen3 bons
ou p e m a s mais grndas do concelho.
Eram dous os jtiizn ordinnrbs. um dr
villa e outro do tern;o, que servil0 fonji~ncta-
mente. mas por distribuiqiio aernrnal ou men-
801.
A sua mngisiraturr em rnnuol. Çoncpe-
tia-iliea toda r jurisdicçdo civil e crime. rolun-
taria e contenciosa. e crim os presidentes na-
to, da eamara municipal, 1 qual Be dava o
nome de cenado.,
Antes do, oumdores, o donatrrlo conhe-
cia da9 rppelloçôos interpdiaa c100 jaizn or-
dkios.
Superior ra juiz ordinarib era o arrege-
dar da caninra, paro quem se rggrara~ados
derpachos interlaccaiotios; todavia, andando. a
mrrcgmlot e m mrreiçao. tomava conhecimento
e jtrlgmtli em 1 .' Instancir as èiusrs pendentes.
A' eleiça0 d'ostn juizes era reita aa a s a
da catnmra. nas o i t o v ~do~ natal, segundo o
modo prcscripto na Ordenaqóo L. I , Tit. 6.7
-se anta nao tivesse sido ordenada pclo cor-
.
regedor da cornrnaren, quando ir em earreiçto.
A eleiçito era par tres rnnos.
Depois de feitos os r o a dos eleitores.
a corregedor, OU O juiz m a L velho. epiirava
i t o t r ç l o e formava a p u t a dos eleitos para
h d r aono, de modo que não rouein paren-
t a ate? o 4.' p a u , ou cunhados dentro no dicto
~ a t eq rssignada a pauta, era certada s sel-
lrdr.
Em gegciida raria ires pcllottros (I) p r a
jtiires. c Iancrrr-os dentro cm cim sarro da ires
repariimentos, a q u a l era m e t t i d o em um
carro de trey lechrdtiras, da, qiioes Be entie-
g ~ v õ o a9 cltaves aos rercadores do rnno an-
ictior.
No dia 2 de janeiro cra convocada r
camata, homens da gorctnançr e mnir
pata os poços do concelho, 80 toque do sino
da chrnorn, e cm asscrnhlea piiblica abria-sa
o cofre, tirara-re o sacco dos pellnctros, e dn
cada um dos repariin~entosdepois de bem os
retolver, tirara um menor dc scpio annos,
u m ~pellouto. e os nomes que saiatn erao oa
dm juizes d'csw anno, ds quao niio padinm
entrar em exercicio scin rnmndat t i r a r carta da
danP;rrio, e, dcpoiq de rabada o juriuliq;io
dPesie, Ja dnon~batgodo poço, cejn jorisdic-
qòo nesta ilha, qug rntío era possessõo ciltra-
mui~, exercia a jtciita h
Assim foi isto observa
çto do governo I c g i t i m o da r a i n l m a senhora
D. Macia 2.'. em 5 de junho de 1834.
Foi oniPo nomeado juiz o r d i n r r i o o C;-
dada0 J o d Joaqui~nFernondes do Souri, pt
alrlit4 do prefeito da ptovincis, e serviu r t d
a execução da L. dc 30 de abril de 1835. q t ~
cxtinguiii OS jclizes ~ r d h ~ ocrcadm
s, pelo de-
m e t o n." 24 de 16 do maio da 1832.
(Cantinln)
( 1 ) rhtomoh m a bola de csn & n i h d i
ie m i a um pprlinho mn a nome da
d b i d a p r a aetvir de juh ortlinlrk~.
Juiz dos orpIin0,c
Por a r i r regia de Filippe 3.' de Cas-
, . 25 dc aepternbro de 6 2 5 , foi .Ch&-
~ l l n de
to& Monit Bametto nomeado juiz proprie-
tario dos orphùos de capitania de Mschico, com
fartildade de poder renunciar. como com effciio
rcaunciou em bvor de seu genro Urbana
Lomelino.
h'iio abslante a crcar;ho das d i ~ i svilles
de Sancta Cruz e S. Yicenie, o juiz dos
arphòo5 era da capitania de hlacliico, e eser-
eeu jtirirdicyQo naquclles dois termos até a
rcstauraçiic) do legitimo govcrno em junho
de J 835. com a qual passati a jurirdicçiko
arphanulog~ca para os juizes dc par, segun-
'do o decreto da regcncia, n.' 26, de 1 R de
'maio de l 6 S 2 .
C' ultimo lrii: dor arphõoz da capitania
foi Manwl do K"cimento Silva ( o cam6llo ;,
que tinha 8er.vido dc escri8jo da Alcada. tnan-
doda vir a esta i l h a em 1828. para syn-
dicar contra as pessoas adlierenies ao gorcrnn
constitticioiiol.
Alntotacks
0 s .airnotacès eriio eleitos .annualmcnic
:pelo camara, servindo 2 cads mez. segundo'

a Ord. t 67 $ 1 3 a 15.
Ar suas aiiribuiçòei: sr8o: -4. -pro-
.
ier A limpeto da villo ; - 2." ~ s ~ c c i i o a os
tr
petos e mcdidas, mandando-os aferir nas epo-
chas designadas pelo lei ; - 3." t asar os preços
do peixe :- 4 .' insprccÍonar a matança dos
gados para o tallio, e -assistir fi tenda r l p
carne no açotigue, para ver BC o6 carr~icei~-os
pe8ar.o bcm, c distribui& s esrnc por to-
dos ; - h." Gscslisnr o peso do piio e a extx-
ciiciio d a s ~IOSI~W:IS.
Tonibetti ll,es prrtencin o jiilpnment~de
coiinas, e as rnusris de ntincioqiio de rtors
obra.
Fhrh c to pclo decrct 0 n.' 2 4 , de
1F; de ni:iio r l ~ I S:? , psssnndo R!: ettiiltii-
pdiiicia-s para o prwirador do concelho.
i.I i
foi :
I \ c s t o i i ~ ~ i i f l o gorcrcio (1s raiiilio n sr.'

I II r
, 1 (Ic j i i i i l i o d e 1834
I i l l n aiir. I,rciz
.
An!)~rstn ,fr.c.Mio/!l. c l u ~a s s u ~ i ' i ~nir l l i ~ l l n cTniiii-
g ~ ~ :i~ if l S ;i~ s (I<I,R~I)Io~~c~I (Ia t i l l a
clc hl:icliico, c 1i:i stia pcssoa csido cncior.rw-
das (~mrces~prrllis!),porqiie i i c i i l ) i ~ i n an i i i r a as
e r c r c c i i <Irlwir ( l i > tlrcreto dc 18 de i i i l l i o dc
1 8 36 , q"c rt:I'ori~wiu ~ ~ < l i n i rac;~o u ~ s ! 1111-
I~lica, (.rr;ti,do n ( l t i i i i i i ~ i r s ~ l ~ i cde . r sn i i i c i I l ~ n .

I
0 siii9. p ~ i , c * e t l oli%
r , coiiio rtlaiolnrb, a lorlo o çonrcllio
iiroii I I
~ ~ tiitin coi rciçAo gc-

Iiirro, C r r c v l b c t ~
.
-i0#1100 19. tlc gi-ntiíirnqiio (Ia raninrr, I,t*lo
niciiio poti(-o !(!i11110 ~ I I C w n i".
, .I)crc-sc no inrriiiio snr. p~.ovtdo~* a i~idi~-
posiqAci qiir n l i r r f o i ~ o i r v e no ondgo coorc-
I l i o e l t : filnc.liÍc*o. n ~ ~ o t i ide
o I l i c cerccnr o
I i I iiir) triodo c31r;icilinrel parn qclein
rotilirt*ia o cli:i ii i c i tlr e liotit y l c z (Ic dloitsir~ho
d''4 l/f/?/f!/ qI/í9.
siir. p r ~ ~ w ! r cocii
~ r . as siins I~nnsmnt~ci-
r , l l g l l ; l 'I"" 0 ~ ~ ' " f - ~C'C"SC
ll~ UI"
conccllio ciii Sririct*,liiiii com tima Arca cx-
irnnrcli~iaria,11orel11c titilia c i n n i i r a servir tialla
i, caigo <Ir odttiir~istrndnr, como serviu.
hrgista-sr r s t c boni s e r r i ~ o do 9nr. p.0-
t ciloi-, ct!i:i cari-vire adrriinisira t i v a tcrttiinoti
roiti :i jiiiistliq:lo de alntolncd d a rilla de
bl achi(:o.
I s i ~dtp ointenn OVI pcdunco
O jtiiz de vintena ou pedonco era da
nomray.io oi)iiii:il da ca tnara.
(;oiiliccin r jtilgnra siirnniarissimamenle
das qucs~liks m ~ b r c niovel eié I :200 rs., e das
coirnos c daniiios.
O decrcio li."2.1, dc 16 de m a i o de r832,
roitccrrou os juizes pcdaneos, que fhráo cx-
iincios pela L. de 30 d'al)ril dc 1 835 , c siib-
s i iiiiidos elos jttizcs eleitos. que esístcm actual -
r l ~ ~ cl .l l
C n ~ ~ i a ~tnct
a stiicipacs
11 carnara M i a a Jcnomina~iio de W -
rido tltc cnmnrn, c crn elciia conio se dicc
a rrslwito dos jitiacs ordi~inrios, c pcla mesma
occasiiki.
I'crlcncia oniigsmenir h carnnrn (ord. L.
I Til. GU $f ] o rcgirnrn econoinicu do seu

tiira -
rn~irc.llio o i i ~ P , I I I ~n, inspecçiio sobrc n r b c r -
coiircrto e rcpsros (10s caminiios, f'onlcs,
p ~ ) t r s .cal-:id:is, ctr.
Er:i das sttas a t t r i b ~ l i q í ) fazcr
~~ restituir
av concrllio as posscssíies, csininlios, rocios e
serviJOcs qclc andassem a1hcadas;-e fazer
posltrras , ele.
Tan~licrn jiilgsra os feitos dns injurias
vcrbses, de í'urios l>cquenos e da oltnotacerir
-(Ord. 1,. 1 Tii. 6 ~ 234 e 24, Tit. 66 5, 8
Tit. 6 8 5 2).
&R (~rcsidcnie nato v juiz orhimrio, e
l i a t i a ti111 pi-octtrador do concelho.
Restaciracln o governo legitimo da rainha
a senhora D. Maria 2.'. em 5 de junho de
1834, n6 eni 16 de julho subsequente ' i e
reutiiram eapool ancamenie muitos cidadb6~nos
paços a H concellio e nomcorani uma eomniis-
e
O * .

sùo mtciiicilut/, quc g o v c n ~ o u o munictpto até


-20 J'ouiul>ro dc 1634, cn, que toniou posse
0 novo canlnra mcinicipal. eleita nos ternios
do dccrcto de 18 dc maio de 1832.
Fizcrlio parte d'esta n>rnnii&io os ci-
-
dada OS srguiii i e s 30s~Joaquim Fer nandes de
Sousn,- n ~ n r p d n &6asíião Joaquim de M m -
doi~çn c -
Iãsconccllos , »iorgndo Liriz da
Cm,int*n Lcnie, - »~orqodo losr Ctcperiirio da
Catlini-a,- c cnpittio 'Sci,vtilo Fcrnandes da Cn-
,)tara.
Foi nomendo provedor do concelho Luiz
Atcgtrsto Acciaiolg, jue serviu até 4 d'outubro
de 1835, e1,ocliii em que se POZ em execuçiio
,
o der. de 1 8 de jiillio dc 1 835 em virtude
do qual foi i l c i i o afllnitiistrn(lor (10 conikllio
o cidsdlin rll(rnlo d8Oltmirn Sninr, qrie lscr-
rici 016 1$3(i, p n r q t ~ c iiestc nnno se piWoce-
deu a nova elr'içFo, e firoti CIC~IO adrnini~~ra-
dor do conrcllio o ciOadfin Schcizltiio Jnnlctini
de Mendurtça c l iccoticcllos.
Foi este Hrmi t i itlo' pela junta por~erntitinn.
constituida revolocionoriarnci,te eir, 29 d'abril dc
1 A 4 6,- por Llic nso qiiprer prestar obedien-
-
cio ; e depois d c r n i i i i d o e n i 18.53! p o r mo-
tivos elcit orscs.
Aui~idores o11 j t l i a ~ s de paz
PLln L. de 20 dc j a i ~ e i r o de 1519. cl-
tci n. lilanricl mando11 crcar crn ~ o i l o s
os conccl lios aci~iciores oit cnrrcet-tndores de
do~wuinnz, para coririlioirrii a s -1inr1rs. -4.-
~iosiiçiio (1 IC foi omi! i i t l n ria ccitiil,il:iylio (Ia
Orde~inçàoe ficou setil iiso.
S e g t ~ n d o o carta rocistiiucional t1:i rnn.
nnrcliia, fi~rao iiisiiiiiidos os joitr.c tlr* ;!*:r.
pelo dccrcin 11:" 2 4 . ile I ri tlr ninio dr 1832.
com as n II riliiiiçi>es dr roriiilinreiri ns -1i:irIvs.
- 0 5 inesnins juizes !,c<~cpaz tatnbeiii e x r r -
ccrniii as 311ribciiqi>es d e jiiircs orl~liaiiolngicos .
conrornic a dccrero n." ?C,, (lc 1 8 de i r ~ i i i i )
rle 1832. até a p i i t > l i r a ç ~ otln K o v . R ~ T o r t t i n
Ji~tliciel clc 31 de rriaio dc 184 I .
(Conti~~fin)
Vigarios
1 ." O padre Joao Gorcia, enviado pelo
prior de ~ h o r n a r D . Ft. Pedro Vaz (I capi-
tania de Machico pelo rnno de 1450.
A sua congrua era de I 2$800 rnnuoos.
Por altar6 de 1 I de revereird de 1560 foi
accrescentsda com 40 olqueirea de trigo c. 1
gciarto de vinho, incluindo.2$300 de missas
dos infantes -(L." 6. do Reg.da Proved. afl.98)
Por alvnr6 de 18 de junho 157 2, sen-
do vigario da collegiada o' licet~ciado Jo&
~&!gties, foi elevado o ordenado a 34t000,
arbitrados pela mesa da consciencia. aos vi-
garios qtie tivessem para cima de 2 0 0 fo-
gos. com o b r i g ~ ~ i i pordm,
o, de ensinarem dou-
trina aos seus -fregiiezes, pena de desconto an-
nml de 41000 (L. 7 do Reg. da Proaed. n P.
27 v.)
Por outro olrer6 de, Fi[ifpe I de Cas-
tella, de 8 dc maio de Y 59 i , fbi accrcstn-
tado o ordenado cow 74700.
Pot alvnrá de 27 d'orrtubra de 1592 Foi
fixada n congriia em 2 moios de trigo e 2
fiip~sde vinho. e 248000 em dhh~ito,s e d o -
o trigo rcpiitado a figo00 o m60, e o ~ i n h o
a 28 8 50 n pipa (L." 1 ."do neg. da Proa. n p.
110).
Gcricficiados
Par alrari de 18 de junho de 15; 2.
d'elrei D. Sebastiã6, foi rt?cresct!ir~da r con-
,gruò . com 28000 snniiaes 8 -da nm dos G
'iienèliciatlos, ficando cleirda' a li?#0011,
O alrnrfi de Filippo I de Ca~tella de
23 agosto tle 159' faculiort ao hkpo n. Lbiz
de Figiieiredo a croaqao de tiin beneficia sim-
ples (L:" I .- do Ih. n /I.9.5 C.)
I'clo d v s r 6 dc 8 de maio de 159 1
foi I - c :, rnnpiio de cada um be-
neficiado com I nmio de trigo e 1 pipa de
vinho.
ror alvorá &e)-rei n. doio I', de 3 de
nmernbro t l ~1 7 4 1 toi fixada a hngrun crn
61000 rm dinhriro. 2 mdos de trigo e t
p i p de +inhb (L." do 4rg. o /l.I I 5 r.)
h i e s bentficiados ficatão eftintios em
1848.
curti
Pof iiI*a+6 d'clziei fi. ~ e h n ~ tde i ~6 ~dc
,
naieaibrb de i57 6 foi ktultida no Rigpo 1). Jr-
ianirno Barretio a trcaclo de um cuta co-
u<it~trn do rigùrin, com o ordehado snnital tlr
i~Sdi0~0.
Pela p r ~ r i s a ode 19 de fevereiro (Ir 1 5 (10
foi fitada a m g r m Prn f moio C meio de t r i p
E 1 pipa e mia de rinba.
Krbrica
~oncrdida 3 prníRo de $#O00 p
$oi t
mrta kgia d'el-rei D. Sr&ast;~o, dc f 2 dc mar-
ço de 1574 (L." 7 do Reg. n /?.64 r.)
Organista
~ o Ai I r a i 5 d'cl-rei I). ,4030 3. dc ?7 d~
hternbro de 1594 Toi crendo este logat e m
favor do padrr dofio DeIcado, com f n ~ o i ode
trigo (I,." i do Reg. a /Z. i 5 . )
7'hrso11reiro
Par alvará de Filipp f." de cnciiclfm.
de 22 de jtillio (lc 1593 foi a congrua que
tinlia de i U R O O O c i0 alqiieirm <ir t r i g o sc-
crescetiiada com 2800D eni (liiilieiro, 20 alqiiei-
r de trigo, c 1 (luar10 dc viiilio:
- --....*
O snr. inriinto D. I l e i i r i q i i e . , m c s i r c
Oa o r d e m de Cbrisio, eui consequencia da
carta que I l i e cscrcvêra o capitiio d o n a t r -
rio, ordenoii n D. Fr. I'edro Yaz. prior q u e
era de Tliornsr, (pie remeiie;se fi villa de Ma-
cl~ico, u i ~ isacer(lote secular coni o t i t u l o dc
aignrio e o i ~ i r oc o i i ~o t i t u l o d e he~rc/iuodo. o
que assim ciin)l)t ici.
Sal~ctido d ' i s i c ~ o bispo (Ic Tanger, seoi
m a i s licença d'el-rei. i m p c t r o i i um breve d o
pnpa Evgenio II', para annexar a iilia .do
filedeira ao seu I~ispado. E tendo csta noticia
a Sercnissima Seniiora D. Ileatriú, como tuto-
ra do daqiie, seu f ~ l l t o . o snr. D. Maouel, mes-
t r e da o r d e m dc Christo. passou logo p r o v i -
sào eii) l b i 2 para qiie o t a l bispo iiiio fosse
consentido na ilha neii, o povo I l i e obede-
cesse.
C o m esta provisiio veiii o u t r a do d i c t o
.'
p r i o r de Ttiomar ao I v~gario Jogo Garcia,
e foi notificodo o povo para nHo obe(lecer ao
bispo de Tanger
Chegado o atitio de 1508, el-rei o snr.
I>. Maniiel fiiiidoii a siia ctrsta a sé episco-
pal do Funclial, e niandvu do convento de
Thomar i ilha da Madeira o L." bispo, U .
João Lobo, qite roi o primeiro que nelia chris-
mou e deu ordens.
Por decreto do papa Leso X, do 12 de
jiidío ae-1 S 1 4,f8i noriieiido bi5Fii ~ D i ó ~ ~ 8 U o
Fiinchal D. Diogo Piniieiro, vigario que tinha
sido em ~ h o m a r .
P o r c a r t a , r e g i a de 5 de outlibro dc 1 5 1 5,
el-rei o snr. D. ~ a n u c lordenou a fhrrna do
paggamento das . congrtlas das digriidades,'! v-
jtegos,ccipellócs, .vigarios, etc. ; declarando qtie,
em quanio 4s erdinsrias doa rlerig6s da eo.
pitania.de lachico i be fossem pagas pelòs ;c"-
deiros dos ramor aonde cada Iium estivesse,
aendo o dinheiro a quarteis.

I'rganu
Por alvarQ J ' ~ l . r c iD. Scbasliiio,, dc 12
de septernbro do .1564. foi accrcocentada a con-
grua c&' h1000; sendo fixada por alrara de
Filippe U.",de 3 I dc ngosio d e 1 (i09 em 2 11000
e m , dinheiro, 1 moio dc trigo. c I pipa de
vinho ; c 30 elqueircs de [liga e I quarto de
vinho paro 8s despezas d a saclir.isiia r 36000
das missns dos infantes. (L." G do Ilrg. da
Proued. a /1. 200.)
Fabrica
E' de ddOO0 annuncs; n l t arR de 15 de
junho de 1598.
Freguetin de S. Deotriz em Agun-de-pena
Itgnr io
E l - r e i D. ScLnstiào, ,por alvar6 de 1 4 de
iiinlio de 1572, acrresceiiioo a roiigrica de
99300. da siia prinicira creaçào, coin 1 0 6 i 0 0 .
Fm-fiirathr vm 1618Q .em-dinhtirri, 1
moi0 de trigo e I pipa dc . r i n l i o ; 38000
p a r i :as imissa d o s inhntes,. 30 alqcieir& de
trigo c 1 quario de x i n l ~ opara as- despraas
5
da s a o h r b i i ; rlvsr6Ae de fctereim.
Frcgrcetta de 'n'. '-S. . de S,ia<iOlirpe do Po,.io
da cruz
Vfgarto
I'or a1ror.l d'el-rei D. Sebusiiãn, dc 26
de scpternlwo de 1511, roi ordenado ao bispo b.
Jeroninio Barrctto. que erigíra 3 parochio com
o titulo. de R. S. da Piedade, tivesse o
vigario ''d'dln os 20#000 dc ordenado a r -
bitrados .pelo, nieso da conscicncia aos yiga-
rios, que ,iiressein 100 fqgos, com P obriga~iio
dc ensii~aremdo.Y i r i n a aos seus freguezcs, pena
de dcgeonto anntial de 41000, e de dizerem as
rnissns dos ,sal>bádospela alinn do snr. infante
D. ~ l c n r ~ ~ t ~ c .
Fui fixada n congrua eiti 196000 em di-
nheiro, 1 moi0 o tiieio de trigo, c 1 pipa e meia
de vinlio. incluidas os despezris da sachrisiia
c as missas dos infantes; aivar;i dc 15 de
.Fabricci.
novembro de 59.1 d'el-rci 1). Filippe 1."

41000 annuaes ; - alsará de 15 de ju-


alio de 1598, (Cont Uiila.)
DA
ANTIGA VILLA DE MACHXCO

Cnl~cllrda n ! i ~ ~ -rdi(4
~CO
A piiineiro rgrcja rlile se fcz tia illm da
Mnc1cir:i foi o cepelln d a Alisct.ir~rdin.113 villa
dc n I : i c l i i c ~ sitio
~ d n Larida cl'olém , edificada
snbrc o t rntico do cedro e srljiiliuras de Ala-
i c A1 [c!.
A srliiiliiira fi(lcin~-5 ditosn
n n F l a ~ o r r s l w l l u , tiiais srgcirn
Qilc ilrpois p o r (icI & til tn coticnrdia
Yirfi tlc Clrristo a scr nlizericordia.
( Iflstcl. I . 5 , 1 . 5 1 ).
Tariil~cni i ~ r s t elogar foi d i r i a a priii~cira
tiiissn t i a Jlii(l(*ir n . por iiiii rrliqioso-[rancis-
in~io,I i ? dr j!illio ilo i 5 I !I, como 5s
se
rlicc.
A r:ilwlln-ttilir <I'rsin rgrrja, Ijcni ronio
<i nlinr t* o crcicifixo (1;) itiroc:içio do Serilior
novl . l c i t s ivriin arrasia~los prla t o r r e t i i r da
, 9 rlc oultrl,ro de 1803.
tt.r.tntnd;i a l l ~ i ~ i i i rde
T r c s Jins depois da cninstrophe r n g n r n
incolirine n o alto - m a r o sngrnda i~nogenido

B
cran cndo, qiinndo iima gnlcrn dos Estudos-
Uni os da Anier.ica do norte. qiie i a passan-
do, clieia íle venerngiio a tomou e íl'clln r e i t i
fazer e n i r r g a na c i t I i ~ d i . adl o Fiincl)al.
A cnpclla Grou de todo rrparada em ju-
nho de 1810. para o .qiid m t i i i o concnrrcii
o provetlor tla Misciicordia 6 niorgndo Chris-
fováo Esr~lernMo, fazendo odiant nnicnios de di-
iiliciros.
Siin cx ."' cotisnr ir. 0:.loaqtjinn Esmernldo.
roi l i m a Tcrvorosn d r v o i a do S'enlior Jloon Jcatia
dos Aíilog~,ts, oíTèrcccn00 i i m n rica rasiila .
nlra veo do calix, etc.. c i i t i i r r i i c i f i r o 1):ira
o aliar. c I assiiil O tcrrctio - ~IIC fica etti
freaic <In r:tl)clln. para iitn adro.
I)cl>ois tle rriicraclas iiistonciaa d a l r t n e o -
dode d o hlisrr icortlia tla r i l l a de hlacl,ico ilia-
x itne í l o s r i i zcloso ~ ~ r o r c ( l,o r coriscgciici-se
que n *et>erarcl itnagcin tlo Sciilior Bon. .lcrus
r c v ~ r t e s s c6 sua cnprlln. Gurn enèiio, o d i c i o
.
snr. provedor Ci,?+istot)GoEsaernltlo, cm com-
panhia (I<: s l g i ~ i t s roiivitlndos e ainigos p n r -
iicitlarrs. t 1 o i ~ x i * - n corti poiiipn no escnler do
ronstil iiiglrz. ito ( l i a ? dc jirlho I R 10. rtn
que foi rc.ccliiil;i ii;~ ~,t.nin I i com .Ter-
rorosn t l e v o ~ f i r ~ (.I Iraritls cm prorissiio para
a siia capclln. o c o i i i p ~ i i l i n d n tlc t i n i a g r a n -
dt: iiiiiltidào cios p n r o t (l'rsta rr(-gcirtia <Irhln-
cliico c! !
d a s cit ci~ii,\.isit~lins
Dcadc cniao n rctiri-niida irnnprrti tlo rici-
cificaclo fÍc.oii-sc rliniiiantlo S o i l i o r Iintli .Icstrs
dos nlilng~-es r S P I ~ C ~ O olijrcio c l r ~ I ; I W ! ~ - (I?-
voçiib ~ ~ o l ~ i i l a r .
N o I I- r (I:I I 1 1 ~IIII :i t!~la*
r e t a b u l o r r p r c s e r ~ t n toi ~ tJn I i s i ;~t;:itl
~ (1, l L ( ~ , t ,i * ;
Isabel, tio q i i a l se li.:
R o l ) c r i o I'ngc , filercndor I\rit:iiiiii<.t~~ t t b
F r ~ l i l ,oflèrrcco ii C : i ~ ) ( ~ l l adn fil i w r i w t r (1 i;.
de l l a c l i i r o , riii iiicii,ni i:, tlc hl;tcliiiii, 1 803.
Na i n r s m n cnl>clla cxistr iiiii ( ~ i i : i d i oc o ~ i i
0 9 r c l i q i i s s da ct.itz (le A!ncliinl, q i i c diz as-
s i iii :

Eis 0s 1-cliquifis tln c.? ttr


d~ Robn+toJ l c ~ c - l t i q~ ~i ~i ,~ I\EBI.~INS 01-
Robct-1o I'agr, coriiiiicir-
c i a i ~Pt 110 .I;~III~II:)
I, POIII- fil~lCI1lhl'SCl\OS?,
nicnd;idor 0 : t o i t i c * i i i riri
Torre E:sll:i cln .
r i r l i [ ) i i Co[lrcled. nrrd t/cpositctl
n w t a cn1,cll:i no niino dc Iro-c I?/ floh~i-tof'nge.
18 11 c Itor riotiser.vnç$i~
1;. C. 'I'. S.
da siia trletiioria 3 111at1-
e n gr.a(le qite tliritlc o r i l r j x i (Ia egrc.ia. 1 ;
r)
-. ;I

I ~~if/,ri:.
tltc i\iliri tl:. Aklcltico
E' das tiiais antigas d;i illiii, segundo
o de<-lnloti. crri vereiiqiui da caiiinra dr I ?de
noronl,ro d e Ir;; 8 o vigario dn collcgiada
<Ir. I,o ir r e ~ i pJi.nrrco
~ dc Azec~cilo.
E' uiii tcii)plo grande, I)ctii ronstruido
e clcgaict e. 1 : ~ l t a r - ~ ~ i ( li r~-r, i ~ w i p a l t ~ ~ eti-
ent~,
cerra ~ v ~ * i i n o r etlsc r , itido doiiriido.
i;ili a l ~ r i l (Ic I(;!I8 corncyoii-sc o forrli-
i i i e ~ i i o , pini t i r a e o i r ~ i i e i oda cnltelle -niór
c arco. I'ar:~ 6 s i o ol)r;t tiroti-se eiii re o ~ i o v u
time stibscril~çiio dr ?iRB!)'>O rs.
A o piiitor 3laiit1cl .)o30 Soare' I:10$000
Ao carliiiitciro . . . . . G?R(;3ii
Aodo~iradoi. . . , .
. I431800
O t i r o 2011 1s. . . . . . 321S330

( I ) lnfclizmcnte tinrln tl'~stf)apresenia desde o


inverno dc !si;:!, crn qitn foi rleinolitia , parn ser re-
edificadn com ouir:] ~olidez!
A ex."" sr.' 11. Viccncia , espns:i dr, sr. Joáo de
Freiias Coi.ren da Silva , d;, cirlatlt! do Funcl~ei, levada
de c l s v o ~ i i o, (rrctntoveu uma eul~scripq50 para n nova
o i ~ r a(Ia c;i~,rlln. IIintl;i ascini consc~ciiu n domoliç;lo e
O rcet1ificac;:rct t l ; ~~,ai-cdc.s, ai6 qttnsi a altura rio i r a -
vnjarnt?ntn clo tectt, !
I l r i , tiorèn), cyicrcrnçzs de qrie o sr. direcior das
obres publicar al1p1icni.O dgum dinlieiro para ajuda do
O orgso antigo quc ajli existe, d tra-
diçh "IC BC deve 6 munificenc~o de el-rei
13. hlaniiel.
Achando-se inutilissdo este orgto em
1 857 , a caniara municipal , cujo presidente
era o mui activo, zcloso e probo cidadjo o
snr. Joào de Bettencourt Baplista, .equeteu
a S. ex .' o snr. general Antonio Rogerio Gro-
,~zidio Co»ceiro, -guvetnaddr civil e militar, se

.
dignasse de mandar reparar rquciia peça his-
tnrica e digna de coiiservaçlio o qc~c conse-
guiu proinptameiite. Pelo qtie i camara fez
slli grnvar a seguinte inscripçjo:
~nlUN1FICENCIA DO SR. REI D. MANUEL
A FEDIDO DA CAMARA RlUSlClPAL
dln~~dntloreporar. ])elo Ex. Sni. General
.4tttojiio fiogeri0 Gromicho Couceiro ,
Gooernadot. Civil e Jfilitai*
do Futlchol '
J 857. w
A crpello do Suncíiscimo Sacrante~tíofoi
inandada lazer por Btnnco Tekccira, fillia do
1 ." cnpii 80 donetai.io. Ella no seti tesioiwenlu
denomiiiou-:I suii ct~pella dos reis Rhyos, do
s d n ~ i r a u e l e adinirado quaclro que existe no

repairo (l'cgta capella histarics , c~dendodg instancirs


do di no o mui zeloso procuratlor Q Juncta geral pelo
cuneeyiiu de Mitcliico, o ca."' rur. teosate coronel
Azevedo.
oltir reprcsei~iandor rdoraçao dos iiiesiiios rei,.
A c a l l e I I ~d c S.João naplkfa roi insiiiiii-
Oa pelo 2." cal 7120 donaiario , *f'iisiHu l'eixeira,
pnra jazigo dn.: capitilcs.
No arco -$a borra d'csta cal~ella existe
pintado o brazao de arnias dos Tekeir-(is,cotn
ar do 1.0
~gieo,
A cspel dK..i!. Francisco X'nvier foi ins-
titnida pelo conego dr. hlanucl Pereira de
Castra, que iinlia sido vigario da collegioda de
Machico. 0 s bens e capitaes a juro com qilc
fhra doiada, forao feitos regos 4 coroa por
dcnuncia de iima 1). Joaquina Iloro Cabra1 ,
que falleceii miscruvel no C a l l w i a em 1842.
A capella do Espii.ito Saticto foi instituida
por Sehasiiào de Mornes, o c,clho, pnra seu
jarigo e cabeça do morgado que fez. Era casado
com I). Isabel Nunes Cardoso, filha dc Frr-
n i o IViities Cardoso, dc Gaula. Teve casa c
engcnlio tio Cara mancliiio.
As ircs coliimn~s de marn~orc exis!.et)-
ies na 1 > o t t d a i c i - n l d'rsts egr.ia m s i i ;c,- consta
tradicioiinlmentc qtic for30 oflèrccitlas por el-
rei I). M a r ~ t t e I .
O :onno qtie topa 3 borca 00 c a m a r i m ,
rrprissen; ando n arvore g ~ n e a l o g i c ndo rri h-
vid, rui tl!krcrido pelo rcvd." ~ i a d r e Illanuel
I'est nna Escorcio, do I'orto Sniictc .
~C0?!lill i i c c .)
DA
ANTIGA VILLA DE MACHECO

helogio &i torre (10s sinos. Fina cstc re-


Iogiu it~sndr(lo collocar pelo camara, que pa-
g a v a no relojociro, até que o corregedor Lo-
1~90 ein correiyiio de 18 ?S., proliibiii 8 camara
este encargo. e desde eiitio ficou elle 0 0 aban-
dono, e ngo regtilava. Den~olidri a torre em
1 84 1, a ranlara tomou conto do mesmo re-
logio. e ordenou qric se vendesse o3 materiaea
cri) 1853.
Era antiqciissimo, porque j á em rerea-
çào dc 24 de i ~ o r e n > b r o1609 o canlera o
n ~ a n d a r a concer tor pelo relojoeiro P a i d o Me-
nuel Alrares.
As cscadas e teliiados da torre foratn nian-
dados reparar nu armo de 1683. Comcçoii a
obra em segunda feira 26 d'nbril, e a dcspe-
za i n ~ p o r t o u c111 11s. 3Sil680, segclndo a
r o ~ i i a ioinada c i i i 23 tl'agosin do rnestiio n i i -
110,
T'or carta de o r d c i n do g o r e r i i a d o r c ca-
p i i à o gcnersl d'esia illia, I). Peclro Alres dit
C i i n l i r , dc 23 de j n n c i r o dc 1 i 13 , foi tiisn-
(Iatio r e p a r a r u dita torre, al)plicrndo-sc para c l -
Ia s deiiiidin da itnposiyãn do vinho.
Detiiolidn eta I84 1, por se srliar cin c ~ i a d o
tlc r i t i i ~ s ,foi m a i d o d a recclificor cm IH 5 1 pelo
governador o conscllieiro Josc' Stlocst~.rRilwira.
Esta obra ficou coiicliiitla cri) 1 O d ' a l ~ r i l de
1 853, trpoca em que t e r c logar a niui ecicrrcndu
cle1ç.o de d e l ~ ~ ~ t o dda o s naqBn, c (icott vic-
torioso o p a r i i d o da oppngicào no g o r e r i i a do
c)iscori.de dc Fortor»os,seii<l(*riitiio elciio d ~ p ia-t
00, p o r g r a i d c i i ~ a i o r i a ,oqttelle conscllieiro, por
( ~ u t ~ tsc n ~ ~ c r i f i c a r n noi Adininist r a d o r do ctoti-
ccllio, Scl)a~~~icio .looyctin tlc Rfelcntlosyn, e o r$-
cri r iio, .\os4 Antn~iio cl' Alr~~ndcr
!
0 snr. cc~nscilieiro .Iosd Silt.e,ctrv roi in-
qmlo para c0111 estes e otiirns crnprrgndos. vic-
l i i i i a ~ do vingativo viscottdc cic f i 1 . f l 0 ~ c seiis
ipequmes.
St~ios.I'rorisào de 1.5 de j a n e i r o dc 1 G i l .
O marqitcz dc Rlt~rinl~ado tonscll~o tle CS-
iedn do pi-ilikipe nieii sciihcr, r$dor d:i sua
fntende. r i c . -Blnnda FI-rri ao Prbtedt>r da
fat.oidn (1s illio da AlaOcira, Franrisrn d ' A t i -
drsde, que dê ?O08000 rris 113r-3 OS P sit1b6 (Ia
rgi.c,ia dc R. S. do C;oiiceiçào da t i l l a de iils-
cl~ico.
Ern vigsrio n dr; Aniaiiio dc Freitas e
Andrsclc.
Fi)i p a g a B ~ c ~ c I .sotnina
;~J i>of inandado
do coiiscliio da fazciidn do 10 de fevereiro de
! - ( I n I a 1 31.)
I'ni. nian<liido dc 10 de março de 17 5 1
foi paga. o iii~pnrtnnciù de Rs. 76dROO p r r
i i m sitio r ttiiin rrinpainba. (I,."20 i 11. 231 .)
Or~tot~lcr~ins. I'or mandado clo t.cmscll)o da
fiitciid:~ dv I:> dc ti~lrrrnhro i 680 - foi pa-
gn a iiiil~oriaiiriúde 11s. 2388 129. - (L." 10
sfl. I ~ P O .
I'or clirici (Ir 1 O dc f t r c r c i r o 1689-
mais -
I\$. 2388 1 20. (L." I ? afi. 3 I )
Ilcl~(~t-os.I'or t l i r ~ o de 25 dc nnreothro
(Ic 1 i 1 8 roi p:igú a iinportancia dc I :O?(iR000
reis para rrparo da parede do igreja da par-
te do norte e ~ ~ t i l p i i o arma720
, c forro. -
I , . I !I an. 26 I )
I'or mandado clu (1ic.10 coi~selliode 4 de
abril I G i 5 roi c ~ i t r e g i i eao vigorio a q i ~ a i ~ i ide
a
10061000 reis, sob fiança. para u l t i m a r a obra
da cnlwlla niór.

