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PUBLICADO EM
"A FLOR DO OCEANO"
N.9 247 a 286
Será ocsto Jcatricto edific;ida
tlurnn villa Cuniozn quo a I I O I J ~ C - ~
'lei;d ilu Luzitiiiia couservuda,
(Insccrn~,1,. 5.' v. 5:')
hc
'
de Arnovesi .
Ng 248
ANTIGA VlIaLA DE MACBICO
-
Mechlqtto ~ s i obc da boi-da do tilar aid Q
i s c i r a (assit~~do) I. R O ~ Z .
b i a torça coinptclientlia as terras hoja
eonhccid~spolo nome do Tetssn, a leste d o ~ ~ o -
vcnto do St.' Cruz.
Fui possuid~ pelos vigarios eallados da
rillr de Machico r i d 1837. em que roi feita
vaga 5 mrUo pelo v i g ~ r i o ~ n t o n i o Jonquiin
Jardim, que entso passou a scr concgo da
do' Punchal !
2. ' ~ h ~ d t t r i o .
S I 1 . I I n t!trnins.
r I I c i I I ~(iic
foi r l ~ a t t i : i ~ l :i
~i t:;rr~c p:~ra I i v r ~ r - w , C 0b1~
v I I I nclln
scliiciit;n, tiiand:intlr>.~~
qitc liirsr 1.1 t l v i II:\I w ~ r r i n oO 5'11 caIt1111-
niatlu~.
I t ~ r i i i i i i i i .I I <Ic S. .loiio tia rgre-
ir tti;t IIir, tI;t i ili;~if,: Jl;i(.liico. I>arn jazigo
o s i I 5 i I I I lttuldti-llie iriissn íliio-
~ i d i i l t l i C~ 3 II~!... ;i!),Itj-il 3" t > 1 0 1 ~ ~ i l < >tlt11: depois
t13cr.
e E mniq i n a n d l qtic cndn (lia llic tligria
h i i n inis:i Rcsado por stia alma rin ri dita
a capela..
3.' dofiritclrio.
TI-itiiio Tcixcir~,o got?crriador (assim cho-
mado por ter g ~ ~ e r t i a d ao tepitatiia do Ma-
chico no atiscncio de seti p a ~ ) .que cnsnu com
C t i r n a n e t n Çnbral, da qcial Iiocire Dingn Tei-
xeiro, q i i c I l ~ e surccdect .
Serriti na In(lii. onde adqctiriu o cl)iiIietn
de icrncr-cirio.
4." c riltimo donciicrrio.
Biop Teizeiru, o mcn tecapto.
Era irnpetrcito de j t i i z o c qoasi me»tc-
~vrg, por c f l è i i o do tima t c l l i a qcic lhe caia
snhrc n cabcça, scndo nienino.
Ct~soci com 0. A n g e l a Catenho. f i l l i a do
I\apliacl Calnnlio. e teve, sein qiie jamais o
qt~ttcwe conscnt ir a Cama :
."
1 D. AfurYaa''ido Cf:otnnho. que casoii mni
A i i t o i ~ i o Vicirn, m c i r i n l i o da serra, f i l l i o de
Alvaro Vieira r t l c l c n s Cr$, do I'orio Sancin.
2." D. rllnriti Cqinr~lin, qilc casou com
Francisco Lopes (Ic Alcnclnncn.
I'nla inlial,ilidadi? (I'cst o copii ao p a r a g9-
rernnr, el-rei I l i c qiiiz iirrr o capitúiiia. shbrc
o que h o i i r e tlcniscida a i 6 l53(i.
N o iempo qric t l i i r n i i a tiemanda *eiii
por corregcdor 4 capitania o doiitor Francisccca
I;c>n.cnlcec. qiic r s c r c e i i o crrgn de corrcgc-
dor p v r t o I triws nniiog.
Ik*l,r,it t l ' r i i . Irr rnIiatl(~p:irn l'nri ttgal,
v r i ~ i por cntrrgridor n l i r c i ~ c i ; i < l o/ I f i ~ t s o rio
costa,
1 .U OOSATARIO.
No l i ~ i i o da 1 5 4 1, cl-tci I). .lu50 3.' kt
niri-ct! tl'rsfo cnl~itrtiiao A ~ l l o t ~ i (1<1 o ,
Sil~t~it-tt
li1110 tlc &i~i:o tla Silt t i r , ~ s e i ~ l i o r dc Cocs,
( - i t l ~ ~ Uqo t ~ c Ti)r~ de Iliii; e n o nicsino an-
110 v c i u lliugn tle IG~ugoatoinar ~ ~ u s spor c clic,
c,, < : o i ~ ~ sot m /ocvtciicotite.
i~
A ~ t o i i i o t l t ~ Sil~iei,.n,no atino de í5 i9, C
con, Iict-tqo (I'cl-rei. rciidcic o reli-o &)Ia c39
julatiir r F~irrct-isto tlc ( ; u i t i ~ t k . ~iiirdociio-ttc<ir
da iiiI:J~i~;i 11. >latia, por 35 mil cruzados,
paro ~ I ~ I C I ~ casasse
, coiii siia fillio D. Liiria
de C ~ I J I ~ i )F,~ ~O 0 1 1 1 0D. .~!//*onso<lc I'u/,luqd,
2.' coiitlo (Ie Vittiit;su, rasou coin e111 , ~ ~ C O U
çoin 3 capitania, C 3 succcss:iu tI*cstn cotilincioii
na sua fii111ili3,
Ncssc nicstiio oritio veiu d copitnnia rnnlo
I'ed~rzn, criado do conilc. P lolnar POSSC d'd-
Ia. C COII>ellc, por ouritlor, o lieciiciado li ti^
da Ilodia, que sorriu o i C 1 552. c i n q i ~ cbl-
leccu Atitonio da Silueita, sein tirar a rapita-
nio; pelo (lua ficou coiu clla o conde do Vi-
miuso. q i i e o govcn)ou como seu locoter~oile.
2." í l o r r a l a r i ~
Ycr falleciincniò do eondo do 'Viiniosn,
n. Aiionso, succcOcu-ILe o conde sei1 lillio,
O. I). Fra~ciscode Porttcgnl. qiic morreu crn
unia boinllio iiovol, jutirio G ill,~ de S. filigcicl,
rindo I J ~ artiiodo francetn. u por m o r t e tl'es-
l o tornou a licar vaga ii (:ori)a.
3." clorrril.rr.io
Ti.ist<io Vt~z tln I'<ityr, i i l l i o dc
Manoel
Ca b r o l e do A n i o n i r do Lcmos, neto poicrno
de Diogo Cnbiol e do Dcaiiiz Conçrlvcs da
Camara, 2: Tillia do I."donaiario do Fun-
cl>aI. Joùo C o n ~ o l v e s Zarco.
Este donaiario roi t~iot;o-fid~lgo do cl-
rt*i D. Juùo 3.': N o r n n o da 1552 j a tinha
ido 4 Iiidii, no cJride dc 10 onnos. nu rcal
s e r v i ~ o . eii) que ali se COIISCIVOU inuitos annos.
por C U ~ D IDZJO, quando rolinu Ilre foi feita a
J~CIO iiieret. Por nlt~rlo cI'cIIe, tornou 3 do-
notat-&i para a casa das es.'" condcs de Vi-
ri) ioso.
li." clotirr lnr-in
i:ui D. Juai Miyuel loüo tis f'ntstugal,
.
I I ~ Y I . ~ ~ I C ZJc V a l e ~ i so~ condc (1% Vi~itioso.
5 ." (/o/talti~~io
D. Afonso Iligucl de t'ortupl c Cítstro,
marqurt Jc V a l e i ~ ~ apor
, provizùo da riii-
nlia r sr.' L). Mario ,'..L do G da iiovenibro
dê 178.4.
O poder e jutisdic@o dor donatarios Tu-
rùo ~bolitlus pvla roiiilia o sr.' .)L afaria I .'
na L. cIc 19 do jiillio dc. l i!JO. ntlu d c111 quon-
to ao q s i c i n n iniliiar c lici;ineciro, nirs tllii-
Lcni eiti cliionto ao jiitlicial.
Ucsdc ctitiío o c~titu.ca Iinnra, ficaraio
a y c i i ~ sicicrvados @r3 r liistoria.
Dom
Ptttttigtd
EnioaaeZ 4O Primeiro De .
O Aittito Alto E Elzilen-
tisimo
6
Dt Noso
e
Me Ilnndn«
Rei.
Snor.
Fiizrr Ano Do Nonfu .
I E V. X P O 0 41499.
AlterncCcs nn ddicisi?o ten-itorinl.
1.. Erccpüo da oilln de Smictn Crciz.
No oniio do 15 1 5, por Carta regia dc 26
do junho, el-rei o renhor Dom Maniicl clc-
vou o jogar de Siincta Crciz 4 . carcgorir ~ J c
villo, dando-llic por termo, desdc a ribeira do
Scixo, em Agua-dc-pena, aid a divisa0 do
Caniço.
2.' E'ecçilo da oilln de S. Iricerite
El-roi o snr. D. .I030 V., por Carta re-
gia de 27 d'agosto dc 174 4, erigitt o Iogar
de S. Vicentc ein villa do mcsnio nonrc, dan-
do-lhc por termo os rregciezi~sdo norte a i 4
a rileirr de S:IO Jorge.
3.' Erecflo da nova aldh de
S. Antonio da Scrra.
Em os 18 da dercrntro da 178 I foi
feita pelo camara d'csta villa a dirbno e dc-
mitcaçao do terriinrin dn ribeira de Ilfachico.
subjcito d nova rldèr de S. Antoiio da Serra.
c t ~ j a s confraniaçi>cs cnnsldo do auto Iançado
o fl. 113 v : do L 7 do Rcq. geral.
f)csdc a criaçiio do villa dc S. Viccni@
em 1 7.1 3, fiearam pcr t enecndo d juridiqgo da
villa do Macltico 3s Creguetini t ~ & ~ i n l e:s -
Jiucncihiro, Cfl~~iml,
Agnu-dc-fies$ I>mto da Croz,
Fninl, c Surct'Atrno.
(Cotitintinj
BA
ANTIGA VILLA DE MACHICO
O
JceliiranJu c111 portaria-
.r.rainha
di~iSáO'feih
Y
aliit:~reso V&
,pre\tjjtn.
u albrw
Erecco do julynclo de Snncta Cruz
Pela lei de 10 do abril de 1838, qiie res
tobcleeeu os juizes ordinarios, quc havia0 si-
do extinctos por outra lei de 30 d'abril de
1835, o governo mandou proccder pela jiin-
ela geral do districio d divisso do julgadus, e
esta corporoçùo, condescendendo com a vontade
do administrador geral, A ~ t o a i ode Gambdo e
Lit, erigici um julgado dcnorniiiado de-Satlctn
Cruz.- a que subjeiiou o concelho de Ma-
chico.
A causa quo o r e k r i d o adrniaktrador
geral teto para preterir o cooccll~o de Ma-
cl~ico, foi utoa furto polcrnica que levantou
com a capara municipal, querondo-o com-
pellir a eserccr as rttriluições do juncta da
~~arocIiia.O governo, teodo conl~ecimentod'es-
t o qiiestiio, declarou ein portaria ! inii~isterio
do reino de 20 de janeiro 1838- que a
cniiiora tinlia razúo em iepellir r ordem do
~dminisiraclorgeral.
O concellio de Dfacl~ica ficou preterido
de direito, mos nso de facto; ,porque, desde
1812 em diante, foram cleiiiis juizes ordbr;
rios eidadùos do villa do ~1~6liica, sendo o 1.'
u advogado Atlpusto Tello de Nenezes Cabral;
e o 2;" Antonio Constantino de Brito.
Tiimbern o sub-delegado do procurador
iegio lost? Antonio d'A11nrda; o eaerirto Clau-
dio Lomelino da Comara c Vosci,nccllos. o nf-
ficiol do diligencins Albcriò d'0lirt-irn. tu ti* 30-
lieitadorcd do airditoriu Juw! Ju;~tlitiiiir).* (:;ti-
res, Jost? Juuqiiiin do Nascinien~o Al1i.s. i - .\ 11-
tonio José do N~sci,iicriio cru t i l t i i i iiir iirs d a
rilla de ~ l ~ e h i 6eonesta coidentcs.
Reanwza~üodo Porto da Cruz ao concelho
de 4fachim.
Por decreto do 19 do outubro de 1852.
foi reanncsadr o freguczia do P o r t o da Cruz
ao coucelho do Macliico, ordf!nando que fi-
casse subsistindo. ri divisiio exisictitc ein I835
entro o conccllio do N e ~ l i i c o e Srirtcia C~itz.
Este dccreio fui alcinqndo por it~tlucn-
cia do sr. Jouqui»a A~itonioTelles, yresidriitc
da camara municipal do Suncia Cruz, que Mra
r Lisboa tractar iiegocios teus.n
Eii~virtude d'csie decretoe 3 camata de
Saucta Cruz;fui tornar posso da parte do tcrrcno
das parocliias de St.' Antonio-da-serra e Agiia-
do-pena, acliondo-se acrviodo de presidente da
camarr in,unieipal de Maciiico o \credor 10-
d Murciuno do Siloeira, que foi ciir(Io pelo
cserivio tlo juiz dc orclinario de Sancta Crut, Sil-
va, para ver coiiferir o mcsrna posse, o nada pto-
ritlcncic*ic para .ro ol~qtnr a c l f r .
Drltoi' Jc tornada a pnrse, scm designa-
c ~ orlc liiiiitcs. a carnara rnut>icipnl de Ma-
ehicn ~>cdiicvista o aplioz crnbargns, q c i ~fo-
ram t l i q t i i i n ~ l o ~ ,sendo jiilga<los s final pro-
cetlcntcr pclu jtiiz do dirciio o D.' Antonio de
I i l o g a l l i ~ c 3 atexin, quc no r c m a i c da senien-
ça -flt:ixoii no nicsrno p6, o ponto principal da
~IICSI:O que crr n rntificnçao dos limites di-
virorios do.$ !bis conccllr w ?
Assiln coniinuou r <IIJCS~~O indecisa a td
qiio o sr. sccrciario g~rol. eervindo de go-
rcrnador civil, A~atonio h p c t Bnrbosn de AI-
b ~ q ~ q sct dclibcroii
~ , a pôr termo a esta
.
coiitcnda, aliás de capric110.
S. ex.' convocou as carnaras muriicipaes
dc Maehico e Saneia Criir, beni caino os rGpo-
ciiros odrnioistradorcs dos concelhos. escrirkes
da fútcnda, parochos, e o jiiit ordinario d o
jiilgadn de Mochico, designando o ponto de re-
uni30 na casa dos roinciros em St.' Ahtonio da
Scrra, onde todos se aclirrem na manht d o dia
1 1 da septcrnhro de 1862.
w
1 ." -
de 1792 (P):
Blanticl Iluniciii da ~ i i i i i a r a ,que fui sur-
c r prut is'ii, regir de 4dc jimllo
do 1 ~ 4 1 .
2."- Oar il>«l~ti>ciitlc h ~ ~ o t i c c l l uPerrst
s rclls.
por olvúrií Jc I U d e . <~rzrmbro tIc I6S9.
:issigii:i~u ppr 0.hiigiiel de h r t qpl.
. t Vir ira tlo A fl;>iiscca. por a l v o r i
d~ 1'3 d ~abril
' dc 166.3.
4." -Joiio Vicira Jc Alltiisccr. por alraró de
i r u1663 , Jo v n d e
20 (le ~ t ~ ~ ~ t c n i l39
dc Vintic~so.
' -Agus~itillodc Gorsi pelo tncsoio coodo.
5
.
slvarfi da 8 do el,ril 3c 1670.
6."- JoBu dc Sluriies T;,vares , pelo rncgin o
conde, rl\uaá de 25 do dezembro de
1673.
7.' -Battholomea
p t
de Vawoneellm Percstrello,
nlvat6 de 12 de janeiro de 1678. da
de Vimioso como tutora de D.
Ftanrisro de Potii~gd.
8.' -Pedra Dromund da Va~mocellos,por rl-
v a t d do 23 de fevereiro de 1693, dos
tutores do conde de Vimiosa o marques
da Alegrete e Roqice da Casiro Rorretto.
9.' -# a n ~ e lLornelino da Vivaitos. por rlvrr6
de 21 de revereiro da 1697, do mar-
rpez de Alegrete e Franciwo Barrctto, tu-
tores do conde.
-
t 0." Capitáa Victoriano do Vaseoncellos
Bettcncaurt.
-
12.' Coronel Pcdro de Faria e Abreu pelo
dkto conde, alvard de 28 da jiinho de
.
1 I.' D. Agost inho Ainete do S8, pelo conde.
-
1712.
13.'-Dr. Euwbio Ftancieca de Mattos.
I4 .'- Francigco Monit Dromund , pela mar-
quer de Vrlcnça, alvari de 14 de de-
zembro de 17 19.
15." - Antonio de Freitas Benriquet, dicte
mrtqua, alvari de 12 de maio de 1731.
f 6.'- Lourenço da Froit r s F e n z , pelo dicio
marguez, alrrrii de 16 de novembro de
1724.
17 .'- Carlos de Mendonça F«rt ida.
18-.' h e n p Biard , pelo dicto marquez, rl-
+ar6 da 9 do outubro de 173 1.
-
19.. Egns Monis de Menaes, pelo conde de
V~miom. prorisao de 16 de dmembro
da 1687.
20.'- M~ouslMonir de 1Uenezer. pela *nde
de S. Miyel, prorizao de 7 dibril de
.-
1 7 5 1 e pelo mnda de Vlmlmo, provida de
21 de jiinhode 1754.
iU3tlSA3
Juizes ordinan'o$
" termo da villo de Machico lia-
No aniino
via j t i i t e ~ordinatios elcitos pelos homen3 bons
ou p e m a s mais grndas do concelho.
Eram dous os jtiizn ordinnrbs. um dr
villa e outro do tern;o, que servil0 fonji~ncta-
mente. mas por distribuiqiio aernrnal ou men-
801.
A sua mngisiraturr em rnnuol. Çoncpe-
tia-iliea toda r jurisdicçdo civil e crime. rolun-
taria e contenciosa. e crim os presidentes na-
to, da eamara municipal, 1 qual Be dava o
nome de cenado.,
Antes do, oumdores, o donatrrlo conhe-
cia da9 rppelloçôos interpdiaa c100 jaizn or-
dkios.
Superior ra juiz ordinarib era o arrege-
dar da caninra, paro quem se rggrara~ados
derpachos interlaccaiotios; todavia, andando. a
mrrcgmlot e m mrreiçao. tomava conhecimento
e jtrlgmtli em 1 .' Instancir as èiusrs pendentes.
