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oBseTo ba Erica ositivas ou em contradicio com elas. As questdes éticas fundams tais — como, por exemplo, as que concernem as relagdes entre re Ponsabilidade, liberdade e necessidade — devem ser abordadas a pai tir de pressupostos filos6ficos basicos, como o da dialética da neces dade eda liberdade. Mas, neste problema como em outros, a étic ientifca deve apoiar-se numa filosofia estreitamente relacionad incias, e no numa que pretenda deduzir de principios absolutos a solugao dos problem: &ticos. Ademais, como tcoria de uma forma especifica do comportames to humano, a ética nao pode deixar de partir de determinada conce; 0 filos6fica do ho: homem como ser histérico, social e pritico, isto transforma conscientemente 0 mundo que 0 rodei reza externa um mundo & sua medida humana, e que, desta maneir: transforma a sua propria natureza. Por conseguintefo. comportamen. to moral ndo €a manifestagdo de uma natureza humana eterna e imu 0 processo de transformagio que constitui precisa: da humanidade moral, bem como suas mudanga: fundamentais, nao séo sendo unia parte desta hist6ria humana, isto do processo de autocriago ou autotransformagao do homem que se manifesta de diversas maneiras, estreitamente relacionadas entre si desde suas formas materiais de existéncia até as suas formas espiri- tuais, nas quais se inclui a vida moral Vemos, assim, que se a moral é do homem — material e espiritual—, a ‘como fandamento a concep¢ai visdo total deste como ser social de conceitos com os quais a ética trabalha de uma maneira especi como cs de liberdade, necessidade, valor, consciéncia, ete., pressupdem um prévio esclarecimento filoséfico. Também os problemas relacionados com 0 conhecimento moral ou com a forma, significagio e validade dos juizos morais exigem que a ética recorra a eparavel da atividade pratica ica nunca pode deixar de ter los6fica do homem que nos dé uma 28 trica ica, a filosofia da lingua- (ip inas filoséficas especiais, como a I ea epistemologia. ‘Em suma, a ética cientifica esta estreitamente relacionada com a ‘embora, como jé observamos, nao com qualquer filosofias (sio, longe de excluir o seu caréter cientifico, o pressupde AETICA E OUTRAS CIENCIAS ica do comportamento sob angulos través de seu objeto — uma forma espe iiedade e proporcionam dados e conclusdes que contribuem para clarecer 0 tipo peculiar de comportamento humano que é o moral. (Os aghtes morais, em primeiro lugar, séo individuos coneretos ue fazem parte de uma comunidade. Seus atos so morais somente se ontudo, sempre apre- Sonstituido de-moti- fio cu de desaprovagao, ete neste aspecto psiquico, subjetivo, ine se também a atividade subconsciente. Ainda que 0 comportamento ‘moral responda — como veremos— a necessidade social de regular as, ages dos individuos numa certa direcéo, a atividade moral € sem- pre vivida interna ou intimamente pelo sujeito em um processo subje~ tivo para cuja elucidago contribui muitissimo a psicologia. Como ciéncia do psiquico, a psicologia vem em ajuda da ética quando poe ‘em evidencia as leis que regem as motivagées internas do comporta- men:o do individuo, assim como quando nos mostra a estrutura do ‘carder e da personalidade, Dé a sua ajuda também quando examina (08 atos voluntérios, a formacao dos habitos, a génese da consciéncia 29

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