ÇO 1698 coinpareceii o vigario dr. Manocl


Pereira de Castro, e pcdiu providencias para
sermii reparadas a igre,ja matriz e crpella h ó r
que csisrn d c s i r l l i a d a pelos grandes ventos
jue titilião ventado.
Pnrochos . I ." Vigario Fr. 1060
i .' Ae~ieficiudo,Braz Dias
1 Vigario, Vasw Afonso
.O

3 .e
Egrcjn d'Aguu de peno
A .'
actual (porque a I ibatetl-se) foi rt-
rematoda em 2 d'ohril dc 1 79 5 por #;OU01000
reis, otlcnta a mudança para sitio mais com-
iiiode c menos ventoso. (L." I9 fl. 179 V.)
Em 1 67 7 era vigario o dr. ~ s f c v & Lo-
~
ntrlino de I.ãscot~cellos.
4:
&rrja do Cn»i~nl
Foi cdificada em 1594.
I . parorho o ciira Mnnoel Dias
5.'
Ermida. de $teoAntonio da Serra
Edificada em terreno do conccllio de hla-
chico.- Por alvari! dc Filippe 2." de 3 de
setembro 16 1 2 foi feita ciiercê de 7 08U00 pare
n dita crmida -(L.' 3 afl. 12)
6 .a
Egmjo do Porto do Crut
A I .' cereja era edificada no sitio o
que ct1rin9o actuslnicnic a pedade, porqiic
a iiirocnqùo grn de R. S. da Piedade. Eni 158 1 ,
por 01vai.á dc 2 1 de julliu, de Filippo 1."
rui spplicada n iniporlancio de 606000 para
reparo desin ciapelle.
A noTa egrejú (a actual) sob r invoeaçiio
do N. S. de Guadcltipc, foi arrematada por
Rs, 2:400#OO(! em 80 de setembro 1746 -
(L." 2." on. 143).
Foi paga por mandado de 80 d'outua
bro 1748.
Sinos. 6 1 1 1 25 de junho 1688 foi pago
un> sino, comprado por Rs. 1298280.
Erii 1 1 d~ inaio de 17 4 7 -comprido
outro sitio de 8 errobas e 19 libras por Rs.
951000 -(L." 19 nfl. 21 3,)
Ornnntetitoa, Por mandado do consellio da
fazenda de 2 ! inaio l i i 1 foram entregues ao
n9. 3 ! 1 8 ~18o.
Coti frnrtas
Na cnll~yiní?t~da villa de Machico.
I .a dc i<. S. da Concet@o, por com-
proinisso dr 29 de novembro 1896.
Ex tincia*
2." do ~anlissimo&mcin~ento. Rào icni
-
c o m p r o m i s ~ oregio. O r o r r ~ ~ c d oLnlMn.
r eiii
correiçúo dc 1824 declarou eria cn~ilrariiida
Regia jurisdirçao do iilizo dn p r u r e d o r i : ~onde
residc toda I jiirisd~cçiio da corôs tocnnir s
capellas e confrarias, desligando-a, por tanto,
da fabrica a que sc nchnre annexa.
E s t a confraria tinha 3 grandes rlarnpa-
das, duas dns tli~ics ínrarn veiididas pelo rer."
wiga r in Clncidio joüo Ferreira !
1 Baixoii a niiiiisterio AS
iinic p ~ i ~ t a r i do
nrgncios ecclrsiast iros e dc jijstiça, de I 1 de
j t ~ n l l o de 185 1 , ordenando que a con/'rnria
prnrnorcaae pcloí meios lcgnes contra o dito
oign.rin n acçi'io coinpeientc para d a r conta O a s
duas a l a n ~ p a d a s , que vrndêra nem liccnqa d a
confraria e rem n ucioiisaçiio regia.
Esta porisria roi n l ~ r e s e n i a i l a prlo nJ-
ministrador do concelho em scss&a da mcta
da confraria de 3 d'sgosto de 185 1 ; mris a
meza nada pronlotcci a i 4 Imjr.
3.' do IVontc de Dcus, 4.' do R o r w i o ,
h.' d a s Alinas S ~ h c t a s ,de !V. S. da graça.-
Ex tirictas.
6.' dr S. Ilnqírr. E x i g i r , t i l a s seili vigor
nem vontade !
7 .' do ilfisri~icordin.
I\ECI'IFICAÇÃO
O sr. Bom. Jescts don Milagres regressou
4 sun egrcja d n hlisericordio no dia I b d'a-
bril dc 1 R 1 3, e n:io no (lia 2 dc julho.de
10 1 0, como se dicr, - a rcqucrin~entodo Pro-
vedor da litericordia, Chrtstor~iio ilnsmeraldo,
e mais mersrioo, qctc Ilies roi deferido pelo
rcr."" sr. bispo do Functinl.
A dcrpeza na dita conducçdo do a. dos
Milagre foi d e Rs. 68600U ; a saber:
Fciiio do caixiio . . . . . .
1861200
Cera . . . . . . 10&580
Archotcs par8 n proeisrno . . . 71200
Aos reinadores . . . . . . .
6$800
Ssrmllo . . . . . .
20$000
Rema de loiiro ctc. . .
56300
-L-

608V00
1.eedifirnríio dn cnpelln .
Dcsllt.nclci~-sc 11s ol,rn tio sniio de 18 1 0 o
q i ~ a h l i n - t i s . 8!)6#6RU,- iiicltisivc o a l v n r 6 tic
liccnça paro :i I~ençilo d:i ineaiiia capclln. - C
direr.sos ornarnei~~os. nlarircrirus, rocllciros. I ~ a n -
dcirris, etc.
A rccciin rlc! esmolas c (;riros arrccada-
Ra !,87$573, e o nilinniaiiicniu qcie
dos foi dc
icr o snr. J'roredor Clit.isio~'80Esn~eraldo dc
11s. 30961058.
Gont inuot, o tiieliiorùtlieni O OU cnpciia.
gastorido-se em i 8 13 na inrra dos irmàos e
no .c& lls. 2698940.
As esmolas desde julho de i 8 iO i jollio de
181 1 foram Rs.
4876572.
Idem de 1811 o l8i2 . . .: ..16#$435
Idem do 1812 a 1813 . . . ,,39i#84b
Receita 1810 a 161 1 . . . . 56i8532
e 1811 D i e i n . . . . 164EjS35
.* '1812 a 1 8 1 3 . . . . 2ioCR45
n 1813 a 1814 . . . . 91d9UO
b 1814 e 1815 . . .213~b32
M ,1815 a 1816 . , .
. 1658950
'I'c~do sc de!tpc~ideii no rnciiioraieenio e
f r
occiu da cnl)clla e ~ a c list i ~in. . ,
O qtte sc deixa dito C O I ~ S ~ Rdo L.' de
recei~ac deopeza, coinrcodo, c n i , I G de jiillio
dc 13 1 O , sendo I'rovcdor CI~risto~ão Esnle-
t-aido. o qiial dei) iinl>tilso A rcedifico@o por
nicio dns esiiiolas qcio fez sollicitar, pcoiiio 5 c
. d e i i a rêr, por cujo Lotn scrriqo roi recleiio
' r o o r c o 3 nnrios srgiiinies.

do
I~*t~intid(idc Ilfis~r.icor.dicr.
0 coi~il)t~oniisso,por <pie esl n ir m a n d a -
d e r c rrgi;i. era uma copia do do l i s c r i c o r -
-dia dc Lisboa!
13 dc S." I:nbcI, do modo srgiiinte :
Protvx?or. I ;
Escrioües, 2 rim da 1 .' .b o u t r o da 2." ;
Arrecndado~e- 2 ideiii ; -
Gnvetcit-os, 2 i d e m :
i'tocurndores dos pobres, 2 ideni ;
Inforniudores, 2 idem ;
Mezarios, 2 (Ideni.
Em 1 80 3 .era provedor Chrkiovao Mo-
nisdellfenetes. .
,Na labula (ou sess&)
, de 30 d e aijril de
1809.,,fui mulcindo cada irmiio d o Misri icor-
dia cm -4$UUO rs. para o rpparo da rnprlla.
Em 2 do jullio de i81 U f i c o u rlciio Fr-o-
,redor , o Cup'tiío mdt* chrisfovóo Es~ntraldo,
o m a i s teloso de iodos quolitos a11 r ~ r r i0811
i
. e s ~ ecargo.
O a i c l i i r o dn rnnfrcrria foi n r r n r ~ s d opela
n l l t i t i ~ o de 9 d'ouiribro de 15(13.
l'or falia dc tiiiiios li,i f i c a t i d r ~(*i11 ntrtt-
so o ori.ccadayjo dos ror05 e j t i r o s , n l g t l t l s dos
qtiacs sc ricroin a pcitlcr.
61n r igui osn olii i g t i q i i t i (10s ! t i r z a t i 0 5 1r0111-
panliai.eni o l u n r r n l dr q i i a l q t ~ r r i r t i r d t i qtir iiit>r -
ria, c Leili :issiin I i i z c *r111 ~ :is sr-x 1 i i s Ti-ii :ts cla
qiinrcsnm. Tnn)Lc~i)i n n i 6 ~ ~ t o r i s s àdtt o iirrilinr
n i o r i o ria s r x t n kira s n r ~ c t o , qtie tinia da rgt r-
.ju riiu i r i z , J(*rinis do d c ~ r e i ~ t l i t r i c n<Ia
~ o cruz.
Ani i R ~ i ) r ~ i toes nlcrnr ios usn rsni de cnsaiii,
calqfio c iriris c snliaio ofivrll:ido.
cercinorlin (10 clcsccnOiti~ri~~o dn rrtiz
i t i l i l ; ~i<:iorci .'" sr. ljispo I). i ' a i t i c i o
=
2
s
2

I0
paz
2 2a
'.J
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0,

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EI a
EI-
S, S.
0 3
r rilla 1150 icr h n q i i t o l anncrto nem como don-
.de agaralhe os pnbres, diz qcie por este pii-
~ b l i c o instrumento d5 c dRa de Itnjo para
todo o setnpre as casas e nposenlo qiie tem
na banda i I 9 a l e m desta ville, q i i s Iioiive por
aarrciiiatoviio publica 113 p r a ç a da olfandcga

.
.dcsin illia, c ~ i j o t i i i i l o sc o b r i g o u entregar
ao fazer ( I p ~ t o; r iiiais llie doa a t e r r a e
casas palliaçns q i i o tciii na terra rliie Iioii-
ve dc conipra d c Anioiiio Alor~isTarsrcs. como
da cscr*ip\ura qcir! logo entregou ao d i t o tev(l."
vigayro, c as bcinfeiiot.ias q i i e esta0 fazendo
anos d i ~ a s casas para Iioapital dos ditos po-
a bres, ns tluaes í'az coiii m i l i t o parte dc es-
8 molas que t i r o dos fieis cliristiios para í'a-
.ter as ditas obras di.omitotinc e mais ofici-
8 nas do dito f t o q i t e l , e todas as maisque
e s c fizer, cii,ias casas c terras do aposento
adicera partiao prlo norte corn o ribeiro do
.pico. e coniigo tabclliiio, scil com Manuel Fer-
mandes c o morgado Simlia Drommuiid, les-
# te com B r ~ zMoriis Barreito, oeste coin o
ad i ~ oribeiro &
Esi e al)oscnio, porém, existe actiiolmen-
t e no domiriio d;i confraria do Santi3simo Se-
cramento da frrgiiezia do Caniço!
Tecm sido noincatlas d i f i r e n t e s cornmis-
sôes s d i i i i n i t~r a t i t a s .
A comiiiissiio notiiciidn pelo gorcrnador
civil, Atttonio R. C. Cottccir.~, e qcie se coin-
(ronlia do ~ + c r i l . "rig:irio Francisco .losé Ro-
drigiics dS,4lin:~da, prcsidcnt c. o rcvd." Joiio
,tosé dn Triiide(lc, t Iierorirciro, c José Antoriio
d'Aititad;~, stcrciario, tomoti coiitn da ndiili-
niscrayiio cni i t i ~ i l i o dr 145F, t t n c i o u dr re-
parar a calwlla, qiie se oclinra e m tiiisero
estnrlo, r r í i a l i c l e r e i i iiiii p e í l i i r n o liorpiinl. c o t i ~
botica c seis camas, ~ i ' u i i i acasa qitr arrendoti,
para acudir 6s primeiras nrccssidadcs. scndo
a çiriirgiPo do ~ ~ n r i t t da
l o cotiiaia olitigndu a
atiendcr os doentes qere a l i lussein. ou des-
Bem entrada.
Ainda ali fornin rccolIiitlos e at tendidos
os pritiieiros indiritluos atarndos da rliolei.n
m o r b i i s em principias de j i i l l i o dc 1856.
F o i noniesda ou1 ra ccminis9iI0, r sqcirllc
pequeno asilo dr clinridudc j 6 n8o . existe rles-
de 1862.
É dc esperar quc. se torne 3 e ~ t n b r l c c e r ,
se h o u v e r d g i i n i a i d n i i r i i s t r i i ç ~ ozelosa.
Os rendiiiientos dr, sancta cailr:, consist cm
em uns fórns, p a r t e dos qcires se c150 arrr-
codam h. annos, c n a detnidiá d'itcnas terras n a
Ribeira Sêcca.
Naqclella epoca de 1748, Agontinho d e
Góes e Vascoiicellor ohrigoii-sr por r s c r ip i ti-
ra a t i r a r esniolaa no Braril parn o h o g p i ~ n l ,
mas nSo consta qcie c4 rliepasse cousa algcima.
O rerd.' vipario Mnvncl Jonqirini dn Pai-
xão foi m u i aollit.ito na ednriiiist raçiin tlrst ti
tencta casa. Nos aiinos de 1830 3 1832 fez
c x t r a h i r ceriiddo das esiripiitras de renda; de
terras forciras Q mcsma sanc'la casa, C c m
v i r t u d e dellas se arrccadarom latideiriios e fó-
tos. Parte desses ti! elos' iein desappnreritlo,
e as nótas donde exiraidos j4 se 1180 acliào
nos cartorios.
Coil/~-urindo Saniissinio do Porto da Cric:.
T e i n con~proriiisso regio, e $ bem adniinis-
trada.
Nas ooiras psrorliiss do Caniysl. Agtrn
de l'eiia, c S a i r c ~ oAntoiiio, ti80 l i a coiiírnt ias.
Apenns ein Agiin (Ir i'ciin Iirr t i t i i a iririnn(ln-
dc ~ U Cfoz a fesiit itl:i<lc tlo I)oiningn do Se-
nlior.
('Cvrciitttici.)
nA
ANTIGA VILLA DE.MACfIfCO

Da pinacira divisdo das terrm da p + ~ t o , *


tua c u l t i m e wlonia prcimtiz
1 1:
Diuisão das terrcia
Cliegado Trisiáo, 1.' uzpiiáo donutatio, a
Macliico, tratou de dar as terras de ~eemirias,
em conrorinidade com o regitoento do ínhnte D.
Henrique ; c assim deu as terras que nio eram
lavradas por cinco annos, dentro dos quem se
obrigarnm a aproveital-as e Iarnl-as .neste
praw, sob pena de, n l o o cumprindo, ILar t i r a r
e dal-as o quem 0 9 aproveiirssc.
Foi ossim tiido em crescimento, com a boi
diligcncia do uipitáo domtario, que ein breve
tempo ee povoou e onnobreceu a crpitania dc
Mahico.
Os proprietarios das terras, repartidas em
sesmarias, geralmente se estalieleciáo nos lo-
gams~~'ipc~~r&rji> i i s i i retmmniodidos . para
a . h h r n e ~ a l o . ~ . i u i h ~ ~ ~cem)FQrOo
'j~$fi iog . wi
rotergSs, com toa i é u s & d a vos rqottror, crnr;
rios e pretos de Guind e Mina. que c o i k ~ i g a
t r . m i t * d r p o i s ~ d s ? i ~m:i:übãLs
d ha es-
bmi danmticoe eonsfit uilio uma 4'uMlkibt&w
da e alizyeitetlmt p e h .pT&ariosi. i.r.ci?*b ~ ( l o .
f f i t s m e ~ t a v ~ ~ , t r i n o ~q o0~e~n%
~~ a wr i r b m b h ~
nados, .por que a&. .scr.ri~arnalcisa ;do~-bas:
meiros, se diriam -~nzeiroi~c0.em t t k i n os
miihmios das :.tèwad. pm -amh,;..lvrlnadè pro-
veio .o ic~utu~ne, , ~ ~ U C O~ItcHtln;'dos COIORM;
pciavbs ncmin Ehetnados d i m s , e tstcti ds-
rem asos ~enhorinso iraiaineqioade-ames. -
Fbriio repartidas as i e r q s mi *sernariari
e das memorias meis antigas- -r -este respeito
cÒoJ1a 1 0 srguinte i
A Hmiiquo~.Teireira '(ni ar@icaltar) fill~o ;

dc Tri~tão,foi- dada a Irrgnaia de kgaaade-


Penal
A Va~m,'Jllartinr hlonii. :o -Caniçal,
A .Lanõaioto Teixeira;!~lilho d e Wristja,
n :Penha d'Aguia ~ c n m ribetro Frio, .a)d a rb
10

beira,-da Arnetade, no Fnyel*; I bem sssi m - al-


gunias 'Crks DO Potto 'da Cnnj siGo da .' P i 6
dade!
A .i030 Teixeire, ri1110 do mesmo Tristiio,
desdicta;tribeira da inatad de, no h y a l , rtC o
Grtaidi, rde Sent'anna.
A;aatrres Teixeira, Blho da 2." dona-
turia. 9risrja Tcixeirs, parte da ftrgaczia de
6mtbntta e~:vlgiimis;letras em M n c l i i ~-Era
.
m W w m l D ; .Helena A n t . m s fillis !de Anto-
d o Aivares de ~ i r t a ~ l ~Alrnor'orife
o, da .I-
k d e g n ::deMrchico.
TA:laye Pinta), porte de Sanl'anna e r s
tctras cliamatlas da iilm a ~ j o iiinrgsdo, foi
Uist~iiilaopor seti Blllo Jorge Pinto.
-
A Pedro Gomes Cialdn S. Jorge e Boo-
p6nt t i r a i
$A Maiiocl Affunso fienlia -130iiia delga-
d o 8ld a lombada dos rrccas. Fez e cnpella d o
Bed tilestis.
iA Lopn Cnrv:illinl- S. Vicen! e.
'

A Frai~cisco hlo~iia (o tellio) .Porto do


Monis, .
AiGarcia Rodrigtics da Caninra os acha-
d a ~da Crus cnirc-a potiio do Tri31iio.
Micer nspiist a Uzsdrinar (Gcnorcz) í'cz
a?rserr\olem 14 80 no Porto da Crrit, nas terras
erii S. r I : II t? ~ n ~35i terras,
t fez morgado
C o VOII\ t8~1~n (Ic S. Fraricisco.
AI,!$(, A I , arcs (Ic Carvalho i o n ~ o udc acs-
n ~ a i i a\ c r i a s in S. Criiz, c fez o morgado de
S. Gil.
í;on?alo ifr Freita9 tomou de sesmaria as
terr;is (Ic S. (;:)Ihariito, ciijo m o r g a d o foi ins-
titido p o r sua fillia Catllarina de Freitas. Terc
as trrrns r r l i i i n t ~d o sitio da torre, onde viveu.
Ntiiio Fcriiniides Cardoso teve sesaiaria
eni (;nula, c fc7, coni siie mullier Leonor Dias
o t~)ni-prlo (Ir S. .lu30 de Lrtrùo.
1I '-rio 1 ; a i i ~ n i i o(Genorez) q u e casou com
hlaria (;:~t~ral, iwta d o 2." donatsrto, teve as
t e r r a s d3 banda d'alem eni niacliico.
A O I I O c i i r (Rei p~qtreno) filho de
I.,:iiicni oir Teixeira, Fidalgo da casa d'el-rci,
111orad01, dn v i l l a rlc BIacliico, casori com I).
17.al)cl dc 1-ascoiicellos filha do m u i t o honra-
d o (assini d i z s escripiiiru de dote celebrada
na siia rliiiiitn jiinto da r i l l a do F ~ t n r h a l ,
aos 14 d'n1)ril r l e 1 5 0 0 ) A l v a r o Dornellos
Sali:~re~Ii:i e C o ~ i s i a n ç : ~de Mendonça e Vas-
coriicllos : c IUi o i i ~ s t i i u i d o r do morgado da
I'c~rhnd'ngirin por testamento feito cm i de
s r p i c r t ~ l ~ r(Ic
o 1535. Dirpoz m a i s :
1.' e c fizesse uma capeiia, oraga e
rr!nI)t~lo (le R. S. d a Firclade; devendo s ca-
pplln ter 20 corados de comprido e 10 de lar-
g a ; e os precisos guiznrnentos, vestimantas e
ci~lix.
2." I t e m deixo e d i g u o q u e 6 h o r a da mi-
nha m o r t e rquelles escravos que dicer perante
3 o u 4 iesiiniunhas q u e deixo hrros, que ae-
jam rôrros.
Appellidotam-o d e Reipcquet~pelo mo-
do com q u e dava a l g u m a cousa, e pela liber-
d i d e com que o fazia, dizendo - Fago-nos
mercê. .
Tnriibern consta das m e m i l r i a r antigas a
cate r-peito, q u e este A n t o n i o Teixein era
eobremanciri orgitlltoso, chegando a ponto de
ouvir-missr a n ~ m l l ona p r t a da egreja. fo-
sendo ajoelhar o seu c a t a l l o russo, n a o m ~ ~ i o
de levantar a Deus! a

Foi eepultado j u n t o do altar o0 a p e l l r


m6r da egreja r e l l i a d o Fayai, e d'cihi a pouco
tempo veio um brsqo da ribeira, o n d e era e d i -
ficada r mesma egreja. levou o subpedaneo. re-
volveu r d i t a acpultura e arrastoii os restos
mortaes do -rei -
pequeno prra o mar.
Segundo uma copia d o inventario prestedo
pela viuva L>. Icabel de Vesconccllos, *extraida
a u t l ~ e n t i c a m c n t epor t r e z tabelliiies do Funchal
em 1 7 52, o seu casal era abastadislrno em ier-
renos d e canos. vinhas, e semeadura em toda a
Freguczia do P o r t o da Cruz, Faial; Arco de
S. Jorge. & gados da todas as qr~alidsdes,e n t r e
este 8 bois d'arado, 12 races, 3U por- 88
ovelbas, 4 4 cahras. 4 bestas de albarda, e 1
cavallo russo com arreios avaliado orn 20 cru-
zados.
Tintis uin engenlici dc nssiicsr no P o r t o
da C r u z , movido a agoa, qur recebia de iim
tanque e ro& quc lhe ficava ? R i r &*traz s i $
6 l o c a das calles.
Este engenlio tinha os srguiotes aprrstos.
r , eixos, prensas, fornoltias, espcqiies, niio
fallando na casa.
Tinha niais 2 caldriras de cobre assenta-
das nas fornalhas ; 1 tacha gratide de cozer. ou-
tra de receber, I coadoiir:i. 1 ciilio de cobre,
1 escuii~adriradas caldriras, I r r p a r l idf~irn, I
briedrirn, 2 raminhois. I lirpt,ci~ O. I pontba.

Mais 2 andirimos de siiios d e scis taboas crida


andeimo com suea correiiics dr páo ; 6 corrcni es
de f u r o das forinss ; 2 i iiias g r u i i d ~ sde c r d r o
de receber n mel, 2 coxos grand~sde trr m ~ l ,
3 j a r r o s de c a a ~ ~ l l de
a recollicr o ntd ; 90
signos de melles ; 9UU kirinas, ~ ~ rliic o r 333 r r j u
do enpnho de Fernao N u n ~ sCnt(loso.
Tiolia 31 eficravos rnouros, e negros qtie
í a r s t n r\Ppariidos!
O valor da casa do engenlio! da casa clc
p u r g a r , e m a i s lsprestos e utensilios niio c l ~ c -
gou s !?OOB~JUO reis.
Na eporl~ado iiivcriiario Toi avaliado cada
pips de v i n l ~ o da adrga R 1#800 reis.! ; cada
boi 38500 reis, e cada cabra ou oveltia a
200 reis.
BA
ANTIGA VItLA DE MACHICO

5 2:
Primeira ctiltivaçiio
A primeira ,culiiraçiio foi de trigo e ou-
tros ' ccreaes, legumes e a r v ó r e ~frutiíens;
e como a notureza da t e p a deporassci espon-
taneamente o sumgre e o prtel, melhorarim
pela artc a cciltura d'cstt~s plantas,
."r*- que com
a urzela desta ilha, dia Dezmar e Selvagens
e com as madeiras constiiuiam um 'lucrativo
commercio,quc logo airolia 5 Madeira os navios
das nações estrangeiras.
E m os fregucdas do Porto da Cruz, S.
Jorgc, Ponta Delgada e S. Vicente hari) abun-
dancia de irigo.
Atd 1 4 70. pouco mais ou menos, pro-
duria esta jerisdicçao dc Maeliico irigo suffici-
etaie pnra consi)mmo, e elguii) chegou r ex-
portar.
Nesta jtirisdicyào h a i i a muito C grande
arvoredo, donde ,se extraiam muitas ;nadeitis
e letilias para abssiecimento da jurisdicçjo do
Fcinclial,-para casas, e para os eogenhoi de
assukar.
~ u l t i& o dc assucar
~ ~cotinnc
Foi o infante L). HenrínuG ciite -Lrndno
I i

pari enanias a ' sua coliura na l n d e i ' ; ~ .


0,primeito eosaio desta p l ~ t ~ +,I ç@
eni
Machico..c no atino dc 1452, ou'"38 da sua
descoberta, existia um cngenlia, ondè be,:f'et o
primeiro rssuk~r.e ptodtitio 1 3 airobk,.o' que1
roi rendido, .a 5 ctut~doa. cada 8rróbo ;:sendo
' . .

. r r i d o niab por inoirtrp. ,,mo,


k.m ;s3 vee :?, aui
~Upsrioi.qiirlidrde,' do.que por n,acadoria pcirr !

commerciar.
Hoiivc em Machico 3 engenhos de, assub
cer : um no CaramanchGo, pertencente I J O ~ O
Tcixetra ; outro no Ribeira serco, rlc ..loao $ieid
rn. o velho. qtic o deixou o Jugo Annes; e o
outro na Serra d'ngua, oiidc ainda se cho-
ma a engenho, pertencente n Sebastiiio de Mo-
raes.
Em Agiia de I'rnn
Iiniive cim ongeiilio no
sitio do Seixo. pertencct~ie aoo ilerdeiros dc
lorgc de nlcliin.
O fobrici, do nsstlcals foi ~iogriicntando
iao extraordiiiarinmcntc. rlur no era de 1 500,
j b se colitnviio ctn toda n illin ninis de I50 en-
gt.11lios !
A ..irlapt idiio do t crr.(~iio n~adeirensc pn t-a
a pr~(lirrçiiu c104 cet tBncs, Ifirc;oit os seos !>a-
biiantes a al~siirloriareo: eF\:i ciiltiira p e l a - d e
'
Todavia o infiimu prcqo do rssuiar, e ao
niesriio teliipo a falta de exirncçào a que est'e
p r o d u c i o csia r a redi~sido,aconscl h o u a aiin mu-
dança psra c u l t u r a dn rinlia, r c l i z i t i r n ~ c a
;mais cfinveniente 0 0 clima P no nri-n irt i e-,<)
-I
monirnliosa, e qtte mais pode rr!::~ii 6 4 9thcr.:lr.
JYp acta de correlSilo do ' c:(;, I g I t l f i i ,I,l
com?rca,
I . I - -
be , 10 de nlaiu de 1 7 7 5 , , t I t ~ $ i t t t , ~:I~
caniata q'ue o I s b r i c u do assiicar r e t a ! a coiii-
pIêrarnenie ex iincto.
Sc?ndp'deeirtiidoa 0 9 vinhos por uiiia m o -
lestia k o d ~ e c i d ng r r a l n i o i i c p o r nintig,n, coiito
v i i adiaate e$plirado, c o n i e p i i de' tio, i, n p l n t i ~ -o
~iio d; c a m a dè issucar no antio de 1858 ; r o
proprietario que p r i m e i r o a cult irou nesta vil-
li de M i c l i i c o fui o sr. Morgndo Sebaqiijo Jon-
qoim de Mendonça e V~sconcellos; e n o
J'orto, da Cruz o ar, Candido Vellota de Cas-
tcl-branco.
A producqao da canno em geral nesic
concellio teni sido redusicla n aqiiardcntc. -O
pre'qo iios doiis prinieiros annos roi a 3UU r e i s
o arrol~a', m a s dirniniiin 6 proporsilo que a c i i l -
tura se i e ~ t gcncralissdo.
i
O primeiro ct~gciilir,.d e espremer canna.
<te se sssrl)tbii ,em hlncliico, foi d o sr. Joqttim
~ o s cCnlanlto
~ no onno de 1 8 b 5 , e no Pari
' w ' .:%
6 da
C r u z I o i o do sr. Caitdido.de Fettósa em parce-
ria coAi n,qi~elle.- Eram ptichailos a bois. -
N o annn de . I 85$1se.co~ecnu
' ..&5 . ' ; . a assentar,
no rncsnio logar do. p r i t n c ~ r o'engenho sobre a
rntirallia veltia dcata rilla, nrn engenlio de
ecprenicr canoas. e bem assim uma ín-
I ~ r i c adc c l i s i i l l a ç i i n de aguardente, ttido psr-
tcocenie iuma sociedade compmta de 3 indi-
viduos do Fiinclial, o sr. Manuel A n t o n i o Jar-
dim c oiiiros.

O i n r í ~ n t eL). H e i ~ r i q c i cfoi ian11)cm o giie


rnandaii rir baccllos de C n ~ ~ d i n . t c ensai-
para
ar esta ctilttlra n a Madeira.
Começou n gcncralisar-se na era de 1600.
O c o n i n ~ e r c i odo r i n l i o foi em progressiro
aiignicntu nit! 1 i 9 2 , se exccpiuarrnos o curto
iniervallo da giicrrn da GrG-Dretanha com as
suas colonias aiiiericanas, que se proviam de
vinljo por i n i ~ r r c i i ç i i c id 3 sua tnci rople. Porem
l ~ c r i o t da
o rnais t i o i n ~ e ~ l o nossa I ~ i s ~ o r i ian d u s -
trial, qoatido toci~uo sei1 zenilli o com tncreio
desta ilha, sc cnconire iios 22 sonos das g u e r -
rPs da revolticào franrcza c do itnperio, dc
1 3 9 3 a lSlj'i.
Entiio traiisTorniou-sc a htadcira iI't1r-n \.os-
t o campo de vitilias. coni excliisao qciasí t o t a l
de outra qiialqiier c u l t u r a .
IVo rnez dc j u l h o dc 185 1 c o i i i q o i i de
a p p a r e c e r iiin ci iizeiro oii I ~ u l i j resl~ranquiçado
rol)rc os cacl~osde ~ v ; i s . qtic iol\icri s aita re-
gotaçao, nrrcgoando os bagos de sorte qiie
nao amad ureciaio. Denominaram esta rnolesi i o
das rinlios, r t i l g a r m e n t e - -
mnngrn, o scienti-
ficamente oidinm trlkeri.
E s ~ nrnolcstia sfiectoii as parreiras e c$-
pns nos trez annos ~ubseqttentes,de tal modo
que dentruit~os rinhddos, principalmente nesta
f r ~ g u e z i a de BIachico, deixando os proprieta-
rios e colonos descoqordor e reduiidos i
mimia 1
O governador ciril de então, o sr. Con-
se1heiro, ]os& Silwsfe Ribeiro, ass4s s d e n te pe-
lo bem estar dos seus sdminisirador, solicitou
soccorros nos paires estrangeiros por via dos
consules, e logo n o anno dc 1 8 5 3 foram dia-
t rituidos alguns sorcorros aos ira bal hndores e
pessoas iiienos abastadas. que eram .emprega-
das ein trabsllios publiros de estradas, como
rui o melhommeii~o dn ladeira da qcieimudq
catninho p r a o desentbn~~cadoiro,estrada (i«
Portella, e o melhornrnento dc tima levada do
silb do Castcl[ejo nno Poria da Cruz, devido
ao sr. ~ a n d i d o - Vellosa, qiie roi quem do
coraçiio solicilõu 133e soccorro da Cornrni~s~o
central, estnb~lecidaiiu Fur~rlial. Tarnben~ te-
ve pnrtc no adiiiinisir~çijod'oquclle melhora-
mento o sr. Morgado Joao Ilettencourt Bnp-
tista.
Ka frcgiiczia d o Porto dn Cruz conti-
n u o i ~ n liaver. olgiirn viiilin Lmtn no sitio (10
C i i r r a l do niHr; iiias cm liacliico c Aguo (!c
pena iiadn !
O sr. Nicoliiii (I'Oinellas foi a unica yes-
soa qur diligtriicinii cniisprvar algiirnas parrei-
rns, e fez i i m ~hn:i 1)lantaqào de videiras na sua
fazenda do si\ io do ciiraiiiati~liào, Oa qual t erri
tirado lucro.
No Porto da C r t i z fez unia bor plania-
ç l o de vinha o sr. I\nberto L)onaldson n o sua
quinta.
M a i s tarde rcin R descobrir-ae uin reme-
dio efficiz pnra a dita vinha, e consiste em
enxofrar os caclios c rebentos das porras no co-
nieço. Com a eflicacia d'eate remedio FBO
prosperando as tinlms considen+elmentc, ma-
zirne nas l'reguezias do sul, onde se ieni ence-
tado orno plantnçju em granôe esraltt.
A cultivnçlo da caniia de a9sucnr, e dar
batatas doces, denominadas de -Dcmcrcira -
por ter sido d'alli trazida 8 srmciiic, e os
iereaes cornpcn~Ar:io a pcrdr da v i i i l i a i,tqs-
te consellio, por giie grraltmnie os r n l o i ~ o s
melhoraram dc soric, e estdo niaic a b r i s ~ n f l o c .
Iarios, e livres de dividas ; pon no tetiipo tio
vinho esta r i o alidos o esir ruituta escliisivn,
c t ~ j a prudiirçiio era rsro clicgar-lhcs para r o -
m c r e t r a i a r das riiihas. acliandn se scntlii c
indiridados para coiii as pessoas que Ities I a r i -
itn adianian~eniosoti supprimenios de dinheiro.
Farei aqui ciicnçiio dos pwcos dos viiilios
c i i ~divcrans +ocas, desde as mnia remotos, al-
iernademenic, qiie rnnstào dos livros de aber-
1ur3 f'cila pelo cnn)i)ra :
Ern - I'ipa, 1.' sorte - 2.'' m r l c - 3.' sorte
1699-.n ilbOO0-10S000- 661000
-
O
1712-
-

1i 9 9 -
.
n

B
98000 79500-
I r ~ o o o - 7 $uuo -
4 S#OU(l- 368000 - 308000
58000
4rPooO
1800 - 56$000 - ci l g 0 0 0 - 4 8#0@0
1814- D 80#00O-iS$OF)O- 70610OO
i 81 5 - n I OUSUO0 - ROS000 - 706000
1823 - p, 25SO00 - 228500 - 2OLOOO
1 829 - n 301;OOO - 2G8000 - 2 11000
I 6 3 3 n 1 8 6 0 0 0 tG1000- 12#OOO
1834- n 198000 - 161000 - 139000
1850- n 188000-16800O- 141000
r 85 i - B l9#0@0- 1 68000 -- 1 41000
1860 * 50#000 - O - O
1863 - 8OIOOO - # -
(Continrin .)
1(
8 5."
Da colonia prcinria
A . rapida e crescida propagação das fa-
milias dos dnmesticos e casaes dos senhorios. a
er tensa cultura de cereaes, as dilatadas fajans,
a pnstngem dos gados. o tracto das horticiiltu-
F.S. p o m r r e r . o plantio de cannaviaes, vinhaa,
etc., e r aboliçao da escravatura na Madeira, pe-
l o r i r s r b de 19 d e setembro de 1761, tudo o-
brigou 09 meamos senhorios a repartirem a s suas
tterrcis,ouj B atrotoedas ou moninh8s, com 08 seus
cateiros ou t r ~ b ahadores,
l fazendo com eiies
scontractor de calonía parciarie a meias ou a
*erço, ou com outras cleusulas e condiç6ea. se-
gundo mereciao os locses e terrenos, e o ac-
cordo dos setis arbitrarios njiistes na forma dss
leis, direitos e USO nntigo do reino.
Ficando então a maior parte dos senhn-
rios ociosa por estas tnasações e nova admi-
nistroçao da cultura, foi doirrodo ar pri-
meiras vivendas, e descendo par8 os portos e
abras que lhe ficaram mpL v i g i n h ~e com-
modos,
Eis o extracto de urna escriptura dos
primeiros d'cstes contracios, celebrada 809 24
d'agosto dc 16 12, na nota do tabelliào da ril-
Ia de Machico, Antonio Fernandes, entrc o
senhorio Antonio Teixeira de Ve~concellos, bis-
neto do Rei peqrieno, c m còlonos Jogo de
Souza e aue mcltier :
-
Condi~òes. Que clle senliorio dera iirnan
terras no serrado grande, no Carrrnrnc~~~o,
fregiietia de Mitchico, de partido de 3 para el-
le e sua inullicir, seiis herdeiros e euccessores,
com a obrigi-çiio delle Joiio de Souza umunhar
metade do iscrrnclo de vinlias e arvores de Cru-
cio em tempo d e 4 annos, e tudo criar c be-
neficiar á sua cilzto c despaa, sendo todo cri-
ado, e d'ahi cn) (liunte lhe .fazer cada um anno
as benlfeitorins nec~ssarins sempre 6 sua cus-
ta e dcspcza, Iior t n l ordem e maneira, que se
nào perca ner~liurnncouw das novidades que
della se Iiourer de coliier. por falta de he-
neGcio.
Que do tudb que nosso Senhor Deus Ilie
der betb d l e JOGO -de Soua bbrigado a l t ~ c !
pagar o terçb e náo ~ol(ier6 &ociso tlgurna
sem prirbeiro lhe farei snbet t t e h dias anles,
p r r mandar recollier $eu terço a iemro que
se tiao perca.
Que èlle .ia80 de Sousa n l o poder6 cm
nenhum tempo do mundo tirar de si sqitrlla
terra, trespassnl-o a nutri nenhuma pessoa, nem
conqento. nem a mosleito Cbclerios~ieode ne-
nhum partido qiio w j a , sem primeiro clle senlio-
rio 011 seus succes3ores scrcni reqci.eridos, e pelo
tdl partido quererem, sob pena de perder a
dita terio e vinhas 'coin tudo que nella tiver
feito paro ellen scnliorins.
Que serrdo precisa agua para criar a ri-
nha, o senhorio dar6 um terço, e o colono dou5
terços.
Q i ~ e criando porco o aenliorio, lho dar6
de meias, e quando ntio, o30 poder4 criar, etc.
110 oiiira ercriptura de 12 d ' t i ~ o s t o do
mesmo anno da oiitra metade do serrado, com o
coloha Antonio Algado.
Posteriormente 5 data deste contraci O,
os scnilorios faziiio cntrtga das suas terras aos
colonos por um simples r61 em que (lesigiia-
v80 as J)emí'ei~orias qrie os colotios reccbiilo
delles sciiliorios. para a todo o tempo Ili'as res-
tituirem, r com dcclnraqiio de podcrc~n fncer
todas as niais 1,ctnreiiorias iicccssarins c utcis.
Os colnno~gciardavam em intiiia estima-
çào este ilocumcnto, o que ainda Iiojc cliamào
rol do sen/torio. por que deixando dc o exliibir,
quando o senliorio os quizcsse excluir, perdiiio
metade das bemfeitorias fcitas. Isto. prem,
tem caido cin dcsuzo em consrqiiencia d a s re-
soluçòes dos jriizcs de rlirciio desia comarca,
haver5 doze nnnos a esta parte.
As condicòes qtie. desde tempo irnrnctno -
rial, se achiio em uso sobre o sxstrma d3 co-
Ioeia, são as sept~intes.gerairnci>tc ~ e g i i i ~ anes-
s
te concelho de hiscliico r
1 ." Que a colonia tlitrs cm quanto o se-
nliorio niio despede o colono, o qttc Ilic h livrc
em todo o tempo, sem (lar a rasa0 pagando
prirnciramcntc as I~eniieitorias do colotio.
2." Que o colono <leve partir com o se-
nliorio a metade dos fritctos que rccollier da
terra.
3 . Que o colono uào pode fazer cara ou
cosinlio sem licenya do senliorio, pagando pelo
chào da casa tima pensa0 de aros pelo natal.
4 .* Qiie o colono dar5 ao senliorio a pn-
padn do gado suitio, qiic criar e niatar, e do
mesmo modo a lii~giiado gado vacum :
5.' Qtre u 3." das plantas d o inlianie per-
tencem ao senliorio :
C.* (Jcie ns I)rnireitorias do colono s.io
transmisíircis por sc~cccssàu, e aqticlles para
rlutvn [>as590 ficào substitciido os antigos co-
lonos :
i ." Qiic o colnnn niin poder5 íatcr alie-
naçi'io das I>cmfeitoriaa. sem previa licença do
senliorio, o q i i a l rrfereiitlard o r61 oci tiiiilo da
acquisiç.30 do tioro coloiio :
8." Qtw o coloiio que niio enhil~iro ról oii
licença do scnlrnrio ~~crderí!tneiade das bem-
fciiorias cm f a v o r do ircnl~orio.
9.- Qiic P: bcniiii~orias v i a m araliadas
pelo seu valor iriateriai. e niio pclo rcntli-
mento.
A condis~r.7.' e 8.' tem caido enl de-
aiiso, eni r8são d a i dceisibes dos juizes d e di-
reito. como j:i fira dito, corn prejuizo dos se-
nliorios.
Ra era de i 'iG3 .os senhorios cobraram
execuiiramcntc as suas rendas dos seus colo-
nos como se forseni Fotos; reqticrendo penl~o-
r a nos frtirinr r <.itncão dos colonos para ai-
legarem ernl~arposd 1 .' nudicncia, pena de sc
julgar a penliora por cqntcnça, cic.
Te-sc de tima petiriia d o morgndo d a Pc-
nhn d'Agiiia, I'ed t o dc Vascoticellos IIcredia
1)ettencotrrl.
Ein 1 7 C 2 0 dito iijorgado requcretc con-
t r a o seu c~olotic li iiioilio Vogndo tima s q a o
dc arbitrantc psrn qiie llic Imgassc o pGo da
eira scn) o fazer sabcr ao senllorin, como de-
tcrmiiin n orden. L. 4 t i t 4 5 5 4 .
Pediu qtre fosse citado par:, em 24 horas se
louvar ein nvali:idor que pela sua parte coni o
delle senliorin procedesse ií avaliaqiio do qnc a
terra podia dar, pdra cffeiio de se jiilgai. 0
rsiloria e alvidrsçâo por srntença, e ser con-
deiiinado o supplicodo na forma da lei.
Este procedimenio ainda hoje se observa
no aiidiiorio deste julgado.
Taxcis jornaes.
Na rcreagiio de 29 de abril do 1606 a
camora í'ex a tnrn dos jornaes dos offíciaes me-
mrricos C jot.nnlci~.ns nos termos srguintes.
Ffomens iral~alhndorcse jornaleiros, por
um dia inteiro recebinin 4 O reis de jornrl e de
comcr. sob pena de 200 reis,
Ilum boieiro por lavrar um geira de ter-
ra 1 6 0 reis sêccos, e, dando o dono da terra de
conier, 120.
Huni alrnocrere por cada carga de lenhn
boa 40 reis. com pena de 500 reis.
O lavrador que lavra uma geiro 1 40 reis
seccos.
O sapoieiro por um par de botas de bom
cordoriio, perponiadas, cosidas com mtitto bom
fio, para Iiomem, 4 U U reis; por tirn par ,de
sapatos clc I ~ o mcordoriio com boas solas, bem
pespontados, com duas solas e bom fio I60
reis, etc.
(Contiiiitn.)
Foi esta plateçao dbtermiaada pelo Dr.
Corregedor drGmarca, Pedro Antonio de Fa-
ria, em acto de mrreiçilo de 13 de dezenibro de
1 7 80, remimmendado 8 obserrancia do rlvat6
de 29 de meio de 1683.
Plunta@ode mtmheiros
Foi mandada fizer pelo dicio Corregedor
em correiça0 de 27 d'abril de 1i 79.
Por carta do governador e capitão gene-
ral Gmrprr Pedro de Sousa e Almmda, de 8 de
novembro de 1 8 1 4, foi dcterrninido i G m r n
que mandasse fazer 6 custa dos b m d o conce-
1bo sernenteint de nstrnheiros, 6y e i r r s , pi-
nheiros e mais errares proprias piri eegurar a
terra.
Aooredos
Eni cspiiiJo de carrei~ila de 20 do se-
tembro de IR21 -impor o.n>rregedor 6 cama-
ra a obrigaçiio de mandar plantnr arrormt nas
nascentes de rgi~as,e replantar as que . se see-
canem, sob pena de 61000 reis a cada ve-
reador.
I'tnha c vinditnas
Em capitulo de correiçào de 1 i de julho
de 17 7 2- setido corregedor Mortira, foi deter-
minado que o colono que cortasse rideiras; sem
licença do aeu senhorio, foasc retido na codCa
por 15 dias.
Por poriario do gorc.riiadoi e capitòo ge-
ral. de 3 1 de jullio de 18 1 ?, e 6utra de 29
d'agoslo de 1813, foi ordrnado aos copiiacs mó-
res para obstarein 69 riridinias antecipadas,para
o que derer~oonomcar insperiores. .
O governador civil dr. Liorningo~ Oiavo
dorrêa d'hrevedo, enl 1 ri 4 5. ordenou Q cnrns-
ra que fizesse yto~ttii.ri a respeito dos vindimas,
e assim ae cumprii:.
Por edita1 de 26 dr jnrieiro de 181 4 do
governador e capiiiic penerai h i z Beltrjo do
GnuvEa J'Alrnrida, ioi proridonriado o modo por
qtte dcriiio ser conduzidoe os rinhoa das p r J
t~ da noric para o ~ u n k h i l ; ordenando :
1 ." que os batkoo~ fossem lotadob ou ar-
queados para 8aber-1 a EWga Com que pru-
dehtkmente p d i i a ; escrercndo-se essa lota-
o pôpa d~ bareo;
ç ~ na
2." Que a .atraca devir apre&ntar uma
guia da carga ao juiz da alf'andega, o qual
mandaria logô a bordo um guarda coníerir a
carka. A guia seria passada pelo capii8o m6r
ou outro of'ficial de ordçnanras do porto da
pro&dencia.
8." Que o bar& carregando mais da lota-
çùoi t~ armes b o h e r i a utn mez de prizho.
Postura de 1 4 de julho 1841.-Que
riinguem poder4 tindimar sem licença dos ins-
pectores norheadh) pela esmsra, pcn8 de 64000
rei$.
Posiurr Oc f 3 de norembro 1 84 8. -Que
toclos as lavradores deste concelt~o 680 obri-
gados; sul> d i r e q 8 n dos inspeciorer nomeados
pela caniara. a esfnlli~rerii as vinhas nos tem-
pos desigriados pela csniarn, pena de 31000
reis.
Plonthçiio dc pinheiros
Segundo as reconimcnda~~es da jttnta do
mllioramcnto da o~ricultura,e dos eot regado-
r , : I I I r iiifin p l : i n ~ a ~ à i )l o
~ I or iIIO I
I f i i ~ ~ n i c111
l : ~ terra (Io
i ~ i í ) r g ; ~ i .li>50
lo 5 o I'(-ri~irn, o :]lic x i s i i-
riio por iiittilos nlirioq, stii qilr o siirt:rscior ilea-
I'(+III o I i r os iiintiilnti r o r -
tnr I 1939 si'tii li(-ctiy:~ticiii iiiilrctiiiisaçiio
(Ia C;I rn :I t'ii.
f1 Sr. g o x 11aiIijr ri! i1 ,Iost: hlni i:\ ll,iI(ly
I I ! o i :i (*:iin:ira on 5 ;~Irlticiie5
(Ir sibiiictiic ílila foi.ni1) sciiioailos i) eiiiin da lli-
Ilcit a Scccn, rii, t c r r c i i u coiiceIIiio, isto <i no
1i111it c fio l)a~.dof i o ( * o t i ( * ~ I l ~ o .
l l l I / t i f ~ P ff1.t3,11f f l f j s .
OI s i 1 c 2 7 tl'agolilo
(Ia I hfiY -- (ICICI t i ) i t ~ a:
1.O OIII: IICIIIIIIII~:~ i>l?SFf>a <-/)r I C ~ i i n < l o i i a
o11 Iriilins i i n í r.ri.r.:is I i i licriiça iln
cniiint'n :
2." (JIIC n I>i'sson t l i i r ri);,r nclind:i ciirlnn-
do n i v 1 rn7ciido iiia(lpit ii oti li'iili:~, n i i se Iirovíir
I t o 1 II.OIISC SPII~ Iicctl(;a, i ~ i c o r r on a
~ m t : d d e 2 niiiios do <Icgrrtlo eic.
Est n ~ w ~ ) d i iiiiiílilicntla
<>i l w l o alvar6 de
27 il'ngosio 1593, c I ctltiiidn a 20 rriiantlos tlc
riiiiIcto c i i m aniio tlc tlvgrFtlo, aletil do pcr-
i l i i i r c n l o tln iiintfcira.
E111vcrcnçào (Ic 22 tl'oci~iilirotle 1673 -
prh1wn o ~ r o C u r ~ < l odo i . COIICCI 110 l\ni oii;o de
h l r s r l i i i ~ sVellota qtie sc Iiscsse posiura para
i 39 ~Icrastnçi,es rl:i. serras d e lotln a
j t ~ r i s f l i e ~ à oq,n m t - a cspaiilows, por ({iic cata
iIIiri iiáo ficasse corno r\ ilha do I'orto Sa~icto,
~ i i l i a poticbs ounos era c o k r t a
q t t q t n i i ~ l ~ cailida
cle inntoç d(! ricirlc a aill.
O gniio.iindoi. r cnpit7o general r\gccnso tlc
S r i l u r i r n I:rrirr, ctn r i i v i i l a r de 27 tl'ngnsto cJc
1 40 1, rrcnlriliicndou a cnii~crvaçilu dos n r r o -
rrtloq, c orilciioti d cniiinrn t ~ i i ool)rignssc 09
t r i i l i r ~ r i o croiifiiiniii
. c.q rotti o3 t ilwiros e trgntns
n platdlnr :io 1o11go dcst (8s nr r o r m aqtia t iras,
dc caiiiin(i c nrl,iisioa ~)rnl)rios, (Icirbn(lo coiii
t i i t l c i ao$ nlvrns II n r g ~ i r asctf(i(*ic~ite.