A' eleiça0 d'ostn juizes era reita aa a s a
da catnmra. nas o i t o v ~do~ natal, segundo o
modo prcscripto na Ordenaqóo L. I , Tit. 6.7
-se anta nao tivesse sido ordenada pclo cor-
.
regedor da cornrnaren, quando ir em earreiçto.
A eleiçito era par tres rnnos.
Depois de feitos os r o a dos eleitores.
a corregedor, OU O juiz m a L velho. epiirava
i t o t r ç l o e formava a p u t a dos eleitos para
h d r aono, de modo que não rouein paren-
t a ate? o 4.' p a u , ou cunhados dentro no dicto
~ a t eq rssignada a pauta, era certada s sel-
lrdr.
Em gegciida raria ires pcllottros (I) p r a
jtiires. c Iancrrr-os dentro cm cim sarro da ires
repariimentos, a q u a l era m e t t i d o em um
carro de trey lechrdtiras, da, qiioes Be entie-
g ~ v õ o a9 cltaves aos rercadores do rnno an-
ictior.
No dia 2 de janeiro cra convocada r
camata, homens da gorctnançr e mnir
pata os poços do concelho, 80 toque do sino
da chrnorn, e cm asscrnhlea piiblica abria-sa
o cofre, tirara-re o sacco dos pellnctros, e dn
cada um dos repariin~entosdepois de bem os
retolver, tirara um menor dc scpio annos,
u m ~pellouto. e os nomes que saiatn erao oa
dm juizes d'csw anno, ds quao niio padinm
entrar em exercicio scin rnmndat t i r a r carta da
danP;rrio, e, dcpoiq de rabada o juriuliq;io
dPesie, Ja dnon~batgodo poço, cejn jorisdic-
qòo nesta ilha, qug rntío era possessõo ciltra-
mui~, exercia a jtciita h
Assim foi isto observa
çto do governo I c g i t i m o da r a i n l m a senhora
D. Macia 2.'. em 5 de junho de 1834.
Foi oniPo nomeado juiz o r d i n r r i o o C;-
dada0 J o d Joaqui~nFernondes do Souri, pt
alrlit4 do prefeito da ptovincis, e serviu r t d
a execução da L. dc 30 de abril de 1835. q t ~
cxtinguiii OS jclizes ~ r d h ~ ocrcadm
s, pelo de-
m e t o n." 24 de 16 do maio da 1832.
(Cantinln)
( 1 ) rhtomoh m a bola de csn & n i h d i
ie m i a um pprlinho mn a nome da
d b i d a p r a aetvir de juh ortlinlrk~.
Juiz dos orpIin0,c
Por a r i r regia de Filippe 3.' de Cas-
, . 25 dc aepternbro de 6 2 5 , foi .Ch&-
~ l l n de
to& Monit Bametto nomeado juiz proprie-
tario dos orphùos de capitania de Mschico, com
fartildade de poder renunciar. como com effciio
rcaunciou em bvor de seu genro Urbana
Lomelino.
h'iio abslante a crcar;ho das d i ~ i svilles
de Sancta Cruz e S. Yicenie, o juiz dos
arphòo5 era da capitania de hlacliico, e eser-
eeu jtirirdicyQo naquclles dois termos até a
rcstauraçiic) do legitimo govcrno em junho
de J 835. com a qual passati a jurirdicçiko
arphanulog~ca para os juizes dc par, segun-
'do o decreto da regcncia, n.' 26, de 1 R de
'maio de l 6 S 2 .
C' ultimo lrii: dor arphõoz da capitania
foi Manwl do K"cimento Silva ( o cam6llo ;,
que tinha 8er.vido dc escri8jo da Alcada. tnan-
doda vir a esta i l h a em 1828. para syn-
dicar contra as pessoas adlierenies ao gorcrnn
constitticioiiol.
Alntotacks
0 s .airnotacès eriio eleitos .annualmcnic
:pelo camara, servindo 2 cads mez. segundo'
a Ord. t 67 $ 1 3 a 15.
Ar suas aiiribuiçòei: sr8o: -4. -pro-
.
ier A limpeto da villo ; - 2." ~ s ~ c c i i o a os
tr
petos e mcdidas, mandando-os aferir nas epo-
chas designadas pelo lei ; - 3." t asar os preços
do peixe :- 4 .' insprccÍonar a matança dos
gados para o tallio, e -assistir fi tenda r l p
carne no açotigue, para ver BC o6 carr~icei~-os
pe8ar.o bcm, c distribui& s esrnc por to-
dos ; - h." Gscslisnr o peso do piio e a extx-
ciiciio d a s ~IOSI~W:IS.
Tonibetti ll,es prrtencin o jiilpnment~de
coiinas, e as rnusris de ntincioqiio de rtors
obra.
Fhrh c to pclo decrct 0 n.' 2 4 , de
1F; de ni:iio r l ~ I S:? , psssnndo R!: ettiiltii-
pdiiicia-s para o prwirador do concelho.
i.I i
foi :
I \ c s t o i i ~ ~ i i f l o gorcrcio (1s raiiilio n sr.'
I II r
, 1 (Ic j i i i i l i o d e 1834
I i l l n aiir. I,rciz
.
An!)~rstn ,fr.c.Mio/!l. c l u ~a s s u ~ i ' i ~nir l l i ~ l l n cTniiii-
g ~ ~ :i~ if l S ;i~ s (I<I,R~I)Io~~c~I (Ia t i l l a
clc hl:icliico, c 1i:i stia pcssoa csido cncior.rw-
das (~mrces~prrllis!),porqiie i i c i i l ) i ~ i n an i i i r a as
e r c r c c i i <Irlwir ( l i > tlrcreto dc 18 de i i i l l i o dc
1 8 36 , q"c rt:I'ori~wiu ~ ~ < l i n i rac;~o u ~ s ! 1111-
I~lica, (.rr;ti,do n ( l t i i i i i i ~ i r s ~ l ~ i cde . r sn i i i c i I l ~ n .
I
0 siii9. p ~ i , c * e t l oli%
r , coiiio rtlaiolnrb, a lorlo o çonrcllio
iiroii I I
~ ~ tiitin coi rciçAo gc-
Iiirro, C r r c v l b c t ~
.
-i0#1100 19. tlc gi-ntiíirnqiio (Ia raninrr, I,t*lo
niciiio poti(-o !(!i11110 ~ I I C w n i".
, .I)crc-sc no inrriiiio snr. p~.ovtdo~* a i~idi~-
posiqAci qiir n l i r r f o i ~ o i r v e no ondgo coorc-
I l i o e l t : filnc.liÍc*o. n ~ ~ o t i ide
o I l i c cerccnr o
I i I iiir) triodo c31r;icilinrel parn qclein
rotilirt*ia o cli:i ii i c i tlr e liotit y l c z (Ic dloitsir~ho
d''4 l/f/?/f!/ qI/í9.
siir. p r ~ ~ w ! r cocii
~ r . as siins I~nnsmnt~ci-
r , l l g l l ; l 'I"" 0 ~ ~ ' " f - ~C'C"SC
ll~ UI"
conccllio ciii Sririct*,liiiii com tima Arca cx-
irnnrcli~iaria,11orel11c titilia c i n n i i r a servir tialla
i, caigo <Ir odttiir~istrndnr, como serviu.
hrgista-sr r s t c boni s e r r i ~ o do 9nr. p.0-
t ciloi-, ct!i:i cari-vire adrriinisira t i v a tcrttiinoti
roiti :i jiiiistliq:lo de alntolncd d a rilla de
bl achi(:o.
I s i ~dtp ointenn OVI pcdunco
O jtiiz de vintena ou pedonco era da
nomray.io oi)iiii:il da ca tnara.
(;oiiliccin r jtilgnra siirnniarissimamenle
das qucs~liks m ~ b r c niovel eié I :200 rs., e das
coirnos c daniiios.
O decrcio li."2.1, dc 16 de m a i o de r832,
roitccrrou os juizes pcdaneos, que fhráo cx-
iincios pela L. de 30 d'al)ril dc 1 835 , c siib-
s i iiiiidos elos jttizcs eleitos. que esístcm actual -
r l ~ ~ cl .l l
C n ~ ~ i a ~tnct
a stiicipacs
11 carnara M i a a Jcnomina~iio de W -
rido tltc cnmnrn, c crn elciia conio se dicc
a rrslwito dos jitiacs ordi~inrios, c pcla mesma
occasiiki.
I'crlcncia oniigsmenir h carnnrn (ord. L.
I Til. GU $f ] o rcgirnrn econoinicu do seu
tiira -
rn~irc.llio o i i ~ P , I I I ~n, inspecçiio sobrc n r b c r -
coiircrto e rcpsros (10s caminiios, f'onlcs,
p ~ ) t r s .cal-:id:is, ctr.
Er:i das sttas a t t r i b ~ l i q í ) fazcr
~~ restituir
av concrllio as posscssíies, csininlios, rocios e
serviJOcs qclc andassem a1hcadas;-e fazer
posltrras , ele.
Tan~licrn jiilgsra os feitos dns injurias
vcrbses, de í'urios l>cquenos e da oltnotacerir
-(Ord. 1,. 1 Tii. 6 ~ 234 e 24, Tit. 66 5, 8
Tit. 6 8 5 2).
&R (~rcsidcnie nato v juiz orhimrio, e
l i a t i a ti111 pi-octtrador do concelho.
Restaciracln o governo legitimo da rainha
a senhora D. Maria 2.'. em 5 de junho de
1834, n6 eni 16 de julho subsequente ' i e
reutiiram eapool ancamenie muitos cidadb6~nos
paços a H concellio e nomcorani uma eomniis-
e
O * .
I'rganu
Por alvarQ J ' ~ l . r c iD. Scbasliiio,, dc 12
de septernbro do .1564. foi accrcocentada a con-
grua c&' h1000; sendo fixada por alrara de
Filippe U.",de 3 I dc ngosio d e 1 (i09 em 2 11000
e m , dinheiro, 1 moio dc trigo. c I pipa de
vinho ; c 30 elqueircs de [liga e I quarto de
vinho paro 8s despezas d a saclir.isiia r 36000
das missns dos infantes. (L." G do Ilrg. da
Proued. a /1. 200.)
Fabrica
E' de ddOO0 annuncs; n l t arR de 15 de
junho de 1598.
Freguetin de S. Deotriz em Agun-de-pena
Itgnr io
E l - r e i D. ScLnstiào, ,por alvar6 de 1 4 de
iiinlio de 1572, acrresceiiioo a roiigrica de
99300. da siia prinicira creaçào, coin 1 0 6 i 0 0 .
Fm-fiirathr vm 1618Q .em-dinhtirri, 1
moi0 de trigo e I pipa dc . r i n l i o ; 38000
p a r i :as imissa d o s inhntes,. 30 alqcieir& de
trigo c 1 quario de x i n l ~ opara as- despraas
5
da s a o h r b i i ; rlvsr6Ae de fctereim.
Frcgrcetta de 'n'. '-S. . de S,ia<iOlirpe do Po,.io
da cruz
Vfgarto
I'or a1ror.l d'el-rei D. Sebusiiãn, dc 26
de scpternlwo de 1511, roi ordenado ao bispo b.
Jeroninio Barrctto. que erigíra 3 parochio com
o titulo. de R. S. da Piedade, tivesse o
vigario ''d'dln os 20#000 dc ordenado a r -
bitrados .pelo, nieso da conscicncia aos yiga-
rios, que ,iiressein 100 fqgos, com P obriga~iio
dc ensii~aremdo.Y i r i n a aos seus freguezcs, pena
de dcgeonto anntial de 41000, e de dizerem as
rnissns dos ,sal>bádospela alinn do snr. infante
D. ~ l c n r ~ ~ t ~ c .
Fui fixada n congrua eiti 196000 em di-
nheiro, 1 moi0 o tiieio de trigo, c 1 pipa e meia
de vinlio. incluidas os despezris da sachrisiia
c as missas dos infantes; aivar;i dc 15 de
.Fabricci.
novembro de 59.1 d'el-rci 1). Filippe 1."
Cnl~cllrda n ! i ~ ~ -rdi(4
~CO
A piiineiro rgrcja rlile se fcz tia illm da
Mnc1cir:i foi o cepelln d a Alisct.ir~rdin.113 villa
dc n I : i c l i i c ~ sitio
~ d n Larida cl'olém , edificada
snbrc o t rntico do cedro e srljiiliuras de Ala-
i c A1 [c!.
A srliiiliiira fi(lcin~-5 ditosn
n n F l a ~ o r r s l w l l u , tiiais srgcirn
Qilc ilrpois p o r (icI & til tn coticnrdia
Yirfi tlc Clrristo a scr nlizericordia.
( Iflstcl. I . 5 , 1 . 5 1 ).
Tariil~cni i ~ r s t elogar foi d i r i a a priii~cira
tiiissn t i a Jlii(l(*ir n . por iiiii rrliqioso-[rancis-
in~io,I i ? dr j!illio ilo i 5 I !I, como 5s
se
rlicc.
A r:ilwlln-ttilir <I'rsin rgrrja, Ijcni ronio
<i nlinr t* o crcicifixo (1;) itiroc:içio do Serilior
novl . l c i t s ivriin arrasia~los prla t o r r e t i i r da
, 9 rlc oultrl,ro de 1803.
tt.r.tntnd;i a l l ~ i ~ i i i rde
T r c s Jins depois da cninstrophe r n g n r n
incolirine n o alto - m a r o sngrnda i~nogenido
B
cran cndo, qiinndo iima gnlcrn dos Estudos-
Uni os da Anier.ica do norte. qiie i a passan-
do, clieia íle venerngiio a tomou e íl'clln r e i t i
fazer e n i r r g a na c i t I i ~ d i . adl o Fiincl)al.
A cnpclla Grou de todo rrparada em ju-
nho de 1810. para o .qiid m t i i i o concnrrcii
o provetlor tla Misciicordia 6 niorgndo Chris-
fováo Esr~lernMo, fazendo odiant nnicnios de di-
iiliciros.
Siin cx ."' cotisnr ir. 0:.loaqtjinn Esmernldo.
roi l i m a Tcrvorosn d r v o i a do S'enlior Jloon Jcatia
dos Aíilog~,ts, oíTèrcccn00 i i m n rica rasiila .
nlra veo do calix, etc.. c i i t i i r r i i c i f i r o 1):ira
o aliar. c I assiiil O tcrrctio - ~IIC fica etti
freaic <In r:tl)clln. para iitn adro.
I)cl>ois tle rriicraclas iiistonciaa d a l r t n e o -
dode d o hlisrr icortlia tla r i l l a de hlacl,ico ilia-
x itne í l o s r i i zcloso ~ ~ r o r c ( l,o r coriscgciici-se
que n *et>erarcl itnagcin tlo Sciilior Bon. .lcrus
r c v ~ r t e s s c6 sua cnprlln. Gurn enèiio, o d i c i o
.
snr. provedor Ci,?+istot)GoEsaernltlo, cm com-
panhia (I<: s l g i ~ i t s roiivitlndos e ainigos p n r -
iicitlarrs. t 1 o i ~ x i * - n corti poiiipn no escnler do
ronstil iiiglrz. ito ( l i a ? dc jirlho I R 10. rtn
que foi rc.ccliiil;i ii;~ ~,t.nin I i com .Ter-
rorosn t l e v o ~ f i r ~ (.I Iraritls cm prorissiio para
a siia capclln. o c o i i i p ~ i i l i n d n tlc t i n i a g r a n -
dt: iiiiiltidào cios p n r o t (l'rsta rr(-gcirtia <Irhln-
cliico c! !
d a s cit ci~ii,\.isit~lins
Dcadc cniao n rctiri-niida irnnprrti tlo rici-
cificaclo fÍc.oii-sc rliniiiantlo S o i l i o r Iintli .Icstrs
dos nlilng~-es r S P I ~ C ~ O olijrcio c l r ~ I ; I W ! ~ - (I?-
voçiib ~ ~ o l ~ i i l a r .
N o I I- r (I:I I 1 1 ~IIII :i t!~la*
r e t a b u l o r r p r c s e r ~ t n toi ~ tJn I i s i ;~t;:itl
~ (1, l L ( ~ , t ,i * ;
Isabel, tio q i i a l se li.:
R o l ) c r i o I'ngc , filercndor I\rit:iiiiii<.t~~ t t b
F r ~ l i l ,oflèrrcco ii C : i ~ ) ( ~ l l adn fil i w r i w t r (1 i;.
de l l a c l i i r o , riii iiicii,ni i:, tlc hl;tcliiiii, 1 803.
Na i n r s m n cnl>clla cxistr iiiii ( ~ i i : i d i oc o ~ i i
0 9 r c l i q i i s s da ct.itz (le A!ncliinl, q i i c diz as-
s i iii :
I ~~if/,ri:.
tltc i\iliri tl:. Aklcltico
E' das tiiais antigas d;i illiii, segundo
o de<-lnloti. crri vereiiqiui da caiiinra dr I ?de
noronl,ro d e Ir;; 8 o vigario dn collcgiada
<Ir. I,o ir r e ~ i pJi.nrrco
~ dc Azec~cilo.
E' uiii tcii)plo grande, I)ctii ronstruido
e clcgaict e. 1 : ~ l t a r - ~ ~ i ( li r~-r, i ~ w i p a l t ~ ~ eti-
ent~,
cerra ~ v ~ * i i n o r etlsc r , itido doiiriido.
i;ili a l ~ r i l (Ic I(;!I8 corncyoii-sc o forrli-
i i i e ~ i i o , pini t i r a e o i r ~ i i e i oda cnltelle -niór
c arco. I'ar:~ 6 s i o ol)r;t tiroti-se eiii re o ~ i o v u
time stibscril~çiio dr ?iRB!)'>O rs.
A o piiitor 3laiit1cl .)o30 Soare' I:10$000
Ao carliiiitciro . . . . . G?R(;3ii
Aodo~iradoi. . . , .
. I431800
O t i r o 2011 1s. . . . . . 321S330
.
dignasse de mandar reparar rquciia peça his-
tnrica e digna de coiiservaçlio o qc~c conse-
guiu proinptameiite. Pelo qtie i camara fez
slli grnvar a seguinte inscripçjo:
~nlUN1FICENCIA DO SR. REI D. MANUEL
A FEDIDO DA CAMARA RlUSlClPAL
dln~~dntloreporar. ])elo Ex. Sni. General
.4tttojiio fiogeri0 Gromicho Couceiro ,
Gooernadot. Civil e Jfilitai*
do Futlchol '
J 857. w
A crpello do Suncíiscimo Sacrante~tíofoi
inandada lazer por Btnnco Tekccira, fillia do
1 ." cnpii 80 donetai.io. Ella no seti tesioiwenlu
denomiiiou-:I suii ct~pella dos reis Rhyos, do
s d n ~ i r a u e l e adinirado quaclro que existe no
3 .e
Egrcjn d'Aguu de peno
A .'
actual (porque a I ibatetl-se) foi rt-
rematoda em 2 d'ohril dc 1 79 5 por #;OU01000
reis, otlcnta a mudança para sitio mais com-
iiiode c menos ventoso. (L." I9 fl. 179 V.)
