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11/02/2009

• Conceito:

É todo o aparelhamento do Estado preordenado à


realização de seus serviços, visando à satisfação das
coletivas
necessidades coletivas.

Administrar é o mesmo que gerir. É necessário planejar,


dirigir, organizar, coordenar e controlar as tarefas, com
fins de obter um resultado satisfatório para a
coletividade.

• Conceito: • Organização Político‐Administrativa Brasileira:

Fica claro que o Serviço Público só poderá ser prestado Para que o Estado cumpra suas atividades ele precisa se
pela Administração Publica, quer de forma direta, quer organizar.
por meio de delegação.
delegação
A Administração Pública tem uma grande amplitude de
Assim, o objeto principal do Estado (em sentido amplo), atividades e não pode assumir as responsabilidades e
é organizar e fazer funcionar os serviços públicos. competências de forma isolada, cabendo então, uma
divisão em diversos órgãos que devem exercer as
atividades seguindo regras que visam o bem comum.

• Organização Político‐Administrativa Brasileira: • Organização Político‐Administrativa Brasileira:

De acordo com a Constituição Federal, a organização Os artigos 22, 23 e 24 da Constituição Federal de 1988
político‐administrativa da República Federativa do Brasil estruturaram o sistema combinando competências
é formada por uma união indissolúvel compreendida exclusivas,
exclusivas privativas e principais,
principais com competências
pelos Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos comuns e concorrentes.
autônomos nos termos da lei maior.
A competência concorrente é a mais utilizada. Assim,
Esta autonomia, indica que entre estas entidades serão inexistindo lei federal nas áreas de competência
repartidas as competências e os poderes a fim de concorrente, a competência legislativa dos Estados e do
possibilitar o exercício de sua atividade normativa. Distrito Federal é plena.

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• Organização Político‐Administrativa Brasileira: • Organização Político‐Administrativa Brasileira:


‐ O Poder Estatal ‐ O Poder Estatal

O texto constitucional também determina a distribuição A tripartição significa que cada órgão do Poder exerce,
unidade É a chamada
de funções no âmbito de cada unidade. preponderantemente uma função e secundariamente
“tripartição de poderes”. as outras duas.

A grande divisão orgânica é a dos poderes da união em ‐ O Legislativo também administra e julga.
Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e ‐ O Executivo também julga e legisla.
harmônicos entre si. ‐ O Judiciário também legisla e administra.

• Organização Político‐Administrativa Brasileira: • Organização Político‐Administrativa Brasileira:


‐ O Poder Legislativo ‐ O Poder Legislativo

O poder legislativo da união é composto por duas casas Nos Estados e nos Municípios o poder legislativo é
que formam o Congresso Nacional.
Nacional A Câmara dos unicameral, exercido na Assembléia Legislativa e na
unicameral
Deputados onde estão os representantes do povo Câmara dos Vereadores, respectivamente.
brasileiro e o Senado Federal onde encontram‐se os
representantes dos Estados e do Distrito Federal. A função preponderante do Poder Legislativo é a de
ditar leis que obriguem a todos de seu território ao
cumprimento das normas expedidas.

• Organização Político‐Administrativa Brasileira: • Organização Político‐Administrativa Brasileira:


‐ O Poder Executivo ‐ O Poder Judiciário

Os chefes do Poder Executivo são o Presidente da O poder judiciário é representado, basicamente pelos
República, os Governadores e Prefeitos.
República Prefeitos tribunais, juízes e pelos Ministérios Públicos.
tribunais Públicos

O exercício de suas atividades jurídicas é realizado Ao Poder Judiciário, compete dizer qual é o direito
através de decretos e regulamentos, no entanto estas aplicável a determinada discussão, o que gera uma
não tem peso de lei e precisam estar fundamentadas na decisão em caráter definitivo. O controle judiciário,
Constituição Federal. pode, através de ação judicial própria, retirar a validade
de determinados textos legais.

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• Organização da Administração Pública: • Organização da Administração Pública:


‐ Administração Direta ‐ Administração Indireta

A administração direta é exercida por meio de seus A administração indireta é exercida por entidades com
internos ligados diretamente ao poder central.
órgão internos, central personalidade jurídica própria e foram criadas para
São os próprios organismos dirigentes, seus ministérios realizar atividades do Governo (descentralização).
e secretarias.
São exemplos de entidades da administração indireta:
São agentes da administração direta: O Presidente da As Autarquias; as Fundações; as Empresas Públicas e as
República e seus Ministérios; o Governador do Estado e Sociedades de Economia Mista.
suas Secretarias e o Prefeito e suas Secretarias.