O gciirral v ~ I ~por Pz ,
pnktnrin tIc 32 de
innryo ( l i ! I82R. or(l(:iioir ao c;ipiigo iiiúr .toa-
t~uiiiiFrancisco cI'Olireira, q i i c Iizessc absiar
à devasinqiio qiie n l l i sc csinvn fnzcii(lo.
Em C tlc jiiello clo 16 1 O ( I . tlc i c r r o -
$ 6 ~ " fl, 1 0 ) n o lognr í l o p o r t o do Seixo,
tcrriio tln vills tlo hlacliico, reiiiiit.niii-sc os cci-
inaras dcsia villn c (]:i<IrS. Crtiz para cot~f'c-
renciaret~is o l ~ r ca cxrriiçBo do iiovo r e g i i n o ) t u
tl:is tnndriras, e r c w l verniii r - I cnibsr-
gos por din'errntes razòep que a cainora de
Snncia Cruz ex y~endcii.
A calnara (Ir! Mactiico (~oiiilicirilia-rcdojiiit
prcsitleiitc .loào (Ic (;oc, de Alrn<loriça, e dos r e -
rca(lnres Gnpnr da Corte, Franrisco da Rota c
Vasconccllor, e o prociirac(or do cnncclliu, M a -
niicl 1,opea.
E a camara tlc S. Cruz c10 ,liiit, orclinario
pre.si(lentc Antonio Ral~tista Sl)in«Is. o dos r e r e -
adores Dclcliiuk Ro(lrigiici~(:ullaçn, Fraiic;sco de
Andraílc, l.aii,qnrote Tcixeira, e o procurador do
conccllio Antonio, Rodrigiics Got>çalres.
Esv~oito:hs
0 i a! I : I de de
ngriorllrrrcr. (1:: Ii (Ir j a n r i r o dc 1 A l (i, roi dcl
t c r i i i i n : ~ i l o f!cir os f i r o l w i r i a i ios n5o f:iqa n i es-
riioit:i(l;i BI~~IIII:! I l i c r n ~ n da cninrrn. rnn-
I I s i jilnrtn. rol, p r n a tlr p r o -
ceOirnent o.
O rrginir-rito (1:iq riiadeiras de 27 (l'agosto
de I !)(;? tJrft*ii<lc q i i c sr ponlin hgo ria scrrr,
n r r t i ~ r t ~i ) : t r o t ~l l d ~CIICsc possil a t i a r ; c per-
i r i i i i r (IUC so vsnioiieni coni mocliado e npln-o-
rci:rn> n I~nli:!, peiin (Ic 20 criizntlos dn rnden.
O f~csrtiibarg:id o r c o r r c g r d o r fif unucl (;o-
rnes Qiinrcsnia S c q o r i r n c n i a c i o de correiqao
de ?O tle sc;iicriibro clc I 8 2 1. p i o r e t i n segtiii)-
tr : Qiir tio t c r r o i o onde sr tivesse laiiqado Cngo
ori ticrnsscl Iint ido iiiccittlio de inat:as c arvo-
r o q t ~ r i130 r i u ctiliit ntlo antes do rogo,
i l i ~ i g t i r nI~ : i : s i i c r o t i plnfit ar coesa el-
gtiii~a. IN*I!) I r . n c i i i liolii. nn terra, sob
1)rii:i cIt. rrsl)o~~tler 11rlo d i i i ~ i a o d o rogo, c de
licar privado c13 ncqtlisiçriit do duriliniu (10 ter-
rei10 quciiii)ac)o.
F'citcirrt
01.ie nciiiin (10 bardo do cuncellio SG po-
dri.ia srr coliiidn IO íitn t l ' o g ~ s t o . A este res-
peito ivz-se P rxist i* l ~ o s i i i r n .
1:iii r n p i i i ~ l o(Ic r o r r r i y à o (Ir -3 1 d~ j i i l l i o dc
1; í 0, s e i i d o roirc*gc<lornlorcirn, roi pi.nritJo que
3 ca11inr3 risi ~ ~ S S as C serras anntialniclrte, C
o r b i t r o t i , para estas (Icsliezns 1 !)pflOT) reis.
ANTIGA VIIIaLA DE MACHfCO

I'oliciu c conservn~ündas ouitas e arooredos


c r e g i i n e n t o das ina-
Em c o ~ ~ l o r n i i d a d do
dcirss, c inaia provizòea, o camara risiiava an-
ririalitienic a 5 serros do conccllio, forinava os
corpos dc delicto 110s logares ondc acltara cór-
t e s de n~iitlriras, e procedia d devassa da ser-
ro. -4 proniinci:, era fciin pela camara cn> *c-
rcncfio. c p r r n r i t r r l l n m r r i : i o livramento;
nius n jtilgntrieri!~ filinl r n t r ~ p r i i a#í-jttnlo d a s
ictsiirns.
Nu a r c l ~ i r o r 3 i s t r t t i iniiiios d'estes pro-
crssos. c o rol dns ccilpn(lrs.
:I rr'fornia ji~dici:il (Ic 16 dc maio de 1832
timci estas a t it.il>iiiqòes 5 cati>oro.
0 s tlnitininlios dns sert.ns npy~rorcitaram-se,
p c n n i i i:i-se n cr prcssno. d'esic nrniisticio 11ero
~ ~ V r e rriii ~ i n r y i i o o ii~ncliad(><Icrnsiador !
C l s i ~ t l i o L o i t ~ c l i n ofez rim córtr! c devas-
t ny+vrsponl <isn t ~ oRihcito do Ponte, ecii terras
qur tlizin serciii sons, flora fazer semcnivi-
rns c cttl t tira.
I'roccdctt-sc .i qtierela cnt 1935. pcrnntc
o j i i i z or(liii.irio. inss o Ibrocrssn foi a n n i i l -
1.700, CIC.
N o nrciii r o ex i s i c n i dociitiicntos por oiitle
rniisin, qtie ncluellas l ~ ras r p r r l e n c e m ao coii-
ccllio.
litnprcgavain-se diariatircnte na scr1.a iins
iii(liri<liros, q u e traziiio I c n l ~ ac I ) a i i i j ~ d adr
11pzo. q u e rcnrliiio o i r n f i c n n i c * ~ ,c esics a,, cx-
portovjo para O Funchal.
A csiiiara fez iodos os esrorços para CI-
iingi~ircates lenheiros. p r o l i i l ~ i n d o a cx pari ngko
tlc lenlin por posiiiros c com e í l e i i o essitn o
coiisrgiiio. devendo-sc a cnccitç8o d'csta tncdi-
da R O S r . ~ ~ r e s i t l c t i tda e rattjara, .los# Cicto-
n o Figiiriron, cicie dcscnrol vei; g r a n d e ' zGlo e
energia a este . r e s l w i l o no I ." anno etti qite
roi prcsidenic.
A ca tnora i i i i i i i i r i l ~ a il e ~ i i ciiitludo (Ia vi-
gilariria e conservay5o dos arvoredos, c o p r o -
\-n d'isio csi5 no estado floresccrite - d a s s e r r a s
tI;is fiitlduras, e oiitras liiatas d o concelltu.
Eiii circular da 4 .' rcl)oriiçiio, L." I,ti."
I G i , de l i * o ~ i t dc I I 8 5 0 (Epochu ndm.
I*oltr,iir 3 1mg. 5 í 3 ) (licc n corisclliciro g o r t r -

((
.
i,n(Ior civil, o si.. JOFCSilr?cslt.c Ribcft.o, ~ S S cn-
i i i a r n s i t ~ t i t i i c i l ~ a r-
s . III.""" senlioi.es, ti<, r o l ) -
cellio cle nlacliico acrilba-se clc fazer ttiiin dili-
egrricin qcie tlri~cser i ~ ~ ~ i t npdoor todns ns aii-
tt ctoritla(lcs (18 districio.
n tlo r o i i c r l l ~ o r o jiii7. oidiiini i o t r n i i l i o t i n -
1.20-se :is scrrns, r Cizcrnin n p p r c I ~ c i i d ~ nl- *i
m guns ~ ~ í oj5s l'iil<l~<*,ia<los, c: c l i a p r ò c s de ti -
a i i l ~ a t i c o sc dc otirrns rnadciras dcfczas.
= ) t e i n d i s p e t i s ~ v c l ~ j icni
i r ioda a p a r i c sc
Jec1ai.c g i i c i r a :ias dnninislios, o í i t n cIc wi-
R iornios a tlcsirtiiciIo do orrnre(lo, qiic vac
R anniqiiilnn<lo R fori iinn d'esia [Ilia.
r Stiscitoiiilo n o r n i n c n l c a attençiin tlc 1..
Q S. sobre a 9 niinlicrs difl'crentes circiilnrcs a
rrspciio d c arrorcdos, tloti-nie por ol~rigntlo3
I prdir k r v o r o s a t i i c n t c o V. S. qiic iniiletri o

bello excny~lo~ U IPlicviiopnnlio, e qiic ctiiu .


~ p r à oc i i t ~ d c r c r (Ic ronsrienrin, q u n l $ o d r
r prescrrnieni as s r r r n s tios estragos dos tleni-
n niiilios, e o d e l i i r c n i ~ i r o i n o r e n d oa nrbnrisa-
R çào c i i i iodos os iinnius que tl'elln cnrcce-
r c n i ! ! ctc.
A coiiiniu c o i i l íiiiioii 3 enlprcger todos 0 3
ihcios tle rcprcssào cout 1.3 OS < l a n i i i i i ~ l i n sr Ir -
I ~ c i r o s , f:irciiOo liosiiirus,~'prov;detitcs_ coino se
v 4 das n ~ ~ p r o v d ar tsi i I S!-tC.
O si*. s c r r i i i n i i o gri.31, srrvindo dc goi.ri,-
tiadoi. ci \ il, Ltrir I;iyiicci,on d~dlbrtqrtcr.r]~rc i nt i l -
bctii ( ~ l ~ ~ g oi o~,roc:c~liii~<:riiu
ii (In r a CS!C
t.eslwiio t u i i oK" ~ ti.". . . d e I .' Rrp."
S r ~ c i r i d on r e r o i i i i i ~ c ~ ~ d a ç Fcits
; í o :is r n n i : ~ -
t!.
r a s IYI~~III(~I~~:IPS rrii (.irrtil:~r da I .* Ilrp., ?.>ser-
çào, . 2,. n." : 3 ( ; ! (lc I,'> de 111a1.çr1 IIP1 R I 1 1 .
a cuiiiai9;i lkz po5litt-n, ~ ~ r o l i i b i t i t o l o iiso (Ir Ic-
nha na fabricaqfio ila agcisrdciite e fornos dc
cal, sol, prtis de 201000 de mulcia.
Tainhetn se prohibiu o uso da csaca dos
adernos, vinlia~icose uiitras arvores nos cor-
tunics.
Arnoredos e nmtac do concelho
Freg~ezin dc Mnchico
1 .' Por cinia da Ribcii-o Sèrco, cm icrrns
do seii>inarió, c i n exiensào de 120 alqueirrs
con~prcl~eiitleitdo nr siiirn da -
Cor, ida, Lt)i,iI~)
A l i o - L o m b o do Cniiibodo -Cova dti Siiiigtii-
nhu, Tôco do Alrndo.
2." I'or ciinn da Ribcira Secca, cin irrrm,
qtie dizem dc I'rdro A g f ~iiilin. i n;i cx irtiqao
d e 24 0 elqiieires. cornprcItendi!ntlo o r i i i o d a
Ribeira de agua. S3o terras Isdciras e enrvs-
t adas.
3." Na cora do Phçn (terra m u i t o ladeirn)
90 nlqueires.
4." Por cima d a Ribeira Grnnde -Roçnd~
-em t e r r ~ sqiic f ~ r s mde C l i r i s i o ~ i i o Esine-
x.nldo, na cxirnsào de 12 li1qiit:irrs.
5." mndurnc ( s r r r i priiil.ipa1) n a cxien-
s80 de 26 O slilcieires. l~inlinttcos. loco-os, urzes,
ndcrn.os, folhados. /aia.$, nzeoinhos, sanguinbos,
ccrcgh-OS, nogtin'ras.
6."
No dicto sitio, eni pnriilhn com o
Porto da Cruz, e cm terras do Morgado José
Vicente Moniz, hoje sua rel~resenieniee ex ."'
sr. D. Maria do Monte Moniz cssada com o sr.
dr. Trindade, outro arvoredo n a extensiio Jc
60 alqueires.
7." No Ribeiro da Ponte e Pôqo dnMiiInio.
em terra que dicem ser de Claudio tornelino,
na exiensso do 60 n l q i i r i r r s , e pnriilbn com o
I'or t o dn Criiz, vinltnticos. Iorlros c urxoes.
8." N o C t i r r a l do C:ibi~co, d i c ~ osi1 io c i i i
p a r i i l l i a do I'urir, da Criit, n a eu t c i ~ s l l odc 1 20
al(~iit-ir~s,
9." Na Cava d a R e l r n , dicto d i i o do R i b c i -
ro da Ponte, e i i i I ~ n r i i l l i n roi11 n ptssIrii;i do
Por10 (iiiCrtir, i i n r x i r i i s à o (li,G l ) ~ I . ~ i ~ ~ ~ i c . t * r .
4 O Nt) I (10 Stc~.ringot. tliiio s i * io.
em ~ ) a i . i i l l ~r vn i i t n t i I I',)i.iiii l a 4:itit.
n;i ( * X I F I I S ~ ~ ) [Ic C) ~ l ( ~ i t t b i ~~OHI.OS
~ ~ s , t t 1 . 2 ~e~ u -

louros, e t c
12." No dicianiidr eli:~rnRfi ;I Qiiri-
çit io
mrda n a entcnsilo de 10 alqucircs. louros, use-
vinhos, etc.
Natirresa Ros madeira9 e uso
Adetrio, azcviiil~o, faia. louro, p60 brsn-
co, nangiiiit~io, t i l , iii-te. ureirn, v i i i l i a i irci.
[lira-se : o r i i i h i t t ico, loctro, til. fttia, piío
branco, eii, ot~ras de inarcint?iru e hsrcus ; os
1nat8s ein lenho e c n r ~ i i o .
Tert.enos bal(2ios otl maninhos
I>a riitiita<lil (10 I'iro do Cnsic*llo no do
Pilar - 1 211slilci<*ii.rs: do 1n)iiibu do CHI!). R i -
t~c*irad'Agria c a r e <Ia I'fiys - 600 z i I ~ ~ t ~ i * i:i ~ c * ~
/an$trrns 5 i i ~ o i o :s L o i t i b f ~ dil Galo e das Co-
vas - 600 RIIJIIC~~PS.
Drn9opit.o colossal
A i $ 5s 1 I Ii~i.:tsc vi)vi:i <I$)
tnr(Jf* do (lin
1 6 de fcrcrc*iro dr 1 8 5 3, rrxiur i r i c.si a rri.vcvrc
c111 terra do sr. Joiio Joatliticii E;spii)uss, i ~ u -
je do sr. Aniunio Luir Rodrigiics de Goiitêa,
ao pd da I'ontinba de cima j u n t o ao Riljririnl~o.
Foi derribada p r tirn luíiio do sudoeste.
Do tronco d'cata arrore Tet o sr. Chriir-
torbo d'Oliveira, filho do ar. A l l e r i o de Oli-
veira, iim0 lancl>n, a qual rxiste guardada, por
incinoria. n o paieo dos I'nços do concellio, min
o segiiint c roiiilo:
Este bote foi co~tmidOdo tronco de uma
a dragoeira, qclc exitt i a n'esis ailln nit! o dia
8 1 6 de [et)~reiro de Y 843. prozimo da p n i i -

a nha. em terra de ~ o l l oh q u i m Espinhsa. em


l ctija noite ,foi derribh p r um grande tufão :
ao tnamo bote deu duas viagens. u m t i villu de
R S ~ n c t a Cmz, e otitra no Canivl: logo q«e ar-

a rombou. pr p e d h do escrit>do d ' ~ i ammarn


(Francisco Venanrio dc Mendonça c Vasron-
nellos) Ilic foi &do p r o doao. afim (k ser
w n s e r t ~ ~parn
o moria.
.A dragoeira. de que acima sc trata. tinha.
.por medição por p ~ r i t o carpinteiro, Liiiz AI r a -
ds Citri e, ar damensbes regwintes:
~ C S
Tronco - IA pc%(eierla inglrn) em cir-
cuni rei. otcia.
Abtirr - 39 1 pés (dita)
C ò p - 108 ;)R em circum~ercnci~.
Macliico 1 3 dc setenitro de 184 5 .
e w (inglez) pcdio 11-
O sr. r ~ r d . " , ~ i n d rh
giinc I.Dt11OS da d i t a cnpa, qiie levou p a r i me-
n~orici.
Esia drq0eit-u servia de estreia aos lavra-
di~rrs.Qiianclo carregara de fiOr c baga. era
signo1 dc grande novidade de vinho.
/Continiicr. )
ILHA Ofi RIOEIRA.
(Contniuaçüo do n. 965)

taolio na partilha de Macliico muitas motas de


una= e uveiras na esteiuiio de mais 30 mil
ùlqt~eires.
Cucciotlu tinii<lnissímci
Juiio Tciseiro. íillio do I ." dooatotiv. ri-
veu ctn Illnchico, foi grande cavalleiro e i ~ ~ u i t o
dado 6 cafa.
Fer eoutoda oo Caniçol, para o qual man-
dou vir javalis, coell~os, perdiz= a toda a mais
casta ue c q a .
Deu-se parto d'csta eouiado o el-roi o sr.
D. Manucl, o t p d escreveu 6 a m a r a do Blr-
chico parta que p miuervasse, dcfenJco<lo qcie
nùo entrassein nello, por tii~e cstavr inforn~a-
do que, so occrtasse v i r 5 ilha algiiriin yes-wa
real, em oenli~imao t i t n parte poderia moatear
o C3l;lt.
&ia ptoriziio hi tontlida no L.' I do
registro da cainarn.
As Jictis terras ainda hoje se nioliecc~h
pela denotninaçúo de .Com & I& Tc,kGira.~
E~istemmiposoessorio do mueeejsor do Dlorga-
do sr. José Betnerdino da Comotr c outras.
Ainda por rquello ritios lia caço de coe-

rd izes, s pombas.
'hos* menos em ntdo Wlio ou nianirdto.
Banda da D.Mario ao Pica do Castanlio-
60 olqucires :
Lombo do Vento 5 Cumiado, com de 10-
b Tatira, e* Iago6-000 alqucires.
i
Freguk & S.'"Anto~tioda Sm<r .
Junto 4 egreja ha uma cêrca atvorisada
do louros e unes ooiic~uissiinar.Buma ola-
meda.
A amara Ta pqiuras cspcciaes poro a
coasetraçlio dede primoroso arvoredo, mos nem
por isso tenc deixado de ser atacado pelo mr-
cliado.
Annualrnente no inm d'outubro vee ao
&wlo da &a unto romaria de gente de S.
Martioho e outras rrc6ue&út do sul ;e umados
groodce divertimentos. ji ,se vê, kwbescos - B
arrancar as maiores arrotos da dicta cerca pura
fazcrcin fogiieira3 ! Tem-se empregrdb 0 Torça
a r m d i . c cabos da ~olicir paro evitar sirni-
Ibantc dcrastsçito.
110 m o o do 1857 em diante destaca-
ram no baixo da casa dos m ~ o k w , conte-
-
lho de S. Cruz, um voteiano Manbel AnGnio
- para vigiar aqucllos mrttrr; mos d'ahi r
"& anm appareccu u n ~drte extraordiorrio do
arvores, pelo que SB procedcu r quorela neste
julgodo de Miebica, Gcando aomente ptonuoei-
ados dous individuos da ribeira 'de Mochico, os
quaes' hram moUJv.idos pelo jury em tudieacir
geral, por 'provaram qiia foram mrodados ra-
zer o dieto cbrte pela rcreredo rbarío!
Da parte dos paroehos n8o tem baiido o
zelo, que era do esperar, aa vigilrneia doqciello
bello arrot&o.
Maítm nos Lomrcciros, da Ievidr do fu-
rodo paro eiina atd o Pico do Sunu, nr cxten-
d o d4 40 atqiiiircs. louro, rnes ú uvekm.
Cascalliu do levoda do furado para ama
atd o cabeço das Queimados: louros, tir, ar-
tes, UVC~HS.

Lombo de &furtit,b, atC 6 íontc Jc JoSo


de Pcradu, e ribeira da Scrra J'Agua.
Aguo de P m .
nfdfm, nc sitio ~ P Snlace113s. cm p~rtilha
dc hfactiico.
Neste itín. p r cima da fonte grande, em
terra do sr. João Jonquitn E9pinosa. existe um
mirante, denominado da eJnsd Silvestre,* p r tcr
sido mandado construir por cste er."" sr. no
anm de 1852, quando gorernador civil. do
qud mirante M descortin.jo os principaes sitios
e bairros da frcgunia do Mechica, bem como r
bahia, e tombem se dexortinr parte da Ribei-
ra da ~tachico.
fi tima vista rrrebotad6rr.
Porto da Cruz
Abaixo da levada do furado, em terror do
sr. morgado foiio btteocourt, ha um lindo e
formoso rtvorêdo de louros. vinha ticos , tis,
etc., euja boa comerreq%od devida ao muito.
zelo diqutlle senhor Bettencourt.
No Lombo dos Pecegtteiros. ha umas ter-
ras coneclhian, declarada3 ossim por sentença
do dr. Corregedor da amara, tabáo.
Ilouvc nesses tems grande arvorêdo, que
tem sido devastado pelo fogo e o machado dos
damniohoa, por mais dilgeacias que a camora
tenha feito para OS impedir.
Dar ribekas, r i ' o s , fontes, e I& &
Afc1chico
RMta, I geral, cuj~origem C no caboço
dos Lornaceims ao fonto do Pica da Suna , re-
cebe os agtias de todos os ribeiros, rallee e
fonter da freguesia at4 tí sua f6t.

.
Ribeiros: da fonte gronde, no CarrmanchiIo;
do Canmanchiio, da fonte do C~rdal;
dar Lages, da fonte da' Figueira;
s da Arcaforada, da f h i e da Velha ;
da Ermid~,da cora do Costanheiro;
a dos Piores; da fonto do p?do Piar;
da Noia, da fonte do ribeira do A y r ;
s do mestre JoiIo, da fonto da cora da
Pka :
s da9 CaIle~,dasfontes das Funduras;
i da Roçado, da fonte da Roçada.
Fohtn
De 8.R W. na rocha da beira mar
Do Atal 7
o. no Atalho, abaixo da estrada :
Do Biscoito. no ribeiro dos Piares, rcimr da ri-
beira Secca.
Da Fíqttdta, no mabo da Figueira nos trn-
deiroa.
A p a excellente.
bid
R*ar
Do Natal, com origem no minadom w cova
de Joiio Teiseiro.
De Entre ac Agrins, na fonte do mesmo nomc.
FOW
De &hm A m, na ribeira.
tk anda bJL, a6 mnmo attio,
A p de Pena
Ribeiras
Db i%m; Com origem na fonte do hgatiohs.
Rihciros
Da Pnk?,da fonte cnirc 05 ril~ciros.
Dos AIclros. no minodotiro no gitin tlú Quci-
nindn.
FOl?tf?~
D o sei.ro.
Do hym-a~iho,c cntra iil>oiron.
S.'" Antonio dia &nt
Ribtiraq
Ribeira do 3l.íchico. (Ia ronti? tlo pico da Sun~.
Ribeiros
Da (=01)(1 do (hto. 03 lonfo c10 mcsmo itainc.
Do Rongrtn. da fontc de S.'" Antonio d3 Serra.
na Alarnetl~,ou fonte do Bispo:
Fonics
00 ni<ln>, no Arrebcnt~o.
Da I I t ~ t p t n .(na morgcm (Ir csirado) do ril~ciro
do m ~ s r n onome.
f'firín rln Crus
Ilil~iras
Do Tcmb Ai& Cdh, e e ~ r e j i<Ia , roçl;r do
Pingos.
Da fifnVlin, da Cruz da Guarda da rocha Branca.
Da Mflçnpz, dos Valles, Curralinbo.
Fnntcs qcrrrcs
01 Crctz. na Terra tlo Oaptista.
Do Tnnqvc. 03 11cll1da.
I)c fionvrz T/teodo~o,~ I Ú JCDWSrroximas.
A leoado que Iioje se denbmino do Furado
-primitivamente denominava-~eda celha, poi
ser n~andndatirar pela senhora relhn d o Ca-
niqrl, Beatrit Vez; viuva de Visco Msriins, a
ex pensak suas.
Esta levada chegou a ir regar as terras
do Catiiçsl? c ainda Iioje existe a caixa da
ineeiiia levada desde o Porto da Cruz ntrares-
aando o alio das Ftindrrres att? 6 boca dos Pi-
BCCS.
Conris, tradicionaliaentc, que aquella se-
iiliorrBeotri: morreu no mesmo din em qiic
a sun levada banhou as terras do Csi~içrl,de-
pois de Inrar as miios nessa agua e ter dito:

Levada, n~inlialeiada,
Q i ~ ecorrendo aqui vens.
Por iim qttarto de [)atacas
1: tinla pipa de rintens!

k s r a Icrada sendo abonoda, lei oprovcita-


fia -por algui>r prnprietarios do Porto do Crcit,
e armo dc I R23 foi cedida 6 fazendo pultli-
~ i i i : i l , ~ i ~ rrega
i t r si, tio I'orio d a C;riir, w t ~ i l on r -
r c i i ( l ; i ~ l nc:irla I i o r n do giro por 501) r c i s .
No ( ; a t ~ i t a l só lia n lavniliiilin ilo 'I'nn(liic
~ I I ~ IFP ~ : I u s e r r ~ f l dda cgryifi.
EIIInl(r(.hi(-n
I ." \,ci~ndn N«i)n, i c i i i (Ic giro, s ~ g i i i i f l o
o i.rlmr1ic;3o fciln eii] 17 de agos[o (Ic 1 7 76,
28 (lins, trns qctai-to9 e 2 lioras. 'l'ein dc c x t v i i -
S ~ Q irvs i11i:trtowlc Irgnn. A i ~ ~ i g r i i i c i i iii
io rrgar
.i Rcii,l>nsta, em Agi13 tlc l'cns.
N o ritmo dc 1,9!>9 foi ~ ~ r o l o i i ~ n i loti a , RI)-
ICS rcriovcicJa a caixa c l c s t o Icvaija (Ir,tiif io (Ia
r I V i i ~ h a a i 6 os I'oios íIc S. I l n q r i ~ ,
otitlc ri:iii rpgar a c t i i a l i i ~ e nof4 l<ci(*al~rqh cin ri-
i I , no sitio tlo Sci &I, . .
2." l , o ~ n d íclns
~ lgtcci~.os,srgiitiilo R iclinr-
iiqiio (Jc I i di! agoslo do 1 7 7 6 , !c111 tlc giro 3:)
(li:is c 1. 'I'cin i i i c i a Irgon <I(: nu tt*iis;io o wir:i-
I>i8$aiin iil)i9irag r r a l tio sitio (13 I i i h r i r a t;rai)(lc.
3." J,ci;ndrc &.r I,ngrs (nu J.era<liiilia) se-
g t ~ i ~ f lao rrl1artif8n tlo I I d'sgoíto do I ii{;,
i e i i i do g i i o 'r4 dias c I I lioras.-- l ~ n c o l ~ r ytio ù
I i l i v i i i ) tln Krniifls. 'l'ciii i i i r i n Irgoa (Ir: c.c -
iciisiio.
i .' !,ri-crAn rlrrs I,I>II~IIPNYIS (OU I\oclin), t c111
~IP giro 30 dins r i i i r i o c tini qiinrlo, srgtitido n
~ P I I : ItIiç:Io tlc 14 d ' n g o s ~ o i l ~ -
1 7 i 4;. I<ii(+afw-
q:i iio s i iio fio I.iittoi:irn. I'roloiigoii-so n l t i o
s i t i o <Io I'vçii ilo (;il, o i i \'allc clr, nln(*liiro, tio
niiiio I I G I . A i i ! i g a i i i r i i i e rrgavn aindn i i i n i s
5 ."ccindn tio ,
Uescmbarcadotiro tem de
giro 35 dias, seguiido a r r r a r i i ç l o de 1 4 d'a-
gago d r 1 i iG. I'rolotigoc~-se a i 2 6s t ~ r r a sdo
Uescnibni*cotloitro no ntlno de 1 860, ti custa dos
Iiercos. Aiitigamcnie rinlis reg!r a este rnes-
nio siiio. Tein t i n i a legas, e e i ~ c a l e ~11s
a ri-
Iteirr geral, no siiio da Alogfia.
6.' Lcunda dos Afoi~itios. Rega sómcnte
nos dotiiiiigos. Encabeça na ribeira geral no
dia .da Fazenda. Tem de extcnsho uma e meio

Juizes e lec.deiros. 9
E r a n i tiomeados s i ~igamente
i pela Cama-
ra, ein sess~upublica estes distribuidores das
aguas. Ainda ao assim no rnno de
1'7GS. Actualrncntc 830 nomeados sdministra-
ilotes pet-ante o ~ d i n i n i s i r a d o tdo Concelho.
. Agua de Pena.
Levadn do Lngnrirrlio. Embeça n a ri-
beira do ~ o ~ a t ' i n l i oe, icm meia legoa de ex-
tensiio,
J'orto da. Crtiz.
Levado. do Ftr~-ndo. Tem origem na ri-
beire do tiai:)]. l'erience 8 Fstei,da Nacional.
Lctwitla do Cnstellrj). Teto origem n a Ia-
vada do ~ i i a l . E' de l)artirularea.
Lct?<idada Egreja. Encnbrça na Ribcirn
do mesmo nonie. E' iintiqtiissitna. Ja d'ella se
servia Antoriio Teineir~- I\ei pequeno pir -
fnzcr loliorar o seti engenliu de niocr cannas do-
ces, antes dc 1 8 35.
de 6crtcrta.s e scmilhas.
Cnltttra
de correiçro de 20 de septern-
ncio
bro de 1 82 1, sendo Corregedor Qtiaresma, foi
$eterrninado qiic abaixo d a 9 levadas, drpois da
c~lhcitncio trigo, iodos os colonos, miciros e
propiet ariori fos!~em obrigados a selnrar l'ci,j8o
e o plantar batatas doces. Esta proridcncia j 6
h a v i a sido dada Corregcdores ant cccssorcs.
Semillias. F o i o corregcdor I élloso que
ordenou a sua ciiliura, obrigando os lavredo-
res R lazel-o aol, pena de priziio.
A junta da Fazenda Nacional ollicieii r\
carnarn consiitucional em 17 de niarço de
1 828, q i i n tinha deliberado mandar entrcgar
pelo deputado iheroureiro ' geral a quontidade
de sementes que os lavradores podessem plen-
tar, e pagar depois.
'

c n ' p ~ u uvili
,
nit~ersm notoriedcuiles
fj i . "
Privilegias dn uzmara e &actamentos 'antqos
Em acio d e correiçào de 13 de dezem-
bro de .t 780, feitn pelo dezembargador corre-
gedor Pedro Aatonio de avaria, declarou a
cemara em -poste Q interrogrçilo a este res--
peito, o segui~itc:
Que a camara desta villa gosava das
R mesmas regslias e isenções do senado da ca-
mma de LCtboa,; pordm que esta tradiçh
.se n8n pndia ructorisar coin documentos por
so terem perdido e desemcaminhado muitos
apapeis c livros do poder do en-èscrirjo da -
(Icarnara Joso Taveira Morses Perestrello..
O ngitncato dn .vereaçiro do scnndo da
wamsre do Lisbcia existe no archivo desta ca-
mnra de Machico.
Dás diff crrntes c ~ r r e r ~ n d e n c i s dirigi-
s
j i ~ i zo, di~inrio, ocrendnt.cs e p~-octo.ndor do con-
cclho dtr r-illra de Aktchico.
At<i 1 8 a f nazim foi iractada pelo ultimo
g r ~ c capiiao
r genetal D. A l v a r o .
Jhqioir, de reai aI,elccido o governo Icg;ii-
I i n rrer'iio trntoct a catnera corn
gr:~iiOc ~ c i i , ~ r i o r i ( l ann
~ l ~sua corre~pori(leticin;
tiinq logo ghrcrundor civil i ~ i i cn aiil)riiiciio,
o S r . coriilc 00 @rvnllial, começoii o trntarnen-
[ o Oc! sorhot-in.
5 2:
Ifodn porqtre 0s co,-rttjc?dorer [naião ds co~-~riçaes
Qs cfir,rnt.a#
' '"V
rçóeb h icio ar rainara3
r~gpontIigo,Iavrsn -ao dia90 autd cm I m o es-
pecial, dennrtiinbdo do cnyittllos de correiçc?u.
1'1itnr;rntnetiio Ihcs p t r g i r i i i o t l (Ic ilririn
era P S ! ~ villa, e a qiiern rccotilieciào ~ i o rsrti
sol~ctat~~.
I)lnís Ilto foi prrgcintado sc havia F o r a l
nesh villa.
Sc n'ccta cnrnnra lia algiinia cxernpç;lo,
~ w i r i l r g i hI~ri;ativo tiri<, IIIFn8o !t~.ia gtiorclndo.-
Sc tia algitm pn(lcroso qcic cnil~argcieos
(lireito? qt16 são devidos a Stia Altcza Real.
80 Irn algi1n9 tiiitiiri ror ecrlrsiosi icos qtre
protcniltlo iiwitprr r j t i r i r d i ~ q ~Rcdl
o P
Sc n ' c ~ l ev i l i a lia 1)nnflos oii p n r c i n l i d a d r s
que racizcrn pcrti~rhnç~o, aci slgith, mnlieiiores
piil)lic6s P
Se rabo 3c e3ic povo rrccl>eii olgiim sggra-
ro dos rei~deirosqtie cot)riio as rcndnr Reses ?
Sc neesia r i l l s e siia jtirisdicqiio lia n l g i i m
clerigo reroltosn ?
Se ha algum tabelliiio do 'udicial qiie pelo
J
seu mau escrever, e procesrar m a l do seu o f i -
cio, dese ser expulso d'elle ?
Se crie concelho tem nlguma demanda?
Em que estado se ~ c h a r nas cadeias d'erta
villa ?
Mnir Ihc roi porguntodo sc o rendimento
do ultimo anno d'esie concelho era iiiferior ao
anno antecedente ?
Pcrgtintou se ha mais .de dois tnnos que
serre o drposiiorio do cofre dos orph8os.
Se tia nlgiirnas opostu+re fdtar oont rr a
Comia da lei eu prejudiaiaes a o puLlico P
~ e nIg,pnsHbaldios
h ~ o n d e e e poeseo plan-
iar arvores ?
Peigiintou insis sc se tem iurnptido as
provimentos pnswdos a . rmpeiio. de obrigorem
aos Rendeiros ao dmèr de.kicerem rc: calçadas?
P e r ~ u n t o b sobre o n u m e r o dos enjeita-
dos que b s v i a actualinente. e n inipecçiio qiie
a caniara t inha sobre esic ol)jecto í!
Mais llie foi pergtintndo se sè -%bserrara
R lei q i i c nianda Iêr no prinriliio de onda1 mez,
em aciio dc rereaçào o regimento dos vere-
adores?
Se s r jtlniarn r v g t i l s r n w n t c nos dias que
as I r i s msndilo, fazer as rrrcaçò~s?
Se i~rstcconrellio Iiniiiio nlguns bens de
que w ~drressc í'nter o LontLoP
Alnis I t ~ efoi pergiintndo se a cantara tinha
fcito algtins alorilinentos dcsdr o rnno dc iiiil
sete centos quarenta c cinh, que njo caiivesse-.
ANTIGA VIfaLA DE MACKXCO

