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ANO /
ÍNDICE
pág.
I. CIENCIA E RELIGIAO
II. DOGMÁTICA
IV. MORAL
V. HISTORIA DO CRISTIANISMO
O) "O
O Santuario
Santu da Virgem
g Santíssima em Loreto terá sido de
fl tranladiido
falo tldd do d Oriente pelos anjos
anjos?" :>"¡s
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"É verdade que em
verdade que em 1O!2
1OÍ2 um
um menino
menino de doze anos foi eleito
Paj>a com o nome de Bento IX ?"
Papa
I. CIENCIA E RELIGIAO
— 480 —
AS ORIGENS DA LINGUAGEM HUMANA
— 481 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1958, qu. 1
— 482 —
AS ORIGENS DA LINGUAGEM HUMANA
— 483 — - :'■
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1953, qu. 1
— 484 —
__ QUE É O PECADO CONTRA O ESPIRITO SANTO ?
II. DOGMÁTICA
— 485 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1958. qu. 2
— 486 —
OFERECER A S. COMUNHÁO POR OUTRA PESSOA ? ' ■-, ;£i^
' ^ -- "■:"t
E. S. T. (Rio de Janeiro) :
— 487 — :-M
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1958, qu. 3
— 488 —
OFERECER A S. COMUNH&O POR OUTRA PESSOA ?
— 489 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1958, qu. 4
— 490 —
CELIBATO E JEJUM NA BIBLIA
Vé-se assim que Sao Paulo ñas suas epístolas pastorais foi
obrigado a reprovar práticas aparentemente santas, ditadas por
falsa filosofia da materia.
3. Em 1 Tim o Apostólo nao julgou necessário explanar
as relagóes vigentes entre matrimonio e virgindade; já haviam
sido assunto de 1 Cor 7, onde Paulo mostrara que santo é o
matrimonio, mas aínda mais perfeito é o celibato abracado por
amor a Deus (nao por desprézo do corpo) ; cf. «P. R.»
7/1957 qu. 7.
No tocante aos alimentos, porém, Sao Paulo detém-se, opon-
do as restrigóes dos inovadores a concepgáo que a Revelacáo
professa em Gen 1 e Eclo 39,16: todas as criaturas sao boas,
porque Deus, que é bom, as fez tais, destinando-as ao uso do
homem. Nao peca, por conseguinte, quem délas se serve con
forme a intengáo do Criador, isto é, reconhecendo que sao dons
concedidos por Deus ao homem, para que éste por sua vez dé
gloria ao Altissimo (está claro, porém, que o uso desregradó
dos seres materiais, impedindo a alma de dar gloria a Deus, já
é mau, pois significa violagáo do plano do Criador).
Toda criatura, acrescenta Sao Paulo, 6 santificada pela
Palavra de Deus e a oragáo (v.5). A Palavra de Deus, no caso,
seriam os dizeres do Criador mencionados em Gen 1 ou, mais.
provávelmente, os textos bíblicos (SI 21,27 ; 144,10) que desde
o Antigo Testamento serviam de fórmulas de oracáo usuais
antes das refeigóes. Essas preces dáo certamente significado
novo a urna das fungóes que o homem tem em comum com os
irracionais — a nutrigáo —, fazendo que mesmo esta, longe de
ser derrogagáo ao servigo de Deus ou condenagáo para o cris-
táo, se torne motivo de redengáo e santíficagáo.
Em conclusáo, o que Sao Paulo reprime é qualquer tipo dé
ascese ou abstinencia baseada em concepgáo pessimista da ma
teria, pois tal concepgáo é radicalmente alheia ao Cristianismo.
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«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1958, qu. 4
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CELIBATO E JEJUM NA BIBLIA
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cPERGüNTE E RESPONDEREMOS. 12/1958, qu. 5
— 494 —
SIGNIFICADO DA CIRCUNCISÁO
— 495 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1958, qu. 5
— 496 —
SIGNIFICADO DA CIRCUNCISÁO
— 497 —
_NTE E RESPONDEREMOS>_12AI95S;_qu._5
— 498 —
MUL1IER K INDUMENTARIA MASCULINA
IV. MORAL
— 499 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS^ 12/1958, qu. 6 o 7
— 500 —
TRABALHAR EM DIA SANTO DE GUARDA
— 501 —
«PKKGUNTK E RESPONDEREMOS,. 12/1!)5S, g». S
V. HISTORIA DO CRISTIANISMO
— 502 —
cristianismo i-: celkükacao popular no natal
— 503 —
«PERGUNTE K RESPONDEREMOS:. 12/I95S, <ju. S
— 504 —
CRISTIANISMO E CKLKBRACAQ POPULAR DO NATAL
—'505 —
*PERGUNTK K JilggPONDEREMO.S. 12/1958, qu. S
— 506 —
CRISTIANISMO E CELEBRACAO POPULAR DO NATAL
— 507 — .
?PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 12/1958, qu. 9
J. P. (Bebedouro) :
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A TRASLADACAO DA CASA DE LORETO
A primeira noticia sobre o seu histórico se deve a Pietro di
Giorgio Tolomei (Teramano), que por volta de 1472, na «Rela-
tio» ou «Translatio miraculosa ecclesiae beatae Mariae virginis
de Loreto», narra o seguinte :
Belo dia (sem data precisa) urna igreja, sem fundamentos arquite-
tónicos, apareceu perto de Recanati em bosque pertencente a nobre
dama chamada Loreta. Grande número de fiéis passou a freqüentar
ésse templo, provocando a cupidez e os atos de profanacáo dos ladroes
Em conseqüéncia, o santuario foi pelos anjos transferido milagrosa
mente para urna colina próxima, dita «dos Dois Irmáos»; já, porém,
que estes dois proprietários do monte disputavam entre si os
lucros provenientes fia afluencia de peregrinos, a igreja foi de novo
trasladada para a planicie, a margem da estrada onde hoje se cncontra.
Ninguém sabia donde vinha ésse templo, qundo em 1296 a Virgem
Santissima o revelou em sonho a um santo varáo : a dita casa nao era
senáo a mansáo onde ela nascera em Nazaré, onde morara, onde o ar-
canjo Gabriel lhe aparecerá e onde ela cuidara de seu Divino Filho até
os doze anos de idade. Mais tarde os Apostólos haviam convertido ésse
recinto em igreja dedicada a Máe de Deus, e Sao Lucas, com o trabalho
de suas próprias maos, ai pintara üma imagem de Maria. Acréscentava
a Virgem que, após a invasáo musulmana na Térra Santa, os anjos ha
viam transportado o santuario para Tersatz, perto de Fiume, na Ilíria;
visto, porém, que ai nao era devidairfente reverenciado, os anjos o ha
viam transferido para o outro lado do Adriático, colocando-o sucessiva-
mente no bosque de Dama Loreta, na colina dos Dois Irrnáos e no lugar
onde permanece até hoje.
Dizia ainda Teramano que urna comissáo de dezesseis cidadáos de
Recanati, a quem o santo varSo havia contado tal historia, tinha sido
enviada a Nazaré, onde verificara que as medidas da igreja de Loreto
correspondiam rigorosamente ás dos alicerces da Casa de Maria ainda
existentes naquela cidade palestinense!
Teramano afirmava por fim ter colhido essa narrativa dos labios
de dois velhos habitantes de Recanati, os quais por sua vez a tinham
ouvido de seus avós, avós que tinham sido informados igualmente por
seus avós. Assim podia Teramano preencher a lacuna de 181 anos que
ia de 1472 á data da primeira trasladacao (1291, como se dirá abaixo).
A narrativa de Teramano foi completada em 1525, apro
ximadamente, por Girolamo Angelita, secretario perpetuo da Co
muna de Recanati, no seu livro «Virginis Lauretanae historia».
Entre outras coisas, éste cronista acrescentou datas que Tera
mano omitirá : 9 de maio de 1291, trasladacao de Nazaré para
Tersatz (Ilíria); 10 de dezembro de 1294, transferencia para o
bosque de Loreta; entre julho e agosto de 1295, chegada á colina
dos Dois Irmáos. Finalmente um cronista de 1565, Rafael Riera,
ainda indicou o dia 2 de dezembro de 1295 como data do trans
porte para o local definitivo do santuario.
É de Teramano e Angelita que se derivam todas as versees
sobre a Casa Santa de Loreto até hoje propagadas.