‐ Administração Indireta ‐ Administração Indireta


a) Autarquias I) Autarquias

É uma entidade auxiliar da administração pública. Seu A autarquia é um prolongamento do Estado e realiza a
patrimônio e receita são próprios,
próprios porém tutelados pelo execução de serviços públicos e não de utilidade
Estado. pública.

A autarquia recebe a execução de serviço público por São exemplos de autarquias federais, estaduais ou
transferência (não por delegação) e age com autoridade municipais: UFPR, CBMERJ, INSS, ANATEL, ANVISA,
pública da competência que lhe for outorgada. CVM, os Conselhos Profissionais.

‐ Administração Indireta II) Entidades Paraestatais


II) Entidades Paraestatais a) Empresas Públicas

A palavra Paraestatal indica que se trata de um ente É uma entidade com personalidade jurídica de direito
paralelo ao Estado,
Estado que executa atividades de seu privado,
privado com patrimônio próprio e capital exclusivo do
interesse, mas que não são privativas do Estado. governo.

São formas de entidades paraestatais: Empresas A administração das empresas públicas é feita por
Públicas, Sociedades de Economia Mista, Fundações e dirigentes nomeados pelo Presidente da República, que
Serviços Sociais Autônomos. via de regra, fazem parte do quadro funcional.

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II) Entidades Paraestatais II) Entidades Paraestatais


a) Empresas Públicas b) Sociedades de Economia Mista

O ingresso na carreira do emprego público se dá É uma entidade com personalidade jurídica de direito
somente por meio de concurso público, público sendo privado com patrimônio próprio e capital dividido
privado,
assegurado o acesso a todo brasileiro ou naturalizado. entre o poder público e particulares.

São exemplos de empresas públicas no Brasil a Caixa O Estado e os particulares, unem recursos para a
Econômica Federal e a Empresa Brasileira de Correios e realização de uma finalidade, sempre com objetivo
Telégrafos. econômico. (Lucro)

II) Entidades Paraestatais II) Entidades Paraestatais


b) Sociedades de Economia Mista b) Sociedades de Economia Mista

A sociedade de economia mista não se beneficia de Freqüentemente estas sociedades tem suas ações
isenções fiscais ou de foro privilegiado.
privilegiado Seus negociadas em Bolsa de Valores,
Valores como por exemplo o
funcionários são regidos pela CLT e não são servidores Banco do Brasil, a Petrobrás e a Eletrobrás.
públicos.
Apesar de ser uma Sociedade Anônima o controle da
Mesmo o Estado tento participação minoritária, mais atividade é privado e também difere‐se das Empresas
da metade das ações com direito a voto devem Públicas, já que nestas o capital é 100% público.
pertencer ao Estado.

II) Entidades Paraestatais II) Entidades Paraestatais


c) Fundações c) Fundações

É uma entidade com personalidade jurídica de direito A fundação, segundo o art. 62 da lei 10.406/2002,
privado,
privado com patrimônio próprio,
próprio escritura pública e somente poderá ser constituída para fins religiosos,
religiosos
estatuto registrado no Registro Civil das Pessoas morais, culturais ou de assistência.
Jurídicas, com objetivos de interesse coletivo
geralmente culturais ou de assistência, sob amparo e É um ente auxiliar do Estado e deste recebe recursos
controle permanente do Estado. para a realização de seus fins estatutários. Por este
motivo estão sujeitos a prestação de contas da gestão
financeira e à fiscalização do Ministério Público.

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II) Entidades Paraestatais II) Entidades Paraestatais


d) Serviços Sociais Autônomos d) Serviços Sociais Autônomos

É uma entidade com personalidade jurídica de direito São entidades que o poder público autoriza e ampara
privado com patrimônio próprio e administração
privado, orçamentárias como forma de
através de dotações orçamentárias,
particular, com finalidade específica de assistência ou auxílio a sua manutenção. Por receberem dinheiro
ensino a certas categorias sociais ou profissionais. público estão sujeitas a prestação de contas e
supervisão ao órgão estatal a que estejam vinculadas.
Não Integram a Administração Indireta, mas trabalham
ao lado do Estado, em virtude do interesse coletivo dos Exemplos de entidades de cooperação: SESI, SESC,
serviços que prestam. SENAI, SENAC E SEBRAE.

Princípios da Administração Pública Princípios da Administração Pública


a) Princípio da Legalidade
A Constituição Federal, em seu Art. 37, trata dos
princípios inerentes à Administração Pública. É definido no inciso II do Art. 5º da Carta Magna.

Os princípios não incidem somente nos órgãos que Na administração pública o cumprimento do princípio
integram a estrutura central do Estado, incluindo‐se diz que o administrador só pode atuar nos termos
também os três poderes (Executivo, Legislativo e estabelecidos pela lei.
Judiciário) e os integrante da Administração Indireta
(autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista e fundações).

Princípios da Administração Pública Princípios da Administração Pública


a) Princípio da Legalidade b) Princípio da Impessoalidade

Assim, os atos administrativos, (decreto, portaria, O princípio rege‐se pelo Art. 37, II da Constituição.
resolução,
resolução instrução,
instrução circular,
circular etc.)
etc ) não podem proibir
ou impor comportamento a terceiros, se a lei não Pode ser definido também, como aquele que determina
oferecer suficiente amparo. que os atos realizados pela Administração Pública,
devam ser sempre imputados ao ente ou órgão em
Em outras palavras, a função dos atos administrativos é nome do qual se realiza e não ao funcionário que os
somente a realização das disposições legais. (Não é pratica.
possível inventar ou inovar o ordenamento jurídico)

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Princípios da Administração Pública Princípios da Administração Pública


b) Princípio da Impessoalidade c) Princípio da Moralidade

Como exemplo de violação deste princípio podemos Os antigos estudiosos já afirmavam que “um homem
mencionar a realização de publicidade ou propaganda governar”.
desmoralizado não poderá governar
da pessoa do administrador, com uso de verbas públicas
ou ainda a edição de atos normativos com objetivo de Como forma de fazer respeitar este princípio, a Lei
conseguir benefícios próprios. Maior trata também da improbidade administrativa,
que é uma forma de moralidade que pune o ímprobo
Ainda violam este princípio a prática do nepotismo, o com a suspensão de direitos políticos.
partidarismo e o desvio de poder.

Princípios da Administração Pública Princípios da Administração Pública


c) Princípio da Moralidade d) Princípio da Publicidade

A Constituição Federal admite, em seu Art. 5º, LXXIII, A publicidade garante a maior transparência possível, a
que qualquer cidadão possa mover ação popular que fim de que os administrados tenham total
objetive anular atos que entenda lesivos à moralidade conhecimento do que os administradores estão
administrativa. fazendo.

O desrespeito a moralidade não se limita a invalidação Como está disposto na Constituição, “o poder emana
dos atos, mas também impõe outras conseqüências e do povo”, então não faz sentido ocultar os atos,
sanções rigorosas ao agente público responsável. daqueles em nome do qual o poder é exercido.

Princípios da Administração Pública Princípios da Administração Pública


d) Princípio da Publicidade d) Princípio da Publicidade

A publicidade do atos, contudo, não é um requisito ou É claro que existem princípios constitucionais que
elemento formativo do ato; é um requisito de eficácia e limitam o princípio da publicidade,
publicidade conforme prevê o
moralidade. É uma simples comunicação. §1º do Art. 37.

Feita publicação dentro das normas devidas, haverá Com isso pretende‐se restringir de maneira clara a ação
sempre uma presunção absoluta da ciência do da administração pública quanto a divulgação de seus
destinatário, sendo satisfeita a exigência da publicidade. atos de gestão pelos meios de comunicação de massa.

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Princípios da Administração Pública Princípios da Administração Pública


e) Princípio da Eficiência e) Princípio da Eficiência

É evidente que um sistema balizado pelos princípios Rege‐se então, pela regra de consecução do maior
discutidos não poderia admitir
anteriormente discutidos, possível
benefício com o menor custo possível.
ineficiência administrativa.
É certo então que o poder público necessita aproveitar
Eficiência não no conceito jurídico ou administrativo, da melhor forma possível os recursos humanos,
mas sim econômico. Não qualifica normas, mas sim materiais, técnicos e financeiros que lhe são
atividades. disponibilizados, para atender as necessidades
existentes.

Princípios da Administração Pública


e) Princípio da Eficiência

Então, nada mais é que reforçar o sentido valorativo do


princípio da economicidade,
economicidade incorporado no Art.Art 70 da
Constituição Federal que traduz o dever de eficiência do
administrador na gestão do dinheiro público.

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