Em acio de corrciçiio Jc 2 d'ngosto tlc


1 802 provcii o corrrgcdoi*: Q i ~ c lodos os t a -
bernciros e fanqcicii.os e nrnis pessoas dc loja
aberta fnsserii obiigados r tirar liccnya ds c a -
m a r s , pagando por cada lirrnqo de donaiivo
para os reridas do cociccll~o,os da r i l l a 1 #OUI).
rcis por cada licen~n. c os CIO i e r i i ~ o 500 rris,
sendo cbrip:idos o til-al-as &ias veics cm cada
aiiiio, o c S I e111l~íactica na
CSIDVB
cabeça t i o comar.ca c mais caninras; e aqoelle
q t ~ nào
e quizessc coniiibuir corir cste donaiívo
se Ilie f c r l ~ a r ni ~~ o ~ I R .
E.ztinccíio de cai,d~ii<s
Iria coi-rciçào Jc 7 dr i i i i i l i o de 180 1 o
r o r r r g r d o r Iioiirc por cxiirrcio o cositime de
d a r cera aos ofriciacs da cairrard no dia das
ca ndcias.
Qtiei2:oa tia i ~ s t r r p ~ ~de
i i oterritorio.
Em acto de corrciyjo. q i ~ c fazin o dr.
corrrgedor Aiiioiiio Boi ellio Guedes dc Aiiia-
b i 7 i8, dicc r ?a-
ral, em 2R cic ~ & ~ t e n i b rde
nima :
.Que precisara de prny& cima acC.jo 6
ca iilaro do concelho v / ~ i n l i odi.'!hnta Cruz p01n
razho dos liinitcs rio, sitio de Sancto . Aiiionio do
Serrq, oiide a dctnarceç;io. do concellio ilcsia
vilia e a do d i i a villi) de Saticia F t ? i z igual-
i i i e n l c coi)~cretii ser a justa divisd~, a que
coi,sio dor tnsrios alii posieq qtic, recin n
r l i i i i i t e destn ,~iil?
c ~ n , ~ r r I ~ c n d eno de .Macliicu
o sitio amde estA a cnpcllo do Sancto, e da
priii~eiraribcirn, bt~scandoo Ionibo de hlarti-
nho, de cuja exiensiio, nùo obsinnie, sc asae-
nhuriou' o concellio do dira oilla 'de Saucia
Cruz, í'a tcndo sctos pusoesrorios de jtiriwJic~iiri
naquelle sitio, quc sú pertciice ao coiiccllio
desta o i l l a dc Mscliico; r r s u l t a t ~ d od'isio R S
conscqueni*ias dos rendeiros, que n j o divcrsor,
segtindo os districios, terem ri;~scÍisdo coni cs-
'

túçhes ; pelo que, e niio puder Iirtvcr ~>rc!scri -


pç4o eiii si111ill)ai)ics I~ensc jurisdicçilo, intcn-
i:Io t~eiriodicar o qiic lhe respciio q:>ontlo
unaiiiii)enie os dicios oí'liciacs n j o cedarri d'a-
quclls iisurpqF"; e jj, para o (lito efleiio,
p a i icaraiii a a t terisdo de Ilics escrever, j i i s i i -
ficando a stie causa, do cicie nilo icem .tido res-
posta d e c i ~ i r a .
Ni, correiçiio dc 1 3 de drrernbro de l i80
feita pclo corregedor dr. Pedro Antonio de
F a r i a , respoadcu 0 camata : iQue devendo ter
dernarida coin a c;irnare de S a t ~ c i a Cruz
a rcspeito (10 termo quc Itie tem occtip~do,sc
cncarrcgov de cotnl~0risto o corrrgrdur ante-
ccdente, o dr. Apionio Boiellio Gi~cclesdo A-
msral, o qual acabara, ficando tudo na mesma
drividrt.
Em corrciçùo dc J i 89, sendo corregedor,
dr. *í'l;~tnsz Antonio de Guitnarens Mureira,
aiirda a Carnsra rclnioo aqticllas queixas, dc-
clarsndo (pie se Ilo <ia procedido a -tinia dernar-
cliçao 110 sId4a novo de Sanrto Anionio, .que
licuu pertencendo a eain villa de h!ocliiço.
P e l a d i v i d o terr.itorirl reita pelo I'rcfci to
sr. Moutinho d e All~uquerqiie em 1 83 U acaba -
r a i n cst as qiiesi6es ; porque toda ,a pn,ocl,ia
dc S a i ~ c i oAnionb da Serra ficou pcrtenccindo
ao concelho ilc Macllico. Mas. canio j6 se dice,
toruou s liavcr conièode sobre os teferidvs li-
mites, que forani moadados s i ~ l ~ s i s tpelo ir dc-
c r c t o de 19 d ' o i r t u b t . ~dc 1 952.
bricaçiio dadd cm piibrico forma de nieo oficio
rirem qiie no anno do naciiiiento dc nosso
Scnhor Jcsi~, C l i r i r l o de i n i l qtiinhentos e
giiinre onnos 80s desascic Jins do tnez
de j i i l h o do diio anno na illin da Mndrira nn
~ i l l ade Machiquo nas kasaa do Srnlior Cttpiiiio
T r i s ~ Q Tekcita
n estando elle Cgpitbo 1iy peran-
t e cl lc l~arcceriio, rcilicci , ,1030 Rodrigiica Es-
kudciro Juiz ordinnrio e Gonçalo A l r o r c s vere-
odor este3 de Saneia Cruz e co Escrivíio' da
camora adiante nomiado c by e s t a ~ f i npresrti-
tes o d i t o Cnpitso, Gonça'lo A r r a i s Juiz ordi-
nario e Nano da Costa c Ileniiqtro Tcixeira
vercadotcs c Pedro Figueira prociirador do
Concelho 'da dita til18 e muintos honies bons
da rornwra ie í ~ l a l i a r ne logo p o r o dito Joilo
Rodrigi)e. $uiz c por o diin G o n ~ a l o Alvares
vereedor bi aprcsen~oda esta carta .a tras es-
cripta de el-rei nosso Setilinr de fazer t t l l n a
Sancta Ctut, -e reqocrcrani r n ~ i i ncscrivrm
que iIbsc e *pubricosse ao Sei~horCal)itan>, .e
logo eu escriviio ili, e piibriqtici toda de ver-
ba a verbo ;alio que iodos bem a podia0 o i i r i r
c scn(ln rssy lida e pruvicodn e como o dito he
por o senlior Çapiiiio foi dito a gc r l c v o n i o ~ t
em pd do onde asentado estava s I i i i a Janeln e
com o barrete na mao .com n q i ~ e l l cocscarnento
devido disse - qtie em tudo e por todo obede-
cia n Carta dellRei nosso Serilior e qiie ciri
todo ile mmprisse como siia Alirza nella ninn-
da, e p r que eIle $1 nBo.po8eria dizer nem Tu-
tvr e somente qctnnpiir IM mindatlos #dewo R c j
c scnlior. E dizendo Nuno do Cosfa vereador
e o procurador do Coiicellio e nsy Gonçalo Ar-
r a i s e moi6 .officinea d a d i t a vills qite ellcg t i -
i ~ l i ù oeitil,argos Q d i t a corta por qiie Saticia
Cruz nntn fosse vilia, por qeianio 0 d i t a c a r t a
fora r r i d a por njn derida : h i ~ o r i n a ~e ~cluc o
p w a clles d i t c r e t n cotitra a d i t a carta reclitt-
rijo ao dito C~l>iiftoIlics nlandassc dar o Ires-
lado ?u diio carta. .. . a ellr e d i ~ . i l oi n t i t o de
a justa. . .. e dirrntlo o d i t o Capiiao qiie
ella nOo potiir a1 kror n c n j o qrie sc coniprissc
n d i t a mtta em t o d o como ji t i n l t a d i ~ oe que
cni quanto ao t r c l a d o d'ellr m a n d a r a a tny
e s c t i d o que I l i e dcasc o t r b l r d o da d i t a c a r t a
o q u a l .eu dei c r o i consertado par H e i i r i q u e
Correa e ClirislorBn Fernsndcs' Tsbelliiies, e Ui-
t e n d o Julo ' R o d r i g t ~ ec~o dito Cto~ploA l v a -
res ~ e r e i i d a roniiiacn de r i l l e de 6nncta Cruz
que da d i t a ,pttbrirsç30 q i i e feita roi DO (li$ de
onte llie pasausse nas tostas des18 carta hum
. ... pnrn gunrda da d i t a r i l l a rem etnbar-
go q c ~ cno d i a diriitcs esta c ~ r i afi~iapresentada
ao eenllor b p i t Oo nn d i t a rillo por 'Pedra AI-
usrcs c19Alma'da q o c tiia mct~o d i t o 3 uit ." C ve-
rcmdot de ~ a n c k'Cruz e com os tnnis liames
inriadns da ceainara a qeiat e l l c cnpitiia q i t i z
gtte Ilic jiinisnse, r 6 este. e nonl o o t i o disrc
i09.c ptovicar e i n cntnern por qtte e l i oitdc I l i o
opreesntoválo n4o era Iogni, O que p o r fim mitn
dc o i ~ i r s a pálsvrao qcie ile hy passar80 qiie
norn í ~ z r mn o carn, por q i i c ello ohedecis a
d i t a c a r t a c tnantlocj a mim talbolifto. . . . Ire
coni iudo c cstt? c o r i ~o bnrre! t? na tnso com. . .
com todo esto pedirao ato instronrento dc prt-
I>rica@o que s e escripio. . . .. . Exitdeiro e
3oao de Rloracs niorndores em Snncta Critt e
.
e u . . dc Pine, cscrifao da camara da dita
rilla e Jiirisdirç30 c noisrio p t i b r i r o e I i o pns-
#ri e asinci dc rneo publico sinal qtie tal
I i c bt. -
Pessoas da governnnw em.4 485,
S r g i ~ i ~ dtiina
o procurnçúo íeita nesae inno
de 1 4 85. mnl~ccemaque as pcswas da ga-
rernança e .arruarnen€o -da rillr de Macliico,
eranr :
G o n ç a l o Arme$, JOBO E x c o r c i q O velho,
Micrr Bapiisia. Jogo de Leitia. Joao de Frcitns.
Jo80 Fcrnrntlm. A r r ~ c s , A'ffonso Annes, .loiio
Trixniro, Felix pcrnrndrs, D i o g o Vaz tiiir ,
Mcndcs de Vnsconcellos, Blariin, Jipes, f o ~ o
Cniado. H e n r i q i i c Ferc!andes de Jx>rdello. JnSo
Excorcin -!-o moqo - Gonqalo T c i s r i r s , Fcr-
nùo Vor, Fifippe 7 . 2 . H u r ~ oVat. Antonio de
Lordc'llo, 'Pedru Ttjixcirs, L a i ~ ç r r n i eTcixcira,
Goinrs Vat, VRSCO G o ~ ~ Y de ~COave~,
~ c s Dingo
Vaz. A f i ~ n ~Annr. n de Villa Real, Diriiz F r e i -
rc, A l v o r o Fern:iiide, da Aldcja, Jorgc Fer-
ndrr, Grrgorio R o d r i g c i c ~tourrnçu
~
i):)
.
Affonao Sct a, Me il ~ e t i s Rodi-igiics Nuno da
Costa, Alvaro Caiado, Gonçnln F e r r r i r r , Rui
Annes.

do Marta.
A C C L A U A ~ ~DO
O sn. nui o. roto ir.
Auto de ~ I e v a ~ ~ t a ~ do
n e ~muito
~ t o ollo e
púeroso rei Dom lodo Ouai to. Nosso Sei~hor.
rn Anno 30 N;rscitiicinia do Nowo Setihor
Jesii, Christo de ii~ilst-ir cciitos e tIiiorPciia
49 um annns, ou9 lrctc? d i ~ s do itiez de j a t ~ t i # o
do dita rntit, nesta Illia da MaOeira UZI villa
dc Dlucliico. nns rmssr d. caiiiura J'rIIa, es-
t i i ~ d ujutitus os ulliciiies da diir camnta,
u b r r : o juiz FeriiJo de blorre3 de Agiliar,
Uathias de Wendunça de .Vaseoi~cell~r,e os
vereadores Francisco Viuira de Vascancellos e
Joio de França de Va6concellus. comigo rs-
etirùo da diia catnara. 'alti perante sllcs mp-
pntecou o urgent o .tiiór.d'est a ca pila~iio.Hye-
roitimo d'0tnellas tle Abteu,'o que logo dru
aos ditos ~(liciaes. luna carta !tcrrrdr e wllw-
da, do rnr. gororuador c capiclio. general, Lilia
de nlirpndr I4enritlucr, o (lua1 eu. e s ç r i v ~ oda
ermair, li. estando mrir presentes m crpii l c s
d'esir r i i l a , Aia~rrnio Mt~cUz' de Dlc*nesair e Ma-
w e l de Vaqmnceilus, e peswss da nobreza s
povo desia r i l l a ; a qual caria. o 1rasliJ0 d'el-
Ja e! o seguinte :
e Por carta quc tive de S~IB M ~ g ~ s i o d c ,
a i ~ u c Deus guardc, o iiiiii alto c I'uderow Sn-
aiiliot Rei Dom JoJu Q u i r l o da Por!ugrl ,
afeita ein tisboa 8 dezeirove de Dcze~ribrod o
..num parnudo, de iiiil e r i s centos e quoren-
-\i, na qual i n e iiianiTvsia mtnu ptOUVQ a
aUeus, Nusso Sctiliur, t ~ s l i i t i i ra mri)~ dvstes
areiiios. que por El -Rei de Gstt*llo, . hiii
.Filippc ,egiiodu, v i u l r i i i a i i i c i ~ta.i e cnni rr di-
areito e jitsiiç. Ilie liavia usurpado a rere-
aiiimima Senliutm Ik ~ i aC a IIirttna, rua a v5,
q u e t ~ í i t ' gloria huju; e coiiiu iio primeiro
.de b z e n i b t o p ~ s a c l uroi urcluiii~du. P leriii:
alado. e mppellidado pur Rei .de Portugal na
a& ds Lisboa pelo Nubrna. e ~ m v odullo.
.rguioJo as mais OJuJre c Itigrrcs destes r e i
ono9, e todor, cuin niuiio alroruç?. c *ti,. ik
ipedimcaio rlguiii, ne cvacuarain 88 Futtaltc-
eras oin (pie havia ytcsidit,~c-usi~lliriius.a 80s
.quinze do dito. n r n - dc hri*nibrtt.' w' nlc-
abruu nu iiicsmo cidade de Wslua u SI*U ju-
~ t ~ i i i e oei o l e v r n i i n ~ r t i t omiii mr Y ilroioiJudt*s
acosiuinrdae, o cni patc iciilur da nubrrza cicie
aestava V~ID r devida sr~iaf'çJo. E porque
acoitGava de tiiiin, e da nobreza r IMBVO d r s t a
.I1 ha, que nesia occoaiùt~ etiiiipririainos coin
ano~sas obrigaçãs. Eonao b!wr purl ugiiezr..r. In-
.roiidu logo accliuiat e Isvaotrr' pt Rei,. è
' -
ercnhor Jegtes Reinos de Portugd, o cni 'par-
. t i c u l ~ r dcsia l l l i a , me i t i a n d a r r q u e r t s i m O-
atesse : p r l o clcic, aos onze d e r t c presente mez
.da JaoeirÓ dc i t i i l sro ccnius cluirenta e um,
.fui a cainata desta cidode com tode r nobtc-
era, povo d e l l a n ~ttuicusrqligtosos, ertaitdo to-
ados presciiics, li a c a r i a da Sua . Blmgertade.
q u e Urus gicartlc. EI:Rei b i o dujo Quarto
.dc P u r t i ~ g n l , c lida a d i t a c a r i r . logo todo
.o IIUVU rii, alta9 vozes, com m u i t o r l r o r o ç o
.e e o i ~ i e i i i a i i i e o i o , 0 11rgriii1.s da alegria. o rc-
.clainaraii~, l e v a n t a r a n i s a p p e l l i d l i r r m por Rei
me Sciiltor desicfi reinos, mio todur .oa rpplru-
.A da nobroro e -poro, r a z c d o myitar Ces-
a i t d o a grande leal-
*rtu, e I l l u i t t i i i i r i a s . t ~ ~ ?r s
.dade a 'hlr(lria dc ret!s eqragder. . E ptclime
inao se * e $ y c r a t monos da nobreza e po-
a 70 d e m v i l l a du Al.çl~icu, r i r e n d o o niesuio
,e o que devcin 09. bons p r iugumr, ii~s pr-
a'reccu r r i z o t :vo~sas M~c&,paro ruim que
&r dada façani logo d c c l r n i a t h (crantar a
rEl-Rei, ~"r;? Scolior, D. jojo Quarto, p r
'r Rei .'legii i i i ~ edi-sics r e i n o r de Portugal, o

-.desta
. Ilha, e nie ovizcm de como assim. .o
a t e m íeiio. com or rdver!encirt ...
de que.
'a necessario p a t a scguranço d c ~ ,a~ i l l a , O llhn.
r'tlu "L;t~irei a n i o i u e eu. p e r ~ a l n ~ o t 1130 ~ i e foco
;o iluc t t i d o o r d c n o e i o a n d o r rpssag mera
!eês eiti oucl~qe' da prke de EI-Rci Narro
-
r S s u l ~ o r D. Joao ~ u a ; t Ó de Foticrgrl, q ~ o
aDciis gcirrdo por miti~osSMOS; dc que tildt)
frrito muto9 ncrgo Canirra nns livros d'rllu,
* e me' rem?iierto' m tr~dadt8 i t c t hrnt inm pr-
- i o m " e n t s dar tonta a o ' diio S ~ ~ t l t f ) re,
rcomn rogrts mercê9 cti~n~tir*in com i i i n r n-
abrign~õe,, pata Jesrjmr de lhe fnret mcrd.
rD~tlino Fanehal, gab inru stgnal c! si*llodc
tminhrr arinas. am dote do J i i i ~ i t o i); niil
;seis centos qciarenta c um annng. O &ltiihil.
r Mmnael Teitcita Ilyercirr, a escrevi. -tuir
8& Illirancid U~v1'pcr. 0

Fnr ~irtctdbda i c i b l carta. Ingo o rprea-


dor mair velho, Ftrnciim Vwiriri de Vascon
c e l l ~ ,tòmac Uma bandeira na mln, de i i f ~ i h
de &reg. a' to t e ~ i n t n uem pé n i dita cainr '

i a , criando r nobreza e poro dcsin tillr prp-


sente coin o rigrrio c henclicirdns drlla, e o
diio vereador tirou O ehapeo da c s b ~ ae e&
rltms. (liirse :
Rem(, Real, Real, pelo m u i i o alto e pode-
iwa Rei, Dom .loilo Qtiorio, Rorsi> hnlior!
E iodos tiraram os cliapeos da eibeqr e r m -
pnnlcnm : Vim Vim. Vim, por muito8 annosl
E l n ~ rh'. diti: mnirra foram todtis ein pro-
cirsila mm'a itiir rlçadr 4 Q r ~ j r ma t r i r drr-
ta rÍlla faxendd t o d a i tsrrteneir aa !bntiogi-
mo Sacrarh@nto. ~ohn>iio dito vereador r di-
ser : RmI. R d . Real. pelo muiio d t o e p-
derow Rei, Ikim j o l o Qiirrto de Portttgal.
Nnwa Senhor l A qcie todos. com a I ~ g r i a , . e
a I r o r 3 o móstrando o bom anima de portu.
~ V C M ~ ,e I e m t v u ~ s ~ l l orerpondetarn:
~, biv.
bíM. . vi^ muitm annorr l Ir, com tst e rirrl~rn'
'

sidade tbtr&bm 8b' juti deita rillm; bi.lnd Cbi:


tas co~tutr5ndaa,' a"&mciada cirnfo diccratir 'A;
ae,rnr. filarria linbntr'nilo,' é jiitmdii, pbi
i i ~ eti;tio wmpre o su~tentmt, a conhrwr, e
I firmes Poriuguercr pòntn o vida. e fa-
tvii<lag ctn todas os occagiires de crcic rrr4çn; e
c0t110 Ienes v(1swllo9 jturararn (I ae as*ignararn
aclt~i. JoAo do Arrujo de Carvcilbo, escrivdo da
C:ril~rrrn o escrevi.
Elie?c iambem prcsents a tevd." padre
t ;C;" ti##dcst ta iillr,' -1080 Prrtcira. qtie por si,
'

a? PIO tintne de geus beneficiador. fez a rnrsmo


jttr:i:iirnin. Dito o escteri
' - Fèrqjo de nlnrars
r i Mmtllia~de Mendonça e V i ~ c o n -
ct.ILw, o padre f a h Fertrira, Frnnrisco Vici-
t a dc Virm,,eellos. Pedia ~arbótr, Jodo da
Fr~iiçddnVnsconcellon, o erpit 40 Ant nnin Ma-
uic dv ~ c n & q , n inrgento
. . mbr Hicronirno de
0tnt:llas d'AI,reit, Manoel Alver do 81. t to*.
Ipi*drnd o Catnboo, mm'o moto /&lgo. Frdro
........
'

C;iinitho. Bapiista Catanhn, 'krir~ao


( 3 I , Hcnriqt~eTcixFiia Gallqi, Christ o-
val, Msi~irdr Mcnrte~,Pedro Ferreita Gam-
bon, Miiiinol Mbnir Ferrcirn, jolo Tello de
htt*~it*gr., n al retes Goreia Monia ~ a r & tto
Oi*tttiiigt* R S t ; g t ~ *Teiseara, O W ~ C O ~ Oh-
.
cor de Allegn?to, Mw ael Simaes de Gnldn,
DP
A gvr.iiihn Gaer do r n c r e ~ , Antonio T c i n ~ I -
r3 Callaça. Chris~ariloGonarJ.m Ferrein. Pe-
clro da Ageirt, Pedra MaAins Concello*. Ma-
tr~cl Trixvirr de Galdo, G a ~ p a rde Quentrl,
fitat~jt.4 Ttllzs da Meneicr, Pedra Dios de Snit-
sn, G t ~ t i ~ dda o Freitas Freire. MrnoA de V.,-
C U ~ ~ C '~J.oI ~
...........
IOoCorres.
Jo-
~, ....... Francisco.
Furtado de Vosconcellor
.,
t~n. ............. urna rrcir, M o r m Gamo.'
M ~ n n t - l Furtado Vida[, Diogh ~ r c i r e ; BeIsiaP
I'iitt~viro de Gambaa.
(&?rtr'?tdcE)
ILHA .O4 .IIiDEIRII.

~rimciraspsnoas qre nu soe ri^^ M Mcrdéira


Addo Gonralres Fcrreira e Eva e erre ira,
genwos, filhos de - 'Gónçalo AFes Ferreiri.
Convento de fm.des em M a d h .
Uns rluatro frades saudosos do sooego des-
i a illia, rugindo das ~empestadcs da Grie, v?-
eram razer nsnenio +no: ~ l l ajiinto da .ribeire,
<IUC vilfi de Machico. onde
vem e o r i ~ rEB\P
fizeram cima erpmie de orufmò com quatro
cellas de pavimento terreo ( ~ c l h o rdiccra chou-
~ R I ~ R JC
)t1r113 Ern~ida pobre, a qcinl era *seti
r e i i r o e consolaFiio ; e de trl modo se eeqtieci-
niri do miando, que n f o se acaute!arnm d a vi-
sinl~ançn d~ ribeira, mnis brava e mais - cruel
para eller, do qne parlia .temer-se'.
Cliamavam-~e!
Fr. Yedro do Monçjo, gacerdoie o .con-
fessor, I)on>em~uclhode muita ructor~dade :
Fr. Filippe soccrdnic;
Fr. Matedo. Leigo. e outro do seu estsdo
de cujo nome n j o ha Iernbrraç~;~odos aposta-
dos a acrvirem o S c n l m ~ i ~ e awt ei i r o .
Viveram a l i oiii>lnnc&*.td qiie ,em uma
noite do hynrerno de il J 6 i . c r ~ h n d o0 bribei-
r a de -pente, arreeiave uin d i l u r i o do rguo
com inriniios penedos. chrg& bo Sancto ora-
toria. e, sem conljecer que lhe ;derim .respeito,
tudo levou ao mar: a Em*&, CM c c l l ~OS ~ ,niu-
&eg !
1)it o chronkta d'esi e si~cceaso, doi~deo
ex traimas, - *Mas nau se escahdbtisc r piedade
achriai$ de os vêr morrer deste desr3tre hor-
.rendo e t l o Iastimoiintnentc, seMo alles gran-
ades frades, niuiio pobres. deudia8 e -peniiei>-
atea, por t p e tambem n)uitns.mneios tiverrm
r a mesma sorte. Juntos eram toa ;6lh0~ do ssn-
=CIO dob, e morrerbn n a ruim *de ciinr crsa :
.S. Sime60 b t e ~ i s t s ,ferido eminrtd c'um raio :
.S. Agatonico, romldo das feras; Velecino des-
*pedaçodo dos cufreg : e no nosso Pmitcgnl a
.R. Frei Gociçalo de Chaves, da ordeni -cisier-
icicnsc, : e n t e i m d o - e m n neve. SJo juizos e dis-
*piçiim de Deus, dos quota os 'hornond náo
dlie podcni tomar conis ; e ser6 temeridnde
-se~itcncear pclas drrgraças .da morte as qciali-
mdades da vida: 'seja esta em ,si 'boa e.'íouvè:
arcl, no qtic d alma, ..&nii, n6s pre-
esti~niii~osd'esies padre8,' -e renba b2 morto
e i i i i i s miserovrl de todas ao parece* 4iurni"ò,
mrpc scinpre justo ficar4 s o m ~ e f r i g r i o .
90

Lendo de Gancto dtitonio dla 6ert-d


(Extracto do livro de registsfrop o d i a l )
Junto a Micliico, onde chamem a Alta-
forda;- r i r i a Gil Corraltio c eaa m u l h e r hln-
r i s F8villa.- Tinliain uiii escravo mouro, qtte
lhe guardnrr <* gado r pasto.
E m um dio qtic se scl)ou.iim b n e r r o de
menos, ordrnoii o Senhor 80 zscrnvo, que tra-
ctairse de n ir procurar na s e r i a onde 'havia
pastado n o dia stitecedcnte. i"art;u o escravo,
e clirgandn p r o x i n ~ oda Zagfit~,qtiC hoje se cim-
i i i a de Snticío Antonio, encantraii um fradhhn,
qtie lhe mostrou onde estava o bczrrro!
Vcio o .mntirn d ~ ncrtikin
t dir;to ao srii se-
nllnr. n qonl o iilandoti logo huwar o f,tidinlio,
e nsqini 0 cirrtiprio o esrrnro.
i Csrrnllto. insndnii h z c r iiiimecl'iain-
r n ~ n i c cima errnidn dn Inrorasiio de Sarjcio
.. - - ,-- * -
b-b
Antonio, jtin!o $6 ; t t n i CDWO, (18 & t i i r a I ~ s t i d s
da riijcirn, nndc ni~iclnhojo se cliorne m -- :fira
n2ida.
O Sanct", porcni, desaplmrecetl drs t a rr-
n~id?,.e foi outra r e z aclinr-oc no priinciro
sítio.
Colloaado srgiindn e terceiro vcc na gua
ermidn, tornou s dcsappnrcccr l
Delíhcroo, ,roi+, Gil Corrallio forcr-ll~c
nora ermidr, aor~rleo Snncto qtiizrssc. F o i to-
go cnm gado buscar n i n d ~ i r opara este í i i ~ i , e
vindo o ,gado csrregndn qiiando .passava a rel-
va das freiras, paroti por s i mermo, pnijco
mais iibrixo, e entenderam qoe o Sancto qtre-
ria aqui a erinida, e IIi'a lizernrn.
Actualmente no mchno Ingnr da -errnida
existe uma boa cgrejn, moiidada fazer em 185 t ,
sondo governador C;ivil o sr. Consell~eiroJ o d
Silvestre Ribeiro, e foi r c e l a d a e leutida no
governo do sr. general Anioiiio Rogerio Gro-
miclio Cuucciro, governador civil, no anno {Ir?
1857.
Gil Carrellio cazou em 1525 e morreri
em Srincta Criiz em ern 1 5 4 1 .
h ermitla foi feita em terreno pertencen-
te 6 Cregiiezia de Agur de r e n a . da jiiridic-
çiío da rilli de Mnchico, coriio ransta !de do-
rurnenios .iut lient icm, q i ~ cj6 ficnm referida.
fadrocirotdo mtcnioipicit-11 nas!.?rv:.
A crmara tomou por Padroeiro o Glorio-
80 S. R0911e, na era a e ''(728; em que o
pcstr rí'fiigiu esta illir da :Madeirat. c a n o BC
dird.
D a n e~pdllas m picoc&&~ do w r p de Mr.
Na rrrençio 4 9 2U de jiillio $de 1364 a
crniarn determinou que.as rendeiras Bernarda
de Soiizn e Anionir Matqttes d~itssseman
10s lhrm na feita d e m r p dç Deu$, e a i
p s de erfMdas , l o ~ $Mureira; por .gub..que do-
r i a ordem nos co~npanheiron para ,dansarem :
dando-sc ao guia d a s esl>adas 2:400 .ttis,qe r 8
veodeiras 34000 rcis.
É a ultima der~erminsçiie.a enic .reg-
peito.
Os juizes dos .oTTiciaes mecnnicos eram o.
brigados a vir i procisdo do corpo de Deiis,
com as suas iniignins.
Tambern eram obrigados os arries ,dos
barco3 dc pesca, com iochas ruas enfeitados com
Pres e caranpeijos.
As cornpanbias do corpo dc ordeiionças
vinham igualmente com os arus dardos, -e ala-
Qardmenfeitados de ramos de louro e -ta, e
formavam ern.dla5 pelss ruas por onde passava
a procissao.
roiriri>nti!lo crn e i ~ r : i r r r g n f l onb r r s l i ~ * ti\~o\ c':tlji-
180 i116r.
I .O J ~ i s lic,to
, tlc n l , t ~ h i c ~V O I F ~ )vI l ~ ( * ~ v I i a
fiIacl>iro, ( : a t ~ i y a l c S a l ~ c i oA i i ~ n t i i od a S r i t a .
2. U i 5 t l ;,./o ,h r01 10 fIf-3(,'I 14: Cflttq11 f-l\f-lt-
dia I't,rto Oo (:I ~ I L , Isnial c Ssri~'i\ilrin.

1 nrnenl o (It3 1'OSSR ~ i t ~ ~ ~ i t .


dac o n f o ~ * n i i r l a r j c rJa a l v a t fi I 8 tlil o i t -
1 i U9 o cninarn, sol) ~ i r r * s i ( l r ii:]
i i i l ~ r o (Ic ~ f dii
Cot i rgc<l<li. i ~ r o c ~ i l i5a cleiçho de I i c s ltrcíf>:ls.
,gradiintInj 1 .",
3.". c A." p i t a n rirgo ( l i ) ítn(bi -
190 ttlfir.
Eni 22 d o jtilho Jc 1 7 4 1 fi~irli-iro , rtii
I ." I n g ~ r ,o rrit+rgn(l? C h r i r t o r s ~ ~Ecii~rt
i al~lo,
ct!ja clciçno foi r o l i f i r r i i a d n .
Os cnl'itfic.~ tti6r~fig o v e r n a iain t l r - l ~ o tiw-
itiontc, P, gernI~iicnte,r ~ i n m c t l i n r nR r:idn 1~33-

rcctutnrncnlo.
Eetc cnliiiiro M r , sendo ali69 p r s w i n ilr!
I ~ o n c n n o r i r n r i n , pg r n 5c v i n g a r d ' i i i i t IIIIIII(?~II
Fn.rn<ln, 6 1 - 0 s r g r i i t n r prscn. e ( l i t i o ptnrrio n
( l n ~ g r p q a decito homein o da MI:I r n t t ~ i l i a ,p * r &
que. para arrostar cni>lra R prepoiencta do ca-
pitão mór, teve de render qtiasi tudo q t ~ e[)OS-
suia. e, nao obsiante, adquiriu iima ~nolcstia
de que ficoii ent ter odo I
I ." Sargento - mdt: de Madim Vasco Ro-
drigucs de Carvall~o,naturnl de plvmi. -.. .-..
Propostos dos ofi&s. A ra mota Ir ri? r
de 3 pes3oat par0 .cada poato; dentre aa pessoas
de tnaior nol)rczn o clit istsndade, e dellca o o -
vernador e c a ~ i t i l ogetierel escolhia um.
Eficri'i tii%& ü uniformei,.
O goreriiador - c capiiito geei~eralD. Diogo
Feícira Forjaa Couiihbo orgioieai2 o i lirfod de
rcgistro, em 24 d'abril de í786.
Por alrartí de 1 de k a i 6 ' d i 18d6'for;iró
dc?iignndos os scguinieh :
nlochico -Botdo, niiisrellci -r&-da, vhrde -go:
- -
Ia. azcil cnnhiio, ierda ldrto, branco
plrimn, nriil .
-
-
Pot-to da Crtiz diio -dita - -
verde arna4
rcllo -dito -dita? .
S ~ g i i n d oa ordem de 4 de j u l l ~ ode 1826
n offieial qtie se apresentasse 6 paitana na for-
taleza p a r o Tallar r o general, o ajudante de or-
dens fttzia-o logo recolher prezo ao nou quartel.
Armas e chucos.
Por ordeni do general, de 17 ' d'abiii! di!
18 1 5 , Forrrn ol,rigedbs
. rt Tt: -e. i / r -b- s--6 cli$&.'
.a&..

Ein 1832 o gor~inndore cnpii!o g ~ t -


raJ D. Alvaro ryw@ coppanbias de ordenen-
qs s atirn&rcd.
I '+r
e ordem de 14 de no
b t n b e l e c c r n m ~ ~por
rèrnbto de 181 I . c m iodo o li!orsl, por cnirsn
dn'i,cnie na illia dtr Malia, e portos do medi*
ieiraneo a, fiin de. evitar a coiiiniiinicaç~p dc
~ a h ;com aa navios, oob pcnn de perditiicnto
doe barcos, :
3
Repeiidog cin i d'cgosio de 18 13, 1 ."
de sepicinbro de' 16 1 1, 6 i 8 15, 26 do m a r p
de 1816, e . d + ~ d e ~ e ~ t e p i b i o L!* .d. e f ) 9 ~ 9 ,
i

Cessaram por' ordem de 6 da n,arCu de


.18$0 por ter ncabido a peste,
Companhias
Em Michico l ~ a v i e 0 conipanhiss, cada
utns tihhi iim cspitdo, 1 tenente, I alferes. e
1 nji~denir. E no Porto dn Crtn 4 cornpaa
trliias.
JuraMentò ct carta comIitucional
Em 23 d'rgosto de 1826 perante os c a p l
t aes 111ótes.
fitsrloqão dos corpos de ordenanças
~ c l aI,. de 1 2 d'agosio de 182 1 das &r-
tcs ertraordinnrias fornin dirqolrido, os corpos
de ordenançr., e rcinciiidos os livros e mair
papeis 4 s camarar.
E por 'arto de Lei de 13 de junlro de
1823 fnrorn reriel,rlrridos os ii,csmos corpo)
l Ctn exerci-
de ordonsnçrs,. e toribnt.iirn R ~ nrar
cio dc nuas funr~ijen todos os indivíduos qtie
os companblim quando forkin disso1vidos.
Por dccrcio da icgenria estabclccida nii
ilha 3.'. en> nome da rainha a scnkora D.
i 2 , sob n." 27, de 13 de jul ko de 1 8 32,
tornarain , a ar, exiinctas ap ordenanças, e os
livros rerne~iidosd camara.
Bonoiic~o~p v a cu estwdad.
Por carta regia de 1 d'outiibio de 1800,
12 d:rgosio de 1804, e 12 de junho de 1 8 0 5 ~
foi confirmada (I contribt,içiio de1 4000 annuaes
para o eonct!rt~ das* estradas desir ilha da
Madcira.
A atrccadiçao deste donativo foi commet-
tida aos capiiiiei moreg.
Os ir aba lho^ d a 9 ordenanças ficaram de-
baixó da direcFáo d i junta -do mclborirnenio
da rgricciliure.
Ein 1 8 1 5 recebeu-se dos 1 1 .diatric~osde
eapiilies mdns r somma de81121123D reis pa-
ra a csirada ccnital,
Cada indiridiio da iirdcnança, que .rijo
pailiti paga? "0s 16000 reis cm dinheiro, dava
5 dias Jc irabalho Irasal.
~ c ~ u da
i s eitincçao dos capiiiies tnóres,
ficou o serriso das ordenanças, p a r o o reparo
da, estradas, a cargo dos provedores dos con-
celho~,que os subsiiiuirom.
Egte donniivo, pare ao estradas, foi cxiia-
c i o pela L e i de 5 de julho de 1862.
(Conf inua .)
DA
ANTIGA V l t l A D E MACHf C 0
ItHh DA U1IOElRA.

