Gálatas.

6:9 – E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo

ceifaremos, se não desfaleceremos.

A oração e a verdade

São vinte três horas e quarenta e quatro minutos do dia 19/05/2007 e

a poucas horas do inicio do projeto evangelístico da minha igreja precipita-
se a chuva. Acredito que para todos resta somente orar por todo amor que a
Suprema Personalidade de Deus semeou em cada um e esperar que a chuva
cesse nos permitindo levar este mesmo amor a quem o desconhece. E se for
desejo Dele que continue chuvendo o trabalho não vai parar.
Tenho orado todos os dias antes do trabalho. Às vezes levanto-me,
tomo banho quente e em seguida sento-me junto ao computador para ler as
ultimas noticias na internet enquanto saboreio meu café bem preto, quase
sem açúcar, num copo que já era meu quando criança. Depois desço a
escada lateral até a rua, reviso na cabeça o melhor trajeto para chegar ao
centro da cidade sem precisar enfrentar o trânsito.
Antes de dar a partida na moto faço minha oração e penso que
quando oramos reafirmamos o Senhor Deus em nossa vida, que
respondemos a um chamado pela verdade inalienável em qualquer tempo
passado, presente e futuro.
Deus é a única verdade, a verdade como um espelho onde vemos
refletidos quem somos e cura a quem aceitou Jesus Cristo como salvador.
Ainda sobre isto, outro dia perguntava a minha filha:
- Por que a mensagem universal de Deus escapa ao entendimento de
tantos?
E inteligentemente ela respondeu:
- A verdade dói!
Aquelas palavras atingiram-me com tamanha força que se tivesse
em pé ter-me-ia tombado. Talvez pelo fato de não esperar de uma jovem a
sabedoria que a muitos faltam, mas com certeza, o impacto maior foi
perceber que a verdade que cura é a mesma que fere aos que ainda resistem
em não olhar o vazio em suas vidas. Um vazio que só pode ser preenchido
pelas opulências do Criador.
Agora são cinco horas da manhã do dia 20/05/2007. A chuva a muito
deixou de cair, porém... ainda estou orando, respondendo ao seu chamado
mesmo nas tempestades.

Autor: Ralph Ibraim