Em 1 67 7 era vigario o dr. ~ s f c v & Lo-
~
ntrlino de I.ãscot~cellos.
4:
&rrja do Cn»i~nl
Foi cdificada em 1594.
I . parorho o ciira Mnnoel Dias
5.'
Ermida. de $teoAntonio da Serra
Edificada em terreno do conccllio de hla-
chico.- Por alvari! dc Filippe 2." de 3 de
setembro 16 1 2 foi feita ciiercê de 7 08U00 pare
n dita crmida -(L.' 3 afl. 12)
6 .a
Egmjo do Porto do Crut
A I .' cereja era edificada no sitio o
que ct1rin9o actuslnicnic a pedade, porqiic
a iiirocnqùo grn de R. S. da Piedade. Eni 158 1 ,
por 01vai.á dc 2 1 de julliu, de Filippo 1."
rui spplicada n iniporlancio de 606000 para
reparo desin ciapelle.
A noTa egrejú (a actual) sob r invoeaçiio
do N. S. de Guadcltipc, foi arrematada por
Rs, 2:400#OO(! em 80 de setembro 1746 -
(L." 2." on. 143).
Foi paga por mandado de 80 d'outua
bro 1748.
Sinos. 6 1 1 1 25 de junho 1688 foi pago
un> sino, comprado por Rs. 1298280.
Erii 1 1 d~ inaio de 17 4 7 -comprido
outro sitio de 8 errobas e 19 libras por Rs.
951000 -(L." 19 nfl. 21 3,)
Ornnntetitoa, Por mandado do consellio da
fazenda de 2 ! inaio l i i 1 foram entregues ao
n9. 3 ! 1 8 ~18o.
Coti frnrtas
Na cnll~yiní?t~da villa de Machico.
I .a dc i<. S. da Concet@o, por com-
proinisso dr 29 de novembro 1896.
Ex tincia*
2." do ~anlissimo&mcin~ento. Rào icni
-
c o m p r o m i s ~ oregio. O r o r r ~ ~ c d oLnlMn.
r eiii
correiçúo dc 1824 declarou eria cn~ilrariiida
Regia jurisdirçao do iilizo dn p r u r e d o r i : ~onde
residc toda I jiirisd~cçiio da corôs tocnnir s
capellas e confrarias, desligando-a, por tanto,
da fabrica a que sc nchnre annexa.
E s t a confraria tinha 3 grandes rlarnpa-
das, duas dns tli~ics ínrarn veiididas pelo rer."
wiga r in Clncidio joüo Ferreira !
1 Baixoii a niiiiisterio AS
iinic p ~ i ~ t a r i do
nrgncios ecclrsiast iros e dc jijstiça, de I 1 de
j t ~ n l l o de 185 1 , ordenando que a con/'rnria
prnrnorcaae pcloí meios lcgnes contra o dito
oign.rin n acçi'io coinpeientc para d a r conta O a s
duas a l a n ~ p a d a s , que vrndêra nem liccnqa d a
confraria e rem n ucioiisaçiio regia.
Esta porisria roi n l ~ r e s e n i a i l a prlo nJ-
ministrador do concelho em scss&a da mcta
da confraria de 3 d'sgosto de 185 1 ; mris a
meza nada pronlotcci a i 4 Imjr.
3.' do IVontc de Dcus, 4.' do R o r w i o ,
h.' d a s Alinas S ~ h c t a s ,de !V. S. da graça.-
Ex tirictas.
6.' dr S. Ilnqírr. E x i g i r , t i l a s seili vigor
nem vontade !
7 .' do ilfisri~icordin.
I\ECI'IFICAÇÃO
O sr. Bom. Jescts don Milagres regressou
4 sun egrcja d n hlisericordio no dia I b d'a-
bril dc 1 R 1 3, e n:io no (lia 2 dc julho.de
10 1 0, como se dicr, - a rcqucrin~entodo Pro-
vedor da litericordia, Chrtstor~iio ilnsmeraldo,
e mais mersrioo, qctc Ilies roi deferido pelo
rcr."" sr. bispo do Functinl.
A dcrpeza na dita conducçdo do a. dos
Milagre foi d e Rs. 68600U ; a saber:
Fciiio do caixiio . . . . . .
1861200
Cera . . . . . . 10&580
Archotcs par8 n proeisrno . . . 71200
Aos reinadores . . . . . . .
6$800
Ssrmllo . . . . . .
20$000
Rema de loiiro ctc. . .
56300
-L-
608V00
1.eedifirnríio dn cnpelln .
Dcsllt.nclci~-sc 11s ol,rn tio sniio de 18 1 0 o
q i ~ a h l i n - t i s . 8!)6#6RU,- iiicltisivc o a l v n r 6 tic
liccnça paro :i I~ençilo d:i ineaiiia capclln. - C
direr.sos ornarnei~~os. nlarircrirus, rocllciros. I ~ a n -
dcirris, etc.
A rccciin rlc! esmolas c (;riros arrccada-
Ra !,87$573, e o nilinniaiiicniu qcie
dos foi dc
icr o snr. J'roredor Clit.isio~'80Esn~eraldo dc
11s. 30961058.
Gont inuot, o tiieliiorùtlieni O OU cnpciia.
gastorido-se em i 8 13 na inrra dos irmàos e
no .c& lls. 2698940.
As esmolas desde julho de i 8 iO i jollio de
181 1 foram Rs.
4876572.
Idem de 1811 o l8i2 . . .: ..16#$435
Idem do 1812 a 1813 . . . ,,39i#84b
Receita 1810 a 161 1 . . . . 56i8532
e 1811 D i e i n . . . . 164EjS35
.* '1812 a 1 8 1 3 . . . . 2ioCR45
n 1813 a 1814 . . . . 91d9UO
b 1814 e 1815 . . .213~b32
M ,1815 a 1816 . , .
. 1658950
'I'c~do sc de!tpc~ideii no rnciiioraieenio e
f r
occiu da cnl)clla e ~ a c list i ~in. . ,
O qtte sc deixa dito C O I ~ S ~ Rdo L.' de
recei~ac deopeza, coinrcodo, c n i , I G de jiillio
dc 13 1 O , sendo I'rovcdor CI~risto~ão Esnle-
t-aido. o qiial dei) iinl>tilso A rcedifico@o por
nicio dns esiiiolas qcio fez sollicitar, pcoiiio 5 c
. d e i i a rêr, por cujo Lotn scrriqo roi recleiio
' r o o r c o 3 nnrios srgiiinies.
do
I~*t~intid(idc Ilfis~r.icor.dicr.
0 coi~il)t~oniisso,por <pie esl n ir m a n d a -
d e r c rrgi;i. era uma copia do do l i s c r i c o r -
-dia dc Lisboa!
13 dc S." I:nbcI, do modo srgiiinte :
Protvx?or. I ;
Escrioües, 2 rim da 1 .' .b o u t r o da 2." ;
Arrecndado~e- 2 ideiii ; -
Gnvetcit-os, 2 i d e m :
i'tocurndores dos pobres, 2 ideni ;
Inforniudores, 2 idem ;
Mezarios, 2 (Ideni.
Em 1 80 3 .era provedor Chrkiovao Mo-
nisdellfenetes. .
,Na labula (ou sess&)
, de 30 d e aijril de
1809.,,fui mulcindo cada irmiio d o Misri icor-
dia cm -4$UUO rs. para o rpparo da rnprlla.
Em 2 do jullio de i81 U f i c o u rlciio Fr-o-
,redor , o Cup'tiío mdt* chrisfovóo Es~ntraldo,
o m a i s teloso de iodos quolitos a11 r ~ r r i0811
i
. e s ~ ecargo.
O a i c l i i r o dn rnnfrcrria foi n r r n r ~ s d opela
n l l t i t i ~ o de 9 d'ouiribro de 15(13.
l'or falia dc tiiiiios li,i f i c a t i d r ~(*i11 ntrtt-
so o ori.ccadayjo dos ror05 e j t i r o s , n l g t l t l s dos
qtiacs sc ricroin a pcitlcr.
61n r igui osn olii i g t i q i i t i (10s ! t i r z a t i 0 5 1r0111-
panliai.eni o l u n r r n l dr q i i a l q t ~ r r i r t i r d t i qtir iiit>r -
ria, c Leili :issiin I i i z c *r111 ~ :is sr-x 1 i i s Ti-ii :ts cla
qiinrcsnm. Tnn)Lc~i)i n n i 6 ~ ~ t o r i s s àdtt o iirrilinr
n i o r i o ria s r x t n kira s n r ~ c t o , qtie tinia da rgt r-
.ju riiu i r i z , J(*rinis do d c ~ r e i ~ t l i t r i c n<Ia
~ o cruz.
Ani i R ~ i ) r ~ i toes nlcrnr ios usn rsni de cnsaiii,
calqfio c iriris c snliaio ofivrll:ido.
cercinorlin (10 clcsccnOiti~ri~~o dn rrtiz
i t i l i l ; ~i<:iorci .'" sr. ljispo I). i ' a i t i c i o
=
2
s
2
I0
paz
2 2a
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O
"5 7i
3 2
g o
7 -
0.
g, h
9 s
0,
'fi3
EI a
EI-
S, S.
0 3
r rilla 1150 icr h n q i i t o l anncrto nem como don-
.de agaralhe os pnbres, diz qcie por este pii-
~ b l i c o instrumento d5 c dRa de Itnjo para
todo o setnpre as casas e nposenlo qiie tem
na banda i I 9 a l e m desta ville, q i i s Iioiive por
aarrciiiatoviio publica 113 p r a ç a da olfandcga
.
.dcsin illia, c ~ i j o t i i i i l o sc o b r i g o u entregar
ao fazer ( I p ~ t o; r iiiais llie doa a t e r r a e
casas palliaçns q i i o tciii na terra rliie Iioii-
ve dc conipra d c Anioiiio Alor~isTarsrcs. como
da cscr*ip\ura qcir! logo entregou ao d i t o tev(l."
vigayro, c as bcinfeiiot.ias q i i e esta0 fazendo
anos d i ~ a s casas para Iioapital dos ditos po-
a bres, ns tluaes í'az coiii m i l i t o parte dc es-
8 molas que t i r o dos fieis cliristiios para í'a-
.ter as ditas obras di.omitotinc e mais ofici-
8 nas do dito f t o q i t e l , e todas as maisque
e s c fizer, cii,ias casas c terras do aposento
adicera partiao prlo norte corn o ribeiro do
.pico. e coniigo tabclliiio, scil com Manuel Fer-
mandes c o morgado Simlia Drommuiid, les-
# te com B r ~ zMoriis Barreito, oeste coin o
ad i ~ oribeiro &
Esi e al)oscnio, porém, existe actiiolmen-
t e no domiriio d;i confraria do Santi3simo Se-
cramento da frrgiiezia do Caniço!
Tecm sido noincatlas d i f i r e n t e s cornmis-
sôes s d i i i i n i t~r a t i t a s .
A comiiiissiio notiiciidn pelo gorcrnador
civil, Atttonio R. C. Cottccir.~, e qcie se coin-
(ronlia do ~ + c r i l . "rig:irio Francisco .losé Ro-
drigiics dS,4lin:~da, prcsidcnt c. o rcvd." Joiio
,tosé dn Triiide(lc, t Iierorirciro, c José Antoriio
d'Aititad;~, stcrciario, tomoti coiitn da ndiili-
niscrayiio cni i t i ~ i l i o dr 145F, t t n c i o u dr re-
parar a calwlla, qiie se oclinra e m tiiisero
estnrlo, r r í i a l i c l e r e i i iiiii p e í l i i r n o liorpiinl. c o t i ~
botica c seis camas, ~ i ' u i i i acasa qitr arrendoti,
para acudir 6s primeiras nrccssidadcs. scndo
a çiriirgiPo do ~ ~ n r i t t da
l o cotiiaia olitigndu a
atiendcr os doentes qere a l i lussein. ou des-
Bem entrada.
Ainda ali fornin rccolIiitlos e at tendidos
os pritiieiros indiritluos atarndos da rliolei.n
m o r b i i s em principias de j i i l l i o dc 1856.
F o i noniesda ou1 ra ccminis9iI0, r sqcirllc
pequeno asilo dr clinridudc j 6 n8o . existe rles-
de 1862.
É dc esperar quc. se torne 3 e ~ t n b r l c c e r ,
se h o u v e r d g i i n i a i d n i i r i i s t r i i ç ~ ozelosa.
Os rendiiiientos dr, sancta cailr:, consist cm
em uns fórns, p a r t e dos qcires se c150 arrr-
codam h. annos, c n a detnidiá d'itcnas terras n a
Ribeira Sêcca.
Naqclella epoca de 1748, Agontinho d e
Góes e Vascoiicellor ohrigoii-sr por r s c r ip i ti-
ra a t i r a r esniolaa no Braril parn o h o g p i ~ n l ,
mas nSo consta qcie c4 rliepasse cousa algcima.
O rerd.' vipario Mnvncl Jonqirini dn Pai-
xão foi m u i aollit.ito na ednriiiist raçiin tlrst ti
tencta casa. Nos aiinos de 1830 3 1832 fez
c x t r a h i r ceriiddo das esiripiitras de renda; de
terras forciras Q mcsma sanc'la casa, C c m
v i r t u d e dellas se arrccadarom latideiriios e fó-
tos. Parte desses ti! elos' iein desappnreritlo,
e as nótas donde exiraidos j4 se 1180 acliào
nos cartorios.
Coil/~-urindo Saniissinio do Porto da Cric:.
T e i n con~proriiisso regio, e $ bem adniinis-
trada.
Nas ooiras psrorliiss do Caniysl. Agtrn
de l'eiia, c S a i r c ~ oAntoiiio, ti80 l i a coiiírnt ias.
Apenns ein Agiin (Ir i'ciin Iirr t i t i i a iririnn(ln-
dc ~ U Cfoz a fesiit itl:i<lc tlo I)oiningn do Se-
nlior.
('Cvrciitttici.)
nA
ANTIGA VILLA DE.MACfIfCO
5 2:
Primeira ctiltivaçiio
A primeira ,culiiraçiio foi de trigo e ou-
tros ' ccreaes, legumes e a r v ó r e ~frutiíens;
e como a notureza da t e p a deporassci espon-
taneamente o sumgre e o prtel, melhorarim
pela artc a cciltura d'cstt~s plantas,
."r*- que com
a urzela desta ilha, dia Dezmar e Selvagens
e com as madeiras constiiuiam um 'lucrativo
commercio,quc logo airolia 5 Madeira os navios
das nações estrangeiras.
E m os fregucdas do Porto da Cruz, S.
Jorgc, Ponta Delgada e S. Vicente hari) abun-
dancia de irigo.
Atd 1 4 70. pouco mais ou menos, pro-
duria esta jerisdicçao dc Maeliico irigo suffici-
etaie pnra consi)mmo, e elguii) chegou r ex-
portar.
Nesta jtirisdicyào h a i i a muito C grande
arvoredo, donde ,se extraiam muitas ;nadeitis
e letilias para abssiecimento da jurisdicçjo do
Fcinclial,-para casas, e para os eogenhoi de
assukar.
~ u l t i& o dc assucar
~ ~cotinnc
Foi o infante L). HenrínuG ciite -Lrndno
I i
commerciar.
Hoiivc em Machico 3 engenhos de, assub
cer : um no CaramanchGo, pertencente I J O ~ O
Tcixetra ; outro no Ribeira serco, rlc ..loao $ieid
rn. o velho. qtic o deixou o Jugo Annes; e o
outro na Serra d'ngua, oiidc ainda se cho-
ma a engenho, pertencente n Sebastiiio de Mo-
raes.
Em Agiia de I'rnn
Iiniive cim ongeiilio no
sitio do Seixo. pertencct~ie aoo ilerdeiros dc
lorgc de nlcliin.
O fobrici, do nsstlcals foi ~iogriicntando
iao extraordiiiarinmcntc. rlur no era de 1 500,
j b se colitnviio ctn toda n illin ninis de I50 en-
gt.11lios !
A ..irlapt idiio do t crr.(~iio n~adeirensc pn t-a
a pr~(lirrçiiu c104 cet tBncs, Ifirc;oit os seos !>a-
biiantes a al~siirloriareo: eF\:i ciiltiira p e l a - d e
'
Todavia o infiimu prcqo do rssuiar, e ao
niesriio teliipo a falta de exirncçào a que est'e
p r o d u c i o csia r a redi~sido,aconscl h o u a aiin mu-
dança psra c u l t u r a dn rinlia, r c l i z i t i r n ~ c a
;mais cfinveniente 0 0 clima P no nri-n irt i e-,<)
-I
monirnliosa, e qtte mais pode rr!::~ii 6 4 9thcr.:lr.
JYp acta de correlSilo do ' c:(;, I g I t l f i i ,I,l
com?rca,
I . I - -
be , 10 de nlaiu de 1 7 7 5 , , t I t ~ $ i t t t , ~:I~
caniata q'ue o I s b r i c u do assiicar r e t a ! a coiii-
pIêrarnenie ex iincto.
Sc?ndp'deeirtiidoa 0 9 vinhos por uiiia m o -
lestia k o d ~ e c i d ng r r a l n i o i i c p o r nintig,n, coiito
v i i adiaate e$plirado, c o n i e p i i de' tio, i, n p l n t i ~ -o
~iio d; c a m a dè issucar no antio de 1858 ; r o
proprietario que p r i m e i r o a cult irou nesta vil-
li de M i c l i i c o fui o sr. Morgndo Sebaqiijo Jon-
qoim de Mendonça e V~sconcellos; e n o
J'orto, da Cruz o ar, Candido Vellota de Cas-
tcl-branco.
A producqao da canno em geral nesic
concellio teni sido redusicla n aqiiardcntc. -O
pre'qo iios doiis prinieiros annos roi a 3UU r e i s
o arrol~a', m a s dirniniiin 6 proporsilo que a c i i l -
tura se i e ~ t gcncralissdo.
i
O primeiro ct~gciilir,.d e espremer canna.
<te se sssrl)tbii ,em hlncliico, foi d o sr. Joqttim
~ o s cCnlanlto
~ no onno de 1 8 b 5 , e no Pari
' w ' .:%
6 da
C r u z I o i o do sr. Caitdido.de Fettósa em parce-
ria coAi n,qi~elle.- Eram ptichailos a bois. -
N o annn de . I 85$1se.co~ecnu
' ..&5 . ' ; . a assentar,
no rncsnio logar do. p r i t n c ~ r o'engenho sobre a
rntirallia veltia dcata rilla, nrn engenlio de
ecprenicr canoas. e bem assim uma ín-
I ~ r i c adc c l i s i i l l a ç i i n de aguardente, ttido psr-
tcocenie iuma sociedade compmta de 3 indi-
viduos do Fiinclial, o sr. Manuel A n t o n i o Jar-
dim c oiiiros.
