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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
ANO XX — W 238
Sumario
No cinema:
"O MILAGRE DA FÉ" 434
* * •
NO PRÓXIMO NÚMERO:
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
ADMINISTRAQAO REDAQÜO DE PR
Livraria Missionária Editora
Rúa México, 111-B (Castelo)
20.031 Rio de Janeiro (R.I) 20^900 Rio de Janeiro (RJ)
Tel.: 224-0059
CENTI
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dizer que o momento atual, cm que o Brasil repensa as suas
linhas-mcslras sociais, é a hora dos leigos. A estes, e nao ao
clérigos, compete colaborar diretamente na configuragáo crista
da economia, da democracia, da sociedade, etc. Eis o que pro-
póe o Concilio do Vaticano II:
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«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XX — N« 238 — Outobro de 1979
A TODOS OS BISPOS
MEMBROS DAS CONFERENCIAS EPISCOPAIS
Os mais recentes Sínodos dos Bispos, dedicados a Evangeliracáo
e á Catequese respectivamente, contribuirán! para se tornar uma cons-
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_«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 238/1979
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«CREIO NA RESSURREICAO DOS MORTOS» 5
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«PERGUNTE E RESPONDEREMOS:* 238/1079
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«CREIO NA RESSURREICAO DOS MORTOS> ' 7
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8 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS? 238/1979
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Um livro rico..., que deixa questSes abertas :
"criacao e mito"
por Oswald Loretz
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10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 238/1979
a) A p. 109, lé-se:
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«CRIACAO E MITO» ti
d) A p. 106 lé-se :
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12 -PKROUNTE R RESPONDEREMOS» 1538/1979
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<CRIACAO E MITO» 13
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Nos primordios da historia da salvacáo:
O poder nSo morrer n3o quer dlzer que, no estado do Justica ori
ginal, os primeiros homens seriam isentos da morte. Significa, porém, que
a morte nSo teiia o caráter de arranco doloroso que hoje Ihe toca. A
morte atualmente é o slnal da ruina e do despojamento com que o pecado
original afetou a natureza humana.
A ciencia moral Infusa nada tem que ver com saber técnico, mas
era táo somente a ilumlhacfio da mente dos prlmeiros homens, para que
pudessem responder, com plena consciéncia e responsabilidad©, ao apelo
de Deus significado pelo precedo paradisiaco.
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A JUSTTCA ORIGINAL 15
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16 íPERGUNTE E RESPONDEREMOS* 238/1979
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A JUSTICA ORIGINAL 17
2. O estado original
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18 sPERGUNTE E RESPONDEREMOS^. 238/1979
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A JUSTICA ORIGINAL 19
Gn 2,16s: "O Senhor Deus deu esta ordem ao homem: '... NSo
comas do fruto da árvore da ciencia do bem e do mal, porque no dia
em que o comeres, cortamente morreras'".
"Se alguém dlsser que AdSo, o primelro homem, fol criado mortal,
de modo que, independentemente do pecado, morreria corporalmente, isto
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20 sPERGUNTE E RESPONDEREMOS* 238/1979
é, deixaria o corpo nSo por efeito do pecado, mas por necessldade natu
ral, seja anatema" (Denzinger-Schonmetzer, Enqulridlo dos Símbolos e
Delinees n? 222 [101]). >
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A JUSTICA ORIGINAL 21
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22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 238/1979
"O bem que eu quero, nao o faco; mas, o mal que nlo quero, eu
o pratico... Sinto piazer na lei de Deus, de acordó com o homem interior.
Mas vejo outia lei nos meus memo.os, a lutar contra a lei da minha lazáo
e a reier-me cativo na lei do pecado, que se enconlra nos meus membros"
(Rm 7, 19-23).