Pro~ici~cianie~~to a 22 de junlio de 1828


pelo general Vdclez, nn fwor da /e-
giti~jiida(kclo rainha a Sr.' 'D. Matia 11.
Em rereaçiio exttoordinaria de 22 de ju-
nho de 1829, prosiditla polu juiz otdi~iatioAn-
tonio Gerrnnno Curtêa Jardim, o compista dos
vereadores Augosio Tello Cobra1 e Paulo Jusd
Fetnandcs Piineiita. foi a~~rcseciiodo
o moniresto
infrtt, belo como uma yroçlonirçùa, a qrie r
cai),ara se dclilcrou ridhotir.
Ifuni/èsto
Se an deggrqas da nrçao porttiguezo nùo
fosgem ti10 geralmente sabidua, eu deveria offs-
rcccr á ilha da Madeira. a rodos os p r i o g u c -
zcs e o todas as i~açùesda terra um extensis-
siino qtiadro de horrores, no qiiúl se leriam
em medonhos~carttcbrespil,jusiiíicado.ri ntu~i-
vos d o aobra projecto, que .lm.muito cuncebi, e1
que agora. ncabo de pôr em pratica.
Bastam-mo, porénh rniii p u c o s periodos ,
o you4os T ~ O ~ OdYh ~ *lnurtoa
b a s t o t t ~ ~ r nmui . ~ U B
sin cttrto cspggo~de teqa ; o l n c e másas
his~otia.
Uin r e i bgiiimo,. o l l a g n r n i m o Scnbor
h i n Pcdro fV, siibiudo . ao ihrono augiisto dos
secis iaaiores, a. reconhccendd ass necessidades
do pai2 quo o t í r a iiasccr,! gcncrom. o cspoi~t a-
neamcnio: llis omercco uitr nionumcnto da sua
alta salqdoria : a Carta Constituciono~ da Mo-
naocl~ia Porluguora; e se o i n o q ~ r c I i a n8o 4-
rcase o u t r o i i t u l o para.pe razer, amar dor seus
poros, brsiuria til0 nobre pacto, acceiia d jura-
d3 com um enihuuiasinado iie ndo hs ineino-
r i s nas tastos das nagãts I
1
Foi onlùo que Iiorneas degenerados & in-
dignos do norno. priugutr, r q u e m a f r o i t t c i ~ s . ~
esplendor ds verdade, c o futuro, risonlio clun-
d r o da' ventura da sua pairia, orwarorn rebel;
1

lar-se contra o seii r e i e contra a carta.


A fidelidade: e. o valor pa, iuguet Ihes r o -
prii$iu r oudacio, e nos cornposn.da. $rugançe,
na#: rnoncinl~imda Coruclie, e nos desíilrdci-
roa do Minho.eorreu em torro MU p e r M o san-
gi~e,lorantindo-so assim Iionroso monurncnto de
gloria ao: b~onnrchr e 4 Iionrr 'dar.r u l i l i i o s l
khll so ndo erccdo~'osliiniica da-.d e +
ti., q i ~ e n i onla lisonger a. yorie . que me m u b e
em t à q nobrcs lraball~o8I . Qaa igmdrreis e
mcmornn~asrc.cordaqõe 3m perigob, que corri
por utno cansa,. tiiu abello I
Foi vcncida a rebollito, e o monstra nQo
padcodo cncrtar'-o e r p l c d o r das arma, p t t u -
guèzas, recorreti i perlidk, sonho" repùblicas.
e- p o ~ e r i o r m e n t crins,
. dias . o governo da Au-
grintal ~Princezq, quo r c g i r o reimo, foi tesiimu-
n l ~ odo rinor e da fidelidade poriiigtieza pelo,
nossos rcis.
Sobrc~alioa-sode nars. o coroçil6 doi'por-
~ t i g l ~ * z chonredor
s e (icis, c I ~ o i t + a' c j ~ c t nentu'o
Jirigisso a. vitiilu do scrciiifiriitio rr. inhnia 1).
Miguel, para, na confabn~idodcdo carta consti-
iucipnal, rcgcr in~oiioochioem nnmo do seu
Angusto irtnao o st. D. Pcdro I V , ~>erosoo
terrar POP utno vez a H y d r r da rcbollirio, c
para sc começar a recolher os rantogens da
carta, ntt! qtto O anjo celcsiial dos pattttguctes.
n q w r i t l a e mitnnsa i l h a do gtnnde Pedro IV,
tivesrc a idade em que, como rainha, fizesse
a reniiirr de cisç80, da queni jn f a t a salraçùo.
~ ~ n I a ~ t m desperança9
as ! Btit~iqtroscortom-
pido~,lisongcondo r s prixões do j o r c m principh,
c~srtr~anclo-llte o sccptro, c deixando-lhe a ea-
riio, cansegciirom f a z ~ r - l l ) esrluccer
~ seus tre-
mendos dtvercs o juramentos. Rodeado pelos
inimigos da etla gloria, e da ventara da. naçéo,
O e r e n i ~ s i i n oar. i n f r n t a atn todas os actos db.
gerem6 comcçotr do spparecer cnmo autor dr
rebaldir, que ji sem rebriço o eampletnmcnte
deamascarada ne ~ a c l i a t rem campo.
A s cbttcs foram dissolvidas servindo-sa de
rtm levo preteria,
A legiiitimidrda do grrndo rei, o st. D.
Fedro 1V jl 'otr foi somentr posta e m duvida,
mas rpparectu combatida por esctiptores ro-
nwr. corrompidos e asrobriados por um minis-
terio p r 6 d o .
A anorchie fundou o seu irnpetio.
O raleroso exercito porit~gucz foi privado
de seus oxiiemados campeacs, drq~iellcsqtio
em um8 guerra da sere atinas salvaram r co-
tba Lozitana da uzurpnqilo extrangeira, a Q
ct~siade seu songue illustraram p r r a sempre
as armas poriiiguezas.
Deu-se-llier tim Irtgar tio militnres nguer-
ridos, a homens os maia atent~reirose a í b r r a -
dos n rebelliaea, do qtii, 4 aa podcrio esperar a
frsqiiatn e a cobardia, deslocaram-ao todos os
politicos do poder para rcrem subtituidas pelos
imbecis e sem noma.
A deportiçáo foi ainda rim peqiicno mo!,
mas os masinorros e crgisttiloa os mrib immun-
dos a malsilos encheram .ao de pottagtterea hon-
rados, ein quanto l escarir da naçáo pelas
ruas dsl cbrie, dos cidades a i l l o s de reino
brincloa o regente com o titulo do rei absaltc*
io(1) a com o.maL sacrilcgo r m j o rolou mor-
ras i o seu legitimo rei e Sr. D. Pedro I V I
Costumido iencarar 04 pcrigoa e r mot-
te hos campos do honrn em defaã de meu
rei e do minha patrir e da-suas liberdades, sin-
to pcla rca primeiro p i r i i r o coraçfio e p l i r -
ta-ma 6 songue nra teias pulo h o r h r de tdo
funoteo qtiadtal Ohl nBo C possirel que um
principe potruguet fosse levado. .....
so pode ter + oresta do periodo p r e~lrtmuito
(ido

riscado),
Esperançndo nn honra dos hrbirnntcs da
Madeira, na suo Ildelidada para com o moart-
cha legitimo e iw> seu iffocto Qs instituições
caas~itrrcionac~, matando com 0 firmam de co-
racier, com a honra, e com esforços dar mi.
nistros desta bello potinein, frcil me foi can-
ceber que poderia eansetval-r com paz, e sal-
r o l - a do Iabdo, do traiçíío, o da rebeldia, i r 4
qtic o malfadndo Porrngal tocasse o ttltirno d e -
grao da sita dcsgmçn, o mo fossc cnttia forço-
so dcclnrar meus prnjectog. Foram perrcitnnicn-
te coroadas minhas csperanços ; forain gcrnprco
aqui baldados os esforços de algctna poiicos por-
ttigoczes dcgencrados, e se nau Iowc o m n l in-
tendido favor e protecçjo que nlgrins mini5troir
da sancta religiilo, qiio ~ ) r o f c ~ a n i o spor
, erro
de intendimento ou de +onrade dernm n cstcs
paiicos desgraçados e obscaros deningngw, r
ilha da Madeira teria sido o iinico sblo p r t u -
gucz onda n t o tivessem germinado os sementes
da rebelliilo.
Tal era minha nobre resoliiçiio, qitc rntii
respcito~amcntel a r c i e m tempo cotnpetente ao
soberano coniiecimcnto d o grando Rci a sc'hlior
D. Pedro I V . Tal era o projecio quo ncnba do
realisar, agora que i opresslo eci, Portugnl
chcgou o ponto de ri6 m vc(lar a ftiga aos
hotnens honrados prio nto qrierern manchar-se,
iomrndo parto na rebclliao; a agora q i i e o c r -
ercito portiigrict acobn do declarar-se o resisti-
radnr do soccgo da nnçlo, a dcfcnsor dos di-
reitos do seti legit;tno monetcha o senliar I).
Pedro #V, e o modelo e assombro da ridelida-
de. I'ossam metia jitstilicados csforçns cosdjti-
v r r a heroica empreta d o exercito pottcigriez I
Possa a fitlclidnrlc da i l h a d a hlade;;a accntler-
Ihc ainda inais, ss d possitel, nos honrados
peitos o í'ògir da loaldade ao r e i e d cartn 1
possa cni brcre o desditeao Portugal, j d
livre dos horrores de guerra civil, estender do
paci~cosbraços 6 Madeira, a csia Flor do
oceano, modclo da fidelidade!
I'ossr, linalmento, csia rninha iranca ex-
posição agradar ao monarclir, que odorainos ;
ercitar o dcscntolvcr a syiiipnllrir dc seus tni-
nislro~yíe~iiplenciuriosno Europa, e dos gran-
des e podorows aliados do naçiio portugii&ta,
que por certo niio consciitirjo que rniirche cm
flôr tao nobro esforço a roror do srluiar prin-
cipio da legitiniidode a favor do magnanimo
rei o Sr. D. I'cdro IV, e a favor dnir liberdades
que d l a gencrosamento cntrcgau aos Por!uguc-
zes. Palacio do governo na cidade do Fonclial,
ilha de Madein, 22 dc jiinlro do 1828.- Josd
Lucio Tra- Valdeú, gotornador e copitao
gcnctol.
Proclama@
Habituiiio da illio da Madeira I N u t r o
potçlo da pmilia portugucza! Eni qiionto o
deditoso Portugal l c m sotrrido os rndlcs da
oniargiiro, c i mais violciita osciloçjo, teiilio-
vos mantido cm profui~da p s t e SOCegO, cum-
prindo assini utn dcvcr sagrada. Mos o priinei-
ro e o mais rcspcitavcl do rncus deveres d a
fidelidade i o rei Icgilinto.
Madeirmesl Ilc ji notorio que unia í'ac-
ç k ~anguinrrira ambicioso rodeando u m prin-
cioe jorea, o senlior ii~ToiitcD. Migucl, o t e m
setluziilo, e arrastado a 11onto rlc' u5ttrii3r 3 CO-
rOa tlc sco prolirio irtilrii> e 1.4I~gilitnol
l'clo clirciio de natureza c pelo d i r e i t o
puLlico nncioiial a coròa legiiirnn ~ i c r t c n c o ao
. p, i-
l i l l l o pr i t i i n g ~ i i i i otlo iiossos i n o t ~ a r c l ~ a s0
ninpnito G o srnhor I) .
I'edtelV; as nnçõcr (i re-.
conliccorarn legitimo rei de I'orftigcil ; 09 Ijni t u -
gciczcs I l i o j i i r n r a m lidclitla~le, e' no peito de
cada u r n d'ellcs so I k o crfl;ist~ iiia altrr,"tliinn-
Ju pcln biia i l t i sahctioria; o ' inegtit~tiitiiitlarlo
J e i r c i -io , cR,tn i o n < i i l i i c i i ~ n ~cln
. .,
l yuiikchiíi'
9 ..
p$wjvtezi, titi& jttr:it'nos iietir,er. c . @~arrfitr,
'

li r i n o t i pnra ~ a r i ~ noSm .r e .. ieqtii.q' P 1q''ldiide.


Mallcir~nscs1, Fii 1irnfc9so a ' , J i p r a ; Enyipt
do a p r e r n n r - t i o s e i n ~ a o i sdo i,&& ~tt~aild
ir~otrorclir,O ar. L). P~tlt.oI V , niiu passo rtco-
nliecer o u t r o soherona, scnt tilanchar-nie com
o lal)io do traidor, a niinha cspnda tentas
rezcs cleszirthainlt~doem Jclcra do It.&iiitno ruo-.
nnrcltr, 96 me rnlrirci da.tnila quando p o r iao
1,4113 c a t * ~ apel.der a vida,lic?ac~(l~> salva a Iionro.
I f o b i t s i i t c s da i l h a da iílacloirn, eegrti n i c u
nobre cxcrnplo. Coiihccci rossos proltrios recur;
sos c s;iigiilar posiçao. Duzentas 1eg11ai do g r o n -
ilc Occcorto hos sistmrrim do P o r i r ~ g n l .Nao ro-
cceis i l u e 6 forca vos obriguem ao prejuizo o
6 t r i i i ~ i i o , Callocados soLre csrcs alrerosos ro-
cltcdo.r, r?, pelas medidas que de a n t e alo reolio
tomado, rebritereinoa toda e qi,olqi~cr tent!t;va;
o a c i i i P traiçiio teria for$ar para su1)jugar-iros,
ncni (iavcria porlitgrici citie he iirercaaa contra
uni soldodo tlo'grnnáe Pedro I V !
Nao tccccis. Mii,lio cobcço sbmeiiic res-
ponderi# por todos, quando UIII fado adrvrso
nos,d.e;sp syCcue~Lir,9 ~riumpbmra. per6dir..
Eu \oino sobro i i ~ i t nP responsabilidade; mas
advorii cliiit csie meu sacriricio cxigc dc tbs a
nirir rigida reciyrocidode; O ellr mnsiriirS em
brnr ,s&cra. obcdiencio.
Honrados t~~edcirenses I Ndo Iir .virtude que
bu de r6s i l o . rspere. M i l M ~ I p m dege-
notada $ortitg<trr -d,ehitfe ,1169botar 'hiinchar-
se com a irniçùo o u faltei 6'bl~èdicn&o,! tflo' De-
'cesihii.4bnua I>croiea rosoli~çio,-juro por mi-
nha h o w q pua. tni/irOTmMi4 r sem. oigitma di-
laçiio com a vida tão negro aime. .. .
Madeirc1ii6i 1 Corratnos 6a ~rmaa.
Sirva-nos Ba.Jnreiiiito r berdicr . resoI'ut$o
po cnenito .eni h r i u g e l . Defendamo# no- Ic-
git imo .rei, nbssr pairio e ' liberdador. Conlion-
$O no vosso general, e dos o i ~ t r o ddepositariui
J j podei. ' Vt'i:a o s e d ~ o r D. Pdro I i' Nosso
'

iiimo ~ ~ r c lhViva o a rninha t i . .senhüro 'n.


2.' ! Viva a carta a o n r t i ~ rdii~ mo- ~
Mrchia poriugurza f Palacio do #ot(rtio' n a ' si-
dode do ~ u n c b a l , ilha da Madeiti, 22 do ju-
'

oho de 1828.
Josd L u n o Travarso YaIdez,' goc~fn(~lur e
mpitiio general.
(Cowlintin.)
. I L I I l DA :IIIRDEIRl.
(~on)itrtth~iin & ri: 270)'
Ilcflnte
Eni 17 d ' & g n ~ ~ b ' U'1C~ 2 8 tncoii
, a rebate,
I n g ~que ~ ~ i s t 0 u eigiidlrn
.n ininiiga.
I\ciiniri-$6 r carnirn; e concctlbii A casa
rio c o i w r l l ~ o pcra qrinrtbl do capi~jo n16i c
rlns s ~ t t sf>fficiacs;
0VCCE4So9 '?'OS?ERIORES
c
C~rtlhtrr~ ' rJcscrnhíii-girc dus [nrçns
Na triniil,ii do dia (18 ,d'agosto de 1828
nl'pnreccii a'csq~tntirn h lesic Sn pnnta de S.
I , o r i r ~ n p , e t l o t i r a i i d o m t a , cmproori 4 letra
cnrii d i r ~ e i l o ti I t ~ l i l aH c s ~ n r i l l a .
'I'ocou a rehhfo,'.rcrinirrim-se as oidenan-
$as c nrtillieiros nriiiliares.
F;CRICinr~rvcrllfi, porétn, resolvcu o com-
m a n d a n i c dn for yit tli.st r d i q i r i c i n de A I n c l ~ i r o
que pra iiti, cnpildo d c o i ~ d r t t e n ~ sdso F u i ~ c l i n l ,
Teheirci hicldeira ( ! !! ), r l i i r fossEiii rc,rulliitlos
os chtrços ou dardos cios o r d c i i i ~ i i ç n stin d i i o ca.
sn d o c n n c ~ l h o .a q i l c se fez nccclrrl;dn;nr"i~,
mandando-sc clesirnqar ns soldados c r t i ~ l i t -i- ri

vos oflicioea Iborqric ~ n r anado i ~ o d i o mscvrrir.


Os dous fortes do dest*nil>atcotlotiro c dB
v'illit e s t h t n i n gtinrrir-d(l0s poi: a i - i i l h c i t o s s i i x i -
lieres c doos soltlorlos (It. i i r i i l l i k i i a JP .Iiiilio.
O cotnttinn(luriic- d(*sln I;)tçe, o d i i o Tei-
seira Modrirn. i r n j e v u 6' ~inizaiia,e' i120 l i i i l ~ a
nascido j1nr.o iriilitnt..
Apenas c l v g o r t i i i t i bi,igiiri, n rii,o dc I h l n
o foric d o d e s r r i i l ~ ; i i ~ c a ~ l o r disltni.r>u
ii~o tiro
i~iii
q u e Ilie c!iiilirrgoii.
O bi.igtic rc-sltoi~(lrti i r i cortliricnte, rprox i-
iiiou-sc o iioii 11. Joiirt 1.1, t ~ u t *l i t t ~ r l r o t i . I)VII,
c o m o a f r i i p n t ~ / I . /'cdio, c r<iiiirçai,crin e b:i-
ter os (IOUA iortcç.
O povo dn rill;, Ittg;ii tntlo rsparoi.ido.
OS 00t13 f o r t ~ s : l i t t i l : t c1r.i n i i i t i i : i i s nlgiiiis
tiros, e clilliiruiii-se, litgiiitlo toda n grtcrti,i~iio.
O c o m r n ~ n d a n i cdo iforic da v i l l n r c i i r o r i -
ac com foda e suii gcnic, tnss 'teve a coragprn
dc tWo, arriar a. bandeir~(I); o que deu l o g a r
o fogo ria csqciadra, qcie causou
c o t i t i ~ i i i o ç ~do
prPii~it~; a algcimas cásas de rillq, mas, feliz-
iiictlic, sero perigar n i n g i ~ e i n .
A tropa Jcscinbarcou, sem opposiçiio, ac-
rtetn duas I ~ a r s sda tarde. Elie Corça cninpu-
nii:~-se de caçadores II, iníanteria 2, e um
pmr<pc dc n r i i l l i e r i a 4, commandade pelo coro-
nel JOSE Anlottío d'dtidradc.
.'
filarcltoii p a r a SI Crric, cicarnpni~clo n o
oest C 00 COII enlo.
O coipo d c cnçadores. qiie p r i m e i r o des-
eiiil~nrcori,ovotiqoti l o g o pcia I a d c i r s da Qrtci-
it~ocln,oiido 1130 actioii u tneitor resistencin (I) ;
c, por se d r t i i a r a r porico tempo n a r i l i a , n3o
~ m u r l c h i z r r o saqcie 4 vnntadc, q i i e drpois
vciu n s e i rei10 prla i n h n t c t i o c innrcljn de
t i i i s i tira com olguiiia golialhn da ic r r n .
A r r o n i b a r a m ns p r i l s da casa d o c o n -
crllio, c saqt(~ara~~t to& 08 r o t t p s , cnmos. c
lorryas que a l i h a v i a em abtindtrncia, ~ i t o p r i a s
da caniarn, para serriqos dos corregedores
quando vinltaln em corrciçao.
l ' u i i i bem orroiiil~aroiiias portas das casas,
para oa uaqtieorprn, priacipnlinei~te as daqitcl-
les n (Iciem ap~llidarirn-Malhados.
A inalvadez da soldadcsca chegou ao pon-
to de m e t t e r e m dctitro os ftindos dos pipas
-cleiar de vi~ilio, cm alguns arnisteos, deissn-
do-o correr pnra o mar1
As tropas consiiiuciooaes tomaram posi-
s t o na perie occideniál do Porto Notio, e elii
egpcrarri m a força inirriiga.
Iiio dia 24, cncontraram-se as forças bel-
ligerentes .e t i a v a r a m combate, com infelicida-
de para 0s armas con~iitucionocs, que reiira-
t a i l i e m debandada pare o Funclial.
A tropa MiyciclYta srgciiu aqiiella e cii-
troa no cidade sem resistencia,crn razào do tnau
plnno e covardia do g~nrrole ofliciaes que Je-
fendiam a csusa liberal i ~ c s i aillia.
O general f7aZdez higiii para bordo de
umn fragsti ingleza, nsrini cnliio otitroe o E -
cises e propriciarios.
Na ~ e r e a ç i i odc 2 %d'ogosio de 1828, pre-
sidida prlo juiz ordinsrio do anno nnierior,
Joiio Cliri~osiornod'Orricllas Fetraz e vcrcs-
*dores José Ci~pertino da Camara c Na-
noel T e l l u dc F i g u e i r i m , nppwseiitou-se Matio-
e2 Tello Pinto Cabra1 com diplonia de nornen-
$90 d o governador do districio cirsia v i l l a de
Macliico, passudo pelo r e f e r i d o conimandanie
do f o r ç a inigucliria, coronel Andrade. nppre-
scntoiido negse mesmo aclu urna p r o c l u r n a ç ? ~
do nomeado p a r a governador e caoiião gene-
r a l desta ilha Josd Afaria Monteiro.
Proclantnção do Infante
Pio din 29 J'agosto veiu a esta villa o ca
p i i j o de ordenanras do Fiinchal, i1080 Cardoso
B c i i c n c o u r i ( o I'aiifaria ). commandando uma
escolta de c~çsdoresn." I1, e a q u i fez procla-
mar rei, o sr. Infante D. Illigiicl. d o que se la-
vrou auto oo l i v r o das vereaçiies, e m que ss-
s i g n ~ r a m , ciias sein j i i r a m e ~ i t odc fidelidade, o
ceinara c algun~as~ ) ~ s s n ado s concellio.
O mesiiiu capitáo raptitrou d i l f e r e ~ i i e spes-
soas affcct os no s,vsieinn cniisliiucioiial e d l e -
giiiinid:itlc da r n i ~ i l i na sr.' D. M a r i o 11.
F u r a m presos : n rigat i o A n i n i i i o Joacpim
Jnrdini, o cttpic~oJosr! Joaqiiiin ~ernnnde; dc
Souzo, o cnpii:io I'sulo )os$ Fcrnandes Piincn-
ia, o nlicres G r ~ g o r i o Antonio Moroes, o al-
caidc dcsè Jonquim do Nascimcnio Alrares, o
.)o30 I)olbiiio Gomes. Nas Creguczins
do concclho tambciii forara presos outros in-
Jividuos. Emigraram algitmns prssons.
Duratite o governo da risurpaçào foram
miiiias pessoag, brs principaes desta r i l l a o
concel hò, ~rearcl. dcporiaclas e insulteclas.
db wdbotlr v,por v t , ~rnjararn
algtim lenço ou vestido azul eram insliliadas
pela pnpulrçjo, de d e .Ilotire um edi-
tal da goitirnrdoi Vohibindo rimilbonie trajo.
Aquelle anpo.de. .1820, Acou .commi*njo-
raiivo. Ainda. hoje o poro diz: -0 no nnno do
combate tinha tontos unnòi, ou tiitiàln não Iionict
nascido eic.
No governo do capitiio general fosç Ata-
ria Afolonlei~qhouse .porsegciiçòes insul tos e cs-
pancamenioa; os c o n r ~ i i ~ c i o n a e vs i l ia111 cotno
os chrisiiios no inyeMo mcrsuln~ano1
Veiu, porém. o governador e crpiiùo ge-
neral, I). Alvaro da Coate, moderar este este-
do de p~rsrguiçaa.dando regoranpr iadividuil.
Este .general no @anode 1831 iritou do
plnno de Jeí'eza da ilha, e íez disciplinar os
corpo, de m,;licias, entregando o mn,niando
clelles a oficioee:de linlia. O rrgirnenin ifc n ~ i -
licias de S. ~ j c e ? ~lo,.
e reunido em St.' Criix.
sob o comniando do major Rnqse.
Neale villa cle Rlaciiico corrsorto~t-sc dcs-
iacado iam dos corpos de coçadore3 de l i r ~ l i n .
hlatidou Iíizer ti111 r-educto pai c i i ~ i a do
11o11tedo Piauiz; c cullucai. uiiia peça na lidei-
ra da Queiiiiodo, logo abaixo da furno.

Auto de u e r e w de i 1 de junho de 1836


Reunida a camerti, que se cutiipuiilia d o
presideoi e. o juiz ordinmrio Irraleriao A ugus-
to Polestrello nishilte,. o ob' vercadobes Joa-
quim José C o i a n l ~ ode # í m k e s , Francisco Josd
.
do Uriito Figueiroa, Joao. E v a r i s i o Lcal, Ap-
prcscnioii o presidenio uin o f i c i o do aover-
nador e c a p i t j o geileral. dat%Jo de 6 de ju-
iilio cairrcnie, acuii,yuiihaHd.t~ a c a r t a regia
de S. bl. 1. o'diique de Braganso. 'regente em
11oiuc da rainlra a sr.' D. Maria 11, erfitn dg
ser proclaanads e jurada uenia illia.
A coniara ordenou que sc convidassem os
eiiiprcgados civis, ccclcsiasticos e ci~iliterespara
ussistircni 4 acclemaçjo no dia 1 2.
'i'amlcti iiiandoii coevidor o tenente co-
roiicl dr cayadores d a Beiri Alia, deslacado
nesta rillr. para assistir com a sua oflicislida-
J c ao incsiuo ucto.
0fia.o
Ineliisr veiu a v. mercê por copia rrsigna-
da pelo sccrciario dcste goveriio, Pt~nciscbde
Rforacs Correio de Cusiro, a carie regia (luc
S. M. I.,n d i i q u e de Rragriiçii, regeiiie c i n 110-
i n e da sr.' I). i i l a r i a II. se ~ I ~ I B UeI xI p e d i r - ~ n c ,
a f i i n d e ser p r u c l a i i i i d a c j i i r a d u nesiii ilha e
no I'orto S a ~ i c i oa iiwsina sr.". Maria 11, r u i -
n l i a de I'oriugal, e u Coria C u i i s t i i ~ ~ c i i ~oni i~- l ,
t h o r g o d r por S. M. I.. e para ter lugar esic so-
leiiine aclo, u. rnc'rcê convucar;l todos os c t i i l ) r c -
gados civis, e c c l c s i a s ~ i r ue~n i i l i t a r e s para 1)rcs-
torein solcmne j i ~ r u ~ n e i ~dc i u fidelidade e olie- . .
diencia B mesma a u p i i s ~ asr.', C iria Cons-
titucional, do que siB hrInarQ ítiito, eiii rltie to-
dos assignùrão, o i ~ i i a me
l ~~ivi,irS.
Deus G u s r d e a r. tnrrct!. ['alacio do Go-
verno 5 de j u n l i o dc 1 831. - Conde tla T/lta
da Nadeircfi..
Carta Regia
I).A l v a r o da Losiii, rlo Consellio tlc Siiit
$fagestadc Fidelissiina, C u r ~ r r , u d u r c Culiii ào
Ccneral das I l l ~ a sd;i b f i i d r i r ~e P o r t o Saneio.
li,u o Jotjuc de Diagança, regenie eln 110-
nie da rninlia vos cilvio m i ~ i i osaudíir. Acliair-
do-6e fc!iznienl e restuijrada iicsl es rcrnos a 'ie-
giiiind siietoridode Jc i i ~ i i l l t a otigust a fillio, n
r , O. Maria II, t a n i o ~ w l a *farçù das wrnins. co-
n l o pela vontade dos povos, q i i e nfio tardou
cin rnaniiestar-sc logo quc se .riram desassoin-
bi.odos da facsùn ustirl)acloro ;
Ts descjaiido r e p a r i ir c o i s os I i a b i i a i i i e s
dessas illins os beiis íluc j 6 d i s f r u c i a t n os quc
t i v e ~ i sobi o r c g i o i c t i das institiiiqòea liberoes
Ja r n o t i a i c l i i a : oi.deiio-vos qcie no p r a z o Jc irez
dias, coritadus d a q u e l l c cai q u e esta vos foi. a-
~ f i . r s c i iuda,
t p r e s t e i ~e façocs prestar pelus enr-
pregados ci r is. iiiiliiares e ecclesiast icos, jura-
m e i i t o dc fidelidade 4 rainha e Q C a r t a por niim
ou1 h o r g m d ~ h naçiio poriugiteza, proclqinan-
d o citna e o u t r a erri toda a l'rovincie. E ficareis
eiitendeiido, que, no c a s o contrario, que niio é
d e e s p r i o r , sercis t r a t a d o como rebelde e p a r a
scmpre c x c l i i i d o de toda c q u a l q u e r a m t i i s i i a
que icibho dadò, ou pero o fciiiiro conccdçr A -
< ~ u r I I e sque drseiigsoudos c arrependidos uie-
r c i i i buscar acii1Bar.o c ngazaltio á s o i n b r s das
bniideii-as d a I c g i i i i a i d a d e . O q u e m e pareceu
p w t i c i l > d ~ . v o s para ;assa i t i i e l l i g c n c i a e excci~-

-
(,!ao. Esct ip:i ~ i oPaso d o I l a ~ ~ i s l l i i em
maio d e 1 8 3 i. D. Pedro, 1)uqiic d c Bragan-
$a, l l e i i t o E'ercira do Cariiio. -
io 13 da

l'arn 1). Alva-


r o da Cosia, do CÔiisel.i~õlié Çiio Alagesiadc Vi-
dclistinia, G o v e r n a d o r c C;apiiPb C e n c i h l :h
I l l i a s da Rfadeira e I'urto Saiicio.
RDA
ANTIGA VfLLA DE MACHICO
ILHA DA IIIADEIRA.

Atrio e juramento de Jtdelidodc.


de p~~oclaninçiio
Anno do nascimento dc Nosso Seril~or Je-
sus Cliristo dc mil oito centos e \tinia e quá-
ira. nos doze d e j u n h o do mesmo aono, nesta
villa de hlarliico, ilha da Madeira, na9 casas da
cnmarn d'rlla, aonde se congregaram o juiz,
vereadores e procursdor, do concelho, e setido
lido o oriicio qtie Ikos dirigi; o goternnador
e capitiio generol d'este egtaiio D. Alrrro a i
COSIRdc Soilta dc Bl~ccdo, ficerem 'inteirados
dc qtic esta illio volinrn 6 obediencia devida
A Icgiiiiiia rai~ilia d o Portugal r senhora D.
I l l a r i n Segtindn ; r por isso pssroa Ingo o j i ~ i z
prrsiclrnic a drfrtir jiirnrncntò na .forma que
Ilic c n r s r r ~ g o i io d i i o officio. a iodos os mem-
bros da camaro, e R todos os mais empregados
cir is, ~iii liiarcs e ecclesifisi icos, que ne acha-
r o n 1 presentes. por i c r c m sido para isso p e -
r e n i ~ l o s c cniirocados. c por nso haver ouir0
jtiiz, o rrreador tn:iis rrlho deferi0 j i ~ r r m e n t o
no l~rrsiOenir, c roi11 rffeiio iodos prestaram
lolernt~ernenieo jiirtrneoio de fidelidade e obe-
diencin ,i nlrgnia Atigtisin srnl1nra c ú cnrtn
ron~tittrcioi~se l , por riii terdndc sc pnswr
i t ~ r l nqurn"~ fica referido. c pnrn qcie nssirn
(,onstc. iiinndarnm I s r r o r o p r e s r n i c auto, e
qcic dcpois de ser por todos assignado, sc rc--
mrtcsse por copio n a forma deierrnioads pelo
ntencionado ofricio. Eu, .lobo José de Bi i i o E$-
pinosa, escririlo p r o l ~ r i e i n r i odn csinara d'csi a
villa o eacrevi. ''
(A.csig~tados.) O j t i i Francisco A n t o n i o
Polesirello Bigporte.
O rereodnr Jonrliiini do9é C~~OIII~O de Blc-
nczc3 -o vcrcador doào Evaristo L c n l o
vrrcodor ~ r a r i c i s c o Josd de nriio Figociroa-
Servindo dr rruciirad<;r do concelho. o reres-
d o i cl,arnndo. Alarcellino Joau Jose de B t i t o Es-
pinosa, cacr.irílo da carrinro.
Srgtieio-se m l t r n s o s s i g n a t t j r ~ ~ .

f . do rcitio. - F o i presente ao dtlqiie de


Dragança, r c g e i ~ i ecm tioiiic da rainlio, o s u i o
dc a c c l a l i ~ o ç j oe j i ~ r a t i i r n i o dr lidclidode p r e r -
todo Q mcsrnn Augtisto sci~liurac 6 r a r l a cons-
t itucini,nl do n,onnrcliiii* prla csntnrn do villa
de hf ecliico, na i l h a d a hlaclvira, no dia 12 de
j a n l ~ oitliinio. Sua mngestade imperial loutn .i
soljrcciiis cnmnra pela siin c o i ~ d t ~a r t n a t l t ~ ~ l l a
nccaziijo, e ezprrn cltic vlln no fli.1 d e ~ e i i ~ p e r i l ~ o
tle retts devcrcs jiirtificur.i a confinnçn que c111
ariiqmeiribro3 poscran, seus .consiituintes que
os rl~gcrarn.
IJnlnçin de Qtielut, 4 de julho de 1834-
fiento Pereira do Carnto.

r
Efnigração dos riidarios do governo
a solutl8ta.
Apoz a restauraçdo do legitiryo governo
da rainha, emigrarain os seguintes .indiridijos.
O vigario Manoel Joaquim da P&&,pm-
r a Genovs, e de lá pare o Brasil. aonde 80
co~iserve .
t o do cornpanliia de atiradores or-
O cnp;~
denancos. Manoel Tello de Figucirba, para Ca-
narias, oondc fallecco.
O copitfio de artilharia 'auxiliar, f d o Pe-
dro Franco para a Arnorica, donde regressoti,
passndos poucos metes, descrnblircando clan-
desiinarncnie na ponta dc S. Lourenço, pelo
que foi prezo c proccswtlo, mas absolvido pelo
jory .
O alferes de milic*ias Francisco Joat dc
Brito I;iyucU.úa, pare a Anierica e da hi para Ca-
niiias, donde rcgreswu.
José Ntines de KVeiros, Ir vradur, do moi-
nlio da Serra, para Genova. onde falleccu.
Demksõcs
Forani dcmittidos.
O ~ s c r i r j o prnprietorio de camara Joto
J o d de D r ~ t oF,.c p*lnosa.
O escrirfio dos orlil~àos Alexandre Men-
des, o escriviio do judicinl Jocd Maria da I b i -
xao ;
IJito, Joaqiiim Carlos de Mendonya e Vss-
conccllos.
Dito Silvcrio Rodrigties de Mattos.
Continuou o escri viio, i'edro Parilo Drom-
mund. qiie cntùo tinba sido suspenso por ter
Bcrdo pronunciado na devassa de corrriçAo do
corrogedor Nogueira, por erro de oficio, e fal-
sificaçùu de certidòes de sita lançados nas no-
tas, porem qiie elle Pedro Paulo fez acreditar
que era por motivos politicos, - sondo por isso
rein tegrodo !
l'arnbem foi demiltido o juiz dos orphaos
desta ca pit s n h Rtanocl do Nascimento Silva.

Na niadru~ed:, deste dia houve um pro-


nitnciámento da força militar na cidade do Fun-
cliel contra a auctoridade legitima da rainha a
scnliorn O. Maria segunda, levantando-se tim
junin gnorrnntiua..
I'nr decreto deata jiinia foram demitt idos :
O edmiriistredor deolc concelho SebastGo
Jociqrcitn de Mendonça c V~nconcellns:
O escrivjo da adminisirsçiio JOSE Antonio
dc Almada.
O recebedor do concelho Pattlo Josd Fer-
rilcrrrdes Pimetltn.
O cirurgiào do partido Francisco Simpli-
rio dr Ivmconcellos1,onzelit~o.
Foram nomeados :
i rador,
A d ~ ntiisi Alberlo de Oliveira.
Escritao. Antonio Constatititto de Brito.
Recebedor, Agoslinho Roimundo Bettencourt.
'i'ambem foi dissol~icla a camata rnunici-
pal. e nomeada uma commissào. qtie nunca
ftinccionou.
Dusiminqüo de docltrinns hereficas do dr.
Kaly. e cwsuodo no lombo dos Faias.
U m dr. .R. Kaley, medico cscossez, estabe-.
lereu r esprns88 suas um8 escliola de primei-
ras l e t i r n s no siiio do loinbo das Fains, na ri-
beirn de Macliico. cujo professor era um N l t o -
160 Tolentino Vieira, enteado de Marcos Vieira,
do dito siiio, c crisdo que tinha sido do mrnrno
dr. K d e y ;O .qual professor eorneçnii I .ensinar
r r d i u e m i n a r doutrii~ms hereiicas e m nppnni-
çiib 4 nossa teligiilo ca t tiolica runmnr. fazei~do
com que m r i s de 300 parochisnos de Sancin
Antonio da Serra apnstatrssein!
P o r este motivo foi processado c pronun-
ciado o referido Nicoldo r'ceira. n o juizo de di-
reito da comarca oriental.
O ar. governador civ~l,dr. Olavo, ordenou
ao edminiataridor deste concellio, Sebasiijo de
Joaquim do Meiidonça e Vasconcellon, que B-
resse prender o indicisdn ; e com ereiio o r d m i -
nist rador i n r u m b i t ~ esi a dilig~ncie aos cabos
de policia 10s~ d'Olim e Gaspar de Frcitas. da
fajii dos rolos, o que esces exeçuiaratn n o tar-
de do dia 16 de neptcmbro de 184 4. 6 p o r i a
da caaa da cschola.
O prezo, depoir de ler r ordem de prizao,
declarou qiie estava pronlpio a obrdrccr. To-
davia os seus discipi~lns de um e outro s r x n
preparam-se pare o resistcocia ! tini delies su-
hiu a um lognr nobnnceiro O r a s a da esrliola.
npclpou um buzio, e logo ieste signnl acudiram
muitas prrsoas dc ainbos os srxos arrnsdns de
l o k , d r t ~ o se pcis e correndo para s poliria
arrebaiaram o preto do poder desta, ~ r n ~ a ~ a i i d o
a ridi dos cabos, qiie se p m e r ~ me m fuga.
Deste acontecimento, o adininiitrpdor do
concelho deu porte ao Governo civil, o qiinl
dei, p+oqpta$ brovideerlas.
Na tarde d t 24 do dito mer de s ~ p i e t n -
bro partiu para e a n c t ~Antonio .do Serrs o ju-
it de direito, Nrgrão, acom.panhedo do d ~ l ~ g t t d o
do prmiitodor t q i h , !h&mnhn+, o eorrirao
Paulo Emilio. o nfFiciol, Sebostiíio N. Pinto. e
uma escolta de açsdores,n." .6, qiie tinlicirn si-
dn pririoneims n a p n ç a $c Almeida, e se arha-
vnm, no Fi~nchal para"s6g,uuirem o seu destino
r c : chegndos a Sancio Antonio o
juic ordenou pcie fossem ccreodas ns casas dos
prcnurnidos dclinquc!ntes do diio bairro do lonibo
das Faias, ali! a i amanhecer, o que i s s i r n se
praciicou de sccordo com o adrninist rcidnr do
concelho, e nessa madriignda foram captiira-
dos 17 homens e 5 inulhetes.
O Nicol60, porPni, escilpou-s&, e niinca foi
prezo I
Depois de feitos os interrogaiorios aos
pretos pelo jiiit de dirni~o,e entregues as no-
i a s da milpn, f'oram conduzidos p e l a dito edcol-
i a de crçadorea para esta villa de Mnchiio. c
cmbarcsdos a bordo dn frnga Biana, qtre sc
o r l i ~ r as i ~ r t n ,para eclsc .fim, nn bnhia, e daqtii
foram condiiridos para 3 cadea do hiticlial.
Esics crirninoros foram absol r;(los prln JWJ!
(Coitiinitn.)
Corria o rnno de 1 840 eis que topu um
boato : qw em Dmraru h& tanto diddiro,
gtie um . " d i d u o em potm tmp ganham tan-
to puanfidde que Jimva rico?
Este boato c a l l o ~os animas doa ambicio-
sos, incautos, o rusiicos conipoom, -de sorte
que correram logo ao Funchal a alistar-r no
-
escriptòrio do britanico Taylor. Niio excedeu
o n." de 6 pessons as que primeiro especula-
ram neste ensejo.
H a v i a alliciadorer infames desta escra-
ratorr branca, sendo um dclles que miiito in-
teressou com esta espulat$io ttaiçoeirr. um Ma-
noel JosC Cardoso. que paurou a residir no
Porto da Cruz, segundo a pnriicipaçPo qiie dcl-
)e dera o vigario b u l o H. Cunha ao ~tlbde-
logndo do procurador regio do julpdo,
Os alliciadores vendiam uns aos outros os
misernreis que conseguiam rllicirr, por 510 UO
cada crbeqa !
Os allinndos erom nppeIlidados briganos.
Os alliciados íechavam-nos cm Injns d m a -
neira de uma manede. escondiam-nos em Fiar-
nas Q beira mar, otd qtie che6~ssea noite para
as enibarcarecn- clindedtirinmeilt e pari bordo
dos nnrios q i ~ eos erperrvnrn ría altura dos illias
daeriss.
O ariaes do barco de carreira Loja, por
nome JosC da Silva foi o maio valenic erpe-
culsdor desic trafico infame, tdmando am di-
versos pontos desta 'illia tnilhires de colonos
claodrat ii~anlente,sendo .por bsa processado, e
indiciado eni querella do minisicrio pul~lico, e
coin elle G e r n ~ a n o dc Freiias, Chrintoriio de
Oliveira, Joilo Vicentc Roniito, c Antonio de
Morgeir, nnturaes d'esia tilla.
Em 1 8 i 9 a oagoii a emigraçjo em con-
sequcncio do desengano qtic-trouxeram alguns
dos colnnnr qtie rcgrednnrarn,
O* allio'dores fingiam crrtis em nome
da5 pessoas. qtie t inhnm emigrado. convidando
os s r u s parentes e ~ r n i g o sa rairem para De-
mrrmu onde acbariaia mioas de riqueza; c tal
era a ,enirategia que em crdr aiai carta metti-
am uma pairca de offcitr !
Atd -a<l~dle a m o de 1849 a tmigrrt8a
foi r seguinte :
Mochitm - 166 iodiridum, familirr 4.6
Agua de Pena- 1i ditos I
St." Antonio - 23 1 ditos 46
Caniçal - --
10 • dito8 e
--2
Total - 418 95
Regrcssaram 5 , f'allccerrm em bemerari
189 peR9088.
A ernigrnyjo dn rreg.uezir de Machico, em
relrçito 6s do norte; 'foi diminuir.
Ainda depois de 1849 tem moiino.do i
emigrrçiio para bemerrra e krtil, mas legal-

A propaganda hetetici do dr. tallcy roi


tomando ineremtato, r despeito do- procedi-
mento da8 ~ u c r ~ t i d i d ~ s ellr !
contra
Havendo. porem, no Ftinchal, em Ssncta
Lozis. uma et~bleoaç@odo poro contra aqiielle
dr. Krlley, e f'iigindo e ~ t epari bordo de um
n a v i o de um modo caricito. isto C, em trajo Te-
pn tente 'de mestre de campo, srrnprc muito
conhecida pelo seu valor c bom procedimento.
Foi cavollciro da ordem de Chrirto com
801000 de tença. e r merci! dc outro habito
para sei1 filho.
Casou cotn D. Joanna de Figiieiredo lilha
d e Bfenoel Alfonso de Mrchico.
Domingos dc I'uswnullos, seu filho, rer-
v i u nas gtierras contra Castella c foi oapitao
em Alcantrra.
Recentes no exereilo libertador.
Em abril de 1832 emigraram para bordo
da fragata D. &ria e.', que tinlia vindo de
S. Miguel bloquear esta ilha da Madeira, os
mancebos seguintes .
Francisco Venoncio do lS¶endonça e Vas-
-
concello~ Christoriio tomelino de Carvslho-
Jos4 Anionio de I\ lma(la - e Henriqcie Jojo
Fernaiides. - Tambem e t n i ~ r a r a mo swngrador,
j030 Fcrnandes d e Gorkn, e o rnarititno, Fren-
eisro Teixeira de Agiliar.
Lctadns pnro n Porto Sancto, ali eentrrrm
praçn na cornpanliin proviroria de roluniarior.
e indo para a iltla de S. Migiiel, ahi s c n t e r m
praqa n o excrcito libertrdor, os primeiros no
h a i a l t ~ à o clc! volrintarios da rainlia ri senhora
D. hfarin Z.', e o tiliirno no corpo de arprdores.
Fizeram parte da :exermto libertador, qiie
deeembrrcou no MinatkII~.menos o roluniario
Francm~w YaMncio. que ficou doente em S.
Migufl, rindo pari a &dade do P o r t o em no-
~ernbm&~4 $#, +&telido .o .resto da comps-
ohi aid ii eonreoçbo de &ora-monte em maio
de 1834.
O volmterio Henrique pereceu na acçi~o
de 25 de julho de 1833 nas linhas do Porto
em campanha.
O Christorào. tendo passado para cnçado-
~ ã, pereceu oòs linhas de 1,isboa em 5 de
r e n.'
reptembro de 1833.
O roluntario JosC A. AlmnJa Foi promo-
vido de soldado 00 posto de 2.' sargento da 3.'
companhia; assistiu ao assedio do cidade do
I'orto e oa @errado Pi!ar, tendo parte em to-
das as a q & 8 e combates m's linhas. e f6ra das
linhas. e foi ferido de bala de f d l na bataII~a
da Asaeicrira e m 16 de maio de 3834.
Por decreto de 8 d'qgosio de .i834 Coi no-
meado cuvalkiro da antigo c muito nobre or-
dem da torre e qpda .do mlor Iealdadc C mc-
fito. por re haver distinguido na referida bn-
taiha da Assciceirr ,pela occssiáio do ataque d
linha inimiga.
fCbntiw tia.)
(Cowti~ictnr*üodo ia.' 573)
l$hiitrres de Mlicltico , grandes eiw letrm.
Aldm de muitos naturaes desta rilla que
isem sido clerigor distinctor, 4 digno de espe-
cial mcqtlo o - cogaominado p r ~niinouiasia
- C<irttaespequoio.
Francisco Alvarcs de Nobregi nasceu nes-
ta o 1 7 7 3, om casa
rilla do Machieo no o i ~ t ~de
de seus paes n3 tua da cstacoda.
Fillto de poos pobres, mas hoiiradm, foi
para O Funcliai e rhi acoll~ido pelo sr. Marcos
.ido b@.nellas, recebeu em casa desta r pri-
meira educa~ao.
Descobrindo-se-lhe \alento, rntaram-no d
carreira litteraria e entrou sentitamyjla no colle-
gio de S. Juiio Evangslista.
Já o arrebatara eniiío o amor das MUSQS,
p ~ q a natureta
t ~ o havia criado* mas r des-
gntptIa tendcitcia para a sstyta graogeou-1110
o odio do Uiqpo dessa tempo D. lord da Costa
Torres, que. por lido ser das iuelltores complei-
çòcr, sa tornou seu implacnvel inimigo.
Sobrevicr30-llie, cm conreptencia, núo pe-
quenos <le.igostos.
Acabados n a Madeira os seur estudos, ar-
dor de âprocdtw-se em pairia alheia o trahspor-
tou a Lisboa, para mellior p r o s e g i ~ ioa i sua car-
reira; mas rquells Bispo, que entro era de 614
vas, pude-lhe fazer 16 ta1 perseguiçlo que o le-
<
vou cadeia do Limoeiro, oi~dcjazeria p o r m u i t o
tempo, se nJo ievocaase o poderoso r d i m c n t o do
~iuvoBigpo F~inchalcnse. Do Luiz Rodrigites <Is
Villares, alrna pio, vetdadciro c o n t r r s t ~de aeii
a lilecessor.
Foi posto em libcrdrpc; mar o resio de
sua rido, salvo curto intcrrallo. cni qiio ia, co-
nio pocia. ganhando cclebtidade, foi uiiia longa
cadeia de infortunioa.
A n t a g o n i g i ~do funufbmo. que entfn reino-
ro. T oi perseguido pela I»quisi@, goinendo,
como Bocuge, nos seus catceres, e ultimntnente,
pela segunda ver, no limoeiro, donde lho conse-
guirùo soltura os 1 5hrnosos sonotoa com qoo
soube tocar o an+o do M o i i r r a .
.I6 r egte tempo o amigici a moleaiia íatal,.
~ U Oveda a quem a soffre dar a MO de u*o,
tractar os geus similhantes~e abortido da vida,
c a q a d o de luctar com r a d ~ e r a i d a d c curtindo.
~
longo dos setis. acerbrs angustias, no meio de
penosas priraçilss, aos 31 onnos de idade, achou
que dorin cortar o fio da existen&o. conwrn-
mondo o ((tis j6 tinita revelfido ao seu amigo e
benifeitor. Manoel lotd Moreira Pinto Ilaptista.
Levantou ipropria cçr no silencio da noi-
te; rodeou-se dos livros a que consagrava ar
longas horas de inmmnia; por tí eabeccira M
seus escripios, e libando, como S;ctotcs. I be-
bida Tatal, adorrueccu no seio da eieroidade!
Pelas soas priinorown pomias. adqtiiriti 1
cognominayiio de -
Caniõa p«ltteio.
Eis o sonefo que faz d sua ptria
e N 3 f'ralda do dois ingrcmcs rocliedos.
Quc I c r i n ~ ~eu,o Ccos fronte orgulhosai
Existo de Dlasini r villo idosa,
Povoada da cacairsos arvoredos.

pelo meio, rl&rnda alror panedor,


bcsec estensn Ribeira priguiç,osa ;
Porem i 9 0 crespo na o t r ç ~ oehurow.
Q u e <os lncolos inliinde espanto, e medmi

A s niargori, dclIa; em hora oicnuaJti


V i 8 prlniclrr Iug do BOI
sereuo,
Etn p b i o simi mas paternal morada.
Ao. irabrIIios ma aat
d e d o peqiitno;
O abrigo deixei da patria amada,
E rlrn set inreliz n'outro terreno..

As silrs obras poeticas rorarn iiirncladai reg


irnprimlr por seu sobrinho o sr. .ianuario jttsli-
niono da Nobrega no anno do 1850, -donde
foi extraida toda esta noticia historicr do In/e-
lia Comóea prqrrene.
(ContinGn.)
ALLUV~~ES
Houi~etrm em 9 de Novembro de 1678.
Em 19 de Novembro de 1678 reuni-
ram-se n a s casas da c a m a n os vereadores, o
juiz orâinario, capitem cabo Manoel Cobral
Cationhn. fidalgo do casa de Sua Altcza, o v i -
gario Dr. Lourenço Franco de Azevedo, os De-
neliciadus, nobreza e poro, e deliberaram pedir
ao governador e capiiao general que mandnsse
rcpsrar o muro que defende a rilla, para evitar
o damno eminente que estnva ameaçando a ri-
beira, em conseqciencia d'aqiielle ter ficado ,ar-
ruinado pelas ~ g t ~ adas aZZui~iaO do & 9 do
mcsmo mez de novembro de 1 6 78.
Anno de i 467.- M o hinverno, e de noite,
teve logar uma a l l ~ i v i i i o que levou o oratorio
dos frades. e a ermida por elles cdificada jiinto
6 ribeira, em Frente da ospella da Illisericordia,
- como jfi se dice.
a No rnno de 18 em de
, sendo rignrio desta collrgiada o R. 1'.
Doutor Sylvesire Lopes Oarret i o eiiccedeu . a
grande cheia ou d i l u r i o da ribeira desta villa
de Macliico, que entrou om e g r e j g e r entulhÒu.
Aba4erain-se 35 moradas de casas na villa
e morreram 25 pessoas.
A imagem da Virgetn N. S. do T q o o u
saiu com lutes ( coino alguns dizcrn ) ou roi na
cheia.
~ ~ n t a - sque
e algumas pesJorc aurirain no
m u r o da rilli tocar uina carnpriaha, a t t r i b i h -
do isto r aviso celestial, - ou dos anjnrda gu-
arda. -
Para memoria da poaeridade faço este
declaraçùo. Machico O 1 .O de novembro de 1 7 4 9.
O viga r i o- Manuel das NM
PronfoCiTO
EX~~O doCL.*
~O
A folha8 31 do tombo das eecripiuras da
collegiada de Mocbico.
rança triste. mas interes-
sante (i posihdodc
do apontosa al-
luuião acontecida na noite de 9 de
oirtubro de 1803.
Em o dito dia. engrossando uma chuva que ii-
nlia dado principio 8 ou 9 dias antes c augmen-
tando-se mais com a noíte, encheu r, ribeira de
modo que demolio a miirsll~a, a b a t e u a ponte ,
innundou i villa de t a l sorte que chegaram as
agiirs the a altura de 3 corados na egrejr. o
em todas as ruas. Esta innundaçáo procnetteti a
todos morte; porem um prudigio evidente fez
com qiie se salvassem todo8 excepio 1 4 pesgoas
que pereceram arristadns pelas a p t a s , e nt.ter-
radas nas casas.
.A perda em toda a freguezia foi calcula-
da em dois m i l cruzados.
a Em cnnseqiiencia deste e9panioso castigo.
que a todos consternoil, se fizeram duar p r o r i s -
s6es de peniiencia : a I Foi conduzindo as ims-
.O

gens pnra a cspells de S. Roque, - a outra $a-


tisfoctoria n a qital concorreu o povo quasi todo.
E' uma bem aummarie noticia do dito m o n t e -
cimento, que p ~ r aconstar 1 quttnto basta. Ma-
cliico 1 0 de Dezembro de ' l R03 -
O v i g- a r i o
Eloi Nery da Silva.
N. D. -
56 fica d i t o em o u t r o logar que a
capella da Miaericordia soffreu muito, e foi le-
vada para o mar a reneronda imngcrn-da Senhor
Bom Jestcs.
Alluuiao de 96 R'otitirbro de
. Da
ra dirigiti
18 1 5
repre9entar;jo qiio o senado da cama-
0 0 P r i n r i p e Regente, registada a fl."

extractainos o srgciicite trecho -


99 v. do L." 9 do registro geral da camara.

a C l i u r e i i iima agiia 4msianternente grossa


nnquellc din, que durou nernpre conrtante pelo
erpngo de 1 5 Iioras.
A ribeira enclieu. que parerin qiieria e n -
giilir casas e Iiabitantes da villa, e fez iinla des-
triiiçào nella e nos campos ainda maior qrre n
do anrio de 1803.
~I'oi tiio grande a força de ngiia qiie se ac-
cutnrilori na ditn ribcira, ocresceniondo o seu
irnpulw cotn n inistiira das materias q t ~ ccosdu-
ziu. qun derril)oci 3 ~ n i i r n l l i a ,qtie (Icfendc o ril-
13. n:i ex tensfio de niaig dc I 3 braças a scr da
grossiiro de 14 ~ialnios.9)
r\ carriara pediu u rcl~nragiio da r i i u r a l l ~ a

1' * t i a rlo E ~ i n d o ,[nas ,150 Ilic foi coriccdido,


- . .iiiinndn a governo ií cariisro o d i n l i e i r o
par:) n o l ~ r o d a iiora intirnlliit qilc i t n p n r i o u cni
11 :2 166; 6 l reis a que deSv~idca r i l l n , -c i i ~ .
I0:038$C>3i n qiic defctidta n baiicl:, d'nlcm ;
IIW'W wr pago c o i i ~a 6.' parte d r dcniidia do iin-
posiqào do tirilio. Ezta obra coniccoii e n i 1r) 16 e
luj co~,cluidrcni 1 8 23. - Teni a c i i i ~ r e l l ~146
a 1
pés de co~iilwi~iiento,- 22 de alio, c i de grus-
Silf3. --

(IS n scxie fcira 2 1 ,- rcinnndo o vento de


Lm z .*zic, conwçati ilciin cliiiro delgada , au-
I niido progressi~amcnle,attr que no sabba-
di -- 22 - se tornou c o p i ~ a ,continiinitdo as-
sim ate ás 1 I c iiieia Iioras da tnanhii do dornin-
gn - 23 - rerultati00 iiii)r iilliivi5o si~periurB
de C) de ou.iubto de I 8 0 3 .
As niuiias ntadiiirns nrrosindas pela cor-
reiitc iopnrom cio p i g à o do poiite, c fariam tima
repreza eq~antosua t é (luasi defronte de N. S. dn
G r q q 0 iinpulsn da ditn reprcm derriboti o
iiiesmo pega0 c um irsveas8o da m i i r o l l i n qoe
(IcS~iidino bairro da titicira d'atcrn, mct tendo
tili! I)ra:ri tlc ril~ciriipor este lado, íjtie derriboi1
duas c t m s baixas, i n n i ~ i i d o utodas as oiitras da
Iroiiteira da rua,
As Gimilins daqiiellc l ~ a i r r ofiigirani, e ir80
perigoli ncnhtirnn.
Nu Fajii rlos ri~los,rrrgue7,is de Santo A i i i o -
nio, p c r r c e r a m duas mollieres c n i conseqticncin
de cima iiiicbradn qc;e a r r a i o l i o pall~oc;a ondc
C S ~ ~ V R ~ I I , pndcntlo eaceprr-se o riiarido d e uiiin
d'eIlai9.
As fazcndaa doa baixos da ribeira soffrerarn
un) d a i i ~ n oconsidera vel, 'l~emcomo as otltras
terras rmpinndns.
A r a a ficori alnsttsda do madei-
r a inlinines e alguns gndos arrojados pelas nn-
das tlo mar. Era orna v i s t a que sobremaneira
tons\ Crna v 0 !
No calti!io da barida d'alcrn foram s t i l n i c r -
gidm um barco dc carreira, e o i i i r o d c pesca ,
r sl)l>ierrados ?, - i a m b e m dc pesca.
No dia 2 4 cnci1inuou a chuva para o lodo
do Sul. solfrendo nesse dia grande danino n 110-
to3çiio rlc Sento Antonio da Serr:~,e, seria rima
tiori depois do mcio dia, npparcceu inopiiisdn -
,nrcntc a ril~cirni80 cat~<(aIosa,que cau9ou gran-
dc espanto e inefIR.
Prouidenciiu
O sr. gurernnclor civil, o consellieiro - Do-
rnir~gosOla +o Corren dc Azevedo. deti cnergiens
pro ridencias, tnandnndo prornpios noccorros pa-
ra serem distril~uidospelas pessoa, m a i s ncces-
si te0a.s.
No anno de 1 8 13 coineçsram-se os repai-
ror de anlljaq a3 niirralhas p o r conts do Estado.
Trlf8es
Na rioite de 26 d e o u t u b r o de I84 2 h o u v e
um tiif;io dc vento sul, qrte descolmoii 36 casas
e abnteu 3 - no Indo occidental da freguezia
n t è o ricluitilio.
As ias89 da 4. soffreratn r n r i i t o estrago
nas I c i r s s c icll)ados.
Na tarde de I 6 de Fevereiro dc 1843, se-
tiao i I l i o r a s nieia da noite, Iioure iiiri tulào
e % t r o o t d i n a r i o , que parecia t i i d o d c s i r u i r !
A 5 casa3 f i c a r s m Betn beiras; m u i t a s janellas e
v i d r a ~ n sf o r a m dentro. e Gcamm damnificadss.
A e g r ~ j n m n t t i r .eori'reu b n t a n t c . A meta-
de do j a n e l l a da capclla ntúr foi dentro, e o ven-
t o quc p o r nlii se eneanou foi a r r u i n a r o orgíio.
D o mesmo m o d o foi destriiida a ~ i d r r ç ad a
cspella do S ~ n c t i s s i m o .
Tambem roi d e n t r o a p o r i n travessa, sen-
d o nrrojadn n tranca de ptio, que r segurara,
para o p6 do p u l i t a !
A ontiquissiirta drqocira, que hmvia j u n t o
6 pontinliu. t e m b o m To1 d e r r i b l d a .
As crisns d e colrno, da r i b c i r a secca a t é 6
banda dealem, f i c a r a m <,unsi todas descobertos ;
notandu-se q<ie estes biirros nada t i o h s m sol'-
frido i ~ anoite dc 26 d ' o u i u b r o de 1 84 2.
IJepois do r e f e r i J o tufjo: f o i presenciado
por algu;nas pessoas. que o ninr siibiii p o r p o u -
n, t e m p o iu m a altura extraordinario, nlorigan-
d o as i i i a s vago3 m a i s de 20 brayas p c l s t e r r a
dcniro. acl)aiido-se n a m a d r u g a d a segtiinte os
vcstigios disto, alguns peixes q u e f'otam s r r o -
jltdos I (Coníinrin.)
8DA
ANTIQA VlLLA .DEMACHICO

Foi n j o inlêrior 6 de 23 de oiit"brt, de

8 4 2~ cl!ura foi copiorissima : c+u urna Liom


I,n d'ague, que, se durara inais meia hora,
neo Ficaria pedra, sobre pedra. O vento reinara
de iAestsuest& ç o d o nas anteriores alluriões.
governador desta ilha o sr,
.I$ena C ~ I ~ W
c~uco~ule. de Fontes.
Veia ser administrador d'esic concclliq o
rr. dr. :ticlieiam de Criio Corria, 'que pediu
alguns meian para o cncanarncnto da ribeira.
scrrindv-se d'cssc dinheiro riirti- gticrrear a c
loiçBo de depciiada~.inaxime r csndida t ura do
conscl lieiro #a(!Silvestre Ribn'ro. A pctar de
todo3 os esforços e riolcnciss qiie ernprcgou,
ficat~rencido. Foi victimal d a sua paixso n es-
doo concellio Josc' An-
crivito-da d m i t > i s t r a ~ ~
t o ~ t i nd'AbnaJn, c clemit tido por intrigns eleito-
raes do dito sr, sdnliriistrador.
frcgtirxins (Ir?Sniicto A i ~ i o n i oc S. R\o(l~ic,C ar-
~*iiiiioiii)iiiiios ~ O i f i C i oi i~n <*irln<lr.(1Cs t i.orlh (Ia
I I I I : I : frii n prlo iiggr iu hIahii(.l tlnsq +No.
vc?b IBi.otoiibiro :t,~fl; 32 n.Qtio J,.'
."
No I de noreinhrri clc I i-5bjlcin :din .tlc
sal)l,arlo. polns 9 Ijorns e A i n i i t i c ~ ~ odn
s rnniih~,
cstniitli~Iinric do p O i o .i i>iihdb\ ahtra {IR !6i~;n,

as inoiilcs F cairipob dt!IIa, por q t ~ e(I~IWII'


r l i e i i ~ cd o iii,ir eliíroti 'l)cla ri113 dentro aid ii(.i-
iiia d n l~oriada dita rgrrja rnblrit 4 .sem com
tiido rili rar;nc$t R .
A rnrlientc Oo iti.ir ktitrnii. pela 'Hbeirr
R I t? tltafront e de : m.1 Scnlirim dn Qfntp,' -1 NB
Ilio; q ~ B f i t t~j ltrt4co2 riiri i1b ~ r t l t c ~Franco
(
I'irei (hr~jl>O Im-tn lic (:lrit/dro).
O infirar i ~ i r b l ihn chltfiilh tia htitekitortlih,
initntloii ns a11atri t< oi.tinhicnt&, (evnn~oic .i

P ~ Ijirocis93<l
Í I T ~ D ~ c111 ~ /)AI R B i i l l a , cnrnntrriii-
do-sc cntn n prorkrúb do ketiiictiiiid .i$craiLeti-
to. que trrtin o I,riirficinclo hlsiiildl ISilH6liiid
(Ic Vntconcrllod I srirtiratii' p n t n iitiig 'd!i
ponte (ln i i l ~ c i r d , tinrln rbiotnin dd A ItI&imn
se clignncw I r , p r ' siitr mircriinrdIn,
ir srrl)r~.I)a 00 riisr. Coiii cffcito roi 1)crih sivçido
niirir os rri$*s blhs 0 + ~ t . g d f r i . 9 ,d ~ n ; v l o A .n1 1 1 cnr
Oiantc o n ~ á rno ocu l i i i ~ i i ec boi~onqosn.
R'o dia segilititc se fizerani preces no ca-
pelln do sat>iissinio sacronict~locom o senhor
etlu ) e a imngeiri de S. Roque: ,a vesporn
desse dia 4 noite, pr6gou o revd.' vigario Ma-
nuel..!os6 da Costa e Silva, assistindo o povo em
geral, coniiiiuaaclo csios preces por nóve dias.
Na scgutda feira, 3.' das enchentes, hou-
ve P r ~ & ~ de a o yenitencia, séndo a imngern do
a dos Passos, lerada por 4 clerigos
~ r c i ~ i r t xsr.
correndo os pessoa att! O calrario etn S. Ro-
qcic, acomp~nli#o esta procissèo nibita pon,
descalço, e muii?s~peiii tentes adiante.
Tremor de i m o eni 9 de fevereiro de 18 0
NU rnanllii d'este dia, estando o povo
ourindo m i s s a cedo na cgreji tnatriz de& vil-
la, que dizia Q beneficiado padre Jose Botata,
sentiu-se um al~slodo terra, que durou algum
tem/;,,
O poro saiu - atropeladamente dr egrcjjn,
n1r8 rijo- perigo" niiiguem.
Go/anhotos
N o anno de 1 84 4 arribarsni nuvens in-
i
~ ga f a i ~ l ~ o t o svcrlgarmeiite cirru-
t e n ~ i a s i m dc
qbs e e m l h o s ) das rrgiiies u ricanas.
.Na t r a v e m do Porto Sancto enconirarsrn
08 barcos corclôcs d ' e s t e ~insectos mortos, táo
c s p t ~ s o ~ u uirnpedirm
e a naregnç80.
O littorrl da ponta de S. Lotitenp Gcbti
coberto de montiiros delles, arrojados pelas
ondas.
Aonde poorarrrn, dcroraram toda a ver-
dura qac encontraram: AtC nas serras devore-
varri 0s í'olhagens do arvoredo.
Notou-se que 'os gaiatihoios, !que~ 0 t h -
vam e com'iRa as iif'olhse de :iiohaiicos,Oiian,
morlos.
Desapareceram inopioa&mente no tnec d e
janeiro de 184 5.
As tnullierea aíugefitavim-os drs horii-
cdturre com cannas e ptíus.
Foine
N o rnno de 1847, em janeim, oomegau a
escrceat a irnportaçao de:cereaes, por que no8
mercados estrangeiros tin%am estes obtido um
alto preço, a par isso para I4 corria o commer-
cio coin clles,
Em meia& de ~ever&o~calcularrae rpe-
nas eristircm :no mercado ccreaes pnra o comu-
mo de t)m m c i , rccciaado-se. por :tenta, uma
fome espantosa, alids mortifeti.
A rrresiia dos generos aLmentiaiw c n s -
cia de dia para d i a . Chegou novander-re n -trigo
a 21000 t a d n rplgueire, e d n h a . 0 que tender.
O previdente gorernidur a v i l de entiio, o
ar. coneelheiro Josd Silvestre Ribeiro foi incan-
sove1 em tomat provideo6iar, ji c a a r a a n d o s
ornara muoicipil do' Funchd, ji o toraielho de
1 s ti , j í o corpo tlo ~ i i ~ c r c í i ,, filial-
iiiriiir, a s n i i c ~ i r ~ r i i l n ~cl c sprnprirtaiins, b i i s e -
guinrlo :irt:ii!i:ir iiiii f t i i ~ d otli? 3?:h00$1)00, reis

A c o i i i i t i i c ~ ~cor i r ~ r r r ~ n tdn
l u gorencin Jcg-
irc fi~tirloç. r ~ Idirigir c inthi4 3s nl~crncri~s. rra
corttpos t a rlns scnliorcs t~cgnrinntrs:
Fidvlic, rlr! l'rciias nrnnco, .secretai io.
d;. 11. Rlanily, T l i ~ z o t i r ~ i r o .
.
l \ u l i c r f o I,cnl, E. R l i c o t ~ A br~11,I\ a~ttlor~,
S,illrq d:al<lcirn, c liresicl(*tiic o sr. g n t r r i i a d o r
#civil.
A roiiiiiiiss9n npreseiiiot~no n i t r k n d o :
1 r , ~ w l oZtnyo, 1 nioios Oc fci,jfio.
l<ni 3 {Ic obi i1 liela cscctria Ah, oten. 104) nioior
dc riiillto. o 1 0 0 trigo. 1Ctri O d ' n l ~iIi l~nls
caciirin Ihrtrjo c filliog, 7110 t~arriq dc f a r i i ~ l i a s
c 19.1 sacros (1c arroz. Etn I? (I'aliiil p e l o
Eclipsr. !i00 l1ni.i is (Jc britilias. 1Siti 25 dd hbio
pelo (Totn~t,!A7 q t ~ i i i t n e sde III~IIIO.
NCR{:If t ~ g t i c t i afie f i f ~ c l i i ~na0 h se ~~htitm
t i i t i i i n fotiii, 11nrquc Iiotirc a l ) i i n i l r n c i ~i l c icilis-
tnc. h l t i i i n g c i i i e dc S. Cruz a Cacilh t i t i l i a r o
sorcnrrcr-$c (10s IavraOoi-rq para Ilie t e n < l & r c r n
#DA
ANTt6A VULA MACRiCO

K u mino dc 184.6 rppareceram tia circula-


çao grende paire dos pcóefas cerceadas e furadas,
dcndo por imo regcitadas . pelas casas de com-
merdo c i i ~ i i 6esiibe~ecbdntoseomrnérciies.
C o r r e u enlJo que eote dinheiro ~erceadofora
importado de Gbtztldr por. heetocikhleb 'judeu&
As pessoas necessitadas ttocernrn urnq
peceia, 'que renbirtn no valor de 20U reis, por
t 2U, a 1 30 cliiando miiito.
O odn~inislradordeste concollio participou
eslc acontecimento ao governador civil, O q u a l
deu algumas prov,idencias, segtindo o accordo
tomado com a associa~iiocomrnercial d o Fuii-
.
clial,-.tnand~ndopublical-as . por edit al de. . . .
h's tarde do dia ein que foi o dicio edito1
;~>ablicatloncsia villa. o povo, ( ~ i i osc 0griipoii o
a PcibIii~osiio, aiiloi inoci- sc griiaildo. -
,oicv i r
rcisst!1tr0o f
0 atlmit,isl rcidor sui>aii\aio do ronccllio,
o sr. All)crio d'Oliveii*a teve e Tcliz Ic111brot~~n
dc npazigtiar o ovo dizendo-lhe. -
Pois Itein.
I'ossn irtdn !
Sdccns cxtr norditt ni*ias
N o prinripio tlo armo de 1 76 1 (izel.acir-sc
preces prlblicas e n ~4 d'abril por causa do iiina
grande7cêcco. .
17,tii ianeiro dc 1850 deixou de c l i o r e i
siiccessirahente s i d 6 tnee de fevereiro scaciin- -
tc, rcsult aodo tIailiii unia nêcca cniraordiria rio,
qtie era cnkaiadi como Úin flagcll& iineaçnclor
do tiiiia f5rnc igrial B do snno d o 1847, tnaxi-
nic tiar frrgt~erias do sul, e neste concell~o o
do Csiiiçrl (oflicio do adtninistrrdot dc 19 de
jntieirn de 1850).
Kin t do fevereiro, o orernador do bis-
B
pado, n podido do govirnn Ot civil, ordrhoii
aos respcci ;v03 ~ > a r o c I i ~(II!P
s íizesseni ~ I I - F C F S
piiblicas, e assim roi c1ikpr;tlo. fitendo-se pro-
rissiio dc pcniteiicir, & .
Ncstn rrcgtirzin dc Dlatl~ito iiiio Iiouve
grandc sêccn, IForquc se t i r n r a i i i totlas ac Icra;
d a 3 e tiiciteraiii-se oii giio.
O g o v e r n a ~ l o r civil de eiitfio, o sr. c o i i s c ~
1 :
I l i c i r o dos$ ~ i l v e s t r el\il)eiro, disse cio scci of-
fkio ri." 1 39 tla 2 . " l \ e p . -fi Ilriia p l i i l o s n l ~ l i i a
H ilcstlrriliosn c altivo p r r g i i n t a iieslns circitnrr-
u tnncias (i(? R nattirezn n3o nl>c(~ccc por retitci-

rra n leis gerncs e iinl~roscr;l>iivc~s,c argiiii)cii-


u t a coiii e350 facto para r c g e i t n r aubt1iiss50,
nos s u l ~ p l i r m ,c as fc.rvcrosor, oraç6es ao Oint~i-
r p o t r i i t r . Sini, n i>at titeta obcdcce a leis grrncsi
.\»as clueli> p r ~ w m w e c iessas Icis? Foi 1)eiis.
a Iltiinillicmo-nos pois aiite os setia Decretos. C
iiko tios ciirorgonhcnios de Ilic pcilir socrorro
*ria8 nossas i ~ E a i i l d as q t ~ a n d o esin
I>ivdosa crença tleixasse do asreni n r ein solia
a das convicçòes do cspiriio, c a i i r i r i a em t o i l n n
.caso n j o arrancar POS i n l c l i t c ~ a ron9olaç80
cinica. q ~ i cno3 dolorosos i r a n r c i da vida 11oclo
n tcr o desgraynilo.
Comrçnii a c l ~ o r e rncsie concollio de N a -
."
cliico nn ~ i o i i cdo I do mnrço p o r rol-ina qtrc a
terra h011 rcgada para 20 dias.
No niiilo cIn 1 O I a drsrobrir-
sc i i 1 1 1 ; i i ~ ~ o l ci sa t rio9 iiiiraiiics.
l i t n ti111 I,it:l,o qtic sc c r i a v a na l)Iiillt2, C
r a o i , ,IP tiiodo qiie nfio I Í r n ~ a3111.0-
vcita\cl.
Csin i i i « I e s ~i o foi I,~~ogrcilintloo ilcsi i-iiiii-
do :I ~ e s l n~ i l a h i n ~ i i Oo O S ~ Cg n c r o n l i i ~ i c i i i i c i o ,
que Iiavin I,n ri*rgtirain rlc F l i ~ h i r o , íIn iorlc
mliinliriciiic? sc v;.

Ii'1iitkw1itt do t\jolt~r.n-riwihitr.
1Csta @/~i//@inifl foi i i t i b o r ~ a ( l ~w,g t i r ~ d oc ~ i i ! G
(641, (lc 1,islion ricio ~ . e ~ i r i i c i i dci o i n f ~ i ~ ti a i11."
.
I q t t m l i r g o i i d l\lnOciin VIOS fins do ,jtiiilin (li:
3 Kit:.
I)biI4 iliss drpdic r l o dcdcinl~arqcie rfcain
~ i o , ~ccoiiikyotc
, a apphrrct-r algiitir rncos dd
c.hblr,ri iio 140ii~*Iiul.
M o (lia i I 1 r n 111iinr;rol
c.aso tipst 3 ~ i l l , ~ t, ~ usitio i l n I'c~rit i~iliri, o iiics-
ire chlnf'i~tt: Ai~tonin~ici.nnrir\m,'flue t i r t l ~ v i t i -
da rlo T'ciiiclinl, aoiitlc rs~irthii~rnlinlliiii~tlu. Jioi
rrrolliitlo ho Iiosl\ital (13 r~iisrricor(lia,o n l i i i:)\-
Ircct'~ ! (lia5 d ~ p b i s ,
O 2." caso fiji em uiii visiiilio tlnqticllt*,
cluc t311il)cin ~iicciiinbiiino dicio I)osljiinl.
t
O sccrciario dn roi~iri,i&Ao ntIr,,ii,ist t a i i -
ra dn BIis~ri~ot(Jio, do$$ A n t m i i o d ' A l i n n ( l ~ , foi
logo no Ii'iiiiclisl nrrnnjnr rci,ic(l~os, rnnf'oriiio a
iri(lir~<;ii(ido cirbrgiào (10 pnriido tln cnmarn.
Iirlcrinoo filctlii~d. c 6d mesrtio tktitlio hoiiiioii-
iiicnr níliic:llc cIrsgreçado ~ ~ \ ~ n r c c i i l i c t \ar, t o si.
g o v r r i i n d o ~ civil, Coitrciro.
Siin e*." i \ ~ n i i d d uiinlidiliaih~iicrilCa (Iiieu-
tia do 5i)#000 kcib hb '6r. ritlii,itiistrr,d<ii desir
colicr l lio, Aguslidjn Rrii~nrihdo J?etic~ti.oiti.t,pn rn
soccorros. 6 i l i b p d ~ i ~ $da o coiniRi4g~o ndini tiir-
~rativa.
SCII~IOc ~ ~ t i v d h i9a b d i ~ ~ ~ j i i k dh i )a c i r t ~ r ;
gi9o na rasa iI:i rniiinrn, o sccrctat \o pkol~bz:
e q t k cles(/t? 10 O ddbihha ldt~iddd.4 htc'didas crn
?i
ortlir~rn dtti 'd1~ke1- 'sb riih h d j ~ i t h l ,dkdr fossètrr
vrcnlhiflns "s pes'fhhr ckoln.iects. crfltn dé 5crt~11
nhi rrtCtiditld$ j d h c*iji~i*gfcio,
jisgbs (li cni~/ri~rio
rstc itito pbdei ia ''htirilk. n tcidas 6ht sctns cn-
snc, C ql1P,'j~l)~i ? diid bln, 8c~~5-i;~ o' Cfd~riit~ist~n-
dor iirir h re/ele,.Miikdlltiin (i dlfijjbbi(gd Qn kow-
?~tissfio.B (1 ~ d t l i i n i ~ ~ r ~ f"fio
l o r $4
, Í!dprflit1 cain
t n , liMli indignado
i ~ n ~ ~ n d hdhib cnnira o litopo-
nhiiic f
NckJc dia, I r> Hc, jti!)ih Ai? i d h k ? cohcor-
rri, o IIC('O - 3 ~ k r c j n ' i l e'(i. (Ic 1.í 'cio
III)IR ~wocissfiud(1 ~ t e ~ t11ilia
iit i j ~ r ab t!grpj~~inia-
A r p i i l c i ~ i i nlili gratsniido, coiti nsl~rcioas-
scisi;iOor, i i i ~ (lias i s t l t ~ t c ~) ~c i .r i l gifif) ~
nflorrric, r foi iIi! v o l t a para Sniirrn r rfiii~
rlc scr soc:coi.i iilo ~ic.lo cirurgi:io S i l v ~ ,ila i ~ r f l i !
tlc 23 ,i~tIlio,c l;í I'~IIc&'~I.
( ) n t l i i ~ i i i i c ~ r ; i t l c~l ~
o rc o ~ i c clio,
l f+;illoc*crido-
I l i e a corsgcin, r e t i r o t i - s c p n r n Snncia (;r~tz
c o m tb0:r :, srin fn titilia.
N:io Ilncciitlo ciAifgi.ln I i n l ~ i l i l a t l o tircta
villn. o nliiciitio do 2." aniio tln cschciln ir~i:dico-
cii.<trgirn, .loào A g o s i i i i l i o d'Altriatla, tlc cotii-
pwill,in cnrii o prrifedtot 'rrgiti. .Vos+ i\ln rrigno
tla S i l v c i r n tlclil)ernraiii.sc 3 a l i ciidct. c soccor-
rtir n i pesstJ8c n iãcs(lds; i i i i n i i t r a i i d o - ll1r3 1)iliilní
do dr. i'ith, i i i a ~ ~ d a d apelo g govc>~ ri!idvr, c OII-
iros i.diilr(lios rccotflinciiclndas r co~,li~cirlos.
N c s i n I iisic coi;iiciictcirn,o b c t i e i i i r r i i o 01c-
si(lèiite t i a catiiaro, » s t . focio rlc hcttoiroro t
flol)tisIq, qi,r sc nc-hnrfi rio P o r t o (Ia 4:riiz. nkii-
(li<; logo a csia villa e coiivocoti o (:aiiiarn c x -
n i c dia 25 dc jcillio, c i i i ciija
~ r a o i r l i t i n i ~ i n i ~ i c no
scssRo, e qiie colicorrerorii toclos os srs. rcrca-
<lot.rs, .losd Cnciann Figiiriron, brbi,c:;sTo .109t?
O o t l r i iics tl'Aiinaila. d ~ i l i o%'illleria de I.agos c
JniIo Ií'c(lro I k ~ t i c o , Foi (oiiinda R dcllbcraqat>
argciiiile :
N (Jiie sc ngraclrçn n S. rk.' nn valiosos c
I . I .
tf l~iRir,ptos soccorros qiic cnviocc iiarn ncriitlir
..ai) gr:~n(Icnt1Iiii:i t,
h t r s , (Ia( I i > ~ g t n ~ : ~ d
> no p i i l : ~rla
i c b o k ,I-IIIO,*-
u i c t i i i i i ~ dn
iIc

~ ãIjniirln
~i (\':iI611i.

t1iiiic.n i(rti7. iI:ii- 89 (itoi i(lcticias saiii t : ~ itn í qiir


SP Ihi: r ç r l R i n n ~ R i i i ,nl1aiitloi1niitln 9 s c i ~lognr n
l ~ u l I O ')C s a i r 1 o l l i I! r o t i i ~ l i i n t i i oo
I i 0 ( 1 r . ,Ilho.(n d'Olityrir,n\ iriblis fcii o
, I siia I I I ~ ~ ~ * i q i ~ t:t l t I ~, i l i t ~ i ; ~
t:i*rln r ~ , j v (:Ilt: ia,) I s r I riirrgin
t l t i c (; i \ r c c s 9 a r i ? 11vI;t S I I ; I i(1iitlc o [ : ~ o g v r i a i . i ; ~
n,
( 1 Sr. 11rmi(lcrilo (In * v n i i ~ n i afili o 1wrtntlo1-
. t
rl'c.sia \>nrtiril~ni;rio, i i ~ ~ i fs lr on r n i i i i t i l i r ~ Imrn o
F ~ i i ~ c l l a6111 l , (i 1113ior ntjtwgaq30 c fisco r11: vitia !
.h l v - i i i s (1 sr: (;oirci.iro r r c r i ) f ? ~ lFsln f l f ~ l i ~ b

i i i p t Iadoi o t l r nlvar-;i i I c i i o -
l c :
iiiraqiio iiirt 8 i iria n Jose A i ~ t n t ~ i (I'
o A l i i i a t l s , rs-
I i r I i<:. i i i n t a , r t i I I siia c-

I!slo c i i s t i igido I I r r c l t s n r-$c, ptir


g nlinppitnl
sr i. ~ i t i ~ > ~ - ~ fio rlo CIC S. a. I r n p ~inl; i inas
Ncssr ilirsliii, (lia, (??I! n &. ~ o r ~ r f i n d o r
f : ( ~ ~ i t : ~ i r no .v- ) ~ n l m t ~ l ~(I.n <ti111
l ~ qjtrd;o)tc dc or-
tlriis. Rloiira, c tlo t l i i o sr. ~ i r c s i t l e i i t ccln cinriinr,a

I i c l i * r p i ~\iiir I i f n r i t n l iin cagn do conwllic.ir o,


por it>dic:içiin do c i r i i r g i f i o ClinFeg.
Ithi a q Jirnvitloncin.i rt!ni~itnnrniir ' os Iralbi -
I ~ I ~ tIt:stnI W villa.
bl<itc~ r tlh <r It~3Jlilt-i) (icoii wndh clii+tc*lor o
~ I i c i bCii-Cri~iQo'(;ilhbÊ,, h-titlnriti., h (licto rliiiii-
tio ttn C
r4?llhlli' if dllrh, .ri: A ~ & & t l d r o J'Aiii>a-
t~a. c c,qli.rtiic,iro, .!os< h i ? r c i a r i h ' d i Silvcirn, í a -
I I I,otti srrricu.
Na ~ r o i i 26 cli<:goli a csin I i l i a
o scli :!jtiilhtile, c o (licio
iilar,). * A ~ I I ~ C S C I I ~ O ~ ~ - S C - ~ I I C o
iioiricndv *aditiiiiist rnclur do coiiccllio iiitcriiio.
niiioii;; d'~.h,,adi,O eil>nz R s rasòes p o r
q t r r I I i c ii1iqi conviii1i:i n c c c i i ~ r nquellc cargo,
olli*rc.i:c~itlo-~eiocler;a, n prestar to40 n acil
i't,at*dn t i ~ i l i Iod~t ~i ~(1:) l ~ ~ i ~ t n ~ ~ ~ i ~'~~ICII. l ~ ~ l c , ~ ~ t i ~ J
tlitfns csiaa rnz<?c.s, foi lo o noincntlo otlnliiiis-
ciail,>r tlo C O ~ C PfiI tE~i!idd ~ ~ ~ ptcridcnio tIn cn-
i i i i i r n JOGO d e 4 iiryonrt fiqtrstn; com a cnti-
't
diqiii ~ J ; I ~ ~ I I E ~ C : i f \ t t r ~ J n , lia ritr n\ltcui:in, (liri-
gir 09 i i c g w i o s (1a a t l t n i n i s ~rsçiio, o q u m s s i ~ t i
b
ciitrrl);rttl.
i
47 sr, i,$tliotn Coi v i z i l s t o ~ i o s I ~ i l ecl ficoir
I~ostantoconnicrnada. vendo entrar ung a p t ou-
tros 31) cl~olericoal I'cla rolia de iima l ! o r ~ ,
drpais de cornst ~ l g i t m d relriçiii, e& cnsn dri
~fihlt?dildAlhatlá, saio para o Sanctò' da Serra
com destino I jadtdt coin n dfnrchnb qrii~ltado
. . Jis Aiheirieira!.
seiraido
Nisjc cliesrnò dia parilu para r cidade; c
inoiidbh logo c s t g a 9 de pilo o bhlablla e arroz,
porque neati liao t l a v i a pto 6 venda eõi
'

con~ecI~icnriadas padcirns terem rhandnnedb


nn estehelqcimeti~os!
(:urnprc 8q1ii rnencion;r o noino do escri-
V ~ Oda ndiriinisira~ío do concellio; João h n -
circo de Metam& C<tbral,que dorente esta epo-
calti mi tosi prcatRti9 relevifiic<s oer r i ~ o spela
rrcii têlo c assidrridade.
O sr. Betfencourt Uiiptkfn, f e uma boa
ed~ninist.rac;Go,ji pela. prudencim é rectid8o com
que dirigiu o a - negocios; l'tzeodo-sc pnr isro
credor da estima geral, e coma tal ainda Iinje
r c i l , 6 pela cnridnde psra com 'òs bcus
idrhiniqi railos ri30 poupando sacrificios com' ris-
co da aiia v i d ~ ,oíTcrcccndo até rnesrrtb B m a
gratificaçùo pata msteatnanio .do bosi>itol.
Tode t ir . estes serr iças relcvnni issimos nùo -to-
-
ram apreciados peld goreinu ; qttando aliasi
sc dciain ~ o n d e c o r a f i j e b~ isdiriduos qtic, trhn-
iridos de mkdn, ao aferrolharam ein ~ U s scabes I
I)A
ANTIGA Vlt1,th DE MACkZfCO
ILHA DA 1I1ADEIRli.
(t io do I . 87 7 j
5 I I o r ingrnlidlo :i

r i I c.ii,cirgi;ii), o si.. h l n t ~ o e l I'igiirirn iIc


4I S . ( i i i c i i r c l r v n i i t c s s c i . v i ~ o s lii.cslados
\>rils <.si<: l i i i i i l ~ n t i r ocsr:iio t l i g i ~ o s tlc i o d n 'i1
i*f~iisi(lcrn(;;io.
A r n tlinrn t ~ i i i i l e, scasiio ilc 10 i l e
s r ? t r i i i l ~ t . n(10 i i i c s i ~ i oniiiio do IH !)C,, solou-IIw

.
o s ~ g ~ i ici iIoiirOr i :
O S r . I ~ r < ! s i ( l r ~<lekl:iroit ~~c -(lito o c i r i i i -

.
n gi50 ,\l:,i~ncl liigiieit-9 de (;linrrs,
(lia ?I
i : ~ l rI
~ I I C r i c r n 110
! j i ~ l l i oi ~ l i i r i i otornar corita tlo 110s-
(Ir
SIicsta r i l l a . foi t ~ ~ ~ r i r l a r l t )
i-c-iii-ar i i n tli;, I)<Io c n r r e i i l c I i o r o r ( l c i i i iIc S.
6 cr o". si,. jiovcirt,nilor civil, a r c f l i i i s i ~ i ?(l:t~
tf (.oitiiriis~:lo: i t I t ~ ~ i ~ria i sI iIva (10 liospicio (13 pri~i-
tq cvza I ,. A riirlia ; r: scritlo I ~ e i i ii i o t o i ii) o scr-

.R I i I I i r r i o (~rcsioiciicsio til-
1:1, t i i i i l í ) pdlo s r i i c x c * e l l c ~ i i cr o i i i p o t ~ l a i i i c n t o ,
a (!»iiio ~ w l orrlo, nsqi<ltii<l;iilc, i i i i c l l i g r i l c i a c
o i I 1 1 coti, (liic a l i i i i ~ oo ~r r l ' c r i i l o
(1 liflgl>iinl. 3 1~ r i i < l f : t ~ f l oalciii
, tlisso, n iiitiitos
r i i f f r i i ~ c i s i : (Ia li : I i (iiie, (*II~ IIOI~IV
(4 (10s II:I~I~I:II~IPS ~ I ' P villa, s I ~sc I l i c ~PSI<;III~I-
(( iil~rissoo iic~sso tlpvitlr, r c c i o i i l i c c i i i i ~ i i t uao ri ri
iiict.it o. \I t:ainn isa, pois, r r r o i ~ l i c c c t ~ dtiiifiiii- o
* iitcirtc o s ocit o a i i i c ~ i!or.ios i tlo aol,rc(lilo cirrrr-
(1 g i h . 4 ;li:i \.c, .
fIrlil>rrr~iidc i i i i i i l o l,«iii grado ,
(111~ cc Iit.(?ssC Iihntosh iiidiiÇiio 00 R C ~ Iriililhc
.aiidi1.1nct a, c ciiib, r t i i ' I c s ~ ( . i i i i i i i l i o d3 v c ~ i l a -
tli.ii n cocisitlcrnqfio c i i i q t i c esia caiila, a iriii
- ti! fiiltis vnliri~o!!scrl iyni. s b I l i o i r a n s i i i i i i i t s c
riipih da pnrtc f l ~ l l n ,k d m h l w i ~ h o r (10 sttl)iO~)
18

r i c n cd;iitti.n, Y O ~ ~ I C (109 st8t1s


(I afliiiirii.;trricJos, tcrii 3s siias \ irti1c1es.n
'fl i t i g l R i iiiào n f l i i c nIl(ifliiiios, ;i50 foi. por
I '
cri,!fi, <Ia p n r i e d n sr. (:oiiceiro. S. c x . V I ; r o i i
r s i iti1niido clciniilo hro pbssiv~i as I>L>SIoiiS ~ I I C
i i r s i r conrbllio o kGii(ljiivai'diii ditrniit e n rln-
iiiiibsa ~ ~ i i i l r n i i oc, n toilni tlirigiii o s sciis n-
g i n ~ l r r i f i i r n t n sppr bic\ III~R, COII c r i 135 ocj,c-
r i n l i i l : i f \ i i ~ ,s ~ t t t l o1;iiih clcsios 60 si.. D c t i e i i c o t i i I,
~ ; \ ~ t i l ~3c.I, ~ i A.
i AIi~~n(la,
1 1 r n n ~ a t n btit SCSI:~O Oc i? ~ ' O I I ! IJIII O ~ I c
1R:)l; nísigiioii a s r g t i i i i i o (*nrin (Ic ngrndi*ci-
ikrci~ t i) j
J//.ft': P ,
i)+. ortl/ I I ~ / , / O I . t s i , * ~ I .
/
A ' r n i ~ ~ s r' ini ~ i i t ' i i t \ i ~ > : i(19 :iiiiig:~ J illn dv
a

nln(4tic(i, r s i C ditc , t i ~ t i i ed o i ~ t o v v sqiio re-


l~r(swi~ 11os911ifln00 ii):iis I;~I)PII osu IV ~ O I ~ ~ I C -
t i , vrm, I i i ngra(leccr n a .
.' oc V P ~ ~ O S OsSo r o r r ~ s F ilieniiiliarnvcl I i r i i c -
I i c ~ t i r i ndohl flcic v. as.' sk fligiiou ncii(lir I'IOIII-
~ b t w i ~ c i i aos i c l ~ i n f l o q(1i.111 I t o r o n f ' ~ l i c t o(r cotic-
i r i i i n r h , r n t i i o sc n c l i a t n o flvsin r illr, iio dia
?!I (le j i i l l i o i i l i i i i i o , nt*t)iiiiiirliitlo cln i o r i i\ cl
i t i a iholn-a tlln, hlis si*iii iiicilirntiirtiios.
sciti hoslbiiiil, f~itnri i o i n l i t i ~ ~ i lilcsolatlo! te Siil-
voii v., ex .' c ~ i i i c . n . ? r r stln
, ,riciiittss dna garras
(I:! n i r ~ t l ~I, I ac lagritiins (le iiiciocciites
~ I I P c110ra1~nn) VOI I C , i r. cr .' o nos30
niijo t l l r ! a , r~ .'"" sr., Foino pntlriiios
tii,~ pg:ir ,iho , T ~ i i n ~ ' l<livida
a ?It com II gipi-
d:io i) C;o~ii lotivorcs? A bratidii<i nati 4 pnga, O
tlcvrr ; os loii\orcsl louroroa. .. ~ a l ~scfcnt
e
oflèiisivos da n~otlestio de v. ei.', O nowh Frn-
c:, vos i n n l ~ > o i l viai oiivir-se i10 ' i i ~ r i Stlb ekiio
geral do tlisiricio fluo ,spplaiicle os l i r t i i i l c s de
v. cn .', p a r a fortiina dnr s e t ~ntlniiii!slro~los, R
ri!jo ii,~ii!io.o1 taiiioa n Iioi,ro (10 partciiccr : e,
con(-li~iiido.toganios a v . ex." sn digne dc nc-
( * r it n r cs t c i~ocisof t s c ~ sim,.
, tnas sincero tbslc-
-4
ANTIGA V f t L A bE MACHICO

I>e~rtn?sQtie prestdrdm. serviços .durnnic d


epidemin da chokrn niorbus
fio hospital, como j d .se dice, distingiii-
rani-se o er. ririirgiiIo Gbpves, o alumno da
cscl~ola medico drurgicn, sr. Jojn .Agostinbn
d'Altnnda, o M. professor J o d Fllarcirno.da 6il-
reira, o o ar. Thomst de Briito corno emf'er.
nieiro. F h do hospital o sr. presidente da ca
"iarã, serrinda de adniinIsitsdnr do concel!io,
J O ~ O~eiiencaurt'Raptistn, o escriviio da carna-
ra J o d Antonio d'~lrnada',o aubstiiuio do adiiii-
t~istrador o: sr. Alberto de Oliveira, o kr. cs-
crivgo da s d r n i r i i ~ t r a ~ ádo
o coneellio JoBo Fran-
cisco de Menezes Cabrnl, o official ar. Gaapar
Fororiunato d'ornelles, ó rrgedor sr. Antonio Jo-
dO Na~cirncnto.
O ar. ciriirgiilo Feliciano Medinr fez honi
serviço, e coin miiit n assidiiidade ; sendo, infr-
licinenie. ntacsdo d a r-lm-o, e por niio haver
iirsta rilla ciriirgiito. que o socrorresge, teve de
i r pnrn Snncis Cruz. onde falleceii.
C) S r . rcvd." vigrrio do Caniçal, serrinda'
(li) r i t r n i i r q i n 1 i l l a .!o20 JostL (Ia ' I ' r i i i ~ l n ~ l r111
, PF-
toii-5,- í*otii n i i i r l l i o r r n t i t n 0 r P nlirirgny30 tia
nrliiiitiist r n q i o dní snrrntiic.iitos i i o I ~ o ~ n~l t;i s! i i -
jcitnnflo-sc! :i votircscar os r i ~ o i . i l ~ i r i i t l of:ic.r s n
' a cnr q t r n i i i o (IWP O \ i g ~i o r o S r . Iiraii(.i~<.o
.IoF~: I , \ r i f l i i g i i ~~~I ' A l i i i a r l n Tiigio tio ntigo ( l n r-
~ t i r l r n i i n pnrn o I'orio <In C r i 1 7 . dniiflt) 1i:ir i r (Ip
tl~riir c!
I'n7i:i n r ~ v i l . ^v i g a t in a s PI~~*oIIIII~PII~~:I~~~~(:
s o l ~ r t *o r i i i i r o clo c c i i i i i c i i n !
Si.111 rtii1)argo d i s i o nlrniiyoci ti111 a i lc s l n i l o
I

gr:u*iow l i r l o s 9 i v i i rngos, P i I r , r i<.(*- ,


~ i r i l . ; i t l t ~ i iri .\os+ (,*nclrt,io rir I"iytrci, (in. prikb . v i l '
{/I1 0 P ?~~~11!//0 !!!
Nfio tal-rlnti i i i t i i t o i l t i e o 5r. ,104 4;:1rt 3110
i150 t r ;iiiiascp t * o n l r a o sr. niIiiiirii5t i a d o r , n r -
r:iiii:iii,lii I ~ w t i q i ko111iii~iiii* (Ir 3latri1.; Iln-
'11 i g t r t * ~ ,, 1 1 1 ~ foi diri~itl:i:i V I - t v i , f : ~ r r t i f l t )g i a -
s i B s (. (YIIIII~II~~~';;)~ arciicnqiics a o IIIP~IIIO n i l ~ ~ ~ ~ -
i i i ~r:i<Ior.
t sol) o ~ I I C \ c i o ? i ~ - t i ~ l i r n
d r 9r. a d i n i -
iiis! r nt11)r i l c~ oii(*(~Il~ deo S a i ~ t ' Ar l ~ i a ,I ,uit A. A r -
riaiolu, (*o111n rqrrir9n tln n t l i i i i i i i h i r r ç n a &) c o i i -
( ~ l l (10~ o I'iiiirblin I, n Sr. Jnriiisr.io .I. (Ic N o l i r r g n .
i i n qiiri t a . A
O g o v r r i i o ~ l e ~ ; i t l c i r ( l t ~mt
Ir t t r :i {In p c t iç5a (i11 r ~ c . o ~ ~ l t c ~cniiio - I ~ l n tiri çr.
.lei gc í l ' ~ l l i v c i r a , ci11111:10o~ I. IP í 1 4 Carlaiiij.

O gr. g n r r r i i n t l i ) r c i v i l (:oiirriro. nt t r i i -
f l c i i í l n n iltir o sr. A g o ~ t i t i l i v I l n i ~ i i i i i i i l osniti
clo n sri:i rciriitgrnq5n,
- ,
nssirii i>,-tlciioii, lirnii-
:i
tlo r, iiic-iciiio siq. fltlii~inisli-atlorclcsflc ciitiio cin

05 Alitisda, tirari-
~ w q w i n ssrs. rc~i~rn(lni.cs.
co, F ' h j ~ ~ c i r wi!)
i I . , a p ~ s ,(luc !i ~ ~ l ~ av01
t t ntlo
i 1111i3
Cctbstlra ao tncsiiio si.. ;iOitiiriis~ratlor, t ariil~c'rii

l<~ii
1 (i'? +I :I t i ( ; 3 i $41 I 0 r~iq.
Ih*c,i,o:n
( ) r ( l ~ i i ~do , . 4ROO0
( l ~v w r i \ 50 0 3 ,-:\riiat.~.
i I r i . . . . . . . . . 24!!)00
I i c s ~ i r i i l m l cr l c S. St-l,a~riiio . . . . . 950
1)iin : i c o r ~ odc J)eus
iln ~ ~ n s r l i oc ... SOU
S c t r i ~ 2 o,Ir, 5." ftaira Sntici;~ . . , . .
1#100
( - ; ~ t i > ~ t r wrIn
~tcv a q 1);ii.a 0 3 v r t c:idorcs .
1 6 2 iO
No :iiiiio (I<: I f i ?!I c i ~ i i l r y i t in p - o r c f l o i dor
Jtrsiflr~os P cnl>rlIní n Ioiiinr rotitns 6 cariiaru.
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I'avc, rn, qiini,io r111c O v i g n ~ . i oo sr. I ' r n i i r i v * ~
.Iost: 1,:o~lti g u r s (I'A ltiincln fiigiii tio ntigi. iIn r -
~ ~ i f l r n i ipn r n 0 I'orlo <Ia C r i i r , ( I n i ~ i l o11:iti c (Ir
cl0cliIc !
Iinzin n r r v r l . " viga1 io a s eii(*oiiitiir1iil:ct~i,(:4
solir(* o riiriro clo c c i i i i i c t i o !
Sí%iiir i ~ i l ) a r g od i s i o nlcniiyoii iitn n i icei nrlo
g r : ~ * i o s o~ j r l o qst-ti4 rogos, P nirrt-5 <li, $1,.
"
IVV-
.
lwtx.iiili$tilP .losr' (,*ncltirio tlc PiyttC?,tid. ~ l r ~ scii l o '
r C 111f111110 1!1
Nào i n ~ * í l o i ii O SP. (::I~I~IIO '
.!OS(:

i150 t r n i i ~ n s w ctoiilrn o sr. siltnitriq!r ndor, n r -


r ~ , : ~ iiriiin i i I 1)ct içfio ~ t i tiotiif*
t Oc 5ln1cos 110-
<liigtiil~,~ I I ~ fPi ~ idirigiil:i n VI-I vi, f : i r ~ t i ( h )gi a -
< fas í - n l t i i i ~ i i i n ~ arcii.i;içnrs
n~ ao irirsiiio n i l n i i -
i i i ~ i r n i l i i r . sol) o q i i o v ~ i or j ~ i < l i r aOr S r . w l r n i -
o Saiii' A ~ i i i n ,I. i l i t A. A r -
i i i s i In(lor iIo r o r i c * e l l ~ do
riniolj, ( * o ~ ioi rscrir3o t l n ntlitiiiiihi r ~ ç b do cnii-
í * r l I i o do Iiiiiiclinl, n Sr. .Isiiiini io J. do Nol)rrgn.
O g i ) v r r i i o des:i t tci,(l(-ii r t n q t i r i & n . A
IVI
i i:i i l n IPPI iç" O~II S-CTOIIIIC~I(JR
COIIO CIO
$1.
. l o i g c ( I ' O I i v ~ i r a ,c t ~ t i I ~ : t ( lflt-
n .lít9+ f h r t n i r b .
p j r : ~Saii(-Ia (.;riir. c i i i c o i i ~ r t l i : r t i c i a i l o se R C ~ R P
tl<icii~e,F at t ~ i i ( I ~ ~ni J 1iii1
o nhniro-rí~sig~ir~ni) (19
g r n ~ i t l e i i i i t i i t ; ~ i~l o I>PSSO:IS (10 (*orii:cIIi~, ~ > e t l i i i -
(10 n s i i : ~ i-riiiirgrnyfio, nssitri :i ot~ílciioil, licai,-
tlo r, irit*siiit, si*. drl iiiinisl i.atlor clcstlo cii1;io c i n
C Y c:rcic.io.
09 l ~ r o l > i ~ isrs, ~ ~ l ~ t I;!-ali-
o s v ~ ~ i ~ ~ Alii\atl3, ~ c s .
co, r{g~~fi~j~ti (!) I . , ~ ~ o st i,t ~ cIitiliatii v01 gqlo t i i ~ i f i
cctisiira ar) iricsiiio si.. :idii,iriisl rndor, t n t i ~ l i c ~ i ~
:1ssigiinrnii1 ntltirllr I , r t i i t l r ~ . o o i ncliarcni isin tlr?
rnnccliiciirin no i i i i i ~ i i r i ~ t i o !
I ,t 1 is
4 ;,\ l?l@j'l1

I1;tti 1 +I:\ c l 3~ i $ O 1 (1 rciq.


/)i?.! H' 3'
(1rtlcirntlo tlo rsc*ri\5 0 tln r-:triint 3 . . . 1 R O O 0
Ili~<i i l o l w r ~ r i r i ) . . . . . . . . . ?#!)O0
Iicstioirin~lcclc S. Svl)ast i;io . . , . . !I50
tls ~bosrli«:i c cnrliu dc J)cus . . . 800
Scrirl3o tlo 5." fc)ir:, Sntici;i . . , . . 14 l 0 0
C:nii,lbt,n (Ir v a r a s I>;irn o 3 vrc r;idorcs .162 10
No :i11iio (Ic 1 ?!I cillilri;.tlii o provc(loi. dos
I \ c s i ~ I i t P~ ~c n p ~ l l n:I~t o t i ~ n rr o i i t n s h camaro.
l c i i i I7 C, 'i o I rcc-ir n I;>i tlc I\c. . . I028 'r 5 0
n li98 . . . 575#!100
3 1301 n . !13r>B3Tf
* I810 s . . .- . ?.?f~l1JJO91
( ( , ' o ~ z t ih~v~.)
ILHI DA MAOEIRII.
( ] { p p t i f i o dos jro.t(:c z~~tblic(rtl<tsnos »."' 27 N e
2 7 9, por. irJ/-ci~csrii!o i~icnrrectm)
h's0 sc OI~C~~JL'II <:o111 I)w~I~~I.~ I I ~ I . itliit,
:II :I
ruslwiln (10 cirurgiau. t) s r . !G:~IIOCI 1:ig11ci1.;1 (I,!
Chare3. Os t i w i rclcvunirr s c t s i p s ~ ~ i - adoursi
por MIC f i i c t ~ l i a i i ~ CI-aiii
o digii«s d~1 t0il3 3
coiisider:iy;io.
'I\ r t i c s (Ic IO tlc
scicmbrn tlu :iitasiiio â t t ~ ~ rOc ) I H:)(;, v o i o i t - l l i e
o svgi~inicl o t ~01. i :

. O Sr. lbrt.si:lc~~tt!drcI:irota --- (I~IC


giàr) 'Jatiocl Figitci1.3 d e t:l~itrs, ~ I J Cviw3 iiu
cirtir-

.(lia 25 da jillliu i ~ l i i i i i ui o i i m r c o t i l o do lios-


pii al (Ia cliiJ4:i irns IWSI ;I \ I : l b i inaitJotln

. reiiinr i i o (li3 5 (10 C « I . I ~ C ~ ~1C ~ 1 .OI~CII)


c*.* n i r . c
c~IbBl~liss<o :t:I~h\inis~ r:: t i v a 11ospicio da p t i w
de S.
civil. 3 t c t ( u i ~ i ~ i i oda

.r 4 0
c ; 1). I
qirc :
; w i t t l i , bt-iit i ~ o l i i ~ .oi user-
i i 111.~5100 I I ~ ~ s ~ v: \i l -
* Ia, ,taii(n pVlo scii c x c i l i t * i t i r C ~ ~ ~ I ~ ~ ~ O ~ I : ~ I I I ( * I I I O ,
w coino pvlo rcl<i, nsii(liii~l.itl(-, iti1t:lliçi~iici3 c
aprobidrclc eoiii q t i e I i i i t) 1t1l'cri~lo
Iinípit 11, ~ i i r t i d c i ~ d o alintn
, dirro, o n ~ i i i i o s '
~ c n i c r i i ~ okíra
s d a l i : ei~iiil,tie que, em nnnio
.dor I ~ o b i i o n i c sd'cs~a villai se l h e tcstcrnú-
illiarso s nosso detido r r r o i i l i ~ c i t n e n t o0 0 seci
ii~rriin. A conm to; poir, reconlicceiido iinani-
nicntc os actos i i i a r i ~ o t i u sdo gobrcdilo c i r i i t -
giùu, Cliarci, tIcliberoii, da niitito bom grado,
que se litess8 hnc~rosa iiienritu do sc!i nome
a iwst o ncio, O (ltte, em ~ r s ~ e n ~ i t ndr l ~ overda-.
mdcit.3 r u ~ a s i < l c r q ~etn o q t t & . csis catnan icm.
ios sou9 valiosos scrviçon. so 11,c ironwnitt i r r e

copia <Ir piirte dello, como penhor do scibido


nprcço eii, (liia n caiijara, cni iiomc dus scus
adiuinialrrdns, teiii a9 siia; virii1des.m
A ingraiidùu a (lite olludimos, ti80 foi, por
ccita, da parto d8 sr. Couceir<-. S. es.' ficou'
wiinaando c(iconio c r a p s a v e l a i pessoeb que
tia!e concelho o co~djuraram durante 8 CIO-
iiiiioea epidemia, a r todas dirigiu or,seus r-
graderinienios por cscripir, com cer t 8s espe-
rialidnder. sendo uiiia dcsiis ao Sr. Beilencó'urt,
.o inrnbem r J."A. Alifindo.
A c ~ t i i a r neili scsriio de ' 3 duuiubro do
1 3 !i(;insignai~o srguinic "eitt's da rgrodtci-
rncnlo :
I11 .me e E Z . ~ @sr. . gouerm#or civil.
A r a m a i a miinicil>al da iniiga xillb de
fihchico, por si e e i n noale dos poios que re-
yrescnta, possuidl do niois respcitnso rccotihe-
citneiito, vciii. cordi;iliiicnic. ag~~údccero r.
ex.' os vuliogos sdccorros o iricoraiprr~veibcnei
ficericin com qiie v. CX.' se dfgilou acudir proin-
p t o r i ~ c i i t c soq I>rntlos (Jciin paro afflictn e cons-
t c r t i ~ d o c~u i ~ i orc acliata o d c ~ ~vilI;l, o no dia
25 d e j i i l l t o c i l i iiiio, acornnicii ido da terrivel
epicle~iiia fi cliolcrn ,no/ hiis r sem medicamentos,
aem Iioqpitnl, qci3íi ~otiilmiintc? dçsolado ! Sul-
voii v. ex.' c o i i a i i ~ t e P do r i c t i n ~ o sdos garras
da i n o r t r , enxiigoci a 9 lagritiio, de innoccntes
que,clipr;ivain rt~iiiíoiiic, foi v. ex.' o nosso
nnjn t i i i e l l o r l Blag, er."" como podemos
n6s pagar ,tih, rrciltada divida P 1 com a grati-
dilui' Cuca I à ~ i r o r c u ?A g r ~ i i d à onPo C paga, d
dever; os Ictorotc*~! louvoi.cs. a . robre s e r e m
oficnsivos da o i ~ d , ~ r i i ; de i v. cs.', a nossa í'rs-
ca voz inrl poilctiù ouvir-so no meio do ccho
gero1 d i r i r i c i u q i ~ oapplaude as virtudes de
r. S i .'. I\es t P -"os, pois, ailcnciosos dirigir aos
c&ys f'ervériisos scil~plicsr pela prosperidade de
v. c . ' r r o r t t ~ t i a c105 seus adniioistrados, .a
c i i j e ncitnrr8 (civios r Iioara de pcrtenccr : e,
coiiclciio(lo, rognoi(,s- u v. cx.' sc digna de ac-
c e i f a r F g t r tit>~uoIroco, s i i i ~ , i c i g ~siticcro tente-
n t u i i l ~ odo agradecitiic~~io.
A cainara ordenou (lua todas as factos oc-
cnrriclns a esta respeito íosietn rrgisiado~nos
onnacr. do iiiiiiiicipio.
Estníicticn dac pessoas h ire cietin de MRcliica.
qwe / u m , u t ~ u ~dn
Slomons ...............
2
& ~ olera-mrbtts4
213
Mulher&. . . : . . . . . . . . . . 185
........
Menores de I 4 annos 93
-m
Rt3ULtADO ii_

Homens . . : . . . . . 110
Falleeido~ Mul....h e m . . . . . . . . . .98
Mcnores . . . . . . . . . - 69
Todos 277
t -
. . . . . . . . ..
Ciirndos.
iii'
.
omcng
Mul hetès
Menores
. . . . . . . . 87
. . . . . . .; @
I!- 24 e
185

Es~isticado hospitol
En\rarim . . . . . . . . . . . . . . 31 7
Filleceram ............... 14 2
............
~ u i o d o s. . 175
Pksm que pestmbm. s m ç o s ~durnitíe a
'

epu&mkt it chokra ninrbtu


Na hoapitcal, '&mo' j 4 se dite, dirGngui-
ram-so o sr. c;ruqjiiicr Ch'avcs, o aluinfio .da
c x h o l i medico ciruigic~. @r. JOPOAgostinho
d'Alrriaãt, o si. prolessor Josd Marciano de Sil-
r e i n , e ;o st. Thomac' de Britto como ernfer-
mciro; Fdra do hospital a si. presidento da ca-
mrra, servindo de. rdrninistrador do cancelho,
JoAo Bottcncoctrt Baptish, o e9criv8o da coma-
n Jwd Antonio d'Almado, o suhsiituto do' ad-
mini~trrdorb sr. Alberto de Oliveira, o se. cn-
<Ir adminisitaçlo do concelho Joib Fran-.
ciirco d e blenercs Cal)rol. o oíricini sr. Ga~pmr
Fortiinoio d'Ornellw, o r~gedorsr. Antarito .lo-
9d tlo Naiscitnciito.
O st. cirutgidn Fcliciano Metlina fcr bom
scrriçn, e cnrn milita assicltiidedc ; sendo, iní'c-
Iizrncnte, ~ i a e i i d oda chalcrn, o por n l u Iiavcr
nesta rilln ciriirgifio. qcio o soccortcssc, i c v e (Ic
ir para Saticia Crcir. ando lalleceu;
O sr. revd" rigarin do Coniçal, servindo
de cura nesta vilta Joao José ds Trindade. prcs-
[nu-se com a melhor rontntle e abnegação na
administração dos aacrainentos no hogpital ; sli-
jeiisndo-se a conresmr os rnoribtindos roce a
face, em qcirnto que o. vigario o sr. Francisco
Josd Rodrigiies d'Alrnodn fugiu no auge do e-
pidemia bara o P o r t o (Ir Cruz, dando pnrie de
docnta 1
Fazia o rcvd.' vigrrio ar eneommendaç6rs
sobra o muro da cerniterio!
Sem embargo disto alcançoa um aitestado
gracioio pelos seirs togas. c mercê do sr. ricc-
prgesidenta losd Cizetnnn de Figciairdn. plo sei<
qcrero e mndo t t t '

O ir. goiernadar civil Coúcciro, aiien-


dendo a l u a o sr. Agostinho Raimrindo saiti
p a t a Sancia Cruz em consoqc~encia de se acliar
doente, e ritendendo a tiin obai~o-[~signndo do
grande niimero de pesroar do concollia, pedin-
do a sua rcint~grnçiio,assini a ordenou. íican-
do o mearna Sr. admini~fradordesde ent:tc, em
os crcicio.
Os prnprios srs. rer~adoreS,Alrn~di.Fron-
cn, Fipteirna (!) t.rgo., qtta !itilia'h iotwln iima
ccnsiirn r o mcsti>o sr. o tlniii~islrstlor, túiulwin
atsignornrn oqcicllc pc.li(lo, por nrl>arcni isso rtc
conrenicncin ao rnoi~icipio
Nùo tordotc n~uitoqcio o S r . José Cactono
niio iramessc contra. o sr. administrador, ar-
rnnjando utna petiçbo' cnl nome dc Marcos Ro-
drigucg, lou fui d i t i ~ i d ao el-rei, f~zcndagrn-
.rcs e coltiinciin~rs~ccctsaçilesao nlesmo adn,i-
nis~rador,sob o qtie rcin syndicnr o sr. atlrni-
nisirndoc c b conmlha de Sant'Atin>. 1,iiiz ,i.
Accisinly, coiii o nscririio da adniinisira~$odo
concell~o Ju Funcliol, o sr. Jonurrio J. do No-
brega.
O governo dcsnitcndrc~ esta qucisn. A
Ict ira da pciiçrto foi recotthecida como da ar.
Jorge d'oliveira, cunhado do foird Cnctano.