1i 9 9 -
.
n
B
98000 79500-
I r ~ o o o - 7 $uuo -
4 S#OU(l- 368000 - 308000
58000
4rPooO
1800 - 56$000 - ci l g 0 0 0 - 4 8#0@0
1814- D 80#00O-iS$OF)O- 70610OO
i 81 5 - n I OUSUO0 - ROS000 - 706000
1823 - p, 25SO00 - 228500 - 2OLOOO
1 829 - n 301;OOO - 2G8000 - 2 11000
I 6 3 3 n 1 8 6 0 0 0 tG1000- 12#OOO
1834- n 198000 - 161000 - 139000
1850- n 188000-16800O- 141000
r 85 i - B l9#0@0- 1 68000 -- 1 41000
1860 * 50#000 - O - O
1863 - 8OIOOO - # -
(Continrin .)
1(
8 5."
Da colonia prcinria
A . rapida e crescida propagação das fa-
milias dos dnmesticos e casaes dos senhorios. a
er tensa cultura de cereaes, as dilatadas fajans,
a pnstngem dos gados. o tracto das horticiiltu-
F.S. p o m r r e r . o plantio de cannaviaes, vinhaa,
etc., e r aboliçao da escravatura na Madeira, pe-
l o r i r s r b de 19 d e setembro de 1761, tudo o-
brigou 09 meamos senhorios a repartirem a s suas
tterrcis,ouj B atrotoedas ou moninh8s, com 08 seus
cateiros ou t r ~ b ahadores,
l fazendo com eiies
scontractor de calonía parciarie a meias ou a
*erço, ou com outras cleusulas e condiç6ea. se-
gundo mereciao os locses e terrenos, e o ac-
cordo dos setis arbitrarios njiistes na forma dss
leis, direitos e USO nntigo do reino.
Ficando então a maior parte dos senhn-
rios ociosa por estas tnasações e nova admi-
nistroçao da cultura, foi doirrodo ar pri-
meiras vivendas, e descendo par8 os portos e
abras que lhe ficaram mpL v i g i n h ~e com-
modos,
Eis o extracto de urna escriptura dos
primeiros d'cstes contracios, celebrada 809 24
d'agosto dc 16 12, na nota do tabelliào da ril-
Ia de Machico, Antonio Fernandes, entrc o
senhorio Antonio Teixeira de Ve~concellos, bis-
neto do Rei peqrieno, c m còlonos Jogo de
Souza e aue mcltier :
-
Condi~òes. Que clle senliorio dera iirnan
terras no serrado grande, no Carrrnrnc~~~o,
fregiietia de Mitchico, de partido de 3 para el-
le e sua inullicir, seiis herdeiros e euccessores,
com a obrigi-çiio delle Joiio de Souza umunhar
metade do iscrrnclo de vinlias e arvores de Cru-
cio em tempo d e 4 annos, e tudo criar c be-
neficiar á sua cilzto c despaa, sendo todo cri-
ado, e d'ahi cn) (liunte lhe .fazer cada um anno
as benlfeitorins nec~ssarins sempre 6 sua cus-
ta e dcspcza, Iior t n l ordem e maneira, que se
nào perca ner~liurnncouw das novidades que
della se Iiourer de coliier. por falta de he-
neGcio.
Que do tudb que nosso Senhor Deus Ilie
der betb d l e JOGO -de Soua bbrigado a l t ~ c !
pagar o terçb e náo ~ol(ier6 &ociso tlgurna
sem prirbeiro lhe farei snbet t t e h dias anles,
p r r mandar recollier $eu terço a iemro que
se tiao perca.
Que èlle .ia80 de Sousa n l o poder6 cm
nenhum tempo do mundo tirar de si sqitrlla
terra, trespassnl-o a nutri nenhuma pessoa, nem
conqento. nem a mosleito Cbclerios~ieode ne-
nhum partido qiio w j a , sem primeiro clle senlio-
rio 011 seus succes3ores scrcni reqci.eridos, e pelo
tdl partido quererem, sob pena de perder a
dita terio e vinhas 'coin tudo que nella tiver
feito paro ellen scnliorins.
Que serrdo precisa agua para criar a ri-
nha, o senhorio dar6 um terço, e o colono dou5
terços.
Q i ~ e criando porco o aenliorio, lho dar6
de meias, e quando ntio, o30 poder4 criar, etc.
110 oiiira ercriptura de 12 d ' t i ~ o s t o do
mesmo anno da oiitra metade do serrado, com o
coloha Antonio Algado.
Posteriormente 5 data deste contraci O,
os scnilorios faziiio cntrtga das suas terras aos
colonos por um simples r61 em que (lesigiia-
v80 as J)emí'ei~orias qrie os colotios reccbiilo
delles sciiliorios. para a todo o tempo Ili'as res-
tituirem, r com dcclnraqiio de podcrc~n fncer
todas as niais 1,ctnreiiorias iicccssarins c utcis.
Os colnno~gciardavam em intiiia estima-
çào este ilocumcnto, o que ainda Iiojc cliamào
rol do sen/torio. por que deixando dc o exliibir,
quando o senliorio os quizcsse excluir, perdiiio
metade das bemfeitorias fcitas. Isto. prem,
tem caido cin dcsuzo em consrqiiencia d a s re-
soluçòes dos jriizcs de rlirciio desia comarca,
haver5 doze nnnos a esta parte.
As condicòes qtie. desde tempo irnrnctno -
rial, se achiio em uso sobre o sxstrma d3 co-
Ioeia, são as sept~intes.gerairnci>tc ~ e g i i i ~ anes-
s
te concelho de hiscliico r
1 ." Que a colonia tlitrs cm quanto o se-
nliorio niio despede o colono, o qttc Ilic h livrc
em todo o tempo, sem (lar a rasa0 pagando
prirnciramcntc as I~eniieitorias do colotio.
2." Que o colono <leve partir com o se-
nliorio a metade dos fritctos que rccollier da
terra.
3 . Que o colono uào pode fazer cara ou
cosinlio sem licenya do senliorio, pagando pelo
chào da casa tima pensa0 de aros pelo natal.
4 .* Qiie o colono dar5 ao senliorio a pn-
padn do gado suitio, qiic criar e niatar, e do
mesmo modo a lii~giiado gado vacum :
5.' Qtre u 3." das plantas d o inlianie per-
tencem ao senliorio :
C.* (Jcie ns I)rnireitorias do colono s.io
transmisíircis por sc~cccssàu, e aqticlles para
rlutvn [>as590 ficào substitciido os antigos co-
lonos :
i ." Qiic o colnnn niin poder5 íatcr alie-
naçi'io das I>cmfeitoriaa. sem previa licença do
senliorio, o q i i a l rrfereiitlard o r61 oci tiiiilo da
acquisiç.30 do tioro coloiio :
8." Qtw o coloiio que niio enhil~iro ról oii
licença do scnlrnrio ~~crderí!tneiade das bem-
fciiorias cm f a v o r do ircnl~orio.
9.- Qiic P: bcniiii~orias v i a m araliadas
pelo seu valor iriateriai. e niio pclo rcntli-
mento.
A condis~r.7.' e 8.' tem caido enl de-
aiiso, eni r8são d a i dceisibes dos juizes d e di-
reito. como j:i fira dito, corn prejuizo dos se-
nliorios.
Ra era de i 'iG3 .os senhorios cobraram
execuiiramcntc as suas rendas dos seus colo-
nos como se forseni Fotos; reqticrendo penl~o-
r a nos frtirinr r <.itncão dos colonos para ai-
legarem ernl~arposd 1 .' nudicncia, pena de sc
julgar a penliora por cqntcnça, cic.
Te-sc de tima petiriia d o morgndo d a Pc-
nhn d'Agiiia, I'ed t o dc Vascoticellos IIcredia
1)ettencotrrl.
Ein 1 7 C 2 0 dito iijorgado requcretc con-
t r a o seu c~olotic li iiioilio Vogndo tima s q a o
dc arbitrantc psrn qiie llic Imgassc o pGo da
eira scn) o fazer sabcr ao senllorin, como de-
tcrmiiin n orden. L. 4 t i t 4 5 5 4 .
Pediu qtre fosse citado par:, em 24 horas se
louvar ein nvali:idor que pela sua parte coni o
delle senliorin procedesse ií avaliaqiio do qnc a
terra podia dar, pdra cffeiio de se jiilgai. 0
rsiloria e alvidrsçâo por srntença, e ser con-
deiiinado o supplicodo na forma da lei.
Este procedimenio ainda hoje se observa
no aiidiiorio deste julgado.
Taxcis jornaes.
Na rcreagiio de 29 de abril do 1606 a
camora í'ex a tnrn dos jornaes dos offíciaes me-
mrricos C jot.nnlci~.ns nos termos srguintes.
Ffomens iral~alhndorcse jornaleiros, por
um dia inteiro recebinin 4 O reis de jornrl e de
comcr. sob pena de 200 reis,
Ilum boieiro por lavrar um geira de ter-
ra 1 6 0 reis sêccos, e, dando o dono da terra de
conier, 120.
Huni alrnocrere por cada carga de lenhn
boa 40 reis. com pena de 500 reis.
O lavrador que lavra uma geiro 1 40 reis
seccos.
O sapoieiro por um par de botas de bom
cordoriio, perponiadas, cosidas com mtitto bom
fio, para Iiomem, 4 U U reis; por tirn par ,de
sapatos clc I ~ o mcordoriio com boas solas, bem
pespontados, com duas solas e bom fio I60
reis, etc.
(Contiiiitn.)
Foi esta plateçao dbtermiaada pelo Dr.
Corregedor drGmarca, Pedro Antonio de Fa-
ria, em acto de mrreiçilo de 13 de dezenibro de
1 7 80, remimmendado 8 obserrancia do rlvat6
de 29 de meio de 1683.
Plunta@ode mtmheiros
Foi mandada fizer pelo dicio Corregedor
em correiça0 de 27 d'abril de 1i 79.
Por carta do governador e capitão gene-
ral Gmrprr Pedro de Sousa e Almmda, de 8 de
novembro de 1 8 1 4, foi dcterrninido i G m r n
que mandasse fazer 6 custa dos b m d o conce-
1bo sernenteint de nstrnheiros, 6y e i r r s , pi-
nheiros e mais errares proprias piri eegurar a
terra.
Aooredos
Eni cspiiiJo de carrei~ila de 20 do se-
tembro de IR21 -impor o.n>rregedor 6 cama-
ra a obrigaçiio de mandar plantnr arrormt nas
nascentes de rgi~as,e replantar as que . se see-
canem, sob pena de 61000 reis a cada ve-
reador.
I'tnha c vinditnas
Em capitulo de correiçào de 1 i de julho
de 17 7 2- setido corregedor Mortira, foi deter-
minado que o colono que cortasse rideiras; sem
licença do aeu senhorio, foasc retido na codCa
por 15 dias.
Por poriario do gorc.riiadoi e capitòo ge-
ral. de 3 1 de jullio de 18 1 ?, e 6utra de 29
d'agoslo de 1813, foi ordrnado aos copiiacs mó-
res para obstarein 69 riridinias antecipadas,para
o que derer~oonomcar insperiores. .
O governador civil dr. Liorningo~ Oiavo
dorrêa d'hrevedo, enl 1 ri 4 5. ordenou Q cnrns-
ra que fizesse yto~ttii.ri a respeito dos vindimas,
e assim ae cumprii:.
Por edita1 de 26 dr jnrieiro de 181 4 do
governador e capiiiic penerai h i z Beltrjo do
GnuvEa J'Alrnrida, ioi proridonriado o modo por
qtte dcriiio ser conduzidoe os rinhoa das p r J
t~ da noric para o ~ u n k h i l ; ordenando :
1 ." que os batkoo~ fossem lotadob ou ar-
queados para 8aber-1 a EWga Com que pru-
dehtkmente p d i i a ; escrercndo-se essa lota-
o pôpa d~ bareo;
ç ~ na
2." Que a .atraca devir apre&ntar uma
guia da carga ao juiz da alf'andega, o qual
mandaria logô a bordo um guarda coníerir a
carka. A guia seria passada pelo capii8o m6r
ou outro of'ficial de ordçnanras do porto da
pro&dencia.
8." Que o bar& carregando mais da lota-
çùoi t~ armes b o h e r i a utn mez de prizho.
Postura de 1 4 de julho 1841.-Que
riinguem poder4 tindimar sem licença dos ins-
pectores norheadh) pela esmsra, pcn8 de 64000
rei$.
Posiurr Oc f 3 de norembro 1 84 8. -Que
toclos as lavradores deste concelt~o 680 obri-
gados; sul> d i r e q 8 n dos inspeciorer nomeados
pela caniara. a esfnlli~rerii as vinhas nos tem-
pos desigriados pela csniarn, pena de 31000
reis.
Plonthçiio dc pinheiros
Segundo as reconimcnda~~es da jttnta do
mllioramcnto da o~ricultura,e dos eot regado-
r , : I I I r iiifin p l : i n ~ a ~ à i )l o
~ I or iIIO I
I f i i ~ ~ n i c111
l : ~ terra (Io
i ~ i í ) r g ; ~ i .li>50
lo 5 o I'(-ri~irn, o :]lic x i s i i-
riio por iiittilos nlirioq, stii qilr o siirt:rscior ilea-
I'(+III o I i r os iiintiilnti r o r -
tnr I 1939 si'tii li(-ctiy:~ticiii iiiilrctiiiisaçiio
(Ia C;I rn :I t'ii.
f1 Sr. g o x 11aiIijr ri! i1 ,Iost: hlni i:\ ll,iI(ly
I I ! o i :i (*:iin:ira on 5 ;~Irlticiie5
(Ir sibiiictiic ílila foi.ni1) sciiioailos i) eiiiin da lli-
Ilcit a Scccn, rii, t c r r c i i u coiiceIIiio, isto <i no
1i111it c fio l)a~.dof i o ( * o t i ( * ~ I l ~ o .
l l l I / t i f ~ P ff1.t3,11f f l f j s .
OI s i 1 c 2 7 tl'agolilo
(Ia I hfiY -- (ICICI t i ) i t ~ a:
1.O OIII: IICIIIIIIII~:~ i>l?SFf>a <-/)r I C ~ i i n < l o i i a
o11 Iriilins i i n í r.ri.r.:is I i i licriiça iln
cniiint'n :
2." (JIIC n I>i'sson t l i i r ri);,r nclind:i ciirlnn-
do n i v 1 rn7ciido iiia(lpit ii oti li'iili:~, n i i se Iirovíir
I t o 1 II.OIISC SPII~ Iicctl(;a, i ~ i c o r r on a
~ m t : d d e 2 niiiios do <Icgrrtlo eic.
Est n ~ w ~ ) d i iiiiiílilicntla
<>i l w l o alvar6 de
27 il'ngosio 1593, c I ctltiiidn a 20 rriiantlos tlc
riiiiIcto c i i m aniio tlc tlvgrFtlo, aletil do pcr-
i l i i i r c n l o tln iiintfcira.
E111vcrcnçào (Ic 22 tl'oci~iilirotle 1673 -
prh1wn o ~ r o C u r ~ < l odo i . COIICCI 110 l\ni oii;o de
h l r s r l i i i ~ sVellota qtie sc Iiscsse posiura para
i 39 ~Icrastnçi,es rl:i. serras d e lotln a
j t ~ r i s f l i e ~ à oq,n m t - a cspaiilows, por ({iic cata
iIIiri iiáo ficasse corno r\ ilha do I'orto Sa~icto,
~ i i l i a poticbs ounos era c o k r t a
q t t q t n i i ~ l ~ cailida
cle inntoç d(! ricirlc a aill.
O gniio.iindoi. r cnpit7o general r\gccnso tlc
S r i l u r i r n I:rrirr, ctn r i i v i i l a r de 27 tl'ngnsto cJc
1 40 1, rrcnlriliicndou a cnii~crvaçilu dos n r r o -
rrtloq, c orilciioti d cniiinrn t ~ i i ool)rignssc 09
t r i i l i r ~ r i o croiifiiiniii
. c.q rotti o3 t ilwiros e trgntns
n platdlnr :io 1o11go dcst (8s nr r o r m aqtia t iras,
dc caiiiin(i c nrl,iisioa ~)rnl)rios, (Icirbn(lo coiii
t i i t l c i ao$ nlvrns II n r g ~ i r asctf(i(*ic~ite.
O gciirral v ~ I ~por Pz ,
pnktnrin tIc 32 de
innryo ( l i ! I82R. or(l(:iioir ao c;ipiigo iiiúr .toa-
t~uiiiiFrancisco cI'Olireira, q i i c Iizessc absiar
à devasinqiio qiie n l l i sc csinvn fnzcii(lo.
Em C tlc jiiello clo 16 1 O ( I . tlc i c r r o -
$ 6 ~ " fl, 1 0 ) n o lognr í l o p o r t o do Seixo,
tcrriio tln vills tlo hlacliico, reiiiiit.niii-sc os cci-
inaras dcsia villn c (]:i<IrS. Crtiz para cot~f'c-
renciaret~is o l ~ r ca cxrriiçBo do iiovo r e g i i n o ) t u
tl:is tnndriras, e r c w l verniii r - I cnibsr-
gos por din'errntes razòep que a cainora de
Snncia Cruz ex y~endcii.
A calnara (Ir! Mactiico (~oiiilicirilia-rcdojiiit
prcsitleiitc .loào (Ic (;oc, de Alrn<loriça, e dos r e -
rca(lnres Gnpnr da Corte, Franrisco da Rota c
Vasconccllor, e o prociirac(or do cnncclliu, M a -
niicl 1,opea.
E a camara tlc S. Cruz c10 ,liiit, orclinario
pre.si(lentc Antonio Ral~tista Sl)in«Is. o dos r e r e -
adores Dclcliiuk Ro(lrigiici~(:ullaçn, Fraiic;sco de
Andraílc, l.aii,qnrote Tcixeira, e o procurador do
conccllio Antonio, Rodrigiics Got>çalres.
Esv~oito:hs
0 i a! I : I de de
ngriorllrrrcr. (1:: Ii (Ir j a n r i r o dc 1 A l (i, roi dcl
t c r i i i i n : ~ i l o f!cir os f i r o l w i r i a i ios n5o f:iqa n i es-
riioit:i(l;i BI~~IIII:! I l i c r n ~ n da cninrrn. rnn-
I I s i jilnrtn. rol, p r n a tlr p r o -
ceOirnent o.
O rrginir-rito (1:iq riiadeiras de 27 (l'agosto
de I !)(;? tJrft*ii<lc q i i c sr ponlin hgo ria scrrr,
n r r t i ~ r t ~i ) : t r o t ~l l d ~CIICsc possil a t i a r ; c per-
i r i i i i r (IUC so vsnioiieni coni mocliado e npln-o-
rci:rn> n I~nli:!, peiin (Ic 20 criizntlos dn rnden.
O f~csrtiibarg:id o r c o r r c g r d o r fif unucl (;o-
rnes Qiinrcsnia S c q o r i r n c n i a c i o de correiqao
de ?O tle sc;iicriibro clc I 8 2 1. p i o r e t i n segtiii)-
tr : Qiir tio t c r r o i o onde sr tivesse laiiqado Cngo
ori ticrnsscl Iint ido iiiccittlio de inat:as c arvo-
r o q t ~ r i130 r i u ctiliit ntlo antes do rogo,
i l i ~ i g t i r nI~ : i : s i i c r o t i plnfit ar coesa el-
gtiii~a. IN*I!) I r . n c i i i liolii. nn terra, sob
1)rii:i cIt. rrsl)o~~tler 11rlo d i i i ~ i a o d o rogo, c de
licar privado c13 ncqtlisiçriit do duriliniu (10 ter-
rei10 quciiii)ac)o.
F'citcirrt
01.ie nciiiin (10 bardo do cuncellio SG po-
dri.ia srr coliiidn IO íitn t l ' o g ~ s t o . A este res-
peito ivz-se P rxist i* l ~ o s i i i r n .
1:iii r n p i i i ~ l o(Ic r o r r r i y à o (Ir -3 1 d~ j i i l l i o dc
1; í 0, s e i i d o roirc*gc<lornlorcirn, roi pi.nritJo que
3 ca11inr3 risi ~ ~ S S as C serras anntialniclrte, C
o r b i t r o t i , para estas (Icsliezns 1 !)pflOT) reis.
ANTIGA VIIIaLA DE MACHfCO
((
.
i,n(Ior civil, o si.. JOFCSilr?cslt.c Ribcft.o, ~ S S cn-
i i i a r n s i t ~ t i t i i c i l ~ a r-
s . III.""" senlioi.es, ti<, r o l ) -
cellio cle nlacliico acrilba-se clc fazer ttiiin dili-
egrricin qcie tlri~cser i ~ ~ ~ i t npdoor todns ns aii-
tt ctoritla(lcs (18 districio.
n tlo r o i i c r l l ~ o r o jiii7. oidiiini i o t r n i i l i o t i n -
1.20-se :is scrrns, r Cizcrnin n p p r c I ~ c i i d ~ nl- *i
m guns ~ ~ í oj5s l'iil<l~<*,ia<los, c: c l i a p r ò c s de ti -
a i i l ~ a t i c o sc dc otirrns rnadciras dcfczas.
= ) t e i n d i s p e t i s ~ v c l ~ j icni
i r ioda a p a r i c sc
Jec1ai.c g i i c i r a :ias dnninislios, o í i t n cIc wi-
R iornios a tlcsirtiiciIo do orrnre(lo, qiic vac
R anniqiiilnn<lo R fori iinn d'esia [Ilia.
r Stiscitoiiilo n o r n i n c n l c a attençiin tlc 1..
Q S. sobre a 9 niinlicrs difl'crentes circiilnrcs a
rrspciio d c arrorcdos, tloti-nie por ol~rigntlo3
I prdir k r v o r o s a t i i c n t c o V. S. qiic iniiletri o
louros, e t c
12." No dicianiidr eli:~rnRfi ;I Qiiri-
çit io
mrda n a entcnsilo de 10 alqucircs. louros, use-
vinhos, etc.
Natirresa Ros madeira9 e uso
Adetrio, azcviiil~o, faia. louro, p60 brsn-
co, nangiiiit~io, t i l , iii-te. ureirn, v i i i l i a i irci.
[lira-se : o r i i i h i t t ico, loctro, til. fttia, piío
branco, eii, ot~ras de inarcint?iru e hsrcus ; os
1nat8s ein lenho e c n r ~ i i o .
Tert.enos bal(2ios otl maninhos
I>a riitiita<lil (10 I'iro do Cnsic*llo no do
Pilar - 1 211slilci<*ii.rs: do 1n)iiibu do CHI!). R i -
t~c*irad'Agria c a r e <Ia I'fiys - 600 z i I ~ ~ t ~ i * i:i ~ c * ~
/an$trrns 5 i i ~ o i o :s L o i t i b f ~ dil Galo e das Co-
vas - 600 RIIJIIC~~PS.
Drn9opit.o colossal
A i $ 5s 1 I Ii~i.:tsc vi)vi:i <I$)
tnr(Jf* do (lin
1 6 de fcrcrc*iro dr 1 8 5 3, rrxiur i r i c.si a rri.vcvrc
c111 terra do sr. Joiio Joatliticii E;spii)uss, i ~ u -
je do sr. Aniunio Luir Rodrigiics de Goiitêa,
ao pd da I'ontinba de cima j u n t o ao Riljririnl~o.
Foi derribada p r tirn luíiio do sudoeste.
Do tronco d'cata arrore Tet o sr. Chriir-
torbo d'Oliveira, filho do ar. A l l e r i o de Oli-
veira, iim0 lancl>n, a qual rxiste guardada, por
incinoria. n o paieo dos I'nços do concellio, min
o segiiint c roiiilo:
Este bote foi co~tmidOdo tronco de uma
a dragoeira, qclc exitt i a n'esis ailln nit! o dia
8 1 6 de [et)~reiro de Y 843. prozimo da p n i i -
rd izes, s pombas.
'hos* menos em ntdo Wlio ou nianirdto.
Banda da D.Mario ao Pica do Castanlio-
60 olqucires :
Lombo do Vento 5 Cumiado, com de 10-
b Tatira, e* Iago6-000 alqucires.
i
Freguk & S.'"Anto~tioda Sm<r .
Junto 4 egreja ha uma cêrca atvorisada
do louros e unes ooiic~uissiinar.Buma ola-
meda.
A amara Ta pqiuras cspcciaes poro a
coasetraçlio dede primoroso arvoredo, mos nem
por isso tenc deixado de ser atacado pelo mr-
cliado.
Annualrnente no inm d'outubro vee ao
&wlo da &a unto romaria de gente de S.
Martioho e outras rrc6ue&út do sul ;e umados
groodce divertimentos. ji ,se vê, kwbescos - B
arrancar as maiores arrotos da dicta cerca pura
fazcrcin fogiieira3 ! Tem-se empregrdb 0 Torça
a r m d i . c cabos da ~olicir paro evitar sirni-
Ibantc dcrastsçito.
110 m o o do 1857 em diante destaca-
ram no baixo da casa dos m ~ o k w , conte-
-
lho de S. Cruz, um voteiano Manbel AnGnio
- para vigiar aqucllos mrttrr; mos d'ahi r
"& anm appareccu u n ~drte extraordiorrio do
arvores, pelo que SB procedcu r quorela neste
julgodo de Miebica, Gcando aomente ptonuoei-
ados dous individuos da ribeira 'de Mochico, os
quaes' hram moUJv.idos pelo jury em tudieacir
geral, por 'provaram qiia foram mrodados ra-
zer o dieto cbrte pela rcreredo rbarío!
Da parte dos paroehos n8o tem baiido o
zelo, que era do esperar, aa vigilrneia doqciello
bello arrot&o.
Maítm nos Lomrcciros, da Ievidr do fu-
rodo paro eiina atd o Pico do Sunu, nr cxten-
d o d4 40 atqiiiircs. louro, rnes ú uvekm.
Cascalliu do levoda do furado para ama
atd o cabeço das Queimados: louros, tir, ar-
tes, UVC~HS.
.
Ribeiros: da fonte gronde, no CarrmanchiIo;
do Canmanchiio, da fonte do C~rdal;
dar Lages, da fonte da' Figueira;
s da Arcaforada, da f h i e da Velha ;
da Ermid~,da cora do Costanheiro;
a dos Piores; da fonto do p?do Piar;
da Noia, da fonte do ribeira do A y r ;
s do mestre JoiIo, da fonto da cora da
Pka :
s da9 CaIle~,dasfontes das Funduras;
i da Roçado, da fonte da Roçada.
Fohtn
De 8.R W. na rocha da beira mar
Do Atal 7
o. no Atalho, abaixo da estrada :
Do Biscoito. no ribeiro dos Piares, rcimr da ri-
beira Secca.
Da Fíqttdta, no mabo da Figueira nos trn-
deiroa.
A p a excellente.
bid
R*ar
Do Natal, com origem no minadom w cova
de Joiio Teiseiro.
De Entre ac Agrins, na fonte do mesmo nomc.
FOW
De &hm A m, na ribeira.
tk anda bJL, a6 mnmo attio,
A p de Pena
Ribeiras
Db i%m; Com origem na fonte do hgatiohs.
Rihciros
Da Pnk?,da fonte cnirc 05 ril~ciros.
Dos AIclros. no minodotiro no gitin tlú Quci-
nindn.
FOl?tf?~
D o sei.ro.
Do hym-a~iho,c cntra iil>oiron.
S.'" Antonio dia &nt
Ribtiraq
Ribeira do 3l.íchico. (Ia ronti? tlo pico da Sun~.
Ribeiros
Da (=01)(1 do (hto. 03 lonfo c10 mcsmo itainc.
Do Rongrtn. da fontc de S.'" Antonio d3 Serra.
na Alarnetl~,ou fonte do Bispo:
Fonics
00 ni<ln>, no Arrebcnt~o.
Da I I t ~ t p t n .(na morgcm (Ir csirado) do ril~ciro
do m ~ s r n onome.
f'firín rln Crus
Ilil~iras
Do Tcmb Ai& Cdh, e e ~ r e j i<Ia , roçl;r do
Pingos.
Da fifnVlin, da Cruz da Guarda da rocha Branca.
Da Mflçnpz, dos Valles, Curralinbo.
Fnntcs qcrrrcs
01 Crctz. na Terra tlo Oaptista.
Do Tnnqvc. 03 11cll1da.
I)c fionvrz T/teodo~o,~ I Ú JCDWSrroximas.
A leoado que Iioje se denbmino do Furado
-primitivamente denominava-~eda celha, poi
ser n~andndatirar pela senhora relhn d o Ca-
niqrl, Beatrit Vez; viuva de Visco Msriins, a
ex pensak suas.
Esta levada chegou a ir regar as terras
do Catiiçsl? c ainda Iioje existe a caixa da
ineeiiia levada desde o Porto da Cruz ntrares-
aando o alio das Ftindrrres att? 6 boca dos Pi-
BCCS.
Conris, tradicionaliaentc, que aquella se-
iiliorrBeotri: morreu no mesmo din em qiic
a sun levada banhou as terras do Csi~içrl,de-
pois de Inrar as miios nessa agua e ter dito:
Levada, n~inlialeiada,
Q i ~ ecorrendo aqui vens.
Por iim qttarto de [)atacas
1: tinla pipa de rintens!
Juizes e lec.deiros. 9
E r a n i tiomeados s i ~igamente
i pela Cama-
ra, ein sess~upublica estes distribuidores das
aguas. Ainda ao assim no rnno de
1'7GS. Actualrncntc 830 nomeados sdministra-
ilotes pet-ante o ~ d i n i n i s i r a d o tdo Concelho.
. Agua de Pena.
Levadn do Lngnrirrlio. Embeça n a ri-
beira do ~ o ~ a t ' i n l i oe, icm meia legoa de ex-
tensiio,
J'orto da. Crtiz.
Levado. do Ftr~-ndo. Tem origem na ri-
beire do tiai:)]. l'erience 8 Fstei,da Nacional.
Lctwitla do Cnstellrj). Teto origem n a Ia-
vada do ~ i i a l . E' de l)artirularea.
Lct?<idada Egreja. Encnbrça na Ribcirn
do mesmo nonie. E' iintiqtiissitna. Ja d'ella se
servia Antoriio Teineir~- I\ei pequeno pir -
fnzcr loliorar o seti engenliu de niocr cannas do-
ces, antes dc 1 8 35.
de 6crtcrta.s e scmilhas.
Cnltttra
de correiçro de 20 de septern-
ncio
bro de 1 82 1, sendo Corregedor Qtiaresma, foi
$eterrninado qiic abaixo d a 9 levadas, drpois da
c~lhcitncio trigo, iodos os colonos, miciros e
propiet ariori fos!~em obrigados a selnrar l'ci,j8o
e o plantar batatas doces. Esta proridcncia j 6
h a v i a sido dada Corregcdores ant cccssorcs.
Semillias. F o i o corregcdor I élloso que
ordenou a sua ciiliura, obrigando os lavredo-
res R lazel-o aol, pena de priziio.
A junta da Fazenda Nacional ollicieii r\
carnarn consiitucional em 17 de niarço de
1 828, q i i n tinha deliberado mandar entrcgar
pelo deputado iheroureiro ' geral a quontidade
de sementes que os lavradores podessem plen-
tar, e pagar depois.
'
c n ' p ~ u uvili
,
nit~ersm notoriedcuiles
fj i . "
Privilegias dn uzmara e &actamentos 'antqos
Em acio d e correiçào de 13 de dezem-
bro de .t 780, feitn pelo dezembargador corre-
gedor Pedro Aatonio de avaria, declarou a
cemara em -poste Q interrogrçilo a este res--
peito, o segui~itc:
Que a camara desta villa gosava das
R mesmas regslias e isenções do senado da ca-
mma de LCtboa,; pordm que esta tradiçh
.se n8n pndia ructorisar coin documentos por
so terem perdido e desemcaminhado muitos
apapeis c livros do poder do en-èscrirjo da -
(Icarnara Joso Taveira Morses Perestrello..
O ngitncato dn .vereaçiro do scnndo da
wamsre do Lisbcia existe no archivo desta ca-
mnra de Machico.
Dás diff crrntes c ~ r r e r ~ n d e n c i s dirigi-
s
j i ~ i zo, di~inrio, ocrendnt.cs e p~-octo.ndor do con-
cclho dtr r-illra de Aktchico.
At<i 1 8 a f nazim foi iractada pelo ultimo
g r ~ c capiiao
r genetal D. A l v a r o .
Jhqioir, de reai aI,elccido o governo Icg;ii-
I i n rrer'iio trntoct a catnera corn
gr:~iiOc ~ c i i , ~ r i o r i ( l ann
~ l ~sua corre~pori(leticin;
tiinq logo ghrcrundor civil i ~ i i cn aiil)riiiciio,
o S r . coriilc 00 @rvnllial, começoii o trntarnen-
[ o Oc! sorhot-in.
5 2:
Ifodn porqtre 0s co,-rttjc?dorer [naião ds co~-~riçaes
Qs cfir,rnt.a#
' '"V
rçóeb h icio ar rainara3
r~gpontIigo,Iavrsn -ao dia90 autd cm I m o es-
pecial, dennrtiinbdo do cnyittllos de correiçc?u.
1'1itnr;rntnetiio Ihcs p t r g i r i i i o t l (Ic ilririn
era P S ! ~ villa, e a qiiern rccotilieciào ~ i o rsrti
sol~ctat~~.
I)lnís Ilto foi prrgcintado sc havia F o r a l
nesh villa.
Sc n'ccta cnrnnra lia algiinia cxernpç;lo,
~ w i r i l r g i hI~ri;ativo tiri<, IIIFn8o !t~.ia gtiorclndo.-
Sc tia algitm pn(lcroso qcic cnil~argcieos
(lireito? qt16 são devidos a Stia Altcza Real.
80 Irn algi1n9 tiiitiiri ror ecrlrsiosi icos qtre
protcniltlo iiwitprr r j t i r i r d i ~ q ~Rcdl
o P
Sc n ' c ~ l ev i l i a lia 1)nnflos oii p n r c i n l i d a d r s
que racizcrn pcrti~rhnç~o, aci slgith, mnlieiiores
piil)lic6s P
Se rabo 3c e3ic povo rrccl>eii olgiim sggra-
ro dos rei~deirosqtie cot)riio as rcndnr Reses ?
Sc neesia r i l l s e siia jtirisdicqiio lia n l g i i m
clerigo reroltosn ?
Se ha algum tabelliiio do 'udicial qiie pelo
J
seu mau escrever, e procesrar m a l do seu o f i -
cio, dese ser expulso d'elle ?
Se crie concelho tem nlguma demanda?
Em que estado se ~ c h a r nas cadeias d'erta
villa ?
Mnir Ihc roi porguntodo sc o rendimento
do ultimo anno d'esie concelho era iiiferior ao
anno antecedente ?
Pcrgtintou se ha mais .de dois tnnos que
serre o drposiiorio do cofre dos orph8os.
Se tia nlgiirnas opostu+re fdtar oont rr a
Comia da lei eu prejudiaiaes a o puLlico P
~ e nIg,pnsHbaldios
h ~ o n d e e e poeseo plan-
iar arvores ?
Peigiintou insis sc se tem iurnptido as
provimentos pnswdos a . rmpeiio. de obrigorem
aos Rendeiros ao dmèr de.kicerem rc: calçadas?
P e r ~ u n t o b sobre o n u m e r o dos enjeita-
dos que b s v i a actualinente. e n inipecçiio qiie
a caniara t inha sobre esic ol)jecto í!
Mais llie foi pergtintndo se sè -%bserrara
R lei q i i c nianda Iêr no prinriliio de onda1 mez,
em aciio dc rereaçào o regimento dos vere-
adores?
Se s r jtlniarn r v g t i l s r n w n t c nos dias que
as I r i s msndilo, fazer as rrrcaçò~s?
Se i~rstcconrellio Iiniiiio nlguns bens de
que w ~drressc í'nter o LontLoP
Alnis I t ~ efoi pergiintndo se a cantara tinha
fcito algtins alorilinentos dcsdr o rnno dc iiiil
sete centos quarenta c cinh, que njo caiivesse-.
ANTIGA VIfaLA DE MACKXCO
do Marta.
A C C L A U A ~ ~DO
O sn. nui o. roto ir.
Auto de ~ I e v a ~ ~ t a ~ do
n e ~muito
~ t o ollo e
púeroso rei Dom lodo Ouai to. Nosso Sei~hor.
rn Anno 30 N;rscitiicinia do Nowo Setihor
Jesii, Christo de ii~ilst-ir cciitos e tIiiorPciia
49 um annns, ou9 lrctc? d i ~ s do itiez de j a t ~ t i # o
do dita rntit, nesta Illia da MaOeira UZI villa
dc Dlucliico. nns rmssr d. caiiiura J'rIIa, es-
t i i ~ d ujutitus os ulliciiies da diir camnta,
u b r r : o juiz FeriiJo de blorre3 de Agiliar,
Uathias de Wendunça de .Vaseoi~cell~r,e os
vereadores Francisco Viuira de Vascancellos e
Joio de França de Va6concellus. comigo rs-
etirùo da diia catnara. 'alti perante sllcs mp-
pntecou o urgent o .tiiór.d'est a ca pila~iio.Hye-
roitimo d'0tnellas tle Abteu,'o que logo dru
aos ditos ~(liciaes. luna carta !tcrrrdr e wllw-
da, do rnr. gororuador c capiclio. general, Lilia
de nlirpndr I4enritlucr, o (lua1 eu. e s ç r i v ~ oda
ermair, li. estando mrir presentes m crpii l c s
d'esir r i i l a , Aia~rrnio Mt~cUz' de Dlc*nesair e Ma-
w e l de Vaqmnceilus, e peswss da nobreza s
povo desia r i l l a ; a qual caria. o 1rasliJ0 d'el-
Ja e! o seguinte :
e Por carta quc tive de S~IB M ~ g ~ s i o d c ,
a i ~ u c Deus guardc, o iiiiii alto c I'uderow Sn-
aiiliot Rei Dom JoJu Q u i r l o da Por!ugrl ,
afeita ein tisboa 8 dezeirove de Dcze~ribrod o
..num parnudo, de iiiil e r i s centos e quoren-
-\i, na qual i n e iiianiTvsia mtnu ptOUVQ a
aUeus, Nusso Sctiliur, t ~ s l i i t i i ra mri)~ dvstes
areiiios. que por El -Rei de Gstt*llo, . hiii
.Filippc ,egiiodu, v i u l r i i i a i i i c i ~ta.i e cnni rr di-
areito e jitsiiç. Ilie liavia usurpado a rere-
aiiimima Senliutm Ik ~ i aC a IIirttna, rua a v5,
q u e t ~ í i t ' gloria huju; e coiiiu iio primeiro
.de b z e n i b t o p ~ s a c l uroi urcluiii~du. P leriii:
alado. e mppellidado pur Rei .de Portugal na
a& ds Lisboa pelo Nubrna. e ~ m v odullo.
.rguioJo as mais OJuJre c Itigrrcs destes r e i
ono9, e todor, cuin niuiio alroruç?. c *ti,. ik
ipedimcaio rlguiii, ne cvacuarain 88 Futtaltc-
eras oin (pie havia ytcsidit,~c-usi~lliriius.a 80s
.quinze do dito. n r n - dc hri*nibrtt.' w' nlc-
abruu nu iiicsmo cidade de Wslua u SI*U ju-
~ t ~ i i i e oei o l e v r n i i n ~ r t i t omiii mr Y ilroioiJudt*s
acosiuinrdae, o cni patc iciilur da nubrrza cicie
aestava V~ID r devida sr~iaf'çJo. E porque
acoitGava de tiiiin, e da nobreza r IMBVO d r s t a
.I1 ha, que nesia occoaiùt~ etiiiipririainos coin
ano~sas obrigaçãs. Eonao b!wr purl ugiiezr..r. In-
.roiidu logo accliuiat e Isvaotrr' pt Rei,. è
' -
ercnhor Jegtes Reinos de Portugd, o cni 'par-
. t i c u l ~ r dcsia l l l i a , me i t i a n d a r r q u e r t s i m O-
atesse : p r l o clcic, aos onze d e r t c presente mez
.da JaoeirÓ dc i t i i l sro ccnius cluirenta e um,
.fui a cainata desta cidode com tode r nobtc-
era, povo d e l l a n ~ttuicusrqligtosos, ertaitdo to-
ados presciiics, li a c a r i a da Sua . Blmgertade.
q u e Urus gicartlc. EI:Rei b i o dujo Quarto
.dc P u r t i ~ g n l , c lida a d i t a c a r i r . logo todo
.o IIUVU rii, alta9 vozes, com m u i t o r l r o r o ç o
.e e o i ~ i e i i i a i i i e o i o , 0 11rgriii1.s da alegria. o rc-
.clainaraii~, l e v a n t a r a n i s a p p e l l i d l i r r m por Rei
me Sciiltor desicfi reinos, mio todur .oa rpplru-
.A da nobroro e -poro, r a z c d o myitar Ces-
a i t d o a grande leal-
*rtu, e I l l u i t t i i i i r i a s . t ~ ~ ?r s
.dade a 'hlr(lria dc ret!s eqragder. . E ptclime
inao se * e $ y c r a t monos da nobreza e po-
a 70 d e m v i l l a du Al.çl~icu, r i r e n d o o niesuio
,e o que devcin 09. bons p r iugumr, ii~s pr-
a'reccu r r i z o t :vo~sas M~c&,paro ruim que
&r dada façani logo d c c l r n i a t h (crantar a
rEl-Rei, ~"r;? Scolior, D. jojo Quarto, p r
'r Rei .'legii i i i ~ edi-sics r e i n o r de Portugal, o
-.desta
. Ilha, e nie ovizcm de como assim. .o
a t e m íeiio. com or rdver!encirt ...
de que.
'a necessario p a t a scguranço d c ~ ,a~ i l l a , O llhn.
r'tlu "L;t~irei a n i o i u e eu. p e r ~ a l n ~ o t 1130 ~ i e foco
;o iluc t t i d o o r d c n o e i o a n d o r rpssag mera
!eês eiti oucl~qe' da prke de EI-Rci Narro
-
r S s u l ~ o r D. Joao ~ u a ; t Ó de Foticrgrl, q ~ o
aDciis gcirrdo por miti~osSMOS; dc que tildt)
frrito muto9 ncrgo Canirra nns livros d'rllu,
* e me' rem?iierto' m tr~dadt8 i t c t hrnt inm pr-
- i o m " e n t s dar tonta a o ' diio S ~ ~ t l t f ) re,
rcomn rogrts mercê9 cti~n~tir*in com i i i n r n-
abrign~õe,, pata Jesrjmr de lhe fnret mcrd.
rD~tlino Fanehal, gab inru stgnal c! si*llodc
tminhrr arinas. am dote do J i i i ~ i t o i); niil
;seis centos qciarenta c um annng. O <iihil.
r Mmnael Teitcita Ilyercirr, a escrevi. -tuir
8& Illirancid U~v1'pcr. 0
rcctutnrncnlo.
Eetc cnliiiiro M r , sendo ali69 p r s w i n ilr!
I ~ o n c n n o r i r n r i n , pg r n 5c v i n g a r d ' i i i i t IIIIIII(?~II
Fn.rn<ln, 6 1 - 0 s r g r i i t n r prscn. e ( l i t i o ptnrrio n
( l n ~ g r p q a decito homein o da MI:I r n t t ~ i l i a ,p * r &
que. para arrostar cni>lra R prepoiencta do ca-
pitão mór, teve de render qtiasi tudo q t ~ e[)OS-
suia. e, nao obsiante, adquiriu iima ~nolcstia
de que ficoii ent ter odo I
I ." Sargento - mdt: de Madim Vasco Ro-
drigucs de Carvall~o,naturnl de plvmi. -.. .-..
Propostos dos ofi&s. A ra mota Ir ri? r
de 3 pes3oat par0 .cada poato; dentre aa pessoas
de tnaior nol)rczn o clit istsndade, e dellca o o -
vernador e c a ~ i t i l ogetierel escolhia um.
Eficri'i tii%& ü uniformei,.
O goreriiador - c capiiito geei~eralD. Diogo
Feícira Forjaa Couiihbo orgioieai2 o i lirfod de
rcgistro, em 24 d'abril de í786.
Por alrartí de 1 de k a i 6 ' d i 18d6'for;iró
dc?iignndos os scguinieh :
nlochico -Botdo, niiisrellci -r&-da, vhrde -go:
- -
Ia. azcil cnnhiio, ierda ldrto, branco
plrimn, nriil .
-
-
Pot-to da Crtiz diio -dita - -
verde arna4
rcllo -dito -dita? .
S ~ g i i n d oa ordem de 4 de j u l l ~ ode 1826
n offieial qtie se apresentasse 6 paitana na for-
taleza p a r o Tallar r o general, o ajudante de or-
dens fttzia-o logo recolher prezo ao nou quartel.
Armas e chucos.
Por ordeni do general, de 17 ' d'abiii! di!
18 1 5 , Forrrn ol,rigedbs
. rt Tt: -e. i / r -b- s--6 cli$&.'
.a&..
riscado),
Esperançndo nn honra dos hrbirnntcs da
Madeira, na suo Ildelidada para com o moart-
cha legitimo e iw> seu iffocto Qs instituições
caas~itrrcionac~, matando com 0 firmam de co-
racier, com a honra, e com esforços dar mi.
nistros desta bello potinein, frcil me foi can-
ceber que poderia eansetval-r com paz, e sal-
r o l - a do Iabdo, do traiçíío, o da rebeldia, i r 4
qtic o malfadndo Porrngal tocasse o ttltirno d e -
grao da sita dcsgmçn, o mo fossc cnttia forço-
so dcclnrar meus prnjectog. Foram perrcitnnicn-
te coroadas minhas csperanços ; forain gcrnprco
aqui baldados os esforços de algctna poiicos por-
ttigoczes dcgencrados, e se nau Iowc o m n l in-
tendido favor e protecçjo que nlgrins mini5troir
da sancta religiilo, qiio ~ ) r o f c ~ a n i o spor
, erro
de intendimento ou de +onrade dernm n cstcs
paiicos desgraçados e obscaros deningngw, r
ilha da Madeira teria sido o iinico sblo p r t u -
gucz onda n t o tivessem germinado os sementes
da rebelliilo.
Tal era minha nobre resoliiçiio, qitc rntii
respcito~amcntel a r c i e m tempo cotnpetente ao
soberano coniiecimcnto d o grando Rci a sc'hlior
D. Pedro I V . Tal era o projecio quo ncnba do
realisar, agora que i opresslo eci, Portugnl
chcgou o ponto de ri6 m vc(lar a ftiga aos
hotnens honrados prio nto qrierern manchar-se,
iomrndo parto na rebclliao; a agora q i i e o c r -
ercito portiigrict acobn do declarar-se o resisti-
radnr do soccgo da nnçlo, a dcfcnsor dos di-
reitos do seti legit;tno monetcha o senliar I).
Pedro #V, e o modelo e assombro da ridelida-
de. I'ossam metia jitstilicados csforçns cosdjti-
v r r a heroica empreta d o exercito pottcigriez I
Possa a fitlclidnrlc da i l h a d a hlade;;a accntler-
Ihc ainda inais, ss d possitel, nos honrados
peitos o í'ògir da loaldade ao r e i e d cartn 1
possa cni brcre o desditeao Portugal, j d
livre dos horrores de guerra civil, estender do
paci~cosbraços 6 Madeira, a csia Flor do
oceano, modclo da fidelidade!
I'ossr, linalmento, csia rninha iranca ex-
posição agradar ao monarclir, que odorainos ;
ercitar o dcscntolvcr a syiiipnllrir dc seus tni-
nislro~yíe~iiplenciuriosno Europa, e dos gran-
des e podorows aliados do naçiio portugii&ta,
que por certo niio consciitirjo que rniirche cm
flôr tao nobro esforço a roror do srluiar prin-
cipio da legitiniidode a favor do magnanimo
rei o Sr. D. I'cdro IV, e a favor dnir liberdades
que d l a gencrosamento cntrcgau aos Por!uguc-
zes. Palacio do governo na cidade do Fonclial,
ilha de Madein, 22 dc jiinlro do 1828.- Josd
Lucio Tra- Valdeú, gotornador e copitao
gcnctol.
Proclama@
Habituiiio da illio da Madeira I N u t r o
potçlo da pmilia portugucza! Eni qiionto o
deditoso Portugal l c m sotrrido os rndlcs da
oniargiiro, c i mais violciita osciloçjo, teiilio-
vos mantido cm profui~da p s t e SOCegO, cum-
prindo assini utn dcvcr sagrada. Mos o priinei-
ro e o mais rcspcitavcl do rncus deveres d a
fidelidade i o rei Icgilinto.
Madeirmesl Ilc ji notorio que unia í'ac-
ç k ~anguinrrira ambicioso rodeando u m prin-
cioe jorea, o senlior ii~ToiitcD. Migucl, o t e m
setluziilo, e arrastado a 11onto rlc' u5ttrii3r 3 CO-
rOa tlc sco prolirio irtilrii> e 1.4I~gilitnol
l'clo clirciio de natureza c pelo d i r e i t o
puLlico nncioiial a coròa legiiirnn ~ i c r t c n c o ao
. p, i-
l i l l l o pr i t i i n g ~ i i i i otlo iiossos i n o t ~ a r c l ~ a s0
ninpnito G o srnhor I) .
I'edtelV; as nnçõcr (i re-.
conliccorarn legitimo rei de I'orftigcil ; 09 Ijni t u -
gciczcs I l i o j i i r n r a m lidclitla~le, e' no peito de
cada u r n d'ellcs so I k o crfl;ist~ iiia altrr,"tliinn-
Ju pcln biia i l t i sahctioria; o ' inegtit~tiitiiitlarlo
J e i r c i -io , cR,tn i o n < i i l i i c i i ~ n ~cln
. .,
l yuiikchiíi'
9 ..
p$wjvtezi, titi& jttr:it'nos iietir,er. c . @~arrfitr,
'
oho de 1828.
Josd L u n o Travarso YaIdez,' goc~fn(~lur e
mpitiio general.
(Cowlintin.)
. I L I I l DA :IIIRDEIRl.
(~on)itrtth~iin & ri: 270)'
Ilcflnte
Eni 17 d ' & g n ~ ~ b ' U'1C~ 2 8 tncoii
, a rebate,
I n g ~que ~ ~ i s t 0 u eigiidlrn
.n ininiiga.
I\ciiniri-$6 r carnirn; e concctlbii A casa
rio c o i w r l l ~ o pcra qrinrtbl do capi~jo n16i c
rlns s ~ t t sf>fficiacs;
0VCCE4So9 '?'OS?ERIORES
c
C~rtlhtrr~ ' rJcscrnhíii-girc dus [nrçns
Na triniil,ii do dia (18 ,d'agosto de 1828
nl'pnreccii a'csq~tntirn h lesic Sn pnnta de S.
I , o r i r ~ n p , e t l o t i r a i i d o m t a , cmproori 4 letra
cnrii d i r ~ e i l o ti I t ~ l i l aH c s ~ n r i l l a .
'I'ocou a rehhfo,'.rcrinirrim-se as oidenan-
$as c nrtillieiros nriiiliares.
F;CRICinr~rvcrllfi, porétn, resolvcu o com-
m a n d a n i c dn for yit tli.st r d i q i r i c i n de A I n c l ~ i r o
que pra iiti, cnpildo d c o i ~ d r t t e n ~ sdso F u i ~ c l i n l ,
Teheirci hicldeira ( ! !! ), r l i i r fossEiii rc,rulliitlos
os chtrços ou dardos cios o r d c i i i ~ i i ç n stin d i i o ca.
sn d o c n n c ~ l h o .a q i l c se fez nccclrrl;dn;nr"i~,
mandando-sc clesirnqar ns soldados c r t i ~ l i t -i- ri
-
(,!ao. Esct ip:i ~ i oPaso d o I l a ~ ~ i s l l i i em
maio d e 1 8 3 i. D. Pedro, 1)uqiic d c Bragan-
$a, l l e i i t o E'ercira do Cariiio. -
io 13 da
r
Efnigração dos riidarios do governo
a solutl8ta.
Apoz a restauraçdo do legitiryo governo
da rainha, emigrarain os seguintes .indiridijos.
O vigario Manoel Joaquim da P&&,pm-
r a Genovs, e de lá pare o Brasil. aonde 80
co~iserve .
t o do cornpanliia de atiradores or-
O cnp;~
denancos. Manoel Tello de Figucirba, para Ca-
narias, oondc fallecco.
O copitfio de artilharia 'auxiliar, f d o Pe-
dro Franco para a Arnorica, donde regressoti,
passndos poucos metes, descrnblircando clan-
desiinarncnie na ponta dc S. Lourenço, pelo
que foi prezo c proccswtlo, mas absolvido pelo
jory .
O alferes de milic*ias Francisco Joat dc
Brito I;iyucU.úa, pare a Anierica e da hi para Ca-
niiias, donde rcgreswu.
José Ntines de KVeiros, Ir vradur, do moi-
nlio da Serra, para Genova. onde falleccu.
Demksõcs
Forani dcmittidos.
O ~ s c r i r j o prnprietorio de camara Joto
J o d de D r ~ t oF,.c p*lnosa.
O escrirfio dos orlil~àos Alexandre Men-
des, o escriviio do judicinl Jocd Maria da I b i -
xao ;
IJito, Joaqiiim Carlos de Mendonya e Vss-
conccllos.
Dito Silvcrio Rodrigties de Mattos.
Continuou o escri viio, i'edro Parilo Drom-
mund. qiie cntùo tinba sido suspenso por ter
Bcrdo pronunciado na devassa de corrriçAo do
corrogedor Nogueira, por erro de oficio, e fal-
sificaçùu de certidòes de sita lançados nas no-
tas, porem qiie elle Pedro Paulo fez acreditar
que era por motivos politicos, - sondo por isso
rein tegrodo !
l'arnbem foi demiltido o juiz dos orphaos
desta ca pit s n h Rtanocl do Nascimento Silva.
P ~ Ijirocis93<l
Í I T ~ D ~ c111 ~ /)AI R B i i l l a , cnrnntrriii-
do-sc cntn n prorkrúb do ketiiictiiiid .i$craiLeti-
to. que trrtin o I,riirficinclo hlsiiildl ISilH6liiid
(Ic Vntconcrllod I srirtiratii' p n t n iitiig 'd!i
ponte (ln i i l ~ c i r d , tinrln rbiotnin dd A ItI&imn
se clignncw I r , p r ' siitr mircriinrdIn,
ir srrl)r~.I)a 00 riisr. Coiii cffcito roi 1)crih sivçido
niirir os rri$*s blhs 0 + ~ t . g d f r i . 9 ,d ~ n ; v l o A .n1 1 1 cnr
Oiantc o n ~ á rno ocu l i i i ~ i i ec boi~onqosn.
R'o dia segilititc se fizerani preces no ca-
pelln do sat>iissinio sacronict~locom o senhor
etlu ) e a imngeiri de S. Roque: ,a vesporn
desse dia 4 noite, pr6gou o revd.' vigario Ma-
nuel..!os6 da Costa e Silva, assistindo o povo em
geral, coniiiiuaaclo csios preces por nóve dias.
Na scgutda feira, 3.' das enchentes, hou-
ve P r ~ & ~ de a o yenitencia, séndo a imngern do
a dos Passos, lerada por 4 clerigos
~ r c i ~ i r t xsr.
correndo os pessoa att! O calrario etn S. Ro-
qcic, acomp~nli#o esta procissèo nibita pon,
descalço, e muii?s~peiii tentes adiante.
Tremor de i m o eni 9 de fevereiro de 18 0
NU rnanllii d'este dia, estando o povo
ourindo m i s s a cedo na cgreji tnatriz de& vil-
la, que dizia Q beneficiado padre Jose Botata,
sentiu-se um al~slodo terra, que durou algum
tem/;,,
O poro saiu - atropeladamente dr egrcjjn,
n1r8 rijo- perigo" niiiguem.
Go/anhotos
N o anno de 1 84 4 arribarsni nuvens in-
i
~ ga f a i ~ l ~ o t o svcrlgarmeiite cirru-
t e n ~ i a s i m dc
qbs e e m l h o s ) das rrgiiies u ricanas.
.Na t r a v e m do Porto Sancto enconirarsrn
08 barcos corclôcs d ' e s t e ~insectos mortos, táo
c s p t ~ s o ~ u uirnpedirm
e a naregnç80.
O littorrl da ponta de S. Lotitenp Gcbti
coberto de montiiros delles, arrojados pelas
ondas.
Aonde poorarrrn, dcroraram toda a ver-
dura qac encontraram: AtC nas serras devore-
varri 0s í'olhagens do arvoredo.
Notou-se que 'os gaiatihoios, !que~ 0 t h -
vam e com'iRa as iif'olhse de :iiohaiicos,Oiian,
morlos.
Desapareceram inopioa&mente no tnec d e
janeiro de 184 5.
As tnullierea aíugefitavim-os drs horii-
cdturre com cannas e ptíus.
Foine
N o rnno de 1847, em janeim, oomegau a
escrceat a irnportaçao de:cereaes, por que no8
mercados estrangeiros tin%am estes obtido um
alto preço, a par isso para I4 corria o commer-
cio coin clles,
Em meia& de ~ever&o~calcularrae rpe-
nas eristircm :no mercado ccreaes pnra o comu-
mo de t)m m c i , rccciaado-se. por :tenta, uma
fome espantosa, alids mortifeti.
A rrresiia dos generos aLmentiaiw c n s -
cia de dia para d i a . Chegou novander-re n -trigo
a 21000 t a d n rplgueire, e d n h a . 0 que tender.
O previdente gorernidur a v i l de entiio, o
ar. coneelheiro Josd Silvestre Ribeiro foi incan-
sove1 em tomat provideo6iar, ji c a a r a a n d o s
ornara muoicipil do' Funchd, ji o toraielho de
1 s ti , j í o corpo tlo ~ i i ~ c r c í i ,, filial-
iiiriiir, a s n i i c ~ i r ~ r i i l n ~cl c sprnprirtaiins, b i i s e -
guinrlo :irt:ii!i:ir iiiii f t i i ~ d otli? 3?:h00$1)00, reis
A c o i i i i t i i c ~ ~cor i r ~ r r r ~ n tdn
l u gorencin Jcg-
irc fi~tirloç. r ~ Idirigir c inthi4 3s nl~crncri~s. rra
corttpos t a rlns scnliorcs t~cgnrinntrs:
Fidvlic, rlr! l'rciias nrnnco, .secretai io.
d;. 11. Rlanily, T l i ~ z o t i r ~ i r o .
.
l \ u l i c r f o I,cnl, E. R l i c o t ~ A br~11,I\ a~ttlor~,
S,illrq d:al<lcirn, c liresicl(*tiic o sr. g n t r r i i a d o r
#civil.
A roiiiiiiiss9n npreseiiiot~no n i t r k n d o :
1 r , ~ w l oZtnyo, 1 nioios Oc fci,jfio.
l<ni 3 {Ic obi i1 liela cscctria Ah, oten. 104) nioior
dc riiillto. o 1 0 0 trigo. 1Ctri O d ' n l ~iIi l~nls
caciirin Ihrtrjo c filliog, 7110 t~arriq dc f a r i i ~ l i a s
c 19.1 sacros (1c arroz. Etn I? (I'aliiil p e l o
Eclipsr. !i00 l1ni.i is (Jc britilias. 1Siti 25 dd hbio
pelo (Totn~t,!A7 q t ~ i i i t n e sde III~IIIO.
NCR{:If t ~ g t i c t i afie f i f ~ c l i i ~na0 h se ~~htitm
t i i t i i i n fotiii, 11nrquc Iiotirc a l ) i i n i l r n c i ~i l c icilis-
tnc. h l t i i i n g c i i i e dc S. Cruz a Cacilh t i t i l i a r o
sorcnrrcr-$c (10s IavraOoi-rq para Ilie t e n < l & r c r n
#DA
ANTt6A VULA MACRiCO
Ii'1iitkw1itt do t\jolt~r.n-riwihitr.
1Csta @/~i//@inifl foi i i t i b o r ~ a ( l ~w,g t i r ~ d oc ~ i i ! G
(641, (lc 1,islion ricio ~ . e ~ i r i i c i i dci o i n f ~ i ~ ti a i11."
.
I q t t m l i r g o i i d l\lnOciin VIOS fins do ,jtiiilin (li:
3 Kit:.
I)biI4 iliss drpdic r l o dcdcinl~arqcie rfcain
~ i o , ~ccoiiikyotc
, a apphrrct-r algiitir rncos dd
c.hblr,ri iio 140ii~*Iiul.
M o (lia i I 1 r n 111iinr;rol
c.aso tipst 3 ~ i l l , ~ t, ~ usitio i l n I'c~rit i~iliri, o iiics-
ire chlnf'i~tt: Ai~tonin~ici.nnrir\m,'flue t i r t l ~ v i t i -
da rlo T'ciiiclinl, aoiitlc rs~irthii~rnlinlliiii~tlu. Jioi
rrrolliitlo ho Iiosl\ital (13 r~iisrricor(lia,o n l i i i:)\-
Ircct'~ ! (lia5 d ~ p b i s ,
O 2." caso fiji em uiii visiiilio tlnqticllt*,
cluc t311il)cin ~iicciiinbiiino dicio I)osljiinl.
t
O sccrciario dn roi~iri,i&Ao ntIr,,ii,ist t a i i -
ra dn BIis~ri~ot(Jio, do$$ A n t m i i o d ' A l i n n ( l ~ , foi
logo no Ii'iiiiclisl nrrnnjnr rci,ic(l~os, rnnf'oriiio a
iri(lir~<;ii(ido cirbrgiào (10 pnriido tln cnmarn.
Iirlcrinoo filctlii~d. c 6d mesrtio tktitlio hoiiiioii-
iiicnr níliic:llc cIrsgreçado ~ ~ \ ~ n r c c i i l i c t \ar, t o si.
g o v r r i i n d o ~ civil, Coitrciro.
Siin e*." i \ ~ n i i d d uiinlidiliaih~iicrilCa (Iiieu-
tia do 5i)#000 kcib hb '6r. ritlii,itiistrr,d<ii desir
colicr l lio, Aguslidjn Rrii~nrihdo J?etic~ti.oiti.t,pn rn
soccorros. 6 i l i b p d ~ i ~ $da o coiniRi4g~o ndini tiir-
~rativa.
SCII~IOc ~ ~ t i v d h i9a b d i ~ ~ ~ j i i k dh i )a c i r t ~ r ;
gi9o na rasa iI:i rniiinrn, o sccrctat \o pkol~bz:
e q t k cles(/t? 10 O ddbihha ldt~iddd.4 htc'didas crn
?i
ortlir~rn dtti 'd1~ke1- 'sb riih h d j ~ i t h l ,dkdr fossètrr
vrcnlhiflns "s pes'fhhr ckoln.iects. crfltn dé 5crt~11
nhi rrtCtiditld$ j d h c*iji~i*gfcio,
jisgbs (li cni~/ri~rio
rstc itito pbdei ia ''htirilk. n tcidas 6ht sctns cn-
snc, C ql1P,'j~l)~i ? diid bln, 8c~~5-i;~ o' Cfd~riit~ist~n-
dor iirir h re/ele,.Miikdlltiin (i dlfijjbbi(gd Qn kow-
?~tissfio.B (1 ~ d t l i i n i ~ ~ r ~ f"fio
l o r $4
, Í!dprflit1 cain
t n , liMli indignado
i ~ n ~ ~ n d hdhib cnnira o litopo-
nhiiic f
NckJc dia, I r> Hc, jti!)ih Ai? i d h k ? cohcor-
rri, o IIC('O - 3 ~ k r c j n ' i l e'(i. (Ic 1.í 'cio
III)IR ~wocissfiud(1 ~ t e ~ t11ilia
iit i j ~ r ab t!grpj~~inia-
A r p i i l c i ~ i i nlili gratsniido, coiti nsl~rcioas-
scisi;iOor, i i i ~ (lias i s t l t ~ t c ~) ~c i .r i l gifif) ~
nflorrric, r foi iIi! v o l t a para Sniirrn r rfiii~
rlc scr soc:coi.i iilo ~ic.lo cirurgi:io S i l v ~ ,ila i ~ r f l i !
tlc 23 ,i~tIlio,c l;í I'~IIc&'~I.
( ) n t l i i ~ i i i i c ~ r ; i t l c~l ~
o rc o ~ i c clio,
l f+;illoc*crido-
I l i e a corsgcin, r e t i r o t i - s c p n r n Snncia (;r~tz
c o m tb0:r :, srin fn titilia.
N:io Ilncciitlo ciAifgi.ln I i n l ~ i l i l a t l o tircta
villn. o nliiciitio do 2." aniio tln cschciln ir~i:dico-
cii.<trgirn, .loào A g o s i i i i l i o d'Altriatla, tlc cotii-
pwill,in cnrii o prrifedtot 'rrgiti. .Vos+ i\ln rrigno
tla S i l v c i r n tlclil)ernraiii.sc 3 a l i ciidct. c soccor-
rtir n i pesstJ8c n iãcs(lds; i i i i n i i t r a i i d o - ll1r3 1)iliilní
do dr. i'ith, i i i a ~ ~ d a d apelo g govc>~ ri!idvr, c OII-
iros i.diilr(lios rccotflinciiclndas r co~,li~cirlos.
N c s i n I iisic coi;iiciictcirn,o b c t i e i i i r r i i o 01c-
si(lèiite t i a catiiaro, » s t . focio rlc hcttoiroro t
flol)tisIq, qi,r sc nc-hnrfi rio P o r t o (Ia 4:riiz. nkii-
(li<; logo a csia villa e coiivocoti o (:aiiiarn c x -
n i c dia 25 dc jcillio, c i i i ciija
~ r a o i r l i t i n i ~ i n i ~ i c no
scssRo, e qiie colicorrerorii toclos os srs. rcrca-
<lot.rs, .losd Cnciann Figiiriron, brbi,c:;sTo .109t?
O o t l r i iics tl'Aiinaila. d ~ i l i o%'illleria de I.agos c
JniIo Ií'c(lro I k ~ t i c o , Foi (oiiinda R dcllbcraqat>
argciiiile :
N (Jiie sc ngraclrçn n S. rk.' nn valiosos c
I . I .
tf l~iRir,ptos soccorros qiic cnviocc iiarn ncriitlir
..ai) gr:~n(Icnt1Iiii:i t,
h t r s , (Ia( I i > ~ g t n ~ : ~ d
> no p i i l : ~rla
i c b o k ,I-IIIO,*-
u i c t i i i i i ~ dn
iIc
~ ãIjniirln
~i (\':iI611i.
i i i p t Iadoi o t l r nlvar-;i i I c i i o -
l c :
iiiraqiio iiirt 8 i iria n Jose A i ~ t n t ~ i (I'
o A l i i i a t l s , rs-
I i r I i<:. i i i n t a , r t i I I siia c-
.
o s ~ g ~ i ici iIoiirOr i :
O S r . I ~ r < ! s i ( l r ~<lekl:iroit ~~c -(lito o c i r i i i -
.
n gi50 ,\l:,i~ncl liigiieit-9 de (;linrrs,
(lia ?I
i : ~ l rI
~ I I C r i c r n 110
! j i ~ l l i oi ~ l i i r i i otornar corita tlo 110s-
(Ir
SIicsta r i l l a . foi t ~ ~ ~ r i r l a r l t )
i-c-iii-ar i i n tli;, I)<Io c n r r e i i l c I i o r o r ( l c i i i iIc S.
6 cr o". si,. jiovcirt,nilor civil, a r c f l i i i s i ~ i ?(l:t~
tf (.oitiiriis~:lo: i t I t ~ ~ i ~ria i sI iIva (10 liospicio (13 pri~i-
tq cvza I ,. A riirlia ; r: scritlo I ~ e i i ii i o t o i ii) o scr-
.R I i I I i r r i o (~rcsioiciicsio til-
1:1, t i i i i l í ) pdlo s r i i c x c * e l l c ~ i i cr o i i i p o t ~ l a i i i c n t o ,
a (!»iiio ~ w l orrlo, nsqi<ltii<l;iilc, i i i i c l l i g r i l c i a c
o i I 1 1 coti, (liic a l i i i i ~ oo ~r r l ' c r i i l o
(1 liflgl>iinl. 3 1~ r i i < l f : t ~ f l oalciii
, tlisso, n iiitiitos
r i i f f r i i ~ c i s i : (Ia li : I i (iiie, (*II~ IIOI~IV
(4 (10s II:I~I~I:II~IPS ~ I ' P villa, s I ~sc I l i c ~PSI<;III~I-
(( iil~rissoo iic~sso tlpvitlr, r c c i o i i l i c c i i i i ~ i i t uao ri ri
iiict.it o. \I t:ainn isa, pois, r r r o i ~ l i c c c t ~ dtiiifiiii- o
* iitcirtc o s ocit o a i i i c ~ i!or.ios i tlo aol,rc(lilo cirrrr-
(1 g i h . 4 ;li:i \.c, .
fIrlil>rrr~iidc i i i i i i l o l,«iii grado ,
(111~ cc Iit.(?ssC Iihntosh iiidiiÇiio 00 R C ~ Iriililhc
.aiidi1.1nct a, c ciiib, r t i i ' I c s ~ ( . i i i i i i i l i o d3 v c ~ i l a -
tli.ii n cocisitlcrnqfio c i i i q t i c esia caiila, a iriii
- ti! fiiltis vnliri~o!!scrl iyni. s b I l i o i r a n s i i i i i i i t s c
riipih da pnrtc f l ~ l l n ,k d m h l w i ~ h o r (10 sttl)iO~)
18
O gr. g n r r r i i n t l i ) r c i v i l (:oiirriro. nt t r i i -
f l c i i í l n n iltir o sr. A g o ~ t i t i l i v I l n i ~ i i i i i i i l osniti
clo n sri:i rciriitgrnq5n,
- ,
nssirii i>,-tlciioii, lirnii-
:i
tlo r, iiic-iciiio siq. fltlii~inisli-atlorclcsflc ciitiio cin
05 Alitisda, tirari-
~ w q w i n ssrs. rc~i~rn(lni.cs.
co, F ' h j ~ ~ c i r wi!)
i I . , a p ~ s ,(luc !i ~ ~ l ~ av01
t t ntlo
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Cctbstlra ao tncsiiio si.. ;iOitiiriis~ratlor, t ariil~c'rii
l<~ii
1 (i'? +I :I t i ( ; 3 i $41 I 0 r~iq.
Ih*c,i,o:n
( ) r ( l ~ i i ~do , . 4ROO0
( l ~v w r i \ 50 0 3 ,-:\riiat.~.
i I r i . . . . . . . . . 24!!)00
I i c s ~ i r i i l m l cr l c S. St-l,a~riiio . . . . . 950
1)iin : i c o r ~ odc J)eus
iln ~ ~ n s r l i oc ... SOU
S c t r i ~ 2 o,Ir, 5." ftaira Sntici;~ . . , . .
1#100
( - ; ~ t i > ~ t r wrIn
~tcv a q 1);ii.a 0 3 v r t c:idorcs .
1 6 2 iO
No :iiiiio (I<: I f i ?!I c i ~ i i l r y i t in p - o r c f l o i dor
Jtrsiflr~os P cnl>rlIní n Ioiiinr rotitns 6 cariiaru.
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~ott-91-c o r a ~ i i r l l o r~ n i i ~ n ( l co nl)rirgnyz .io tia
n i l i i i i t i i ~rnqào
i (Inc snrratnpritoz iio l i i ~ s l i int l ; si,-
.jcit:iiirlo-sc! :i cnt~fcssar os iti«i.iI)iriicloc f';ir-r n
I'avc, rn, qiini,io r111c O v i g n ~ . i oo sr. I ' r n i i r i v * ~
.Iost: 1,:o~lti g u r s (I'A ltiincln fiigiii tio ntigi. iIn r -
~ ~ i f l r n i ipn r n 0 I'orlo <Ia C r i i r , ( I n i ~ i l o11:iti c (Ir
cl0cliIc !
Iinzin n r r v r l . " viga1 io a s eii(*oiiitiir1iil:ct~i,(:4
solir(* o riiriro clo c c i i i i i c t i o !
Sí%iiir i ~ i l ) a r g od i s i o nlcniiyoii iitn n i icei nrlo
g r : ~ * i o s o~ j r l o qst-ti4 rogos, P nirrt-5 <li, $1,.
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IVV-
.
lwtx.iiili$tilP .losr' (,*ncltirio tlc PiyttC?,tid. ~ l r ~ scii l o '
r C 111f111110 1!1
Nào i n ~ * í l o i ii O SP. (::I~I~IIO '
.!OS(:
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; w i t t l i , bt-iit i ~ o l i i ~ .oi user-
i i 111.~5100 I I ~ ~ s ~ v: \i l -
* Ia, ,taii(n pVlo scii c x c i l i t * i t i r C ~ ~ ~ I ~ ~ ~ O ~ I : ~ I I I ( * I I I O ,
w coino pvlo rcl<i, nsii(liii~l.itl(-, iti1t:lliçi~iici3 c
aprobidrclc eoiii q t i e I i i i t) 1t1l'cri~lo
Iinípit 11, ~ i i r t i d c i ~ d o alintn
, dirro, o n ~ i i i i o s '
~ c n i c r i i ~ okíra
s d a l i : ei~iiil,tie que, em nnnio
.dor I ~ o b i i o n i c sd'cs~a villai se l h e tcstcrnú-
illiarso s nosso detido r r r o i i l i ~ c i t n e n t o0 0 seci
ii~rriin. A conm to; poir, reconlicceiido iinani-
nicntc os actos i i i a r i ~ o t i u sdo gobrcdilo c i r i i t -
giùu, Cliarci, tIcliberoii, da niitito bom grado,
que se litess8 hnc~rosa iiienritu do sc!i nome
a iwst o ncio, O (ltte, em ~ r s ~ e n ~ i t ndr l ~ overda-.
mdcit.3 r u ~ a s i < l c r q ~etn o q t t & . csis catnan icm.
ios sou9 valiosos scrviçon. so 11,c ironwnitt i r r e
Homens . . : . . . . . 110
Falleeido~ Mul....h e m . . . . . . . . . .98
Mcnores . . . . . . . . . - 69
Todos 277
t -
. . . . . . . . ..