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sPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1958, qu. 9
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. A TRASLADACAO DA CASA DE LORETO
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A TRASLADACAO DA CASA DE LÓRETO
Tais fórmulas ocorrem, por exemplo, na bula do Papa Julio II, que y■'■i¿
em 1507 concedia favores espirituais aos peregrinos de Loreto : -\.■-t,:-
«Nos attendentcs quod solum erat in praedicta ecclesia de Loreto :.'\í
imago ipsius beatae Mariae Virginis, sed etiam, ut pie creditur et fama ^.. 5;
est, camera sive thalamus, ubi ipsa beatissima Virgo concepta, ubi edu: - ;.
cata, ubi ab angelo salutata...». . ; ¿A
BIBLIOGRAFÍA: . . '-rú,
Em íavor da autenticidade da narrativa : -■
A. Eschbach, La vérité sur le íait de Lorette. París 1909.
C. G. Kresser, Nazareth, ein Zeug für Loreto. Wien 1908. ~ ■%
I. Rinieri, La veritá sulla Casa di Loreto Í3 voU. Torino 1910. '^
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¿ «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1958, qu. 10
■' ¿. Contra a autenticidade :
■ C U. Chevalier, Notre-Dame de Lorette. Etude historique sur l'authen-
'. ticíté de la Santa Casa. Paris 1906.
H. Ledercq, Lorette, em «Dictionnaire d'Archéologie chrétienne et
' de Liturgie» IX 2 2473-2511.
G. Hüfler, Loreto. Eine geschichtskritische Untersuchung der
_■- Frage des heiligen Hauses (2 vol.) Müñster in/Westf. 1913-1921.
".: — 514 —
BENTO IX, PAPA MENINO ?
— 515— '■•■'•::
• ,' ■ ■■(
«PERGUNTE E RESP0NDEREM05> 12/1958, qu. 10
— 516 —
BENTO PC. PAPA MENINO ?
CORRESPONDENCIA MIúDA
°8 escI—imentos desejados ,
— 517 —
"•' s tPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 12/1958
temente expandir-se na luz e viver intensamente a sua vida espiritual (cf.
S. Teol., Supl. 70,3; os fundamentos remotos desta doutrina sao os textos
bíblicos que falam de um "acorrentamento" dos reprobos no inferno • Jud
6; Apc20,2).
Além disto, o fogo do inferno deve exercer acáo também sobre os cor-
. pos dos pecadores após a ressurreicáo déstes-(por enquanto nao há corpos
no inferno); essa acáo deve ter índole física e mecánica apenas, sem pro-
; duzir combinacdes químicas (as quais provocariam alterado e corrupsüo).
Feitas estas observacoes, o cristáo verifica quáo sabio é guardar so-
briedade quando se trata de explicar o fogo do inferno. Diría S. Agostinho:
"A nnturcza désso fogo, o hipar do mundo ou da criacáo em que ele exis
tirá, sao temas que, a meu ver, nlnguóm snbe ox)ilmmr n nilo sor nquéle
a quem o Espirito de Deus o revele" (De civ. Dci XX 16, cd. Migne
lat. 41,682).
"Que concluiremos senáo que nossa ignorancia sobre o modo como
age o fogo do inferno 6 completa e que só podemos arquitetar hipóteses
mais ou menos plausíveis?" (A. Michel, Feu de l'enfer, em "Dietionnaire
de Théologie catholique" V 2. Paris 1939, 2235).
Ótima monografía sobre o assunto é a coletánea de artigos de índole
. bíblica, patrística, dogmática, historiográfica (historia das religioes) e
iconográfica devida a Carrouges, Spicq, Bardy, Héris, Dorival e Guitton,
e intitulada "L'Enfer". Paris 1950.
GATO (D. F.): O amigo pergunta que razóos tém os positivistas para
dizer que a Igreja Católica é urna criacáo da Idade Media.
'; . ' Eis como Augusto Comte procurava justificar a afirma$áo ácima.
''•; Distinguía entre Cristianismo e Catolicismo (ou Igreja Católica). O
primeiro lhe parecia ser um movimento religioso animado por fervor muito
;.."■..- -espontáneo, nao coibido por leis e autoridades religiosas. No séc. XI, dizia
;?.;• Comte, o Cristianismo se tornou Catolicismo, isto é, em virtude da agao de
:. ,'■ ICarlos Magno (t 814) consumada por S. Gregorio VII (t 1085) recebeu
í*r- sua organizacao social, sua constituigáo e sua .autoridade visível, enfim a*
:; ;; disciplina que impóe normas ao fervor religioso. O Catolicismo, para Comte,
'.£.•:■ representava o genio social aplicado á religiáo; por isto o Catolicismo, com
v.!H sua hierarquia sacerdotal, era altamente conceituado pelo filósofo, que,
./?'•;■ ab contrario, desprezava o que'ele chamava o Cristianismo.
■?,' Que dizer dessa teoría?
-;.; ■ .A distinsáo entre Cristianismo e Catolicismo é vá; éste segundo título
"■';"-. '■- apenas póe em realce urna modalídade do primeiro, ou seja, o aspecto de
réi:},, mensagem universal de Cristo. O Cristianismo, desde os seus inicios até
$M \■ "hoje, foi e é animado por duas foreas : o fervor místico ou o amor, e a lei
*íí~: ,ou o direito. Desde os tempos de Sao Paulo se notam entre os cristáos os
* inicios de organizacao hierárquica e o exercício de autoridad© visível (cf.
Uvf- principalmente as epístolas a Timoteo e Tito; 1 Cor 11-14). Está claro
Í,'V que sómente com o decorrer dos tempos e o aumento numérico do povo
■:•/■■ cristáo é que se puderam afirmar plenamente a autoridade e a organiza-
5áo no Cristianismo. — Sem disciplina nem legislacáo expressa por uir. i
autoridade visível, o entusiasmo religioso degenera em culto de fantasi: ■
. e aberracóes. E, a autoridade visível no Cristianismo, foi o Senhor mes;.
■<i: quem a instituiu, prometendo-lhe ao mesmo tempo a assisténcia necessá
■<'.'■-.-• para se tornar auténtica intérprete da Verdade (cf. Mt 16,18s; Le 22.2V:--
:;.■ Jo 21,15-17).
*■■:■-■■■" . _518 —
CORRESPONDENCIA MIÚDA
F. A. (S. Paulo): Mais vale assistir a duas Missas no mesmo diá do^T'i
que a urna só? , ; j'::*t'ii
Urna só S. Missa é infinitamente meritoria, capaz portanto de obter'^f
todas as gragas necessárias a quem déla participa. Acontece, porém, que á 'pi¿4
aplicacao dos frutos da Missa se faz nao em grau infinito,*mas' segundo V-íf^
criterios por vézes muito limitados, isto ó, faz-se na medida da fé e da.V^?
devogáo dos que participam de tal celebragáo da Missa (cf. a primeiraora-.ri--í>|
gao do Canon). Já que esta fé e devogáo podem'Sempre crescer nos fiéis, V^v*
é-lhes útil (e até necessário) assistir repetidamente á S. «Missa; de cada '•:'-"■;'.>;
vez poderáo participar com mais fruto, desde que estejam preparados. A •••..!■
periodicidade mínima obligatoria de assisténcia á S. Missa, para o cristáo, ■ •'-':>'
c semanal (todos os domingos...); os fiéis fervorosos tem por .norma" "■■■•'
muito recnmtintlúvcl a participagáo diaria do santo sacrificio do altar, . :^j
l'oile-su dar, porém, que alguém tenha fe c devogáo particularmente inten; ' -
sas para assistir a duas S. Missas consecutivas ou, ao menos, no decorrer ■. ■))
do mesmo dia; o Espirito Santo pode sugerir isto. Em tal caso, nao se .:\
deve sufocar a inspiracáo sobrenatural; ao contrario, é oportuno satis- ",'/
fazé-la. Note-se, porém, que a assisténcia á segunda S. Missa, a fim de ser " -
frutuosa, deve corresponder a genuína s§de interior; se fór considerada .";;
como um dever ou urna formalidade de que algúém se desincumbe distrai- ,':¿.¿
damente (seja por negligencia voluntaria, seja por cansago físico), já náo'.".íí-"#j
será proveitosa. ■■"•-;-*
Cf. "P. R." 3/1958 qu. 4. ' ■ ■'£:£
Queiram corrigir :
"P. R." 9/1958 qu. 5, páj?. ."$72, no centro: em vez do "S. lOucaiislia"
ler "S. Escritura". Ib. qu. 7, pág. 378, 2' linha, ler "P. R." 7/1958, qu. 5.
*?. *'"
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
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Rio de Janeiro ' Tel. 26-1822 —Kio de Janeiro
— 520 — .