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A JUSTICA ORIGINAL 33
A propósito :
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Um sociólogo fala sobre
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«MANICOMIOS, PRISÓES E CONVENTOS» _ _25
1. O conteúdo do livro
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26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 238/1979
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■..MANICOMIOS. PRISOES E CONVENTOS» 27
mais urna vez a Regra de Sao Bento, que, escrita no século VI,
prescreve o seguinte:
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??.... «PERGUNTE E RESPONDEREMOS-- 238/1979
2. Algumas pondera;oes
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^MANICOMIOS, PRISOES E CONVENTOS.. 29
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30 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 238/1979
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«MANICOMIOS. PRISOES E CONVENTOS* 31
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32 ^PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 238/1979
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.MANICOMIOS, PRISOES E CONVENTOS-' 33
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34 <:PERGUNTE E RESPONDEREMOS- 238/1979
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«MANICOMIOS, PRISOES E CONVENTOS» _35
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36 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 238/1979
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(MANICOMIOS, PRISOES E CONVENTOS* 37
3. Conclusoo
O titulo do livro de Erving Goffman anuncia muito mais
do que o livro contém. No tocante aos conventos ou á vida
religiosa regular, é extremamente pobre em dados e mal infor
mado. É o que lhe tira autoridade para falar sobre tal assunto.
O sociólogo teria feito obra melhor se houvesse estudado um
pouco mais a sua temática religiosa.
A vida regular poderá parecer absurda aos olhos da
razáo ou do bom senso meramente naturais, pois ela é conce
bida em vista de valores transcendentais. Por isto ela ultra-
passa a escala de valores que a prudencia humana tende a
estabelecer. Ela assim participa do escándalo e da loucura da
cruz que estáo no ámago da mensagem crista (cf. ICor 1,23).
Todavía a experiencia e a historia comprovam que essa loucura
é suma sabedoria. Sim; a cultura greco-romana foi transmi
tida aos bárbaros pelos monges ; a civilizagáo ocidental nasceu
sob o signo-do Cristianismo, que os monges anunciaram aos
povos europeus. Durante séculos as Ordens e Congregares
Religiosas foram as principáis intituicóes que se interessa-
ram pela lavoura, pela instrugáo e a cultura e, principalmente,
pela assisténcia aos desamparados (enfermos, criangas, an
daos, pobres...).
O ideal monástico supóe grandeza dalma e generosidade
(embora a fraqueza humana tenha, por vezes, sufocado tais
valores), ao passo que os manicomios e os cárceres foram
estruturados para personalidades deficientes, seja no plano
mental, seja no plano moral. Dever-se-ia, pois, concluir após
urna leitura critica do livro de Goffman : empenhemo-nos por
que naja menos necessidade de manicomios e cárceres e para
que o ambiente dessas instituigóes (que infelizmente sempre
existiráo) seja mais humano e mais impregnado daquele es
pirito de amor que deu origem aos mosteiros e conventos!
Bibliografía:
AUBRY, J., Teología da Vida Religiosa. Ed. Dom Bosco, S§o Paulo 1971.
GAMBARI, E., Maturldade Religiosa em Cristo. Ed. Paulinas, SSo
Paulo 1970.
HÁRING, B., 03 Religiosos do Futuro. Ed. Paulinas, SSo Paulo 1973.
MARTÍNEZ, H., Testemunhas e Sinals. Ed. Paulinas, Sao Paulo 1969.
PAULO VI, Sinal do Reino. Ed. Paulinas, SSo Paulo 1972.
RéGAMEY, P.-R., A Voz de Deus ñas Vozes do Mundo. Ed. Paulinas,
Sao Paulo 1976.
ÍDEM, Renovar-se no Espirito. Redescobrlr a Vida Religiosa. Ed.
Paulinas, Sao Paulo 1976.
TILLARD, J. M. R., Religiosos Hofe. Ed. Loyola, SSo Paulo 1970.
IDEM, Religiosos, Vivencia e Evangelho. Ed. Loyola, Sao Paulo 1973.