Ciirndos.
iii'
.
omcng
Mul hetès
Menores
. . . . . . . . 87
. . . . . . .; @
I!- 24 e
185
Es~isticado hospitol
En\rarim . . . . . . . . . . . . . . 31 7
Filleceram ............... 14 2
............
~ u i o d o s. . 175
Pksm que pestmbm. s m ç o s ~durnitíe a
'
9:' O o)ere&
B
1.' I cabos c p/&& em frente.
fiscal, l e a n d o ht~~icndno
&andeira do comma. e acompnhndo do prtsiro
e do oficial de diligencias do ndminhtrn(.do, um
á direita e olctro & esqverda.
3 ." Os represeninntos dos diferentes classes
d'at.tistns.
4 .' Os mpre9udos do odrnanistrnça0 e re-
gedores de prochni.
5.' Os dicios de ju.cti&.
6." O pofesgor regio e cirrlrgião do partido.
7 ." Os juizes de poz e eleitos.
8.' O juiz ordinnrio suh delrgodo.
9.' Os oo nes do coaselho mrinicipl e mais
B
r i a a s convi crdos.
1 O." A mmum rncdntn~le o administrador
rln mnce/ho. (A n r n n r a in' en~rrada, o trrjn-
do d'estc modo : - Colete e lenço branco. cal-
ça de pano preto: meia Oc sedo branca ; çapa-
to preto, volta de renda, liira de pelica branca,
e solbre a casaca preta, capa c o m bandag de s i -
da branca.)
Pariicipzflo da acclnhinflo.
R." 26 L." 15 ill."" e cx."" ar. 'reniio a
Iionra dc transrnittir a r. ex ."o i inclusa copia
da acta d 3 acclarnnqiIo de scia, inogestade lide-
lissitiia rl-rei o senllor I). p!dro 5.", qtie i c r e
Ingar n'esia rilla no (lia I f i do corrente, m a r -
cado por r. ex.. na circular, &pedida pela 2.'
.",
repnriiç8o. L. i n." 7.
Os taniigo' usos e estilos tnuniripaes To-
ram. como v. es.' tccornriicridára, ol)scrvados
nas solemriidadcs da a c c I a n ~ n ~ $ oe; com qiianto
niin fosrieii~ p r a ticndos coiii n pompa iiicrccido,
c descjndn por v. ex.' c ~ i c l a caiiiara. coin
tudu íorarn desernpenliadas com verdadeiro ji)-
bilo c lidelidactc.
A ~streitezad o tempo. cluc mediou c n t r c
estc acio e a rcccp<;ao da ordein de r. er." o
l a r n e n t n r e l estado do cofre &?ate &lnicipio,
tudo ernljargara o drs.jo dc l e r o r a effeito o
grande l e r t a n a c i o n a l ; todaria os esforços dos
Iial~itnritesd'csts r i l l a c a siil~s~ripçiio com que
r n n r o r r ~ i n r ntIbpararotn-nos os meios dr poder-
mos conrrgiiir d'al&iitn modo- o fim desrjado.
A camaro riào nchoii acertado 0 , lozrr Innn,tnr
0 , r e n o trndo rlles sido qtiebro-
Oot ii'este conccll~o,cor110 tiao o foram ctn nc-
tiliiiiii oiiiro f i m do do Fttticliol, pela infaiisia
morte da rainlia. regiiltaris (I'iqiii, um8 inb
consrqitrncia oii anirs iiin obsiirdo n~aniresto.
1)nro nsst"verar n r . ex.', que fizemos (11-
00 qiionlo estata a<) iiorso alearice fazer. r
c r o cnni as nosnns circiinsisnciar.
- 1)eiis guarde n r. cx.*.
filncliico, I I, dc stilcn~brocle 1865.
JII ."'O c P X .""
r . I~rigadeirngovernador
cis il. --- O presi(l~i11 c (13 cninara. Schostiíio Jon-
.q v i ~ ~Act Ak~rilonynr I ásr.i~~rconccllns.
A f 0 t o s wftni~~tst~ o~it;os (;ar~mt
' (1
Srssào i l i a ? de jntwiro.
T o i i ~ o i : i i u jtir a i i i c n i t ~ para rercadorrs d;i
cainai a n i u n i r i l ~ a -- l os st*gtiin~cscidadàos :
liloi-gndo ,1050 (Ir Ilri i eiicottri Rnpi ista, ,!o-
sé C n e i tio dc B l o i r z e s F i g ~ i e i r m , Frai~cisio
Jose' Rudrigues de Aliiia(ln. .lulio viiliena cIc
Lagos, Joiio I'edt o Iirrinco,
I'rorcdendo-sr :i c.lilicào (lc ~ ~ r e s i d e ~ i ict :
vice-lwesidcnte, ti:, co~bl;,rtiiitl:iOc d a Ici <Ic C, de
j i i l l i o cIc 1855, s ~ i t ; * t no< w g t ~ i r i ~ t -:q
I r s i r i - o r . Ilit tericoitrt n . ~ l ii9! t s .
v i c p - ~ r e s i d r i i i c-- o s i . Figtteiroa, f i v n l -- t f
#r. Al~a~:q(la,
do$ ii'esie r o n c c l l ~ o ,coriio tiAo o foram crn nc-
otii t o f i m do do Fiiticliel, pela infaiisio
tilliiiii
morte da r a i n l ~ a , resiiltaris cl'nqrii, uma in-
conrrqrirncia oti onirs tini ~ b s i t r d o nianiresto.
l l e w nssP1versr a v . ex.', qiie firenios (11-
do q u ~ n l o eslnra ao riouso alcance Inrer. r.
c r o r n n l as nosnns circi~nstnnciar.
- I)FIISguarde R v. FX .'.
f i l ~ c l t i c o , I 0 dc s ~ i c r i i b r od e 1865.
I I . " c rx ."" r . I~rigadeirogovernador
c i i il. --- O presi(l~nt c dn cntnara, Scbnsfizo Jnn-
.quii,, dc nl~;c,lotc~nc i'nsi-~scnttccll~s.
rrtir:c~.tia catriarsn
Arotcr?; culrnitri~l,
Scssào t l t i I' do j n t l ~ i r o .
T i 1 r a ~ ~ i t c para n ~ reresdurrx d:i
-
c a ~ n a i nn ~ i i n i r i p a l os s(3gciintcs cida<l2os:
nlorgndo .lo;io (Ir I l r ~ i c i i r n t i r iRapiisla, do-
sé C n e i s ~ i u de 3le1irzcs F i g i i e i r a i , Fraiicis(o
Joaf Rudrigues dc Aliiia(ln. .lulio y i l l ~ e n a (Ir
Lagns, Joúo I'ealt-o Iiriinro,
I'roccdendo-se R c*lrirào d c ~ ) r e r i d e t i i e c
oice-~~residcnte, t1:t coiili,riiii(l:itl~ On I c i {Ic G dc
ar. A l i n ~ r l a ,
Conscllin municipl
Xforgado Manoel t\nimuodo Tormiio. Pau-
b José Fcrnandes Pimenta, Scbasti~oJoaqciim
de Meiitlonça e Vascancellos. Antonio Luia R o u
de Gnc~vêa,Tlieodoro Joaq~tirnde Freitas.
Audodds.
.luid ordinatio- Antonio Can9trntino de
BTitto. juiz de paz de Machico - Antonio Luic
ROL ile Cocirba, dicto do Porto da Crut Ig- -
nncio Nums Soares, juiz eleito de Mnhico -
T l ~ e o d o r o Joiqitim de Freitas, dicto do Porto
-
da Ctut Manocl Rairnunda TorraJo.
do julgodo de Machuo.
Por decrectn d e 23 d'otitiihto de iRbb,
publicado no DMRb do (;overm, n.* 27 5 de 2 1
de navernbto.
Estabeleceu-eo o radiiorio na mla da casa
do concelho, e i I .a audiencis foi em o dia
1 7 de janeirode 1856.
f louve bastante concotttocia.
SFsW extraordinaria de 6 dc janeiro.
Fez-se o apuramento d a 40 cidadaos mii-
ores coatribointes deste concelho. para a no-
metiçlo da commissâo do recenseamento.
Se&o de 10 d~ jonciro.
Foi nomeada uma a>rnmiss~oc b n i p t a dos
~rrs. +ice-presidentee Gsml pata .dar o mu pa-
renr 6 cerca do requerimento de Frmeisca
I,uis de Vnsconrellas, em que p d e li-n pta
o corte de direrras errares sêccas ao ribeiro
da Amoreira. cm terra de JoJo Blia..
Scssfln de 16 dr jmeiro.
Detcrminou a cantora '7tie se r e q w e s w
auto de corpo de delicto no sitio do Casca)ho
oii lombo do Vento. etn mnseqiiencia dos &r-
tes de cirrores toiios par Manoel Cnnsalreo
Xelto.
Sessáo dc 4 de [eoereiro.
A camara deliberou qiie se pedisse r S.
ex.' o governador civil para mandar recolher
no rsylo de mendicidade on expostos que, ten-
do f i n d ~ d oos nepte annos de rua criaçib, nilo
estiverem nas hircumstáncias de ser assoldn-
dados, pelo aeu estado dc acai~hamento.
N. O. o * go~ernadotcivil d o r o a w a e0-
te justo pedido.
Deliberou i camara que ee representas-
se contra o do Funchrl pela falta do prompto
p ~ g a m e n t odas qiiotms dos cereaes.
Sessüo de 16 de fevereiro.
ACCORDXO
Considerando qcie hlanoel Gonsalrci Xel-
ro, abusado da Itceqa que a ninara lhe con-
cedêrs em sessan de 29 d'mgosto de 1854,
p r a fa~eruma esmoitada de uveirns e urre8
em terras nos Lamaceiros. passou o bardo rn-
tigo e canctruio novo. destruindo uma grande
pmçùo de arvnr$do de louros. em menosabo
de dita coneessfio c dos regimentos das Ma-
deiras :
Considetsndo que 0 cemara nao podia
conceder a ref&dm licença sem prZvia aiicto-
t k r ç a o do connelho do dintricto. rrgundn ar
oidms eri!tti?ntss. termos m, jue se deve re-
piltrr irma tal liran~anullr e de nenhiim ef-
leito.
I'or todas estas ratiics, r camaro h i por
caçada, n u l l i e de nenhum vigor i reíerjdti
licença, e determina que se enric copia deg~c
acmrdao mo rdmiaistrador d'mte concclltn para
o fazer intimar legalmente ao referido .)ielro~.
N. B. Foi querelado e prezo este Xelro,
o condemnado 6m uio m n do p t i r i o e intil to,
.
e ficar na certeza de que o concelho de M a -
chico nso deixar6 de ter eni mim um advo-
gado 9olicito em promovêr e apoiar todar ss
=medidas de que depender o bem estar dos
~ c u shabitantes, e com tento ztlo como se eu
s Tosse reprenentante aeii directo.
.
emara. s que r. s. dignamente preside, qiieirs
phr-me ao facto das nccesridsdes do seu con-
e celho, habilitando-me assim a prorcdrr,
.
.em tiido quanto Ilie direr respeito, com ver-
dadeiro conhecimento clc CRUS^.
Rem sei qiie e m consequencia da minha
eopçiio pelo conrelhc de Sancta Criií, a de
R Macliico iein d e eleger outro procurador, e
.que este niio pode deixar Jc ser pessoa que
igualrncntc se interesse pelos povos que t i a d ~
represenirr ; m o s corno eu dertjo dor provar
e irrerusaveis de qiie clri correrponder á ronfi-
..nça que uma vez enz mitn d~poriiam, por is-
ao peco n o. S., betn como aos soirs dignos
eollegaa. prra qiir me hohilítem a rnogtror-
llies. 'por «I)ros, q i ~ cos metis dcsrj.jnr sàu siii-
u reros, e niio sc rcduzein a 1nèr:ti p?lnrras (o)
-- Ddns gi~irde a v . s -Fiiiiclial, 21 de niaio
d e I 856 --- lll."'" s i . ~iresidei)trrla camara mu-
niripnl (10 conccllio de M ~ c l i i c o(a~signado)1,ti-
ir Figtiriron d ' A l l ~ t ~ ( ~ ~ i e r ~ i t ~ c .
~ ~ e l i t ~ e r o t:~ - s c
I ." Qiic ne agradeça o aflèreci~nentoqtie
fez dos seiiz prortimos o cidodào J r t i t Figtiei-
roa (I'Albuqi~erqcie. como praccirador 6 juncta
geril.
2." Que se inande eniabelecot urna praça
para n venda do' peixe f r e ~ por
~ . qite o lbc.01
onde acticrlmcote est4 atahdecida C Ihsbnte
iinprnpin, pnr sh nq rtn ptiblica que v a i
a p n t ó e miii pmiimõ da r);reja e c868
da m t h a r a ~
hdatn
.Qun.serido I fectirul.de do C;lori&o Son
.Roqttc, padro,&m deste connlho, uma dns
mnip .mecFc*rClao n a t a rilia, tanto por pessoas
#este mncclhh, como d e fóra ; e remnhecen-
.
;comderi no qne tombem lucra o estado: de-
liberam qtie n o vespcra o dia de S. Roq~ie.
em b d o s os snnos, hqp uma feira no pas-
seio: ptiblico desta r i l l a , prrmit tindoisc? q u e m
.levantem barracas mr doir pnsseio~ Ia teráes,
-
pare d l i se cmprem i vendh 4 0 d m qimes-
S e s d 8è 8 de junho
P r o c ~ s h - i i I8 d\èif$; , ~ ' 6 ~ g y ~ a d ~ ~ ~ ,i
i i i n ~ t i i' è r ~ 1'6
. Iòi nniihcido o ci a o, dntonid
geticia .
t . ;i..
~,ançou-se uma bontribiiiçáò de uma.róda,
dia ile thballià khli;d: &dòi "&iam&;dorer
ati
-
<le
-
M~dliicd, '-ui$
ae~k"r , : ' ~ n ~ c ', a ~ ' ~ ~
.L*
.v\., 1A *I**..
ioiiio da ~errr.recenceaHos$ara as estrrata, com
J 8 . t
i O'ntiiitt iin )
DA
ANTIGA VILLA DE MACEíICO
Sessão de 5 d'abril.
Foi concedido a Manoel 3084 Cardoso o
terreno entre as inuralbns, para p q a r a pen3ã.o
anntinl de 1 :200 reis.
Foi concedida licença a Francisco Ltiiz de
Vasconcellos parn córtes de arvores. segcindo R
rpsposta do sr. fiscal, precedendo aiictorisa~~o
do conselho do diatricto.
Assignou-se em mernorial pedindo a el-
rei o senlior D. I'edro qi~inio,que se digne
de mandar rpparor o orgào da egrrja m a t r i z
desta villa, por ser uin psdrào de gloria para
ella, devido a rnrinificencia d'ct-rei o senhor I).
Manuel.
J)elibcroti-sc :
1." Qiic se prça ao governador civil a
rcsoltiç~oirot~re o pedido da camara e regpeito
da divisiio de <arritorio da ~ R ~ O C J ~ I de
R Sancto
Antonio cla Serra.
2." Que ar dê parte do procrdirnenio con-
tra o Xelro pelo córie de modeiras.
R." Qtie se olficie ao aflminirtrador rlostc
t n f i r ~ l h n pnra ~ ' I F scnnrpant,~ a r a r n a r e na
vistorio r que v a i proceder no3 leito9 das ri-
beiras, lhe serim resiituidos os terrenos
usurpsdos.
Sessão de 19 d'obril
t)ctibcroii-se:
."
1 Qtie t e 8usientasse m dout tini do PC-
cordnm de 12 de dezembro de 1855 cm te$-
posta i representnçiio da n r n a r a de Sincta
Cruz.
2." Que re relicite o sr. biigadeiro Cou-
ceiro. pelo seu feliz regresso a esta ilha, &.
E m 1 4 de maio.
Foi nomeado procurador 6 juncto g e r a l
deste districto, por este concelho, o cidrd30
Luiz Figueiroa d'Albuquerqile.
Oelibetou-se :
I ." Que 0 carnsra, segt~pdo o uso ntit i-
quissimo, m i s t a ti procissiio de ;C o r p ~Chris-
ti., e para esse fim convid~,todaa a$ auctori-
dodes, parachas, e pessoas principaee deste mil-
nicipio, renovando deste modo os antigos usos
t costumes desta uilla.
2." Qur se represente de novo ao gorrr-
no pedindo eselatecimcntos bcerca da dirisùo
de tertitorio de Soncio ~ n t o n i ods Scrn.
Sessssáo de 3 ili j h h o
Foi apresentada urna carta do cidadálo-l,u-
ir Figtteirna d'Albt~quergiie, doieda de 21 de
m a i o iiliimo, em que. ngrsdecendo i sua elei-
$80 de proct>rador Y jttnctn geral, p d e drg-
d o r ciril no Funchd 8 de j i r l k o dc 185 I . -
111."" sr. presidente do camara municipal dc
-
Ilfacliico. O secretario gera I, servindo de go-
vertiador c i v i l - 1,uiz Figuciroe d'Abaqiier-
que.
Sessao da juncta geral de 28 julho de 1858.
Parecer dn' commissão a respeito dn oposta
da suppressóo do concelho de Afm.9it.m.
f
SENRORES
A comrnissiio p o r nós encarregadn de exa-
m i n a r e dar o seu parecer sobre i proposta
que a esta juncta apresentou o sr. Francisco Le-
andro Severirn. para que sc peça r e x r i n q a o
d o concelho de Machico, t r a t o u cnididosrmen-
t e de colher todos os dados gire podessem es-
clarecer a acertada resoluçilo que a,juncia t e m
a p o f e r i r sobre u m a questào tiio in,portante,
como siio todas as de dirisào de territorio.
A sitnplcs leitura dos documentos que a
comrnissiio requisitou. e que acompanham este
parecer, dispensa cima deacnvolrida dcnionst t a -
çào de qne o proposta nasceu d'informaç6cs in-
teiramente contrarias ti verdade. em quanto se
fiin<lou tias diniiniitas fontes de receita, nos
ronrEs TRIBUTOS sobre o poro, na mesquinhez
dos ordenados dos empregodoa, na i m p o s s ~ b i l i -
dude de os satisfazer. no atrazo em qiie estiio
os pagaincntos, r13 impossibilidade de mclhr>-
romentos materiaes, e na f a l t a d c pessoas lia-
bilitadas para o desernpenlio dos cargos admi-
nistrativos.
As fontes de receita d'tim concelho pe-
queno corno
, . 6 . o de' ii(aciiick, não iiiio' nem po-
v '