ACTOS ADMf 8tSTRATIVO9 DA CAM AR A


Receita oriii'
Enr 1625 crs dc 348010 rcis.
Deyetu
....
Ordenatio do .escrido da crimarn SOO0
Dito do porteiro ............ S#000
.......
Festit~dndade S. Sebnst i30 950
...
Dita do prficlioa o corpo de Detis 800
.......
ScrmRo do 5.' feira S;rtrcrn ,1$100
..
Compra de raros porti os rcrcedores ld24U
No anno dc 1629 começoi~o prorèdot doi
Re3iduos e capellrs r tornar coniaa i carnrro.
Em 136;1 a receita foidcRs.' ... 10.31450
s 1798 * .......... b768900
1801 '* . . . . . . . . . 935137.4
D 1810 . . . . . . . . .2.255#001
.)
[Co~?inUa
AdmiAYtração cnohm
Em 30 de junho de 1855. havia aiii de-
ficif esnriderrrel !!
0 s empregados e ama, estavam em gran-
38 rtt8to-
, Confeccionou-se o orçatiicnto para O onno
~~anoinieo de !85 5 r 1 8 5 6, cerceando-se os
ordenados, sendo o maior córt.c no ordenado do
novo escrir30 da mmarr, Josd Antonio d'Alma-
da, que foi' o primeiro a fazer a proposta.
' Neste orçamento contou-se com r rerda-
doira receita t rrccada tel.
~ez-skponto em quanto 4s dividas rira-
."
=idas, 'e do 1 de jullio eomqarrrm-se os pr-
(rirncntog em dia a todos os e&prcgados mu-
oieipaes por meio de uma iG rolha, bem eomo
63 amas dos erpstoa:
As dividas a tratadas foram-se rmortitan-
da rt~ptciona~mento e d iiiedida que se i a a r -
' t e d a n d o certas verbas de receita distinadas
para easa fim.
ruita do Sr. goc;ernathr civil.
O Sr. Cocicciro por circcilnr de 24 de ju-
lho de 1857. preveniu o camara que no dia
37 comparecia tios Paqos do Concellio P Oin
dc fazer a visiia qlie lhe era incumbida pelo
artigo 233 do codigo administrati~oe a por.
tarin (10 nlinisierio do reino da 21 de fevereiro
de 1 8 18 ; c com elfci to assim o *cumpriy,
Nesse dia. em sessào da' comara munici-
pal, rprcscntou-se s. ex.' com o seu ycretatio
geral, e o cOele da 1.' reporiiçiio, 'e procedeu
r uui, Ainiicioso errmo da adininistragilo mu-
nicipal. e do resultado dirigiu l camarr o oF
licio que se segue :
i . I\epariiçiio -L.* O." -N.' 125, A
-1IIm0. stn.-A boa ordem r, regtiluidade
em (IUC cncwntrei os lirrps e documentos da
-
contsbili<lade da ~ ú..r n n r a municipal
' a que r.
S. prcsitle, bem como o seu archivo e secrc-
toiie, na visita que em 'cumpritiiento do art.'
'

233 do codigo administratiro, e da p;taria


do rninisierio do reino d e 21 de fevereiro de
1 8.18, fiz 5; rcpariiçõe~publica, d'esse cooce-
lho, no dia 27 do mez' passado, coosiitucm-me
na gostosa obrigação d e endoresar 1 mesma
caiilara, a ooe b t i i entpregados o s loutóres a
q t ~ o teem reconhecido direito pelo i a t e r e s e
que totniio 'na gcrencia dos negocios munici-
p e s , e Pelo bc~ugelo deseiiipeiihanl as o b r ~ g r -
çnes a seri cargo.
Bccebam, pois, r. 8.". como uniea rc-
cntnpeibsn que por rniiiha parto' posso dar-lhe,
esta publica e verdadeira mar~ifcstnçùodo npre-
ÇO em q t i ~ tenho o distineto zelo o intelligcn;
eia com qcie se dedicam i Ó ascrcicio da8 ini-
pnrtantes ftinq6es a neu cargo, dando p r este
modo uma &Bnificatirr prorr do teapito yuo
consagram 4 lei, e do viro e&penbo,eam gw
proccirani correbponder 6 confiança dos ~ u r
coneidad~os.em cujo teconheiimeoto e . cooai:
dstaçPo h j o de .r.. r." encontrar o condi6no
premio 'dm bons serriFG que teem cooseguido
prestar-lbea:
Deus guwde 8 v, r." -
prlacio do $ore?-
no eiwil no Funchal $ d'agosto & 1851.-
111."' sri. presidente e ineinbros da camata
municipal de Mrchico.-C? goitraidot cirib
Antonio R@ Gromicho Cotueiro.
Acto da occlm~iaçúode sua
:I~N~>M.
e .
el-rei e u n k D. T~~~ w"
h 6."- :jLi

hbnno do ~ascimenth de Nosso SeiihÒf


Jesus. Chri4to de kil vito ecntpr ciocoeptp.p
iiaco, aos d&8eis dias d e ,etembro, oerii .iiL
.Ia e paços dÒ C O I L C ~ ~ Ode Machico, do 'diitri:
cio administrativo 'do Funchd, se reuoiu, tiri
" * e '
8mdo erira6rdinr;i& a cimata muoicipal~ co&-
pmta do rènhor residente; Sebraiik &aqui&
d e Meodoqa e %sio>me~oi,i do isghor pi-.
rrdor .fiscal. Antoiiio Luir ' ~ a d r i g u e'de i Gou-
rem, e dos * ~ n h p r evère~dotea,
s Francisco Josf
Rodtlgues d'~lniadr, Julio Villeoa de Lgoi.
e J o d ~ a e i i n bde Menmes Figueboa, chama-
da pelo impedime~todo effeetiro, Theodorio '

Joa~uirnde Freitis; p d o tambtk prescntb.


em virtc;dq de bartis 'de coniite, o wnhor ad-
minirtridor d'erts çoo&lho, Agmi?ho Ray-
mundo Batteocourt, oa eenhorea vagam do OOn-
cclho mtioicipal, os margado-3 Joiio Bettenmutt
Rrpiigta, Manual í\oymundo Torwtiio G Alva-
r o Teireirti iI'Ornella. SatCdra, a os cidrdtoa
Jnao Pctiro Franco e Joaquim Corlos da Mcn-
tionça c Vs~conrellnc,09 genhnro juiz orrlina-
rin, j~iizcsdc par e eleito9 com os 9ci19 cmpre-
gado., o, wnhnrcs rercrenilos vignrio~ deste
conccll~n, excepto o dr parocl~ia da Snneto
Antonio da Serr?i, or senliores rcgedorn de
paroel~ia e seris nsb~tittitos, a mais eidrd8a~
d'este mncelho : o mmmo sanliat prcqidente
declarou ibettr P hcs9iIo'e mandoii ICr p r mim.
cscririlo da camira a oficio circular de sua
exccllencia o brigadeiro garcrnador civil e mi-
l i t a r d'este digiricto, espcdicln pelo 2.' repar-
tiçRn, L.' 4.: sob n." 7, om d a t a de oito do
corrente, bem com 6 decreto d'el-rei regente
de vinte e nore.d'rgosin ultlrnn, $10 '
ordena a omldma~aodo sua niagestade idelir=
sima, el-rei a seolior U. Podra quinto. fer-
r'" '""
minada a leitiira, o dito presidente tornando a
b a n d e i r ~ mcinicipal desenrolada, passbi~, em
carnpanhi.' da camata e mais iuctaridadci, ào
patim da pnrh principal dos paços d6 conce-
Ibn. que fica no topo da escadaria de entradn,
c ahi, ficando-lhe O administrador do concelho
i esqvwíls, e o procurador fiscal ;i direitn, dc-
r i s do da comara pedir iatt&do#
do brando numero do poro que no campo da
q r c j a ~gttardav. est P solcrnnidade, disqe cni
alta vaz .real, rml, renl, * pelo muito alio, po-
dnrago e fidoli*.imo pa;. D. Fedi? itiinto, de
Pnrttvgml l a levantati tres virma so nora mo-
narclir, qiie foram corie.pondidos C U rerda- ~
dciro enthuaimsmo pcIo paro ~ ~ f t%w! V O oiua
mtiilas nnnos* l Logo em seguida subiu aa a r
uma @rand~lade 24 r~gaetes,r citjo signtl
diiprrou urna salva real a repicaram os ninog;
e uma orehestt, eornpmtr de nove aralheitw,
tocou pela, meama ornasito. o h y m ~dcd)ádo
ao jovm mowchu.
No meio do entl~uair~ma popular, raiu r
eamrra etn prestiia com todas as demais au-
thoridadce, empregadh e eonridado~por aua
ardem e padaaçlks, em diteqilo t i tgteje ma-
triz de nossa Senhora da ConceiçPo d'estr v i l la.
4 porta de et~joTomplo foi o ptestlto recebido,
mediaate i r ceremonira 50 est 10, pelos te-
rrrandtis prmchbi mm d j i i ~usPGTgh,
for-
mados em cabido, com cruz i l ç d i . dirigindo-se
todo3 p a r r icipellr . hbr,: onde as~iatiramao
To-Deufi-Ladmtot. poi a i c h r t asposto o
Sncmmento no amatim, em consoquerir de
' B C ~dia do deiaingo do &nhat. E, Bndo este
&otiéa. cdebtau-se imissa e festividade. Ter-
minada Qtr demnidade, ar ructoridodes. 'em-
pregados e mair matidadoa tonirrrrn capas en-
.,- -
mrnodrs e acompaahrrrm a pioc~ssdiode u-
btmento, indo r a m a i a rormada, com 8s aurs
insiebi Q bandeira, a t n r do pbliio. Recolhida
r pto0ssj0, e deposto o Sacrrmentá, a ptwii-
to r o ltoti . pata b Paçoa do eonrelho. e no dia-
ta Patim da 'poria pt~neipal, a sanhnt presiden-
te. totimndo o retracto d'cl-rei. levantou-Lhe
nbrri rirri, qUe ioroatam Isct eatrespndidrr
p l o poro com o mcsmo cnthusiasmo.
, . De tudb pata constar, 'l8rrei esta acta,
qve. dnpoia de lida. 4 par todoa ir;gnada. Eu.
J o d Anton;o d'Almadn. sacrivlo da camarr,
'Que r esctari. (ruignados.) O prasidentc da
amara, &h,&Joaquim de Weitdom s Vas-
cancellos- o )(scal, 'Antonio L ~ i z Rodrigyrerr
' dd
Covivr!a - n t~n.crzrfw,Frnnckco l n z i Rodr i9 trrs
d'Alrnndn - o verendnr Ittlin l*il!~natfc knggs
-o vereador interino, Josd Cnetnno de Ifcne-
ta Figtt eiron -o eset-iniio ctr camnrn, l o a d A n to-
nio d' Almada - o ndministrndnr do rnncclhn, A-
gostinho Rnymtindo Reitencotirt -n rogftl do
aon<clh mtt nkipl. Joí% Ilettenroit rt lhptistn -
dito Manriel Rnymtindo Tello Polò Torrezdo -
dido A b r o Teireira d ' h e l k u Sríot?dra--tiida
/o& Pedra Franco -&o Jmgt~imC'lor de
Mendonça a 15uconcello~-o j«iz ordinarin, An-
tonio Constnntino de Bríto -o joiz de paz.
-Fr<incUw JOSEtfe Freitos -o j t t i s eleito de
M d i c o . Antonio Jon tt im d'oliveirn -o dicto
!
do Porto d i ~ Crtiz, ord l o q t ~ i n i Cnldeirn -
o cignrio collddo de Machicn, Franci~ro Jotd
9
nu. T ennniigildn Joqtiim
- 4
Rodri fies bAlnmada o vi nrio EAgnn de Pe-
Freiias -o aiya-
rio do Porto h Crilz. losd Angtistn de Freita.
- o vigario do C a n i ~ l ,Antonio Felihno de
Freitas -o rcqedor substituto tis Ridica, Ja-
cinto de 80tir.a Ribeiro- dicfo do Porfo cla Crii:.
Volentim João de fiatas -o esctic(% da d m i -
n i s t r m do concelho. Joiio Francisw de nfenc-
tes Cabrnl -o escriniin h jrdicinl, Cl(ttiJio 1'0-
melino da Ci~mcirrr e Vaqconcellos -o escriví?~
de pz,Gregorio Antonio do Mornes -o p1 tcii
rn dn mmnrn, Sebastião Fcrnnndes de Nohrcgn-
oo m l da alministrnç;io do concelha. !hiipr
Fortitnn to d'01.ncllaq-o socl,rfst<?n.lott! lnn-
q w h de Ilrito-o cirrtrgi80 do priido. Felma-
anfi N R Z ~ ~ Mtdinn
v30 da cnmara,
-
~ B R ~ Oattb cnnfarrna a eanri-
Joid Antonio d'Altttndt~.
Obsmwrçõer.
O presido se uiu na ordent segtdinic:

9:' O o)ere&
B
1.' I cabos c p/&& em frente.
fiscal, l e a n d o ht~~icndno
&andeira do comma. e acompnhndo do prtsiro
e do oficial de diligencias do ndminhtrn(.do, um
á direita e olctro & esqverda.
3 ." Os represeninntos dos diferentes classes
d'at.tistns.
4 .' Os mpre9udos do odrnanistrnça0 e re-
gedores de prochni.
5.' Os dicios de ju.cti&.
6." O pofesgor regio e cirrlrgião do partido.
7 ." Os juizes de poz e eleitos.
8.' O juiz ordinnrio suh delrgodo.
9.' Os oo nes do coaselho mrinicipl e mais
B
r i a a s convi crdos.
1 O." A mmum rncdntn~le o administrador
rln mnce/ho. (A n r n n r a in' en~rrada, o trrjn-
do d'estc modo : - Colete e lenço branco. cal-
ça de pano preto: meia Oc sedo branca ; çapa-
to preto, volta de renda, liira de pelica branca,
e solbre a casaca preta, capa c o m bandag de s i -
da branca.)
Pariicipzflo da acclnhinflo.
R." 26 L." 15 ill."" e cx."" ar. 'reniio a
Iionra dc transrnittir a r. ex ."o i inclusa copia
da acta d 3 acclarnnqiIo de scia, inogestade lide-
lissitiia rl-rei o senllor I). p!dro 5.", qtie i c r e
Ingar n'esia rilla no (lia I f i do corrente, m a r -
cado por r. ex.. na circular, &pedida pela 2.'
.",
repnriiç8o. L. i n." 7.
Os taniigo' usos e estilos tnuniripaes To-
ram. como v. es.' tccornriicridára, ol)scrvados
nas solemriidadcs da a c c I a n ~ n ~ $ oe; com qiianto
niin fosrieii~ p r a ticndos coiii n pompa iiicrccido,
c descjndn por v. ex.' c ~ i c l a caiiiara. coin
tudu íorarn desernpenliadas com verdadeiro ji)-
bilo c lidelidactc.
A ~streitezad o tempo. cluc mediou c n t r c
estc acio e a rcccp<;ao da ordein de r. er." o
l a r n e n t n r e l estado do cofre &?ate &lnicipio,
tudo ernljargara o drs.jo dc l e r o r a effeito o
grande l e r t a n a c i o n a l ; todaria os esforços dos
Iial~itnritesd'csts r i l l a c a siil~s~ripçiio com que
r n n r o r r ~ i n r ntIbpararotn-nos os meios dr poder-
mos conrrgiiir d'al&iitn modo- o fim desrjado.
A camaro riào nchoii acertado 0 , lozrr Innn,tnr
0 , r e n o trndo rlles sido qtiebro-
Oot ii'este conccll~o,cor110 tiao o foram ctn nc-
tiliiiiii oiiiro f i m do do Fttticliol, pela infaiisia
morte da rainlia. regiiltaris (I'iqiii, um8 inb
consrqitrncia oii anirs iiin obsiirdo n~aniresto.
1)nro nsst"verar n r . ex.', que fizemos (11-
00 qiionlo estata a<) iiorso alearice fazer. r
c r o cnni as nosnns circiinsisnciar.
- 1)eiis guarde n r. cx.*.
filncliico, I I, dc stilcn~brocle 1865.
JII ."'O c P X .""
r . I~rigadeirngovernador
cis il. --- O presi(l~i11 c (13 cninara. Schostiíio Jon-
.q v i ~ ~Act Ak~rilonynr I ásr.i~~rconccllns.
A f 0 t o s wftni~~tst~ o~it;os (;ar~mt
' (1
Srssào i l i a ? de jntwiro.
T o i i ~ o i : i i u jtir a i i i c n i t ~ para rercadorrs d;i
cainai a n i u n i r i l ~ a -- l os st*gtiin~cscidadàos :
liloi-gndo ,1050 (Ir Ilri i eiicottri Rnpi ista, ,!o-
sé C n e i tio dc B l o i r z e s F i g ~ i e i r m , Frai~cisio
Jose' Rudrigues de Aliiia(ln. .lulio viiliena cIc
Lagos, Joiio I'edt o Iirrinco,
I'rorcdendo-sr :i c.lilicào (lc ~ ~ r e s i d e ~ i ict :
vice-lwesidcnte, ti:, co~bl;,rtiiitl:iOc d a Ici <Ic C, de
j i i l l i o cIc 1855, s ~ i t ; * t no< w g t ~ i r i ~ t -:q
I r s i r i - o r . Ilit tericoitrt n . ~ l ii9! t s .
v i c p - ~ r e s i d r i i i c-- o s i . Figtteiroa, f i v n l -- t f
#r. Al~a~:q(la,
do$ ii'esie r o n c c l l ~ o ,coriio tiAo o foram crn nc-
otii t o f i m do do Fiiticliel, pela infaiisio
tilliiiii
morte da r a i n l ~ a , resiiltaris cl'nqrii, uma in-
conrrqrirncia oti onirs tini ~ b s i t r d o nianiresto.
l l e w nssP1versr a v . ex.', qiie firenios (11-
do q u ~ n l o eslnra ao riouso alcance Inrer. r.
c r o r n n l as nosnns circi~nstnnciar.
- I)FIISguarde R v. FX .'.
f i l ~ c l t i c o , I 0 dc s ~ i c r i i b r od e 1865.
I I . " c rx ."" r . I~rigadeirogovernador
c i i il. --- O presi(l~nt c dn cntnara, Scbnsfizo Jnn-
.quii,, dc nl~;c,lotc~nc i'nsi-~scnttccll~s.
rrtir:c~.tia catriarsn
Arotcr?; culrnitri~l,
Scssào t l t i I' do j n t l ~ i r o .
T i 1 r a ~ ~ i t c para n ~ reresdurrx d:i
-
c a ~ n a i nn ~ i i n i r i p a l os s(3gciintcs cida<l2os:
nlorgndo .lo;io (Ir I l r ~ i c i i r n t i r iRapiisla, do-
sé C n e i s ~ i u de 3le1irzcs F i g i i e i r a i , Fraiicis(o
Joaf Rudrigues dc Aliiia(ln. .lulio y i l l ~ e n a (Ir
Lagns, Joúo I'ealt-o Iiriinro,
I'roccdendo-se R c*lrirào d c ~ ) r e r i d e t i i e c
oice-~~residcnte, t1:t coiili,riiii(l:itl~ On I c i {Ic G dc

i i i l l i o ale 185.5, s ~ i r i l t n09 segtlintm :


I'rt-sidrrile - o sr. Ilit tericatwt n:tl)ri s t a .
v i c r - p r e s i d r n ~ e-- o sr. Figileiroa. iiqi n l -- t,

ar. A l i n ~ r l a ,
Conscllin municipl
Xforgado Manoel t\nimuodo Tormiio. Pau-
b José Fcrnandes Pimenta, Scbasti~oJoaqciim
de Meiitlonça e Vascancellos. Antonio Luia R o u
de Gnc~vêa,Tlieodoro Joaq~tirnde Freitas.
Audodds.
.luid ordinatio- Antonio Can9trntino de
BTitto. juiz de paz de Machico - Antonio Luic
ROL ile Cocirba, dicto do Porto da Crut Ig- -
nncio Nums Soares, juiz eleito de Mnhico -
T l ~ e o d o r o Joiqitim de Freitas, dicto do Porto
-
da Ctut Manocl Rairnunda TorraJo.
do julgodo de Machuo.
Por decrectn d e 23 d'otitiihto de iRbb,
publicado no DMRb do (;overm, n.* 27 5 de 2 1
de navernbto.
Estabeleceu-eo o radiiorio na mla da casa
do concelho, e i I .a audiencis foi em o dia
1 7 de janeirode 1856.
f louve bastante concotttocia.
SFsW extraordinaria de 6 dc janeiro.
Fez-se o apuramento d a 40 cidadaos mii-
ores coatribointes deste concelho. para a no-
metiçlo da commissâo do recenseamento.
Se&o de 10 d~ jonciro.
Foi nomeada uma a>rnmiss~oc b n i p t a dos
~rrs. +ice-presidentee Gsml pata .dar o mu pa-
renr 6 cerca do requerimento de Frmeisca
I,uis de Vnsconrellas, em que p d e li-n pta
o corte de direrras errares sêccas ao ribeiro
da Amoreira. cm terra de JoJo Blia..
Scssfln de 16 dr jmeiro.
Detcrminou a cantora '7tie se r e q w e s w
auto de corpo de delicto no sitio do Casca)ho
oii lombo do Vento. etn mnseqiiencia dos &r-
tes de cirrores toiios par Manoel Cnnsalreo
Xelto.
Sessáo dc 4 de [eoereiro.
A camara deliberou qiie se pedisse r S.
ex.' o governador civil para mandar recolher
no rsylo de mendicidade on expostos que, ten-
do f i n d ~ d oos nepte annos de rua criaçib, nilo
estiverem nas hircumstáncias de ser assoldn-
dados, pelo aeu estado dc acai~hamento.
N. O. o * go~ernadotcivil d o r o a w a e0-
te justo pedido.
Deliberou i camara que ee representas-
se contra o do Funchrl pela falta do prompto
p ~ g a m e n t odas qiiotms dos cereaes.
Sessüo de 16 de fevereiro.
ACCORDXO
Considerando qcie hlanoel Gonsalrci Xel-
ro, abusado da Itceqa que a ninara lhe con-
cedêrs em sessan de 29 d'mgosto de 1854,
p r a fa~eruma esmoitada de uveirns e urre8
em terras nos Lamaceiros. passou o bardo rn-
tigo e canctruio novo. destruindo uma grande
pmçùo de arvnr$do de louros. em menosabo
de dita coneessfio c dos regimentos das Ma-
deiras :
Considetsndo que 0 cemara nao podia
conceder a ref&dm licença sem prZvia aiicto-
t k r ç a o do connelho do dintricto. rrgundn ar
oidms eri!tti?ntss. termos m, jue se deve re-
piltrr irma tal liran~anullr e de nenhiim ef-
leito.
I'or todas estas ratiics, r camaro h i por
caçada, n u l l i e de nenhum vigor i reíerjdti
licença, e determina que se enric copia deg~c
acmrdao mo rdmiaistrador d'mte concclltn para
o fazer intimar legalmente ao referido .)ielro~.
N. B. Foi querelado e prezo este Xelro,
o condemnado 6m uio m n do p t i r i o e intil to,

Foi. discutido c approndo o orç~mcnto


paro o 0nno economia, de 1856 a 1857, e pa-
ra supptir o de6eit, k-sbo lançamento de
mnt ribiiiç6es nos termos reguint es :
Artigo I.* .O .almude de 12 canadas,
eanrerva~do a sua rctuaI capacidade, ser4 di-
vidido em I 4 caoadag pata a aguardente qoe
se vender trbernalrnente, como para r impsi-
$50 do vinho, e as dlias noras canadar pcr-
-.
tcncer3io Q cemara.
Artigo 2." Cada gallo de aguardente ex-
iraida demelaço ou assuerr estrangeiro priga-
r6 aeis ceoios reis, e qoatro centos reis 6 d a
%RIJO de licôr. seja de que qualidade f'ôr ; as-
iim mais, de cada uma duda de hinM de gin-
gerbeer, que do meorno modo #e veader tibcr-
nalrnenie, pagar4 um boito oii o eeu ralGr.
Lançaram r, rontribuiçiio de I por cento da
praducçao dos Fereaes c Iegtlares, na confor-
midade do artigo 139 do d i g o adminktrati-
vo, e do Iançsmeato nnteriorm &.
Mandou-se phr em concurso de 10 diis. a
escholo inuoiripal d o I'nrto da Cruz.
; Ccmtintrn)
n .r
ANTIGA VILLA DE MACHECO
ILHll Dll MIIDEIRA.
(Contintioçcío do n." 285)
Copio de wrn oficio de louvor (i cnnmra
4 .VnepnrtiçBo 2.' secçilo n." 2bG L." 2."
111."" sr. - A dclihcraç30 tomado c immedia-
tamcntc executada pela camara municipal a
q u e v. S.' presido na visita que .fez 6s serras
das fregilezies dease conccllio, da uma p r o v a de
que conccbeu perfeitamente, e tem por sua
parto procurado realisar as muitss e miii ins-
tnntes recomti~cndaçr>es que, lia tcrnpos, se
t e r i i fei!o a todas as auctoridades e corpra-
$fies adrninistraiiras do districto com o Fim
de excitar uin cq,forço commurn, para s a l v a r
<)'tima coinjdcta derastaçRo a s ' matas e arvo-
redos dos serras d'esta illia.-0xal8 que as
demais miinicipalidadc~, que todos aqt,ellcs a
qtlern irnciini1)c tirn serviço tito rltarnentc re-
clactiado pelas necessidades do paiz, se dessem
pressa a imitar o exemplo que Ities ,esi$o of-
ferecendo n coniare e o administrador do con-
ccllio, dc nlacl11~0.Mas, ou enibora tenha iini-
t odores ou t>ào, d sem J i i v i d a qcie as riiciorida-
des (lesse concoltio tecm ciirnprido uni dever
importnniissimo e feito quanto podem pare
t i c t n i t t i r e m dc si a enortne responsnbilidade
~ U Ca opiniiio do paiz f'azcn?o rccaliir sol~re
rlt~ern,tctido as mesmas obrigaç6ee a cumprir,
os nicsmos i n l c r e s i r s o sclar, tcin a t é agora
(Icixnilo t r a n r p a r e r r r e m setis nctos unia pr-
r igosa iti(lifI'erc~iça p o r cousas eiir qiie t n r ~ i o
v a r do t ~ e mgeral. - .lá S., ex:' o Sr. consellieiro
governador c i v i l p o r circiilar n." 2 10, d e 1 i
i to i t o propoz 6s cainnras m i i n i c i -
paes, conio d i g n o de ser inlitadn. o a r b i i r i o
q t ~ e tor~~ou a d o concdlho de Blachico, e niio
potlerido duvidar-se d e qu? ,um t a l expedicnie,
exeriitado com zelo e riqgtlido com perseve-
rança produzir6 e x c e l l ~ n i b s icsul t ador. d o i i - m e
p o r obrigado B tnaoifestsr Q carnara a boa con-
t a en, q t i e tenho os sei!s çs,forqoa. Eniborn s
cnmara nesta parte n2o tcnhn feit'o senão rum-
prir iiiri preceito da lei, t: r e m p r e l o i i r a r r l fiiie
ella s t i s r i i ~ i i a c time providenrin vnliosa, de qrie
oirtros ibào curem, c qiié indiflereiiçn dr zelo
prlss cousas piiblicas tcnha condernnado no es-
~ l i i c c i n i ~ n t oIProsiga,
. p&- tonto, B can,ara no
seti ~ > r o j e c ~t o sobre
r o, c t c tudo de tirar d'rlle
os resultados q i i e d e v e iêr. ']proniorendo a cxe-
cucào das leis e das posturas municipaes. e
enrpenliaii<lo-sr crn q i i e 0 s atictoridades com-
pc.1elites nilo deixem i i i i p i i " ~ s as c o n t r a r e n ~ 6 e s
d ~ s s n sl e i s gpraes e partictilares, que a carnara
observou, e qiie ninda observam, e com este
f ~ r ~ c e d cp0der.ir lisongeai:.re de h o r e r feito um
serviço por ventiiro o mais valioso q u m " e t n
c o n i i ~ n c t i i r npóde presiar' aos .setis admitiistra-
dos. Sirva-se r. S. commiinicar este officio ao
sr. ~ t l i n i n i ç t r a d o rdo concelho, c dar conta siic-
cessirsnientf do r c r u l ~ a d oOesta i i t i l d i l ~ ~ e n r i a .
l l e i i ç g i i a r t l r s r. a. palacio do governa-
ei,Ipa de niio acct?itar eato nomeaçkn por t e r
sido convidado ern janeiro proxinio pclr ca-
mato dc Sancto Cruz, rematando aaaim :
Com tiido, apezsr desta opçiio, cujo mo-
* i ivo egpero que seja por v. s. c pelos seus
dignos collegas tomado em coosideraç~n,pare
o fim de nào m's levarem a mal, pode r. a.

.
e ficar na certeza de que o concelho de M a -
chico nso deixar6 de ter eni mim um advo-
gado 9olicito em promovêr e apoiar todar ss
=medidas de que depender o bem estar dos
~ c u shabitantes, e com tento ztlo como se eu
s Tosse reprenentante aeii directo.

= E para que eu posm ser til0 util qcianto


=desejo aos moradores de Ilíachico, rogo 4 ca-

.
emara. s que r. s. dignamente preside, qiieirs
phr-me ao facto das nccesridsdes do seu con-
e celho, habilitando-me assim a prorcdrr,

.
.em tiido quanto Ilie direr respeito, com ver-
dadeiro conhecimento clc CRUS^.
Rem sei qiie e m consequencia da minha
eopçiio pelo conrelhc de Sancta Criií, a de
R Macliico iein d e eleger outro procurador, e
.que este niio pode deixar Jc ser pessoa que
igualrncntc se interesse pelos povos que t i a d ~
represenirr ; m o s corno eu dertjo dor provar
e irrerusaveis de qiie clri correrponder á ronfi-
..nça que uma vez enz mitn d~poriiam, por is-
ao peco n o. S., betn como aos soirs dignos
eollegaa. prra qiir me hohilítem a rnogtror-
llies. 'por «I)ros, q i ~ cos metis dcsrj.jnr sàu siii-
u reros, e niio sc rcduzein a 1nèr:ti p?lnrras (o)
-- Ddns gi~irde a v . s -Fiiiiclial, 21 de niaio
d e I 856 --- lll."'" s i . ~iresidei)trrla camara mu-
niripnl (10 conccllio de M ~ c l i i c o(a~signado)1,ti-
ir Figtiriron d ' A l l ~ t ~ ( ~ ~ i e r ~ i t ~ c .
~ ~ e l i t ~ e r o t:~ - s c
I ." Qiic ne agradeça o aflèreci~nentoqtie
fez dos seiiz prortimos o cidodào J r t i t Figtiei-
roa (I'Albuqi~erqcie. como praccirador 6 juncta
geril.
2." Que se inande eniabelecot urna praça
para n venda do' peixe f r e ~ por
~ . qite o lbc.01
onde acticrlmcote est4 atahdecida C Ihsbnte
iinprnpin, pnr sh nq rtn ptiblica que v a i
a p n t ó e miii pmiimõ da r);reja e c868
da m t h a r a ~
hdatn
.Qun.serido I fectirul.de do C;lori&o Son
.Roqttc, padro,&m deste connlho, uma dns
mnip .mecFc*rClao n a t a rilia, tanto por pessoas
#este mncclhh, como d e fóra ; e remnhecen-

. do+c qite do~crtabelecirnentad'ume feira na-


quelle. ,dia e r è r n gtande ntilidsde no3 in-
t e m e s decite milnicipin, j 4 pelo divertimento
.publico, j 6 pela especulaqlo m o m n t i l , j 4 pelo
lucro ou proveito das licença* que a carnara

.
;comderi no qne tombem lucra o estado: de-
liberam qtie n o vespcra o dia de S. Roq~ie.
em b d o s os snnos, hqp uma feira no pas-
seio: ptiblico desta r i l l a , prrmit tindoisc? q u e m
.levantem barracas mr doir pnsseio~ Ia teráes,
-
pare d l i se cmprem i vendh 4 0 d m qimes-

. .(r).F4ie aevdheir~ na. qirrrlibide de membro da


joocte geral, pr
chim or *#o ?v z a rnpprcirdo do.cnncdho de Ma-
e 2. da jólho d i ~ C S G F ! ( i .Semana-,
rio d f f l c i ~ ln.' f W.)
quer
-
ol~jectmegiimlm, mennniis gndos &.
R. fi. foi apyorada ~ w l ujiincto e
ra4 do
t i i s i t icto. no. tetrnor d nrcigo 2 I6 n."19d6 co-
digo r n i i i . e - o af6do da 1 :'
b 819.)
r ~ ~ a r t i q àri,.
Em mrormidade do, m-S de
niarço dc 18.56, o cscrir8o d0 cemar?, prestou
o jurnmento politico nos segiiintei termos :
'I., A a.
R Juro gt,aid&r, é fazer guardar a Carta
u Constiiiicional d0 rnonarchio. sei ' k k ! to lb
= rcinarite, ci~mpfit'as t e i i c 6cG descmpnhar - 4

a as fiinrqões do miu cargo..

S e s d 8è 8 de junho
P r o c ~ s h - i i I8 d\èif$; , ~ ' 6 ~ g y ~ a d ~ ~ ~ ,i
i i i n ~ t i i' è r ~ 1'6
. Iòi nniihcido o ci a o, dntonid

geticia .
t . ;i..
~,ançou-se uma bontribiiiçáò de uma.róda,
dia ile thballià khli;d: &dòi "&iam&;dorer
ati
-

<le
-

M~dliicd, '-ui$
ae~k"r , : ' ~ n ~ c ', a ~ ' ~ ~
.L*
.v\., 1A *I**..
ioiiio da ~errr.recenceaHos$ara as estrrata, com
J 8 . t

npplica~aocrilusi r a no eicsbiimirnlo do rihei-


ra dcsii bítla, na' f'6rrdE a&
ús6 aniigriissirno.
estahcliciilo debaixo da dehomiritiçf" 2 Roda
dê Nodsa liirtihhYirI:da ditnid@ir.
Foi Irfi'rav'id" pilo cincelhò dè distiki'cio
em 20 deQ,jiiniió de I 85C>.
n~pnicinno gocikikhdi,. &;;i.
O ht. pi~#idente(.168* nettencqcirt Bap-
tiqtn) spiEeenthti um8 ciicu'lar expedida $ela
I .' repnríitbh, C.' !i.*
R." R (!I , de bhpanhin
r o n i iimerernpld d~o'cughode 6: c..: o sr.
I;rigailbifil S&$ &diaido Ferreira Ppssbs, go-
vernador diil D hllitnr, d~'ijiedi"a~:se.de todas
- .' . ..v
:~sn tlc thiiddd;Cs, c ' d ~ ~ n + fiiníkiortsrtor adtjt-,
Qiio S. cx.' s e esfofç5ra a*siduaii~catepor
melhoraf a triste siti;aCio dos p6vo9 dcstc dic-
tricto, consegiiindo iiito petpclios heticric;ns,
que, tio aciiialidad~. dcr r!.-se-hao rcpiitar de
Brlrnrns. tranacendeiicie :
(>ue, etip partirtilar, os (tovos Jesic r~iiini-
cipio devem a S. ex.' titn l,en&eio de gnndc
i n t e r e s ~ c c comrnodidadc. t a l o dc Iinver S.
ex .' eoncorridotcom 9 s,eu mlmrnetaof ~ Q P ~ I I O
de sua magestade p a r a .giie este concell~o dc
4- #I*..'

Machico forpassii, Eomo *íòihii,utn jtilgndo iit-


dependeotc .dõ # !& Sh&%i"%r&;a\ q c i e esteve

Qtie 5 ex.' - r o ~ b -ea p a g r r n dismrdirr v-


liticas, que o seti anieces~or~ h ~ w i a-diswrninildo
enire nús. por (ttmnto, sem sellecçiio de. pnrti-
dos, .a todos .fizera justiça b P n r c i n l , vendo
desta -arte.coroada a sua henef'ca ednjinistrs-
qiio de tirn fcliz exiio:
Que, Fioalrnentc, t9. es.' .dando .at conho-
cer beuigno affecto a todo o povo d-te dis?
tricto, protesta na SOD all~oi!qiio,~.deretn fio&
a parte signffrac tw suas demonstrwóes .de reco-
thecit~iento.t
Por todas catas cnnsideraçí>es accottlnraig
que sc faqa nesia acta in~nçliodo nome db dito
ex ."" sr. brigadeiro .losé Gernrdó F.mreira
I'arsos, qiie v r i terminar a wa honroea riue-
de
S ~ O ganernodor ciril .deste. distririo : e, iqne,,
cm sigrial do siil~idoappr4qo em.queV.cntecs-
mars tcrn . as suas ririrides, (PC ]tio t~nnernitia
uma copia da prrtc desta ach. mmb penhor
dc consitlera.~:ici.

i O'ntiiitt iin )
DA
ANTIGA VILLA DE MACEíICO

Sessão de 5 d'abril.
Foi concedido a Manoel 3084 Cardoso o
terreno entre as inuralbns, para p q a r a pen3ã.o
anntinl de 1 :200 reis.
Foi concedida licença a Francisco Ltiiz de
Vasconcellos parn córtes de arvores. segcindo R
rpsposta do sr. fiscal, precedendo aiictorisa~~o
do conselho do diatricto.
Assignou-se em mernorial pedindo a el-
rei o senlior D. I'edro qi~inio,que se digne
de mandar rpparor o orgào da egrrja m a t r i z
desta villa, por ser uin psdrào de gloria para
ella, devido a rnrinificencia d'ct-rei o senhor I).
Manuel.
J)elibcroti-sc :
1." Qiic se prça ao governador civil a
rcsoltiç~oirot~re o pedido da camara e regpeito
da divisiio de <arritorio da ~ R ~ O C J ~ I de
R Sancto
Antonio cla Serra.
2." Que ar dê parte do procrdirnenio con-
tra o Xelro pelo córie de modeiras.
R." Qtie se olficie ao aflminirtrador rlostc
t n f i r ~ l h n pnra ~ ' I F scnnrpant,~ a r a r n a r e na
vistorio r que v a i proceder no3 leito9 das ri-
beiras, lhe serim resiituidos os terrenos
usurpsdos.
Sessão de 19 d'obril
t)ctibcroii-se:
."
1 Qtie t e 8usientasse m dout tini do PC-
cordnm de 12 de dezembro de 1855 cm te$-
posta i representnçiio da n r n a r a de Sincta
Cruz.
2." Que re relicite o sr. biigadeiro Cou-
ceiro. pelo seu feliz regresso a esta ilha, &.
E m 1 4 de maio.
Foi nomeado procurador 6 juncto g e r a l
deste districto, por este concelho, o cidrd30
Luiz Figueiroa d'Albuquerqile.
Oelibetou-se :
I ." Que 0 carnsra, segt~pdo o uso ntit i-
quissimo, m i s t a ti procissiio de ;C o r p ~Chris-
ti., e para esse fim convid~,todaa a$ auctori-
dodes, parachas, e pessoas principaee deste mil-
nicipio, renovando deste modo os antigos usos
t costumes desta uilla.
2." Qur se represente de novo ao gorrr-
no pedindo eselatecimcntos bcerca da dirisùo
de tertitorio de Soncio ~ n t o n i ods Scrn.
Sessssáo de 3 ili j h h o
Foi apresentada urna carta do cidadálo-l,u-
ir Figtteirna d'Albt~quergiie, doieda de 21 de
m a i o iiliimo, em que. ngrsdecendo i sua elei-
$80 de proct>rador Y jttnctn geral, p d e drg-
d o r ciril no Funchd 8 de j i r l k o dc 185 I . -
111."" sr. presidente do camara municipal dc
-
Ilfacliico. O secretario gera I, servindo de go-
vertiador c i v i l - 1,uiz Figuciroe d'Abaqiier-
que.
Sessao da juncta geral de 28 julho de 1858.
Parecer dn' commissão a respeito dn oposta
da suppressóo do concelho de Afm.9it.m.
f
SENRORES
A comrnissiio p o r nós encarregadn de exa-
m i n a r e dar o seu parecer sobre i proposta
que a esta juncta apresentou o sr. Francisco Le-
andro Severirn. para que sc peça r e x r i n q a o
d o concelho de Machico, t r a t o u cnididosrmen-
t e de colher todos os dados gire podessem es-
clarecer a acertada resoluçilo que a,juncia t e m
a p o f e r i r sobre u m a questào tiio in,portante,
como siio todas as de dirisào de territorio.
A sitnplcs leitura dos documentos que a
comrnissiio requisitou. e que acompanham este
parecer, dispensa cima deacnvolrida dcnionst t a -
çào de qne o proposta nasceu d'informaç6cs in-
teiramente contrarias ti verdade. em quanto se
fiin<lou tias diniiniitas fontes de receita, nos
ronrEs TRIBUTOS sobre o poro, na mesquinhez
dos ordenados dos empregodoa, na i m p o s s ~ b i l i -
dude de os satisfazer. no atrazo em qiie estiio
os pagaincntos, r13 impossibilidade de mclhr>-
romentos materiaes, e na f a l t a d c pessoas lia-
bilitadas para o desernpenlio dos cargos admi-
nistrativos.
As fontes de receita d'tim concelho pe-
queno corno
, . 6 . o de' ii(aciiick, não iiiio' nem po-
v '

dem &!r grandks.. . , * . são n i l r i c i e n i e ~pnía. ss


mas,
h cbrickllin. como &thoktnim br '60"-
d ~ * ~ c z hdo
t a . r . AR - c n n t r i l ~ i ~ i ~ imunieipoca
im
n8o s à o , maia p c s r d ~ s que n g dos outros con-
cillins do di5tr;cto. corpo se vF da cnrnparaçiio
< l p s po~i'uiasdas Jifferentes camatas; Os orde-
nádos tsmbcm na? sao inferiores aos dos )em-
pregarloi dos oiitros cbncclhos da meama or-
'

dem, os imprrgadsr nùo se qiieixam, e .o ser-


r i c o quc ppstam alguns :delles tem . merecido
elogio:, ,como os do oNGo do governador ci-
i'11 a;, '8, d0ngost6 de i $58. '

- flC h i impasiihilidade d8 ieatiilarer as

ciríbs: ' ~ ó r t i G ' ~ loaãs


~is as' il&+btas da arma,
e a;"dd:ficau'led GO\C= "h p~qiionaWldó.' '
Outro geria de:certo o' reaoltidó ge-
re"& d o s r ~ e ' ~ ~ -munic;baeS,
~i6s' se n<i niiicel ho
86 Mechico ' nBo "liouvesse , pGsms liahilitndar
pnrm k c8rgbs adrninistrativw. F, a30 d .Mo li-
mitada o numero destni t;essnas que lenha 4do
uma imporioaa neceaiidrde pmra'ns povos o ele-
gerem sempre as mcsmas p i a certos cargos,
como diz i'p r n p t a contra a verdade dos fa-
ctos. Ainda nas ultimas tão dirpirtadar elei-
ç6es .niiinikipaes npparenram par um e oiitro
Indo c~ndidaiorqne tem exercido e s ~ scargos
cm ~liíi'crentes epnchns, e v e n a s d~fferentes
eporl~as,r~lcrem-senlgtins dos doctimentos gtie
foram pregenter 5 comrniss30, a q11e ~bonamR
cnpacidade dos diAraos cidrdiios que tem ser-
rido nn raoiarr -a':rqsellnimunicipio:
de 17 d'ou-
A cirnrlar~de~p'arnmdor~eifil
iubta de 185b'&g&&eiidi 4s 'òiit&i &ma-

'Pretedde '&ai@ r p w t a que 4ecdeeinne-


se .do condlko iie '6nnitn b b z . d T'reguecia do
.1 2.
I1

Can+o,, que pÒnce #de*& penender com pre-


terencirr . ao do1''Fun6bnl.
.
'Pird:'ker kherente 3
proposta, dsvií-trmbcrn"~trdGtque ao conce-
lho do Funchal pretencnsse e&ualmente a fre-
guezia da Caníacha que t e t l nas mesmas cir-
cungtancia~..
Ambss e ~ t d sbfteguezios. em .eguil distan-
cia do'Funchrl .e de Smcta Cruz, e peneacen-
40 na dirisáo' 'juilicíil ao julgado- ar cidade,
qual coricorrcm mais frequentemeate os pa-
VOS do que ó rilla de ~ a a c t 'h
r ibtirm por
<
.
rrrto vniitngtrin tia i n n e x ~ ç l oao concellio d o
Fjncl~sl, insi a maioria dn r06itnissjo. ; , , I lo
parecer qiie se nàn peia esta nnneraviio *rim
qi,e ~rnsi, cqprrialrnenie , ut?-* atlendarn o i i i t 4s
cnnreniencias do <li\isào de icr riiorio do rnncc.-
,1110dc S i n r t a Cituz. de que Je i i i o ocriipa R
~ ~ r o p o s et ~de , 1110não 6 esta' n ncrnsiiio (Ic
tra inr;5e.
l i n i i i a - s e pois a cornrnissão a (lar o seti
parecer pela fhrma porqile o i e ~ nlei i o sobre o
ponto prin6;p~I da propnjta, a e x ~ i r i c ~ i i odo
mncalho de Machim. E entende !trr dito qiian-
to bisia, ,e na disrus9.o rnel!ior mostrar.(, qiie
n e n h i i k mo't'iio de mrnrnó8idaHdifi0s jinr0s. "i,
,.a(, .' - 4
# '.AL"'0
de niiireniinciii iidmi$dtio)iUo &6nseho *"e-
didi : ~ p r o p ò ~ t 6 ~
Trl t! o q ~ a t 8di'M>hrbi~S$i)!
.Sala,idas sarròea 2 4 dn julho de I858.

@aãas maiü algun%s inroimsçiieq n P r -


plicnCóes e m vista de direfron .doc;iméntoA, foi
cinanirnemente npprorrdo o ,pnricer dn mni-
mirrsiio.
A ncia em qtie foi approsentadn este pa-
recer foi 'ascig"adA por :
Diogo Dercnqrter de Fronçn Nctto.
S~hflati$nIF. J1. Lcnl.
A r2 imin Pncheco Rt3ciro Ntr n ~.s
h y m t de F m n Ncito.
~
gRnq«e W n t i o d ' v l t . n t t j o . , ,

A ntonio Oowcn dImdia.


Antonio Con'pdim d~ Fr~itns.

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