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No cinema:
1. O filme
A historia, breve como é, se abre com a cena de doís
meninos que se divertem langando papagaios (ou pipas) ao
ar. Acontece que os fios destes se cruzam no ar; assim os
papagaios caem sobre o telhado de urna cápela, onde flcam
presos. Entáo os meninos resolvem subir sobre o telhado, va-
lendo-se de urna escada. Enquanto lá se achavam tentando
reaver os papagaios, um deles removeu urna telha e pós-se a
urinar para dentro do recinto sagrado.
Logo depois vé-se que a cápela se abre e os fiéis váo
entrando. Urna devota se ajoelha aos pés de urna estatua de
Nossa Senhora e, de repente, verifica que esta lacrimeja;
julga ver um «milagre», que na verdade nada mais era do
que o resultado da atitude do menino posto sobre o telhado.
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«O MILAGRE DA FE* 39
2. Que dizer?
Faremos quatro ponderacóes ao filme em paula:
1) Existem sátiras nobres ou finas e sátiras grosseiras.
Ora o enredo do filme vem a ser grosseiro ou sujo... Além
do que, é pouco verossimil ou carece de gosto e finura, pois a
urina que caisse do telhado, passaria pela testa da estatua
antes de lhe escorrer dos olhos; quem contemplasse o sem
blante da imagem, perceberia claramente que nao se tratava
de lágrimas.
Os críticos de cinema tém observado que a qualidade de
tal filme é péssima, revelando indigencia intelectual e precari-
dade de instrumentos. A producáo denota lamentável falta de
sensibilidadc estética.
2) A Igreja Católica nao faz questáo de apregoar mila
gres. Antes, JEla se mostra cautelosa frente ás noticias de
ocorréncia de portentos, pois sabe muito bem que a fantasía
humana tende fácilmente a proclamar milagres onde há apenas
fenómenos parapsicológicos ou fatos corriqueiros (como no
caso do enredo do filme). Para que a Igreja reconheca a
autenticidade de determinado milagre, requer que
— o fenómeno em causa seja portentoso realmente, e
nao apenas segundo a imaginaejío inflamada ou o vozerío
do povo ;
— o fenómeno seja inexplicável aos olhos da ciencia con
temporánea, que deve tentar todas as vias possíveis para elu-
cidá-lo científicamente ;
— o fenómeno tenha ocorrido em contexto religioso ade-
quado. Na verdade, o milagre é sempre um sinal ou urna
palavra «forte» de Deus; por conseguinte, ele supóe um con
texto digno de resposta ou de intervencáo do Senhor Deus
(contexto de oracáo humilde e filial).
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40 .-PKRGUNTE E RESPONDEREMOS> 238/1979
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<:O MILAGRE DA FÉ» 41
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livros em estante
A Palavra do Senhor. Novo Testamento. Traducáo baseada no texto
original grego e anotada por Mons. Lincoln Ramos. 3? edlcSo revista. Ed.
Dom Bosco, Sao Paulo 1979, 115 x 180 mm, 991 pp.
Eis mais urna edicáo do Novo Testamento que, por sitas caracterís
ticas próprlas, merece destaque. Trata-se da antlga traducá"o de Mons.
Lincoln Ramos, outrora editada pelas Vozes, hoje inteiramente revista por
biblistas do Instituto Pió XI e publicada pela Editora Dom Bosco.
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LJVROS EM ESTANTE 43
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44 -:PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 238/1979
"Advirto, desde ]á, que nSo pretendo romper com todos os esquemas
anteriores para construir ateo completamente novo e original. Procuro,
porém, oferecer urna olentacSo que a|ude a paasar de um modo casuístico
de cnlender as categorías moráis para urna forma mals personalista. Estou
consciente de que é necessárlo continuar camlnhando para novas formu
lares, trabalho em que, por outro lado, me slnto empenhado".
— -140 ■-
grave/leve", pois estas categorías se acham demasiado presas á forma da
celebracáo do sacramento da Penitencia, que exige a acusacáo dos peca
dos segundo a especie e o número. Para substituir a classificacáo usual,
M. Vidal sugere urna diversificacáo de formas de responsabilizado moral.
Haveria, pois: